Biden diz que não apoiará um ataque a instalações nucleares iranianas


‘A resposta é não’ disse Biden a jornalistas quando questionado se apoiaria um ataque desse tipo; presidente americano participou de reunião urgente do G-7 sobre Oriente Médio

Por Redação

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta quarta-feira, 2, que não apoiaria um ataque israelense a instalações nucleares do Irã, um dia depois de Teerã ter lançado quase 200 mísseis contra Israel. Autoridades do governo israelense afirmaram que Israel planeja uma resposta “surpresa” e “precisa” contra Irã.

“A resposta é não”, disse Biden a jornalistas quando questionado se apoiaria um ataque desse tipo. “Os sete (do G7) concordamos que eles têm o direito de responder, mas devem fazê-lo de maneira proporcional”, acrescentou.

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Os comentários de Biden foram feitos depois que ele e outros líderes do G-7 conversaram por telefone nesta quarta-feira para discutir a coordenação de novas sanções contra o Irã. O presidente democrata ainda reafirmou a “plena solidariedade e apoio dos EUA a Israel e seu povo”, de acordo com um comunicado da Casa Branca.

Sob presidência atual da Itália, o G-7 realizou uma teleconferência de urgência sobre as crescentes tensões no Oriente Médio, reiterando que “um conflito em escala regional não é do interesse de ninguém”, de acordo com uma declaração do gabinete da primeira-ministra italiana Giorgia Meloni.

Israel e seu aliado Estados Unidos ameaçaram responder ao ataque lançado na terça-feira pelo Irã, que disparou cerca de 200 mísseis contra território israelense para vingar o assassinato dos líderes do Hezbollah e do Hamas. Mas os EUA e seus aliados pedem moderação a Israel, em uma tentativa de evitar que o conflito no Oriente Médio se espalhe ainda mais.

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Joe Biden fala com jornalistas após reunião do G-7 nesta quarta-feira. Ele afirmou que os EUA não apoiariam um ataque de Israel contra as instalações nucleares do Irã. Foto: Susan Walsh/AP

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, descreveu o ataque iraniano como um “erro grave” e garantiu que Teerã “pagará” o preço da agressão que, segundo ele, buscou “matar milhares” de civis. “Quem nos ataca, nós atacamos de volta”, alertou.

Na rede social X, o ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett defendeu aproveitar a situação para destruir a infraestrutura nuclear do Irã. “Temos a justificativa. Temos as ferramentas. Agora que o Hezbollah e o Hamas estão paralisados, o Irã está exposto”, enfatizou Bennett.

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O Irã possui várias instalações nucleares que são centrais em seu programa de energia nuclear — cujo governo iraniano nega qualquer relação com o desenvolvimento de armas nucleares. Em fevereiro deste ano, porém, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), encarregada de supervisionar o programa nuclear do Irã, afirmou que o país tem material suficiente para fabricar diversas bombas atômicas e continua enriquecendo seu programa nuclear./AP.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta quarta-feira, 2, que não apoiaria um ataque israelense a instalações nucleares do Irã, um dia depois de Teerã ter lançado quase 200 mísseis contra Israel. Autoridades do governo israelense afirmaram que Israel planeja uma resposta “surpresa” e “precisa” contra Irã.

“A resposta é não”, disse Biden a jornalistas quando questionado se apoiaria um ataque desse tipo. “Os sete (do G7) concordamos que eles têm o direito de responder, mas devem fazê-lo de maneira proporcional”, acrescentou.

Os comentários de Biden foram feitos depois que ele e outros líderes do G-7 conversaram por telefone nesta quarta-feira para discutir a coordenação de novas sanções contra o Irã. O presidente democrata ainda reafirmou a “plena solidariedade e apoio dos EUA a Israel e seu povo”, de acordo com um comunicado da Casa Branca.

Sob presidência atual da Itália, o G-7 realizou uma teleconferência de urgência sobre as crescentes tensões no Oriente Médio, reiterando que “um conflito em escala regional não é do interesse de ninguém”, de acordo com uma declaração do gabinete da primeira-ministra italiana Giorgia Meloni.

