Blinken retorna a Israel após reuniões com líderes árabes em meio a possível invasão de Gaza


Visita ocorre depois de o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ter dito que uma nova ocupação israelense na Faixa de Gaza, como aconteceu de 1967 a 2005, seria um ‘grande erro’

Por Redação

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, retornou a Israel pela segunda vez em menos de uma semana após viagens em que conversou com autoridades de diversos países árabes em meio a guerra de Israel com o grupo terrorista Hamas que começou após os ataques terroristas de 7 de outubro. O conflito já causou a morte de mais de 4 mil pessoas.

Blinken deve ir direto para Jerusalém para se encontrar com o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, e o gabinete de guerra israelense. O secretário de Estado dos EUA também terá reuniões com o presidente de Israel, Isaac Herzog, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, e o líder da oposição israelense, Yair Lapid.

A visita a Israel ocorre depois de o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ter dito que uma nova ocupação israelense na Faixa de Gaza, como aconteceu de 1967 a 2005, seria um “grande erro” em mais uma sinalização da preocupação de Washington com a crise humanitária na região. Cerca de 600 mil pessoas se deslocaram na Faixa de Gaza, saindo do norte em direção ao sul. De acordo com o Escritório da ONU para a coordenação de Assuntos Humanitários, o enclave palestino possui poucos suprimentos e combustível para as próximas 24 horas.

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O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, conversa com o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, em Tel Aviv, Israel  Foto: Jacquelyn Martin / AP

Durante as viagens de Blinken por seis países árabes, o secretário de Estado americano se encontrou com líderes como o presidente do Egito, Abdul Fatah Al-Sisi, o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e o Rei da Jordânia, Abdullah II. Blinken ouviu as preocupações dos líderes árabes em relação a uma possível invasão israelense ao enclave palestino, que poderia levar a um conflito mais amplo na região.

Washington tem dado apoio irrestrito ao governo israelense após o ataque do grupo terrorista Hamas na semana passada. Contudo, uma possível resposta militar massiva de Israel na Faixa de Gaza fez com que diversos países árabes ficassem alarmados com a possibilidade de uma crise humanitária mais abrangente.

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Visita

Blinken desembarcou em Israel pela primeira vez desde o inicio da guerra na quinta-feira, 12, e depois se reuniu com líderes da Jordânia, Autoridade Palestina, Catar, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Egito.

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As conversas fizeram com que os EUA ressaltassem a importância de Israel respeitar as leis de guerra no que diz respeito ao tratamento de civis na Faixa de Gaza. Blinken estendeu duas vezes a sua missão diplomática e planeja regressar à Jordânia após a sua passagem por Israel.

O secretário de Estado dos EUA também deve discutir uma possível visita do presidente americano, Joe Biden, a Israel, após convite de Netanyahu.

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Uma viagem seria uma oportunidade para Biden afirmar pessoalmente aos cidadãos israelenses que os EUA estão firmemente apoiando Israel. Mas isso aconteceria em meio de receios crescentes de que uma iminente incursão terrestre de Israel na Faixa de Gaza pudesse desencadear uma crise humanitária ainda maior. Além disso, a presença de Biden em Israel poderia soar como uma provação para um dos principais aliados do grupo terrorista Hamas, o Irã.

30 cidadãos americanos morreram no ataque da organização terrorista Hamas. Em sua primeira passagem por Israel, Blinken também conversou as famílias de reféns israelenses que estão na Faixa de Gaza.

Porta-Aviões

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Washington também tenta dissuadir grupos como o Hezbollah de se juntarem ao grupo terrorista Hamas na guerra contra Israel. Os Estados Unidos enviaram no sábado, 14, seu segundo grupo de ataque de porta-aviões para o leste do Mediterrâneo para “dissuadir ações hostis” contra Israel.

O porta-aviões USS Eisenhower e seus navios de guerra se juntarão a outro grupo de ataque já desdobrado na região após o ataque do Hamas a Israel e em meio à resposta do Estado judeu.

