Biden fora da eleição: como o governo Lula reagiu à decisão do presidente dos EUA


Ministros e assessores do presidente brasileiro avaliam que decisão aumenta as chances dos democratas derrotarem Donald Trump. Itamaraty não fará comentários oficiais sobre anúncio

Por André Shalders e Caio Spechoto
Atualização:

Integrantes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiram com otimismo na tarde deste domingo (21) ao anúncio do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que desistiu de concorrer à reeleição neste ano. Governistas expressaram simpatia à atual vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, que recebeu o apoio do mandatário americano para ser a candidata do Partido Democrata nas eleições deste ano. O Itamaraty informou que “não se manifesta sobre questões internas de outros países”.

Lula acompanhado de Celso Amorim e do chanceler Mauro Vieira durante uma reunião do Mercosul, em Assunção, no Paraguai Foto: DANIEL DUARTE/AFP
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“Claro que a gente tem simpatia pela Kamala Harris, mas é o povo americano quem decide”, disse o ex-chanceler Celso Amorim, hoje chefe da assessoria especial da Presidência e um dos principais conselheiros de Lula em temas internacionais.

Amorim esteve nos Estados Unidos na semana passada, onde conversou com o conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan. “Ainda não estava definido, não parecia definido, ele não deu entender nada assim. Claro que todo mundo desconfiava que era uma possibilidade (de Biden desistir)”, afirmou.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira (PT), elogiou a decisão de Biden. “Foi um grande gesto para derrotar o retrocesso representado pela candidatura do (Donald) Trump”, disse ele ao Estadão. No sábado, Paulo Teixeira esteve com Lula em São Bernardo do Campo (SP), num evento da pré-candidatura de seu irmão, o deputado estadual Luiz Fernando Teixeira (PT), à prefeitura da cidade.

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“Espero que a nova candidatura dos democratas possa aproveitar dos bons dados econômicos resultantes do governo Biden. Amplia as chances dos democratas. É bom pra humanidade”, afirmou o ministro petista.

Ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta (PT) disse torcer para “que vença a democracia”. “Que vença a tolerância, o respeito e todo tipo de ódio e discriminação sejam derrotados”, disse o político gaúcho, que atualmente exerce o cargo de ministro da Secretaria Extraordinária da Reconstrução do Rio Grande do Sul.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), disse que o gesto de Biden foi de “enorme grandeza política”.

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“Política não é personalismo, mas, sim, serviço a favor das ideias e valores. Biden dá demonstração enorme de grandeza política ao compreender que os democratas precisam de um fato novo para enfrentar o conservadorismo extremista que ameaça o mundo. Que os Democratas tenham o mesmo altruísmo e sabedoria na escolha para confrontar o extremismo”, escreveu ela no Twitter.

Já a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco (PT), disse que a decisão de Biden é um “marco significativo” para os EUA, e saudou a possibilidade do país ter uma presidente negra, caso Kamala Harris seja confirmada como candidata democrata e vença a disputa contra Donald Trump.

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“A possibilidade de uma mulher negra como presidenta dos EUA poderia inspirar e impulsionar o Brasil a seguir um caminho semelhante, promovendo ainda mais igualdade racial e de gênero em nossa política”, disse.

As especulações sobre uma possível desistência de Joe Biden ganharam força no fim de junho, após uma performance sofrível do presidente dos EUA em um debate televisivo com o candidato republicano e ex-presidente Donald Trump. Durante a confrontação promovida pela emissora CNN, Joe Biden falou de forma confusa e com voz fraca em vários momentos.

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O ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB) destacou a “grandeza” de Biden ao renunciar e elencou o que considera pontos positivos do mandato do democrata, como “pleno emprego, crescimento econômico e defesa do meio ambiente”. Ele também desejou força a Kamala Harris, com uma foto da vice-presidente.

