Biden diz que EUA não apoiam a independência de Taiwan após resultado de eleições


Ilha elegeu William Lai neste sábado, consolidando a aposta do território na soberania e aumentando tensões com a China

Por Redação

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reiterou neste sábado, 13, a oposição de seu país à independência de Taiwan, após a vitória do governista — e já criticado pela China — William Lai nas eleições presidenciais da ilha. “Não apoiamos a independência” do território, disse o mandatário americano ao ser perguntado por repórteres, em Washington, sobre os resultados das eleições em Taiwan, onde Lai venceu com 40,2% dos votos.

As observações do presidente foram feitas horas depois que o secretário de Estado Antony Blinken parabenizou Lai por sua vitória em um comunicado, no qual também disse que os EUA estão comprometidos com a “paz e a estabilidade” na região. “Estamos ansiosos para trabalhar com Lai e avançar em nosso relacionamento não oficial de longa data, consistente com a política de uma só China”, enfatizou o diplomata em comunicado.

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A eleição de Lai, do Partido Democrático Progressista (DPP), consolidou a aposta de Taiwan na soberania e pressagia uma nova escalada das tensões com a China. A questão taiwanesa continua sendo um dos principais pontos de atrito entre China e EUA, que, além de ser o principal fornecedor de armas de Taiwan, poderia se ver na posição de ter que defender a ilha no caso de um conflito.

O presidente dos EUA, Joe Biden, se reuniu com Xi Jinping em San Francisco em novembro do ano passado, em uma tentativa de resolver as diferenças entre as duas potências. Os líderes concordaram em retomar as negociações militares. Lai venceu a corrida presidencial com 40% dos votos e, em seu primeiro discurso após a eleição de sábado, disse que entre “democracia e autoritarismo”, o povo taiwanês está “do lado da democracia”.

Em novembro, Joe Biden se reuniu com Xi Jinping em San Francisco em uma tentativa de resolver as diferenças entre China e Taiwan. Foto: Doug Mills/The New York Times
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No passado, o recém-eleito presidente taiwanês se descreveu como um “trabalhador pragmático pela independência de Taiwan”, embora não considere necessário declarar formalmente a secessão da ilha, argumentando que ela já funciona, de fato, como um país independente. O candidato vencedor, que assumirá o cargo em 20 de maio, pertence ao Partido Democrático Progressista (DPP), que, com essa vitória, fará três mandatos consecutivos na presidência, um marco que ocorre pela primeira vez na história democrática de Taiwan.

Taiwan — para onde o exército nacionalista chinês se retirou após ser derrotado pelas tropas comunistas na guerra civil — é governado de forma autônoma desde 1949, embora a China reivindique a soberania sobre a ilha, a qual considera uma província rebelde para cuja “reunificação” não descartou o uso da força./EFE.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reiterou neste sábado, 13, a oposição de seu país à independência de Taiwan, após a vitória do governista — e já criticado pela China — William Lai nas eleições presidenciais da ilha. “Não apoiamos a independência” do território, disse o mandatário americano ao ser perguntado por repórteres, em Washington, sobre os resultados das eleições em Taiwan, onde Lai venceu com 40,2% dos votos.

As observações do presidente foram feitas horas depois que o secretário de Estado Antony Blinken parabenizou Lai por sua vitória em um comunicado, no qual também disse que os EUA estão comprometidos com a “paz e a estabilidade” na região. “Estamos ansiosos para trabalhar com Lai e avançar em nosso relacionamento não oficial de longa data, consistente com a política de uma só China”, enfatizou o diplomata em comunicado.

A eleição de Lai, do Partido Democrático Progressista (DPP), consolidou a aposta de Taiwan na soberania e pressagia uma nova escalada das tensões com a China. A questão taiwanesa continua sendo um dos principais pontos de atrito entre China e EUA, que, além de ser o principal fornecedor de armas de Taiwan, poderia se ver na posição de ter que defender a ilha no caso de um conflito.