Os Estados Unidos estão enviando um segundo grupo de ataque de porta-aviões ao Mediterrâneo “para dissuadir ações hostis contra Israel ou quaisquer esforços para ampliar esta guerra após o ataque do grupo terrorista Hamas”, disse o secretário de Defesa, Lloyd Austin, em 14 de outubro Foto: Ryan D. Mclearnon/AFP
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Passagem para o Egito

Os líderes árabes deixaram claro a Blinken durante as suas visitas que se opunham ao deslocamento de palestinos da Faixa de Gaza para o Egito, temendo que nunca mais pudessem regressar.

O secretário de Estado americano disse que está tentando estabelecer zonas seguras dentro de Gaza. “Os civis não deveriam sofrer pelas atrocidades do Hamas”, disse Blinken no Cairo no domingo, 15.

Após o seu encontro com o presidente do Egito, Blinken disse que a passagem fronteiriça de Rafah entre a Faixa de Gaza e o Egito será aberta para que cidadãos com dupla nacionalidade possam sair, mas ainda não está claro quando isso vai acontecer.

A entrada de ajuda humanitária pela fronteira entre o país árabe e o enclave palestino também ainda não foi acordada entre EUA, Egito e Israel./AP e W.Post

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, retornou a Israel pela segunda vez em menos de uma semana após viagens em que conversou com autoridades de diversos países árabes em meio a guerra de Israel com o grupo terrorista Hamas que começou após os ataques terroristas de 7 de outubro. O conflito já causou a morte de mais de 4 mil pessoas.

Blinken deve ir direto para Jerusalém para se encontrar com o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, e o gabinete de guerra israelense. O secretário de Estado dos EUA também terá reuniões com o presidente de Israel, Isaac Herzog, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, e o líder da oposição israelense, Yair Lapid.

A visita a Israel ocorre depois de o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ter dito que uma nova ocupação israelense na Faixa de Gaza, como aconteceu de 1967 a 2005, seria um “grande erro” em mais uma sinalização da preocupação de Washington com a crise humanitária na região. Cerca de 600 mil pessoas se deslocaram na Faixa de Gaza, saindo do norte em direção ao sul. De acordo com o Escritório da ONU para a coordenação de Assuntos Humanitários, o enclave palestino possui poucos suprimentos e combustível para as próximas 24 horas.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, conversa com o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, em Tel Aviv, Israel  Foto: Jacquelyn Martin / AP

Durante as viagens de Blinken por seis países árabes, o secretário de Estado americano se encontrou com líderes como o presidente do Egito, Abdul Fatah Al-Sisi, o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e o Rei da Jordânia, Abdullah II. Blinken ouviu as preocupações dos líderes árabes em relação a uma possível invasão israelense ao enclave palestino, que poderia levar a um conflito mais amplo na região.

Washington tem dado apoio irrestrito ao governo israelense após o ataque do grupo terrorista Hamas na semana passada. Contudo, uma possível resposta militar massiva de Israel na Faixa de Gaza fez com que diversos países árabes ficassem alarmados com a possibilidade de uma crise humanitária mais abrangente.

Visita

Blinken desembarcou em Israel pela primeira vez desde o inicio da guerra na quinta-feira, 12, e depois se reuniu com líderes da Jordânia, Autoridade Palestina, Catar, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Egito.

As conversas fizeram com que os EUA ressaltassem a importância de Israel respeitar as leis de guerra no que diz respeito ao tratamento de civis na Faixa de Gaza. Blinken estendeu duas vezes a sua missão diplomática e planeja regressar à Jordânia após a sua passagem por Israel.

O secretário de Estado dos EUA também deve discutir uma possível visita do presidente americano, Joe Biden, a Israel, após convite de Netanyahu.

Uma viagem seria uma oportunidade para Biden afirmar pessoalmente aos cidadãos israelenses que os EUA estão firmemente apoiando Israel. Mas isso aconteceria em meio de receios crescentes de que uma iminente incursão terrestre de Israel na Faixa de Gaza pudesse desencadear uma crise humanitária ainda maior. Além disso, a presença de Biden em Israel poderia soar como uma provação para um dos principais aliados do grupo terrorista Hamas, o Irã.

30 cidadãos americanos morreram no ataque da organização terrorista Hamas. Em sua primeira passagem por Israel, Blinken também conversou as famílias de reféns israelenses que estão na Faixa de Gaza.

