Blinken aponta que paz entre Israel e vizinhos só pode acontecer com a criação de Estado palestino


O secretário de Estado dos EUA diz que Israel precisa tomar decisões difíceis e garantir um caminho para a criação de um Estado palestino para conseguir total integração com seus vizinhos

Por Redação
Atualização:

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, apontou na terça-feira, 9, que Israel não irá alcançar uma total integração com seus vizinhos sem apoiar a criação de um Estado palestino.

Blinken passou por diversos países árabes nos últimos dias para tentar reduzir a escalada de tensões no Oriente Médio em meio a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Segundo Blinken, os países árabes apontaram que a paz com Israel era alcançável, mas que um caminho para um Estado palestino precisa ser construído.

“Esta crise deixou claro que não se pode ter um sem o outro, e não se pode alcançar nenhum dos objetivos sem uma abordagem regional integrada”, apontou Blinken.

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O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, se reuniu com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, em Ramalah  Foto: Jaafar Ashtiyeh / EFE

Depois de visitar a Arábia Saudita e o Catar, países árabes que não tem relações diplomáticas com Israel, Blinken indicou ter ouvido “um compromisso de tomar as medidas necessárias” para “dar confiança a Israel na sua segurança”. “Se Israel quiser que os seus vizinhos árabes tomem as decisões difíceis e necessárias para ajudar a garantir a sua segurança duradoura, os próprios líderes israelenses terão de tomar decisões difíceis”, disse Blinken.

Reunião com Abbas

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O secretário de Estado americano se reuniu nesta quarta-feira, 10, com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, para discutir o conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas, além de entender qual poderia ser o papel da entidade na Faixa de Gaza após o fim da guerra.

A administração do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que prevê um papel para a Autoridade Palestina em um governo unificado na Cisjordania e na Faixa de Gaza. O Hamas governa Gaza desde que venceu as eleições no enclave palestino em 2006 e expulsou violentamente o Fatah, partido de Abbas, que governa a Autoridade Palestina.

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Na reunião, Abbas disse a Blinken que os palestinos não aceitariam o que ele chamou de planos israelenses para manter Gaza separada da Cisjordânia, segundo a Wafa, a agência de notícias oficial da Autoridade Palestina. “A Faixa de Gaza é parte integrante do estado da Palestina”, disse ele, citando a agência.

Depois de se encontrar com Abbas, Blinken planeja visitar o Bahrein para mais negociações sobre a guerra. A escala no Bahrein foi um acréscimo de última hora à sua missão diplomática de vários dias que começou na sexta-feira passada./com NYT

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, apontou na terça-feira, 9, que Israel não irá alcançar uma total integração com seus vizinhos sem apoiar a criação de um Estado palestino.

Blinken passou por diversos países árabes nos últimos dias para tentar reduzir a escalada de tensões no Oriente Médio em meio a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Segundo Blinken, os países árabes apontaram que a paz com Israel era alcançável, mas que um caminho para um Estado palestino precisa ser construído.

“Esta crise deixou claro que não se pode ter um sem o outro, e não se pode alcançar nenhum dos objetivos sem uma abordagem regional integrada”, apontou Blinken.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, se reuniu com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, em Ramalah  Foto: Jaafar Ashtiyeh / EFE

Depois de visitar a Arábia Saudita e o Catar, países árabes que não tem relações diplomáticas com Israel, Blinken indicou ter ouvido “um compromisso de tomar as medidas necessárias” para “dar confiança a Israel na sua segurança”. “Se Israel quiser que os seus vizinhos árabes tomem as decisões difíceis e necessárias para ajudar a garantir a sua segurança duradoura, os próprios líderes israelenses terão de tomar decisões difíceis”, disse Blinken.

Reunião com Abbas

O secretário de Estado americano se reuniu nesta quarta-feira, 10, com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, para discutir o conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas, além de entender qual poderia ser o papel da entidade na Faixa de Gaza após o fim da guerra.

A administração do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que prevê um papel para a Autoridade Palestina em um governo unificado na Cisjordania e na Faixa de Gaza. O Hamas governa Gaza desde que venceu as eleições no enclave palestino em 2006 e expulsou violentamente o Fatah, partido de Abbas, que governa a Autoridade Palestina.

Na reunião, Abbas disse a Blinken que os palestinos não aceitariam o que ele chamou de planos israelenses para manter Gaza separada da Cisjordânia, segundo a Wafa, a agência de notícias oficial da Autoridade Palestina. “A Faixa de Gaza é parte integrante do estado da Palestina”, disse ele, citando a agência.