Israel e seu aliado Estados Unidos ameaçaram responder ao ataque lançado na terça-feira pelo Irã, que disparou cerca de 200 mísseis contra território israelense para vingar o assassinato dos líderes do Hezbollah e do Hamas. Mas os EUA e seus aliados pedem moderação a Israel, em uma tentativa de evitar que o conflito no Oriente Médio se espalhe ainda mais.

Joe Biden fala com jornalistas após reunião do G-7 nesta quarta-feira. Ele afirmou que os EUA não apoiariam um ataque de Israel contra as instalações nucleares do Irã. Foto: Susan Walsh/AP

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, descreveu o ataque iraniano como um “erro grave” e garantiu que Teerã “pagará” o preço da agressão que, segundo ele, buscou “matar milhares” de civis. “Quem nos ataca, nós atacamos de volta”, alertou.

Na rede social X, o ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett defendeu aproveitar a situação para destruir a infraestrutura nuclear do Irã. “Temos a justificativa. Temos as ferramentas. Agora que o Hezbollah e o Hamas estão paralisados, o Irã está exposto”, enfatizou Bennett.

O Irã possui várias instalações nucleares que são centrais em seu programa de energia nuclear — cujo governo iraniano nega qualquer relação com o desenvolvimento de armas nucleares. Em fevereiro deste ano, porém, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), encarregada de supervisionar o programa nuclear do Irã, afirmou que o país tem material suficiente para fabricar diversas bombas atômicas e continua enriquecendo seu programa nuclear./AP.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta quarta-feira, 2, que não apoiaria um ataque israelense a instalações nucleares do Irã, um dia depois de Teerã ter lançado quase 200 mísseis contra Israel. Autoridades do governo israelense afirmaram que Israel planeja uma resposta “surpresa” e “precisa” contra Irã.

“A resposta é não”, disse Biden a jornalistas quando questionado se apoiaria um ataque desse tipo. “Os sete (do G7) concordamos que eles têm o direito de responder, mas devem fazê-lo de maneira proporcional”, acrescentou.

Os comentários de Biden foram feitos depois que ele e outros líderes do G-7 conversaram por telefone nesta quarta-feira para discutir a coordenação de novas sanções contra o Irã. O presidente democrata ainda reafirmou a “plena solidariedade e apoio dos EUA a Israel e seu povo”, de acordo com um comunicado da Casa Branca.

Sob presidência atual da Itália, o G-7 realizou uma teleconferência de urgência sobre as crescentes tensões no Oriente Médio, reiterando que “um conflito em escala regional não é do interesse de ninguém”, de acordo com uma declaração do gabinete da primeira-ministra italiana Giorgia Meloni.

Israel e seu aliado Estados Unidos ameaçaram responder ao ataque lançado na terça-feira pelo Irã, que disparou cerca de 200 mísseis contra território israelense para vingar o assassinato dos líderes do Hezbollah e do Hamas. Mas os EUA e seus aliados pedem moderação a Israel, em uma tentativa de evitar que o conflito no Oriente Médio se espalhe ainda mais.

Joe Biden fala com jornalistas após reunião do G-7 nesta quarta-feira. Ele afirmou que os EUA não apoiariam um ataque de Israel contra as instalações nucleares do Irã. Foto: Susan Walsh/AP

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, descreveu o ataque iraniano como um “erro grave” e garantiu que Teerã “pagará” o preço da agressão que, segundo ele, buscou “matar milhares” de civis. “Quem nos ataca, nós atacamos de volta”, alertou.

Na rede social X, o ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett defendeu aproveitar a situação para destruir a infraestrutura nuclear do Irã. “Temos a justificativa. Temos as ferramentas. Agora que o Hezbollah e o Hamas estão paralisados, o Irã está exposto”, enfatizou Bennett.

O Irã possui várias instalações nucleares que são centrais em seu programa de energia nuclear — cujo governo iraniano nega qualquer relação com o desenvolvimento de armas nucleares. Em fevereiro deste ano, porém, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), encarregada de supervisionar o programa nuclear do Irã, afirmou que o país tem material suficiente para fabricar diversas bombas atômicas e continua enriquecendo seu programa nuclear./AP.

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