Porta-Aviões

Washington também tenta dissuadir grupos como o Hezbollah de se juntarem ao grupo terrorista Hamas na guerra contra Israel. Os Estados Unidos enviaram no sábado, 14, seu segundo grupo de ataque de porta-aviões para o leste do Mediterrâneo para “dissuadir ações hostis” contra Israel.

O porta-aviões USS Eisenhower e seus navios de guerra se juntarão a outro grupo de ataque já desdobrado na região após o ataque do Hamas a Israel e em meio à resposta do Estado judeu.

Os Estados Unidos estão enviando um segundo grupo de ataque de porta-aviões ao Mediterrâneo “para dissuadir ações hostis contra Israel ou quaisquer esforços para ampliar esta guerra após o ataque do grupo terrorista Hamas”, disse o secretário de Defesa, Lloyd Austin, em 14 de outubro Foto: Ryan D. Mclearnon/AFP

Passagem para o Egito

Os líderes árabes deixaram claro a Blinken durante as suas visitas que se opunham ao deslocamento de palestinos da Faixa de Gaza para o Egito, temendo que nunca mais pudessem regressar.

O secretário de Estado americano disse que está tentando estabelecer zonas seguras dentro de Gaza. “Os civis não deveriam sofrer pelas atrocidades do Hamas”, disse Blinken no Cairo no domingo, 15.

Após o seu encontro com o presidente do Egito, Blinken disse que a passagem fronteiriça de Rafah entre a Faixa de Gaza e o Egito será aberta para que cidadãos com dupla nacionalidade possam sair, mas ainda não está claro quando isso vai acontecer.

A entrada de ajuda humanitária pela fronteira entre o país árabe e o enclave palestino também ainda não foi acordada entre EUA, Egito e Israel./AP e W.Post

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, retornou a Israel pela segunda vez em menos de uma semana após viagens em que conversou com autoridades de diversos países árabes em meio a guerra de Israel com o grupo terrorista Hamas que começou após os ataques terroristas de 7 de outubro. O conflito já causou a morte de mais de 4 mil pessoas.

Blinken deve ir direto para Jerusalém para se encontrar com o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, e o gabinete de guerra israelense. O secretário de Estado dos EUA também terá reuniões com o presidente de Israel, Isaac Herzog, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, e o líder da oposição israelense, Yair Lapid.

A visita a Israel ocorre depois de o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ter dito que uma nova ocupação israelense na Faixa de Gaza, como aconteceu de 1967 a 2005, seria um “grande erro” em mais uma sinalização da preocupação de Washington com a crise humanitária na região. Cerca de 600 mil pessoas se deslocaram na Faixa de Gaza, saindo do norte em direção ao sul. De acordo com o Escritório da ONU para a coordenação de Assuntos Humanitários, o enclave palestino possui poucos suprimentos e combustível para as próximas 24 horas.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, conversa com o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, em Tel Aviv, Israel  Foto: Jacquelyn Martin / AP

Durante as viagens de Blinken por seis países árabes, o secretário de Estado americano se encontrou com líderes como o presidente do Egito, Abdul Fatah Al-Sisi, o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e o Rei da Jordânia, Abdullah II. Blinken ouviu as preocupações dos líderes árabes em relação a uma possível invasão israelense ao enclave palestino, que poderia levar a um conflito mais amplo na região.

Washington tem dado apoio irrestrito ao governo israelense após o ataque do grupo terrorista Hamas na semana passada. Contudo, uma possível resposta militar massiva de Israel na Faixa de Gaza fez com que diversos países árabes ficassem alarmados com a possibilidade de uma crise humanitária mais abrangente.

Visita

Blinken desembarcou em Israel pela primeira vez desde o inicio da guerra na quinta-feira, 12, e depois se reuniu com líderes da Jordânia, Autoridade Palestina, Catar, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Egito.

As conversas fizeram com que os EUA ressaltassem a importância de Israel respeitar as leis de guerra no que diz respeito ao tratamento de civis na Faixa de Gaza. Blinken estendeu duas vezes a sua missão diplomática e planeja regressar à Jordânia após a sua passagem por Israel.

