Biden recorre a lições da crise dos mísseis de Cuba para lidar com ameaça nuclear da Rússia


Assessores do presidente americano discutem qual a melhor solução diplomática para conter ameaças nucleares de Putin

Por David E. Sanger

A declaração do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de que o mundo enfrenta “a perspectiva de um Armagedom nuclear” devido às ameaças do presidente russo Vladimir Putin incluiu um detalhe revelador: Biden procura ajudar Putin a encontrar uma saída para evitar o pior resultado.

A lógica de Biden se originou da crise dos mísseis cubanos, à qual o presidente americano se referiu duas vezes nas declarações relacionadas às ameaças nucleares – indicando o que ele tem em mente.

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No caso da crise cubana, que significou o mais próximo que o mundo chegou de uma guerra nuclear, 60 anos atrás, o então presidente John Kennedy fez um acordo secreto com o primeiro-ministro soviético, Nikita Khrushchev, e removeu mísseis americanos da Turquia.

O acordo só veio a público mais tarde, mas evitou um desastre que poderia ter matado dezenas de milhões de americanos e de soviéticos.

Marinha dos EUA acompanha submarino soviético navegando próximo a linha estabelecida entre Cuba e EUA, em imagem de 28 de outubro de 1962, durante crise dos mísseis Foto: Arquivo Nacional dos EUA / via NYT
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Os assessores de Biden têm discutido há semanas se pode haver um entendimento semelhante, que permita uma saída para Putin. Sabendo que o sigilo pode ser a chave para buscar qualquer solução bem-sucedida, eles não oferecem detalhes do assunto, mas acreditam que podem evitar que Putin lance armas nucleares na Ucrânia.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, declarou nesta sexta-feira, 14, que Biden não tem novas informações sobre o uso das armas e que não via indícios de que os russos se preparavam para utilizá-las.

Após declarações de Biden na semana passada sobre o “Armagedom nuclear”, alguns líderes políticos afirmaram que gostariam de voltar aos dias em que ameaças nucleares não eram discutidas em público. “Devemos falar com prudência ao comentar tais assuntos”, disse o presidente da França, Emmanuel Macron, em Praga no dia 7.

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Entretanto, como disse recentemente um diplomata europeu veterano, quando a história desta época for escrita, muitos ficarão chocados com o quanto de trabalho estava em andamento para avaliar os riscos de uma detonação nuclear – e pensar em como detê-la.

A declaração do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de que o mundo enfrenta “a perspectiva de um Armagedom nuclear” devido às ameaças do presidente russo Vladimir Putin incluiu um detalhe revelador: Biden procura ajudar Putin a encontrar uma saída para evitar o pior resultado.

A lógica de Biden se originou da crise dos mísseis cubanos, à qual o presidente americano se referiu duas vezes nas declarações relacionadas às ameaças nucleares – indicando o que ele tem em mente.

No caso da crise cubana, que significou o mais próximo que o mundo chegou de uma guerra nuclear, 60 anos atrás, o então presidente John Kennedy fez um acordo secreto com o primeiro-ministro soviético, Nikita Khrushchev, e removeu mísseis americanos da Turquia.

O acordo só veio a público mais tarde, mas evitou um desastre que poderia ter matado dezenas de milhões de americanos e de soviéticos.

Marinha dos EUA acompanha submarino soviético navegando próximo a linha estabelecida entre Cuba e EUA, em imagem de 28 de outubro de 1962, durante crise dos mísseis Foto: Arquivo Nacional dos EUA / via NYT

Os assessores de Biden têm discutido há semanas se pode haver um entendimento semelhante, que permita uma saída para Putin. Sabendo que o sigilo pode ser a chave para buscar qualquer solução bem-sucedida, eles não oferecem detalhes do assunto, mas acreditam que podem evitar que Putin lance armas nucleares na Ucrânia.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, declarou nesta sexta-feira, 14, que Biden não tem novas informações sobre o uso das armas e que não via indícios de que os russos se preparavam para utilizá-las.

Após declarações de Biden na semana passada sobre o “Armagedom nuclear”, alguns líderes políticos afirmaram que gostariam de voltar aos dias em que ameaças nucleares não eram discutidas em público. “Devemos falar com prudência ao comentar tais assuntos”, disse o presidente da França, Emmanuel Macron, em Praga no dia 7.

Entretanto, como disse recentemente um diplomata europeu veterano, quando a história desta época for escrita, muitos ficarão chocados com o quanto de trabalho estava em andamento para avaliar os riscos de uma detonação nuclear – e pensar em como detê-la.

A declaração do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de que o mundo enfrenta “a perspectiva de um Armagedom nuclear” devido às ameaças do presidente russo Vladimir Putin incluiu um detalhe revelador: Biden procura ajudar Putin a encontrar uma saída para evitar o pior resultado.

A lógica de Biden se originou da crise dos mísseis cubanos, à qual o presidente americano se referiu duas vezes nas declarações relacionadas às ameaças nucleares – indicando o que ele tem em mente.

No caso da crise cubana, que significou o mais próximo que o mundo chegou de uma guerra nuclear, 60 anos atrás, o então presidente John Kennedy fez um acordo secreto com o primeiro-ministro soviético, Nikita Khrushchev, e removeu mísseis americanos da Turquia.

O acordo só veio a público mais tarde, mas evitou um desastre que poderia ter matado dezenas de milhões de americanos e de soviéticos.

Marinha dos EUA acompanha submarino soviético navegando próximo a linha estabelecida entre Cuba e EUA, em imagem de 28 de outubro de 1962, durante crise dos mísseis Foto: Arquivo Nacional dos EUA / via NYT

Os assessores de Biden têm discutido há semanas se pode haver um entendimento semelhante, que permita uma saída para Putin. Sabendo que o sigilo pode ser a chave para buscar qualquer solução bem-sucedida, eles não oferecem detalhes do assunto, mas acreditam que podem evitar que Putin lance armas nucleares na Ucrânia.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, declarou nesta sexta-feira, 14, que Biden não tem novas informações sobre o uso das armas e que não via indícios de que os russos se preparavam para utilizá-las.

Após declarações de Biden na semana passada sobre o “Armagedom nuclear”, alguns líderes políticos afirmaram que gostariam de voltar aos dias em que ameaças nucleares não eram discutidas em público. “Devemos falar com prudência ao comentar tais assuntos”, disse o presidente da França, Emmanuel Macron, em Praga no dia 7.

Entretanto, como disse recentemente um diplomata europeu veterano, quando a história desta época for escrita, muitos ficarão chocados com o quanto de trabalho estava em andamento para avaliar os riscos de uma detonação nuclear – e pensar em como detê-la.

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