Depois de se encontrar com Abbas, Blinken planeja visitar o Bahrein para mais negociações sobre a guerra. A escala no Bahrein foi um acréscimo de última hora à sua missão diplomática de vários dias que começou na sexta-feira passada./com NYT

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, apontou na terça-feira, 9, que Israel não irá alcançar uma total integração com seus vizinhos sem apoiar a criação de um Estado palestino.

Blinken passou por diversos países árabes nos últimos dias para tentar reduzir a escalada de tensões no Oriente Médio em meio a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Segundo Blinken, os países árabes apontaram que a paz com Israel era alcançável, mas que um caminho para um Estado palestino precisa ser construído.

“Esta crise deixou claro que não se pode ter um sem o outro, e não se pode alcançar nenhum dos objetivos sem uma abordagem regional integrada”, apontou Blinken.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, se reuniu com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, em Ramalah  Foto: Jaafar Ashtiyeh / EFE

Depois de visitar a Arábia Saudita e o Catar, países árabes que não tem relações diplomáticas com Israel, Blinken indicou ter ouvido “um compromisso de tomar as medidas necessárias” para “dar confiança a Israel na sua segurança”. “Se Israel quiser que os seus vizinhos árabes tomem as decisões difíceis e necessárias para ajudar a garantir a sua segurança duradoura, os próprios líderes israelenses terão de tomar decisões difíceis”, disse Blinken.

Reunião com Abbas

O secretário de Estado americano se reuniu nesta quarta-feira, 10, com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, para discutir o conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas, além de entender qual poderia ser o papel da entidade na Faixa de Gaza após o fim da guerra.

A administração do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que prevê um papel para a Autoridade Palestina em um governo unificado na Cisjordania e na Faixa de Gaza. O Hamas governa Gaza desde que venceu as eleições no enclave palestino em 2006 e expulsou violentamente o Fatah, partido de Abbas, que governa a Autoridade Palestina.

Na reunião, Abbas disse a Blinken que os palestinos não aceitariam o que ele chamou de planos israelenses para manter Gaza separada da Cisjordânia, segundo a Wafa, a agência de notícias oficial da Autoridade Palestina. “A Faixa de Gaza é parte integrante do estado da Palestina”, disse ele, citando a agência.

Depois de se encontrar com Abbas, Blinken planeja visitar o Bahrein para mais negociações sobre a guerra. A escala no Bahrein foi um acréscimo de última hora à sua missão diplomática de vários dias que começou na sexta-feira passada./com NYT

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, apontou na terça-feira, 9, que Israel não irá alcançar uma total integração com seus vizinhos sem apoiar a criação de um Estado palestino.

Blinken passou por diversos países árabes nos últimos dias para tentar reduzir a escalada de tensões no Oriente Médio em meio a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Segundo Blinken, os países árabes apontaram que a paz com Israel era alcançável, mas que um caminho para um Estado palestino precisa ser construído.

“Esta crise deixou claro que não se pode ter um sem o outro, e não se pode alcançar nenhum dos objetivos sem uma abordagem regional integrada”, apontou Blinken.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, se reuniu com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, em Ramalah  Foto: Jaafar Ashtiyeh / EFE

Depois de visitar a Arábia Saudita e o Catar, países árabes que não tem relações diplomáticas com Israel, Blinken indicou ter ouvido “um compromisso de tomar as medidas necessárias” para “dar confiança a Israel na sua segurança”. “Se Israel quiser que os seus vizinhos árabes tomem as decisões difíceis e necessárias para ajudar a garantir a sua segurança duradoura, os próprios líderes israelenses terão de tomar decisões difíceis”, disse Blinken.

Reunião com Abbas

O secretário de Estado americano se reuniu nesta quarta-feira, 10, com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, para discutir o conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas, além de entender qual poderia ser o papel da entidade na Faixa de Gaza após o fim da guerra.

A administração do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que prevê um papel para a Autoridade Palestina em um governo unificado na Cisjordania e na Faixa de Gaza. O Hamas governa Gaza desde que venceu as eleições no enclave palestino em 2006 e expulsou violentamente o Fatah, partido de Abbas, que governa a Autoridade Palestina.

Na reunião, Abbas disse a Blinken que os palestinos não aceitariam o que ele chamou de planos israelenses para manter Gaza separada da Cisjordânia, segundo a Wafa, a agência de notícias oficial da Autoridade Palestina. “A Faixa de Gaza é parte integrante do estado da Palestina”, disse ele, citando a agência.

Depois de se encontrar com Abbas, Blinken planeja visitar o Bahrein para mais negociações sobre a guerra. A escala no Bahrein foi um acréscimo de última hora à sua missão diplomática de vários dias que começou na sexta-feira passada./com NYT

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