O secretário de Estado dos EUA também deve discutir uma possível visita do presidente americano, Joe Biden, a Israel, após convite de Netanyahu.

Uma viagem seria uma oportunidade para Biden afirmar pessoalmente aos cidadãos israelenses que os EUA estão firmemente apoiando Israel. Mas isso aconteceria em meio de receios crescentes de que uma iminente incursão terrestre de Israel na Faixa de Gaza pudesse desencadear uma crise humanitária ainda maior. Além disso, a presença de Biden em Israel poderia soar como uma provação para um dos principais aliados do grupo terrorista Hamas, o Irã.

30 cidadãos americanos morreram no ataque da organização terrorista Hamas. Em sua primeira passagem por Israel, Blinken também conversou as famílias de reféns israelenses que estão na Faixa de Gaza.

Porta-Aviões

Washington também tenta dissuadir grupos como o Hezbollah de se juntarem ao grupo terrorista Hamas na guerra contra Israel. Os Estados Unidos enviaram no sábado, 14, seu segundo grupo de ataque de porta-aviões para o leste do Mediterrâneo para “dissuadir ações hostis” contra Israel.

O porta-aviões USS Eisenhower e seus navios de guerra se juntarão a outro grupo de ataque já desdobrado na região após o ataque do Hamas a Israel e em meio à resposta do Estado judeu.

Os Estados Unidos estão enviando um segundo grupo de ataque de porta-aviões ao Mediterrâneo “para dissuadir ações hostis contra Israel ou quaisquer esforços para ampliar esta guerra após o ataque do grupo terrorista Hamas”, disse o secretário de Defesa, Lloyd Austin, em 14 de outubro Foto: Ryan D. Mclearnon/AFP

Passagem para o Egito

Os líderes árabes deixaram claro a Blinken durante as suas visitas que se opunham ao deslocamento de palestinos da Faixa de Gaza para o Egito, temendo que nunca mais pudessem regressar.

O secretário de Estado americano disse que está tentando estabelecer zonas seguras dentro de Gaza. “Os civis não deveriam sofrer pelas atrocidades do Hamas”, disse Blinken no Cairo no domingo, 15.

Após o seu encontro com o presidente do Egito, Blinken disse que a passagem fronteiriça de Rafah entre a Faixa de Gaza e o Egito será aberta para que cidadãos com dupla nacionalidade possam sair, mas ainda não está claro quando isso vai acontecer.

A entrada de ajuda humanitária pela fronteira entre o país árabe e o enclave palestino também ainda não foi acordada entre EUA, Egito e Israel./AP e W.Post

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, retornou a Israel pela segunda vez em menos de uma semana após viagens em que conversou com autoridades de diversos países árabes em meio a guerra de Israel com o grupo terrorista Hamas que começou após os ataques terroristas de 7 de outubro. O conflito já causou a morte de mais de 4 mil pessoas.

Blinken deve ir direto para Jerusalém para se encontrar com o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, e o gabinete de guerra israelense. O secretário de Estado dos EUA também terá reuniões com o presidente de Israel, Isaac Herzog, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, e o líder da oposição israelense, Yair Lapid.

A visita a Israel ocorre depois de o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ter dito que uma nova ocupação israelense na Faixa de Gaza, como aconteceu de 1967 a 2005, seria um “grande erro” em mais uma sinalização da preocupação de Washington com a crise humanitária na região. Cerca de 600 mil pessoas se deslocaram na Faixa de Gaza, saindo do norte em direção ao sul. De acordo com o Escritório da ONU para a coordenação de Assuntos Humanitários, o enclave palestino possui poucos suprimentos e combustível para as próximas 24 horas.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, conversa com o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, em Tel Aviv, Israel  Foto: Jacquelyn Martin / AP

Durante as viagens de Blinken por seis países árabes, o secretário de Estado americano se encontrou com líderes como o presidente do Egito, Abdul Fatah Al-Sisi, o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e o Rei da Jordânia, Abdullah II. Blinken ouviu as preocupações dos líderes árabes em relação a uma possível invasão israelense ao enclave palestino, que poderia levar a um conflito mais amplo na região.