“Ainda que eu tenha tido a intenção de buscar a reeleição, eu penso que será melhor para o meu partido e para o meu país que eu desista, e me foque somente em cumprir meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato”, escreveu Biden numa carta aberta publicada nas redes sociais na tarde deste domingo. O presidente também endossou sua vice, Kamala Harris, para o posto de candidata democrata.

Integrantes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiram com otimismo na tarde deste domingo (21) ao anúncio do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que desistiu de concorrer à reeleição neste ano. Governistas expressaram simpatia à atual vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, que recebeu o apoio do mandatário americano para ser a candidata do Partido Democrata nas eleições deste ano. O Itamaraty informou que “não se manifesta sobre questões internas de outros países”.

Lula acompanhado de Celso Amorim e do chanceler Mauro Vieira durante uma reunião do Mercosul, em Assunção, no Paraguai Foto: DANIEL DUARTE/AFP

“Claro que a gente tem simpatia pela Kamala Harris, mas é o povo americano quem decide”, disse o ex-chanceler Celso Amorim, hoje chefe da assessoria especial da Presidência e um dos principais conselheiros de Lula em temas internacionais.

Amorim esteve nos Estados Unidos na semana passada, onde conversou com o conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan. “Ainda não estava definido, não parecia definido, ele não deu entender nada assim. Claro que todo mundo desconfiava que era uma possibilidade (de Biden desistir)”, afirmou.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira (PT), elogiou a decisão de Biden. “Foi um grande gesto para derrotar o retrocesso representado pela candidatura do (Donald) Trump”, disse ele ao Estadão. No sábado, Paulo Teixeira esteve com Lula em São Bernardo do Campo (SP), num evento da pré-candidatura de seu irmão, o deputado estadual Luiz Fernando Teixeira (PT), à prefeitura da cidade.

“Espero que a nova candidatura dos democratas possa aproveitar dos bons dados econômicos resultantes do governo Biden. Amplia as chances dos democratas. É bom pra humanidade”, afirmou o ministro petista.

Ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta (PT) disse torcer para “que vença a democracia”. “Que vença a tolerância, o respeito e todo tipo de ódio e discriminação sejam derrotados”, disse o político gaúcho, que atualmente exerce o cargo de ministro da Secretaria Extraordinária da Reconstrução do Rio Grande do Sul.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), disse que o gesto de Biden foi de “enorme grandeza política”.

“Política não é personalismo, mas, sim, serviço a favor das ideias e valores. Biden dá demonstração enorme de grandeza política ao compreender que os democratas precisam de um fato novo para enfrentar o conservadorismo extremista que ameaça o mundo. Que os Democratas tenham o mesmo altruísmo e sabedoria na escolha para confrontar o extremismo”, escreveu ela no Twitter.

Já a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco (PT), disse que a decisão de Biden é um “marco significativo” para os EUA, e saudou a possibilidade do país ter uma presidente negra, caso Kamala Harris seja confirmada como candidata democrata e vença a disputa contra Donald Trump.

“A possibilidade de uma mulher negra como presidenta dos EUA poderia inspirar e impulsionar o Brasil a seguir um caminho semelhante, promovendo ainda mais igualdade racial e de gênero em nossa política”, disse.

As especulações sobre uma possível desistência de Joe Biden ganharam força no fim de junho, após uma performance sofrível do presidente dos EUA em um debate televisivo com o candidato republicano e ex-presidente Donald Trump. Durante a confrontação promovida pela emissora CNN, Joe Biden falou de forma confusa e com voz fraca em vários momentos.

O ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB) destacou a “grandeza” de Biden ao renunciar e elencou o que considera pontos positivos do mandato do democrata, como “pleno emprego, crescimento econômico e defesa do meio ambiente”. Ele também desejou força a Kamala Harris, com uma foto da vice-presidente.