O presidente dos EUA, Joe Biden, se reuniu com Xi Jinping em San Francisco em novembro do ano passado, em uma tentativa de resolver as diferenças entre as duas potências. Os líderes concordaram em retomar as negociações militares. Lai venceu a corrida presidencial com 40% dos votos e, em seu primeiro discurso após a eleição de sábado, disse que entre “democracia e autoritarismo”, o povo taiwanês está “do lado da democracia”.

Em novembro, Joe Biden se reuniu com Xi Jinping em San Francisco em uma tentativa de resolver as diferenças entre China e Taiwan. Foto: Doug Mills/The New York Times

No passado, o recém-eleito presidente taiwanês se descreveu como um “trabalhador pragmático pela independência de Taiwan”, embora não considere necessário declarar formalmente a secessão da ilha, argumentando que ela já funciona, de fato, como um país independente. O candidato vencedor, que assumirá o cargo em 20 de maio, pertence ao Partido Democrático Progressista (DPP), que, com essa vitória, fará três mandatos consecutivos na presidência, um marco que ocorre pela primeira vez na história democrática de Taiwan.

Taiwan — para onde o exército nacionalista chinês se retirou após ser derrotado pelas tropas comunistas na guerra civil — é governado de forma autônoma desde 1949, embora a China reivindique a soberania sobre a ilha, a qual considera uma província rebelde para cuja “reunificação” não descartou o uso da força./EFE.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reiterou neste sábado, 13, a oposição de seu país à independência de Taiwan, após a vitória do governista — e já criticado pela China — William Lai nas eleições presidenciais da ilha. “Não apoiamos a independência” do território, disse o mandatário americano ao ser perguntado por repórteres, em Washington, sobre os resultados das eleições em Taiwan, onde Lai venceu com 40,2% dos votos.

As observações do presidente foram feitas horas depois que o secretário de Estado Antony Blinken parabenizou Lai por sua vitória em um comunicado, no qual também disse que os EUA estão comprometidos com a “paz e a estabilidade” na região. “Estamos ansiosos para trabalhar com Lai e avançar em nosso relacionamento não oficial de longa data, consistente com a política de uma só China”, enfatizou o diplomata em comunicado.

A eleição de Lai, do Partido Democrático Progressista (DPP), consolidou a aposta de Taiwan na soberania e pressagia uma nova escalada das tensões com a China. A questão taiwanesa continua sendo um dos principais pontos de atrito entre China e EUA, que, além de ser o principal fornecedor de armas de Taiwan, poderia se ver na posição de ter que defender a ilha no caso de um conflito.

O presidente dos EUA, Joe Biden, se reuniu com Xi Jinping em San Francisco em novembro do ano passado, em uma tentativa de resolver as diferenças entre as duas potências. Os líderes concordaram em retomar as negociações militares. Lai venceu a corrida presidencial com 40% dos votos e, em seu primeiro discurso após a eleição de sábado, disse que entre “democracia e autoritarismo”, o povo taiwanês está “do lado da democracia”.

Em novembro, Joe Biden se reuniu com Xi Jinping em San Francisco em uma tentativa de resolver as diferenças entre China e Taiwan. Foto: Doug Mills/The New York Times

No passado, o recém-eleito presidente taiwanês se descreveu como um “trabalhador pragmático pela independência de Taiwan”, embora não considere necessário declarar formalmente a secessão da ilha, argumentando que ela já funciona, de fato, como um país independente. O candidato vencedor, que assumirá o cargo em 20 de maio, pertence ao Partido Democrático Progressista (DPP), que, com essa vitória, fará três mandatos consecutivos na presidência, um marco que ocorre pela primeira vez na história democrática de Taiwan.

Taiwan — para onde o exército nacionalista chinês se retirou após ser derrotado pelas tropas comunistas na guerra civil — é governado de forma autônoma desde 1949, embora a China reivindique a soberania sobre a ilha, a qual considera uma província rebelde para cuja “reunificação” não descartou o uso da força./EFE.

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