Washington tem dado apoio irrestrito ao governo israelense após o ataque do grupo terrorista Hamas na semana passada. Contudo, uma possível resposta militar massiva de Israel na Faixa de Gaza fez com que diversos países árabes ficassem alarmados com a possibilidade de uma crise humanitária mais abrangente.

Visita

Blinken desembarcou em Israel pela primeira vez desde o inicio da guerra na quinta-feira, 12, e depois se reuniu com líderes da Jordânia, Autoridade Palestina, Catar, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Egito.

As conversas fizeram com que os EUA ressaltassem a importância de Israel respeitar as leis de guerra no que diz respeito ao tratamento de civis na Faixa de Gaza. Blinken estendeu duas vezes a sua missão diplomática e planeja regressar à Jordânia após a sua passagem por Israel.

O secretário de Estado dos EUA também deve discutir uma possível visita do presidente americano, Joe Biden, a Israel, após convite de Netanyahu.

Uma viagem seria uma oportunidade para Biden afirmar pessoalmente aos cidadãos israelenses que os EUA estão firmemente apoiando Israel. Mas isso aconteceria em meio de receios crescentes de que uma iminente incursão terrestre de Israel na Faixa de Gaza pudesse desencadear uma crise humanitária ainda maior. Além disso, a presença de Biden em Israel poderia soar como uma provação para um dos principais aliados do grupo terrorista Hamas, o Irã.

30 cidadãos americanos morreram no ataque da organização terrorista Hamas. Em sua primeira passagem por Israel, Blinken também conversou as famílias de reféns israelenses que estão na Faixa de Gaza.

Porta-Aviões

Washington também tenta dissuadir grupos como o Hezbollah de se juntarem ao grupo terrorista Hamas na guerra contra Israel. Os Estados Unidos enviaram no sábado, 14, seu segundo grupo de ataque de porta-aviões para o leste do Mediterrâneo para “dissuadir ações hostis” contra Israel.

O porta-aviões USS Eisenhower e seus navios de guerra se juntarão a outro grupo de ataque já desdobrado na região após o ataque do Hamas a Israel e em meio à resposta do Estado judeu.

Os Estados Unidos estão enviando um segundo grupo de ataque de porta-aviões ao Mediterrâneo “para dissuadir ações hostis contra Israel ou quaisquer esforços para ampliar esta guerra após o ataque do grupo terrorista Hamas”, disse o secretário de Defesa, Lloyd Austin, em 14 de outubro Foto: Ryan D. Mclearnon/AFP

Passagem para o Egito

Os líderes árabes deixaram claro a Blinken durante as suas visitas que se opunham ao deslocamento de palestinos da Faixa de Gaza para o Egito, temendo que nunca mais pudessem regressar.

O secretário de Estado americano disse que está tentando estabelecer zonas seguras dentro de Gaza. “Os civis não deveriam sofrer pelas atrocidades do Hamas”, disse Blinken no Cairo no domingo, 15.

Após o seu encontro com o presidente do Egito, Blinken disse que a passagem fronteiriça de Rafah entre a Faixa de Gaza e o Egito será aberta para que cidadãos com dupla nacionalidade possam sair, mas ainda não está claro quando isso vai acontecer.

A entrada de ajuda humanitária pela fronteira entre o país árabe e o enclave palestino também ainda não foi acordada entre EUA, Egito e Israel./AP e W.Post

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, retornou a Israel pela segunda vez em menos de uma semana após viagens em que conversou com autoridades de diversos países árabes em meio a guerra de Israel com o grupo terrorista Hamas que começou após os ataques terroristas de 7 de outubro. O conflito já causou a morte de mais de 4 mil pessoas.

Blinken deve ir direto para Jerusalém para se encontrar com o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, e o gabinete de guerra israelense. O secretário de Estado dos EUA também terá reuniões com o presidente de Israel, Isaac Herzog, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, e o líder da oposição israelense, Yair Lapid.