“Ainda que eu tenha tido a intenção de buscar a reeleição, eu penso que será melhor para o meu partido e para o meu país que eu desista, e me foque somente em cumprir meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato”, escreveu Biden numa carta aberta publicada nas redes sociais na tarde deste domingo. O presidente também endossou sua vice, Kamala Harris, para o posto de candidata democrata.

Integrantes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiram com otimismo na tarde deste domingo (21) ao anúncio do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que desistiu de concorrer à reeleição neste ano. Governistas expressaram simpatia à atual vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, que recebeu o apoio do mandatário americano para ser a candidata do Partido Democrata nas eleições deste ano. O Itamaraty informou que “não se manifesta sobre questões internas de outros países”.

Lula acompanhado de Celso Amorim e do chanceler Mauro Vieira durante uma reunião do Mercosul, em Assunção, no Paraguai Foto: DANIEL DUARTE/AFP

“Claro que a gente tem simpatia pela Kamala Harris, mas é o povo americano quem decide”, disse o ex-chanceler Celso Amorim, hoje chefe da assessoria especial da Presidência e um dos principais conselheiros de Lula em temas internacionais.

Amorim esteve nos Estados Unidos na semana passada, onde conversou com o conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan. “Ainda não estava definido, não parecia definido, ele não deu entender nada assim. Claro que todo mundo desconfiava que era uma possibilidade (de Biden desistir)”, afirmou.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira (PT), elogiou a decisão de Biden. “Foi um grande gesto para derrotar o retrocesso representado pela candidatura do (Donald) Trump”, disse ele ao Estadão. No sábado, Paulo Teixeira esteve com Lula em São Bernardo do Campo (SP), num evento da pré-candidatura de seu irmão, o deputado estadual Luiz Fernando Teixeira (PT), à prefeitura da cidade.

“Espero que a nova candidatura dos democratas possa aproveitar dos bons dados econômicos resultantes do governo Biden. Amplia as chances dos democratas. É bom pra humanidade”, afirmou o ministro petista.

Ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta (PT) disse torcer para “que vença a democracia”. “Que vença a tolerância, o respeito e todo tipo de ódio e discriminação sejam derrotados”, disse o político gaúcho, que atualmente exerce o cargo de ministro da Secretaria Extraordinária da Reconstrução do Rio Grande do Sul.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), disse que o gesto de Biden foi de “enorme grandeza política”.

“Política não é personalismo, mas, sim, serviço a favor das ideias e valores. Biden dá demonstração enorme de grandeza política ao compreender que os democratas precisam de um fato novo para enfrentar o conservadorismo extremista que ameaça o mundo. Que os Democratas tenham o mesmo altruísmo e sabedoria na escolha para confrontar o extremismo”, escreveu ela no Twitter.

Já a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco (PT), disse que a decisão de Biden é um “marco significativo” para os EUA, e saudou a possibilidade do país ter uma presidente negra, caso Kamala Harris seja confirmada como candidata democrata e vença a disputa contra Donald Trump.

“A possibilidade de uma mulher negra como presidenta dos EUA poderia inspirar e impulsionar o Brasil a seguir um caminho semelhante, promovendo ainda mais igualdade racial e de gênero em nossa política”, disse.

As especulações sobre uma possível desistência de Joe Biden ganharam força no fim de junho, após uma performance sofrível do presidente dos EUA em um debate televisivo com o candidato republicano e ex-presidente Donald Trump. Durante a confrontação promovida pela emissora CNN, Joe Biden falou de forma confusa e com voz fraca em vários momentos.

O ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB) destacou a “grandeza” de Biden ao renunciar e elencou o que considera pontos positivos do mandato do democrata, como “pleno emprego, crescimento econômico e defesa do meio ambiente”. Ele também desejou força a Kamala Harris, com uma foto da vice-presidente.

“Ainda que eu tenha tido a intenção de buscar a reeleição, eu penso que será melhor para o meu partido e para o meu país que eu desista, e me foque somente em cumprir meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato”, escreveu Biden numa carta aberta publicada nas redes sociais na tarde deste domingo. O presidente também endossou sua vice, Kamala Harris, para o posto de candidata democrata.

