Biden diz que Rússia planeja ciberataques contra EUA e uso de armas químicas na Ucrânia


Presidente norte-americano acredita que acusações russas contra a Ucrânia são justificativas para ataque com armas químicas. Preocupação de Biden também é com possíveis ataques cibernéticos contra empresas americanas

Por Redação

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta segunda-feira, 21, que as falsas acusações que a Rússia pratica contra Kiev ao afirmar que a Ucrânia tem armas químicas e biológicas dão indícios de que o presidente russo Vladimir Putin considera usá-las. Biden também alertou sobre os riscos de ciberataques praticados pela Rússia e pediu às empresas norte-americanas para se protegerem digitalmente.

“Putin está contra a parede e agora fala sobre novas bandeiras falsas (acusações para acusar um terceiro) que ele está montando, inclusive afirmando que nós nos Estados Unidos temos armas biológicas e químicas na Europa, o que simplesmente não é verdade”, disse Biden em um evento nos Estados Unidos.

continua após a publicidade

Com relação aos ataques cibernéticos, o presidente norte-americano afirmou que o governo emitiu novos alertas de que, “com base na evolução da inteligência”, a Rússia pode estar planejando um ataque contra os Estados Unidos. “A magnitude da capacidade cibernética da Rússia é bastante danosa e está se aproximando”, disse.

Presidente Joe Biden discursa durante evento com CEOs de empresas norte-americanas. Evento aconteceu nesta segunda-feira, 12 Foto: Pete Marovich / NYT

Para Biden, os chefes das corporações têm “obrigação patriótica” de fortalecer os sistemas cibernéticos contra esses ataques. Ele disse que a assistência federal está disponível, mas que a decisão cabe a eles. “Eu respeitosamente sugiro que se trata de uma obrigação patriótica para você investir o máximo que puder”, declarou.

continua após a publicidade

O presidente disse que o governo federal está “fazendo sua parte” para se preparar para um ataque.

As declarações foram feitas em meio a um cenário de acusações e alertas com relação aos ciberataques e às armas químicas. O governo norte-americano tem alertado as empresas sobre as ameaças de hackers russos, mas afirma que não tem informações da inteligência que sugiram um ataque cibernético russo específico contra os Estados Unidos.

A Rússia é considerada uma potência de hackers, mas seus ataques cibernéticos ofensivos desde que invadiu a Ucrânia foram silenciados em comparação com o que alguns temiam. Hackers russos realizaram ataques cibernéticos significativos contra a Ucrânia nos últimos anos, incluindo o ataque NotPetya em 2017, que se espalhou por toda parte e causou mais de US$ 10 bilhões em danos globalmente.

continua após a publicidade

Já com relação às armas químicas, a acusação das autoridades de que a Rússia pode usá-las começou depois que a própria Rússia acusou a Ucrânia de ter essas armas em seu território.

No início deste mês, o conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, alertou Nikolai Patrushev, secretário do Conselho de Segurança da Rússia, sobre as consequências de “qualquer possível decisão russa de usar armas químicas ou biológicas na Ucrânia”. A Casa Branca não especificou quais seriam essas consequências.

A invasão da Rússia, que chama de “operação militar especial” para desarmar a Ucrânia, estagnou em grande parte do país. Os militares não conseguiram capturar nenhuma grande cidade, mas causaram destruição maciça em áreas residenciais em diversas.

continua após a publicidade

A Ucrânia disse na segunda-feira que não obedeceria aos ultimatos da Rússia depois que Moscou exigiu que ela parasse de defender a sitiada Mariupol, onde centenas de milhares de civis estão sofrendo com os bombardeios russos. /A.P. e REUTERS

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta segunda-feira, 21, que as falsas acusações que a Rússia pratica contra Kiev ao afirmar que a Ucrânia tem armas químicas e biológicas dão indícios de que o presidente russo Vladimir Putin considera usá-las. Biden também alertou sobre os riscos de ciberataques praticados pela Rússia e pediu às empresas norte-americanas para se protegerem digitalmente.

“Putin está contra a parede e agora fala sobre novas bandeiras falsas (acusações para acusar um terceiro) que ele está montando, inclusive afirmando que nós nos Estados Unidos temos armas biológicas e químicas na Europa, o que simplesmente não é verdade”, disse Biden em um evento nos Estados Unidos.

Com relação aos ataques cibernéticos, o presidente norte-americano afirmou que o governo emitiu novos alertas de que, “com base na evolução da inteligência”, a Rússia pode estar planejando um ataque contra os Estados Unidos. “A magnitude da capacidade cibernética da Rússia é bastante danosa e está se aproximando”, disse.

Presidente Joe Biden discursa durante evento com CEOs de empresas norte-americanas. Evento aconteceu nesta segunda-feira, 12 Foto: Pete Marovich / NYT

Para Biden, os chefes das corporações têm “obrigação patriótica” de fortalecer os sistemas cibernéticos contra esses ataques. Ele disse que a assistência federal está disponível, mas que a decisão cabe a eles. “Eu respeitosamente sugiro que se trata de uma obrigação patriótica para você investir o máximo que puder”, declarou.