A visita a Israel ocorre depois de o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ter dito que uma nova ocupação israelense na Faixa de Gaza, como aconteceu de 1967 a 2005, seria um “grande erro” em mais uma sinalização da preocupação de Washington com a crise humanitária na região. Cerca de 600 mil pessoas se deslocaram na Faixa de Gaza, saindo do norte em direção ao sul. De acordo com o Escritório da ONU para a coordenação de Assuntos Humanitários, o enclave palestino possui poucos suprimentos e combustível para as próximas 24 horas.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, conversa com o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, em Tel Aviv, Israel  Foto: Jacquelyn Martin / AP

Durante as viagens de Blinken por seis países árabes, o secretário de Estado americano se encontrou com líderes como o presidente do Egito, Abdul Fatah Al-Sisi, o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e o Rei da Jordânia, Abdullah II. Blinken ouviu as preocupações dos líderes árabes em relação a uma possível invasão israelense ao enclave palestino, que poderia levar a um conflito mais amplo na região.

Washington tem dado apoio irrestrito ao governo israelense após o ataque do grupo terrorista Hamas na semana passada. Contudo, uma possível resposta militar massiva de Israel na Faixa de Gaza fez com que diversos países árabes ficassem alarmados com a possibilidade de uma crise humanitária mais abrangente.

Visita

Blinken desembarcou em Israel pela primeira vez desde o inicio da guerra na quinta-feira, 12, e depois se reuniu com líderes da Jordânia, Autoridade Palestina, Catar, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Egito.

As conversas fizeram com que os EUA ressaltassem a importância de Israel respeitar as leis de guerra no que diz respeito ao tratamento de civis na Faixa de Gaza. Blinken estendeu duas vezes a sua missão diplomática e planeja regressar à Jordânia após a sua passagem por Israel.

O secretário de Estado dos EUA também deve discutir uma possível visita do presidente americano, Joe Biden, a Israel, após convite de Netanyahu.

Uma viagem seria uma oportunidade para Biden afirmar pessoalmente aos cidadãos israelenses que os EUA estão firmemente apoiando Israel. Mas isso aconteceria em meio de receios crescentes de que uma iminente incursão terrestre de Israel na Faixa de Gaza pudesse desencadear uma crise humanitária ainda maior. Além disso, a presença de Biden em Israel poderia soar como uma provação para um dos principais aliados do grupo terrorista Hamas, o Irã.

30 cidadãos americanos morreram no ataque da organização terrorista Hamas. Em sua primeira passagem por Israel, Blinken também conversou as famílias de reféns israelenses que estão na Faixa de Gaza.

Porta-Aviões

Washington também tenta dissuadir grupos como o Hezbollah de se juntarem ao grupo terrorista Hamas na guerra contra Israel. Os Estados Unidos enviaram no sábado, 14, seu segundo grupo de ataque de porta-aviões para o leste do Mediterrâneo para “dissuadir ações hostis” contra Israel.

O porta-aviões USS Eisenhower e seus navios de guerra se juntarão a outro grupo de ataque já desdobrado na região após o ataque do Hamas a Israel e em meio à resposta do Estado judeu.

Os Estados Unidos estão enviando um segundo grupo de ataque de porta-aviões ao Mediterrâneo “para dissuadir ações hostis contra Israel ou quaisquer esforços para ampliar esta guerra após o ataque do grupo terrorista Hamas”, disse o secretário de Defesa, Lloyd Austin, em 14 de outubro Foto: Ryan D. Mclearnon/AFP

Passagem para o Egito

Os líderes árabes deixaram claro a Blinken durante as suas visitas que se opunham ao deslocamento de palestinos da Faixa de Gaza para o Egito, temendo que nunca mais pudessem regressar.

O secretário de Estado americano disse que está tentando estabelecer zonas seguras dentro de Gaza. “Os civis não deveriam sofrer pelas atrocidades do Hamas”, disse Blinken no Cairo no domingo, 15.

Após o seu encontro com o presidente do Egito, Blinken disse que a passagem fronteiriça de Rafah entre a Faixa de Gaza e o Egito será aberta para que cidadãos com dupla nacionalidade possam sair, mas ainda não está claro quando isso vai acontecer.

A entrada de ajuda humanitária pela fronteira entre o país árabe e o enclave palestino também ainda não foi acordada entre EUA, Egito e Israel./AP e W.Post

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