Integrantes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiram com otimismo na tarde deste domingo (21) ao anúncio do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que desistiu de concorrer à reeleição neste ano. Governistas expressaram simpatia à atual vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, que recebeu o apoio do mandatário americano para ser a candidata do Partido Democrata nas eleições deste ano. O Itamaraty informou que “não se manifesta sobre questões internas de outros países”.

Lula acompanhado de Celso Amorim e do chanceler Mauro Vieira durante uma reunião do Mercosul, em Assunção, no Paraguai Foto: DANIEL DUARTE/AFP

“Claro que a gente tem simpatia pela Kamala Harris, mas é o povo americano quem decide”, disse o ex-chanceler Celso Amorim, hoje chefe da assessoria especial da Presidência e um dos principais conselheiros de Lula em temas internacionais.

Amorim esteve nos Estados Unidos na semana passada, onde conversou com o conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan. “Ainda não estava definido, não parecia definido, ele não deu entender nada assim. Claro que todo mundo desconfiava que era uma possibilidade (de Biden desistir)”, afirmou.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira (PT), elogiou a decisão de Biden. “Foi um grande gesto para derrotar o retrocesso representado pela candidatura do (Donald) Trump”, disse ele ao Estadão. No sábado, Paulo Teixeira esteve com Lula em São Bernardo do Campo (SP), num evento da pré-candidatura de seu irmão, o deputado estadual Luiz Fernando Teixeira (PT), à prefeitura da cidade.

“Espero que a nova candidatura dos democratas possa aproveitar dos bons dados econômicos resultantes do governo Biden. Amplia as chances dos democratas. É bom pra humanidade”, afirmou o ministro petista.

Ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta (PT) disse torcer para “que vença a democracia”. “Que vença a tolerância, o respeito e todo tipo de ódio e discriminação sejam derrotados”, disse o político gaúcho, que atualmente exerce o cargo de ministro da Secretaria Extraordinária da Reconstrução do Rio Grande do Sul.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), disse que o gesto de Biden foi de “enorme grandeza política”.

“Política não é personalismo, mas, sim, serviço a favor das ideias e valores. Biden dá demonstração enorme de grandeza política ao compreender que os democratas precisam de um fato novo para enfrentar o conservadorismo extremista que ameaça o mundo. Que os Democratas tenham o mesmo altruísmo e sabedoria na escolha para confrontar o extremismo”, escreveu ela no Twitter.

Já a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco (PT), disse que a decisão de Biden é um “marco significativo” para os EUA, e saudou a possibilidade do país ter uma presidente negra, caso Kamala Harris seja confirmada como candidata democrata e vença a disputa contra Donald Trump.

“A possibilidade de uma mulher negra como presidenta dos EUA poderia inspirar e impulsionar o Brasil a seguir um caminho semelhante, promovendo ainda mais igualdade racial e de gênero em nossa política”, disse.

As especulações sobre uma possível desistência de Joe Biden ganharam força no fim de junho, após uma performance sofrível do presidente dos EUA em um debate televisivo com o candidato republicano e ex-presidente Donald Trump. Durante a confrontação promovida pela emissora CNN, Joe Biden falou de forma confusa e com voz fraca em vários momentos.

O ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB) destacou a “grandeza” de Biden ao renunciar e elencou o que considera pontos positivos do mandato do democrata, como “pleno emprego, crescimento econômico e defesa do meio ambiente”. Ele também desejou força a Kamala Harris, com uma foto da vice-presidente.

“Ainda que eu tenha tido a intenção de buscar a reeleição, eu penso que será melhor para o meu partido e para o meu país que eu desista, e me foque somente em cumprir meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato”, escreveu Biden numa carta aberta publicada nas redes sociais na tarde deste domingo. O presidente também endossou sua vice, Kamala Harris, para o posto de candidata democrata.