O presidente disse que o governo federal está “fazendo sua parte” para se preparar para um ataque.

As declarações foram feitas em meio a um cenário de acusações e alertas com relação aos ciberataques e às armas químicas. O governo norte-americano tem alertado as empresas sobre as ameaças de hackers russos, mas afirma que não tem informações da inteligência que sugiram um ataque cibernético russo específico contra os Estados Unidos.

A Rússia é considerada uma potência de hackers, mas seus ataques cibernéticos ofensivos desde que invadiu a Ucrânia foram silenciados em comparação com o que alguns temiam. Hackers russos realizaram ataques cibernéticos significativos contra a Ucrânia nos últimos anos, incluindo o ataque NotPetya em 2017, que se espalhou por toda parte e causou mais de US$ 10 bilhões em danos globalmente.

Já com relação às armas químicas, a acusação das autoridades de que a Rússia pode usá-las começou depois que a própria Rússia acusou a Ucrânia de ter essas armas em seu território.

No início deste mês, o conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, alertou Nikolai Patrushev, secretário do Conselho de Segurança da Rússia, sobre as consequências de “qualquer possível decisão russa de usar armas químicas ou biológicas na Ucrânia”. A Casa Branca não especificou quais seriam essas consequências.

A invasão da Rússia, que chama de “operação militar especial” para desarmar a Ucrânia, estagnou em grande parte do país. Os militares não conseguiram capturar nenhuma grande cidade, mas causaram destruição maciça em áreas residenciais em diversas.

A Ucrânia disse na segunda-feira que não obedeceria aos ultimatos da Rússia depois que Moscou exigiu que ela parasse de defender a sitiada Mariupol, onde centenas de milhares de civis estão sofrendo com os bombardeios russos. /A.P. e REUTERS

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta segunda-feira, 21, que as falsas acusações que a Rússia pratica contra Kiev ao afirmar que a Ucrânia tem armas químicas e biológicas dão indícios de que o presidente russo Vladimir Putin considera usá-las. Biden também alertou sobre os riscos de ciberataques praticados pela Rússia e pediu às empresas norte-americanas para se protegerem digitalmente.

“Putin está contra a parede e agora fala sobre novas bandeiras falsas (acusações para acusar um terceiro) que ele está montando, inclusive afirmando que nós nos Estados Unidos temos armas biológicas e químicas na Europa, o que simplesmente não é verdade”, disse Biden em um evento nos Estados Unidos.

Com relação aos ataques cibernéticos, o presidente norte-americano afirmou que o governo emitiu novos alertas de que, “com base na evolução da inteligência”, a Rússia pode estar planejando um ataque contra os Estados Unidos. “A magnitude da capacidade cibernética da Rússia é bastante danosa e está se aproximando”, disse.

Presidente Joe Biden discursa durante evento com CEOs de empresas norte-americanas. Evento aconteceu nesta segunda-feira, 12 Foto: Pete Marovich / NYT

Para Biden, os chefes das corporações têm “obrigação patriótica” de fortalecer os sistemas cibernéticos contra esses ataques. Ele disse que a assistência federal está disponível, mas que a decisão cabe a eles. “Eu respeitosamente sugiro que se trata de uma obrigação patriótica para você investir o máximo que puder”, declarou.

O presidente disse que o governo federal está “fazendo sua parte” para se preparar para um ataque.

As declarações foram feitas em meio a um cenário de acusações e alertas com relação aos ciberataques e às armas químicas. O governo norte-americano tem alertado as empresas sobre as ameaças de hackers russos, mas afirma que não tem informações da inteligência que sugiram um ataque cibernético russo específico contra os Estados Unidos.

A Rússia é considerada uma potência de hackers, mas seus ataques cibernéticos ofensivos desde que invadiu a Ucrânia foram silenciados em comparação com o que alguns temiam. Hackers russos realizaram ataques cibernéticos significativos contra a Ucrânia nos últimos anos, incluindo o ataque NotPetya em 2017, que se espalhou por toda parte e causou mais de US$ 10 bilhões em danos globalmente.

Já com relação às armas químicas, a acusação das autoridades de que a Rússia pode usá-las começou depois que a própria Rússia acusou a Ucrânia de ter essas armas em seu território.

No início deste mês, o conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, alertou Nikolai Patrushev, secretário do Conselho de Segurança da Rússia, sobre as consequências de “qualquer possível decisão russa de usar armas químicas ou biológicas na Ucrânia”. A Casa Branca não especificou quais seriam essas consequências.

A invasão da Rússia, que chama de “operação militar especial” para desarmar a Ucrânia, estagnou em grande parte do país. Os militares não conseguiram capturar nenhuma grande cidade, mas causaram destruição maciça em áreas residenciais em diversas.

A Ucrânia disse na segunda-feira que não obedeceria aos ultimatos da Rússia depois que Moscou exigiu que ela parasse de defender a sitiada Mariupol, onde centenas de milhares de civis estão sofrendo com os bombardeios russos. /A.P. e REUTERS

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.