MIAMI - A boate Pulse, na Flórida, onde um ataque matou 49 pessoas em junho do ano passado, será um museu e lugar de homenagem a vítimas e familiares. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 4, por Barbara Poma, dona do local. A Pulse era uma das casas noturnas LGBT mais populares do centro da Flórida.
“Sei que meu papel é garantir que a Pulse vire um lugar de cura. É hora de a Pulse contribuir com a sociedade de uma forma permanente”, disse Barbara, ao anunciar sua decisão em uma coletiva de imprensa. “Lembrem, não permitiremos que o ódio ganhe”, acrescentou, citando o lema de sua fundação, a OnePulse, criada para ajudar as vítimas e seus familiares a superar a tragédia.
Ainda não se sabe os detalhes sobre como será o memorial. O desenho e o conteúdo serão decididos pelos sobreviventes do ataque, pelos familiares das vítimas fatais e pelos pessoas que socorreram os feridos no dia do ataque.
Ataque. O tiroteio na boate gay ocorreu em 12 de junho de 2016 por volta das 2h. O atirador americano Omar Mateen, de 29 anos, usava um fuzil e uma pistola, derrubando frequentadores em pânico que procuravam saídas. Ele se trancou com reféns na boate e abriu fogo indiscriminadamente até ser morto por policiais. O atentado, que deixou 49 mortos e 68 feridos, foi o maior ocorrido nos Estados Unidos desde o 11 de setembro.
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Pelo menos 50 pessoas morreram e 53 ficaram feridas durante um ataque a uma boate gay em Orlando, nos Estados Unidos. O atirador foi identificado como sendo um cidadão americano de origem afegã.