Integrantes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiram com otimismo na tarde deste domingo (21) ao anúncio do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que desistiu de concorrer à reeleição neste ano. Governistas expressaram simpatia à atual vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, que recebeu o apoio do mandatário americano para ser a candidata do Partido Democrata nas eleições deste ano. O Itamaraty informou que “não se manifesta sobre questões internas de outros países”.

Lula acompanhado de Celso Amorim e do chanceler Mauro Vieira durante uma reunião do Mercosul, em Assunção, no Paraguai Foto: DANIEL DUARTE/AFP

“Claro que a gente tem simpatia pela Kamala Harris, mas é o povo americano quem decide”, disse o ex-chanceler Celso Amorim, hoje chefe da assessoria especial da Presidência e um dos principais conselheiros de Lula em temas internacionais.

Amorim esteve nos Estados Unidos na semana passada, onde conversou com o conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan. “Ainda não estava definido, não parecia definido, ele não deu entender nada assim. Claro que todo mundo desconfiava que era uma possibilidade (de Biden desistir)”, afirmou.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira (PT), elogiou a decisão de Biden. “Foi um grande gesto para derrotar o retrocesso representado pela candidatura do (Donald) Trump”, disse ele ao Estadão. No sábado, Paulo Teixeira esteve com Lula em São Bernardo do Campo (SP), num evento da pré-candidatura de seu irmão, o deputado estadual Luiz Fernando Teixeira (PT), à prefeitura da cidade.

“Espero que a nova candidatura dos democratas possa aproveitar dos bons dados econômicos resultantes do governo Biden. Amplia as chances dos democratas. É bom pra humanidade”, afirmou o ministro petista.

Ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta (PT) disse torcer para “que vença a democracia”. “Que vença a tolerância, o respeito e todo tipo de ódio e discriminação sejam derrotados”, disse o político gaúcho, que atualmente exerce o cargo de ministro da Secretaria Extraordinária da Reconstrução do Rio Grande do Sul.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), disse que o gesto de Biden foi de “enorme grandeza política”.

“Política não é personalismo, mas, sim, serviço a favor das ideias e valores. Biden dá demonstração enorme de grandeza política ao compreender que os democratas precisam de um fato novo para enfrentar o conservadorismo extremista que ameaça o mundo. Que os Democratas tenham o mesmo altruísmo e sabedoria na escolha para confrontar o extremismo”, escreveu ela no Twitter.

Já a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco (PT), disse que a decisão de Biden é um “marco significativo” para os EUA, e saudou a possibilidade do país ter uma presidente negra, caso Kamala Harris seja confirmada como candidata democrata e vença a disputa contra Donald Trump.

“A possibilidade de uma mulher negra como presidenta dos EUA poderia inspirar e impulsionar o Brasil a seguir um caminho semelhante, promovendo ainda mais igualdade racial e de gênero em nossa política”, disse.

As especulações sobre uma possível desistência de Joe Biden ganharam força no fim de junho, após uma performance sofrível do presidente dos EUA em um debate televisivo com o candidato republicano e ex-presidente Donald Trump. Durante a confrontação promovida pela emissora CNN, Joe Biden falou de forma confusa e com voz fraca em vários momentos.

O ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB) destacou a “grandeza” de Biden ao renunciar e elencou o que considera pontos positivos do mandato do democrata, como “pleno emprego, crescimento econômico e defesa do meio ambiente”. Ele também desejou força a Kamala Harris, com uma foto da vice-presidente.

“Ainda que eu tenha tido a intenção de buscar a reeleição, eu penso que será melhor para o meu partido e para o meu país que eu desista, e me foque somente em cumprir meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato”, escreveu Biden numa carta aberta publicada nas redes sociais na tarde deste domingo. O presidente também endossou sua vice, Kamala Harris, para o posto de candidata democrata.

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