Bolívia rompe relações com Israel por guerra em Gaza; Chile e Colômbia convocam embaixadores


Os três países tem presidentes de esquerda: Luis Arce, Gabriel Boric e Gustavo Petro; em resposta, Israel acusou La Paz de capitular diante do terrorismo

Por Redação

LA PAZ - O governo da Bolívia rompeu na terça-feira, 31, as relações diplomáticas com Israel em repúdio à ofensiva realizada na Faixa de Gaza, após o ataque do grupo terrorista Hamas em 7 de outubro, que matou mais de 1,4 mil israelenses. Em outro sinal de descontento diplomático, os governos do Chile e da Colômbia convocaram para consultas seus embaixadores em Tel-Aviv.

Os três países tem presidentes de esquerda: Luis Arce, na Bolívia, Gabriel Boric, no Chile, e Gustavo Petro, na Colômbia. Em resposta, Israel acusou a Bolívia de capitular diante do terrorismo.

“A Bolívia tomou a decisão de romper relações diplomáticas com o Estado de Israel em repúdio e condenação à agressiva e desproporcional ofensiva militar israelense realizada na Faixa de Gaza”, indicou o vice-chanceler Freddy Mamami.

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(FILES) Bolivia's President Luis Arce delivers a speech during a ceremony to celebrate the fourteenth anniversary of the Plurinational State of Bolivia at the Casa Grande del Pueblo government palace in La Paz on January 22, 2023. Bolivia on October 31, 2023, said it was severing diplomatic ties with Israel as a rebuke for its offensive in the Gaza Strip, launched after Hamas militants killed more than 1,400 people in an attack last month. (Photo by AIZAR RALDES / AFP) Foto: AIZAR RALDES / AFP

‘Capitulação ao terrorismo’

Não é a primeira vez que a Bolívia corta relações com Israel em consequência de uma operação em Gaza. Em 2009, o governo de Evo Morales - ex-aliado de Arce - tomou a mesma determinação por um ataque israelense na Faixa de Gaza.

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“A decisão do governo da Bolívia de romper os laços diplomáticos com Israel é uma capitulação diante do terrorismo e ao regime dos aiatolás do Irã”, afirmou nesta quarta-feira o porta-voz do ministério israelense das Relações Exteriores, Lior Haiat. “O governo boliviano se alinha com a organização terrorista Hamas, que massacrou mais de 1.400 israelenses e sequestrou 240 pessoas, incluindo crianças, mulheres, bebês e idosos.”

O Chile, por sua vez, convocou seu embaixador em Tel-Aviv para consultas na noite de terça-feira sobre “as violações inaceitáveis do Direito Internacional Humanitário que Israel cometeu na Faixa de Gaza”, segundo um boletim do Ministério das Relações Exteriores do governo Gabriel Boric.

“O Chile condena veementemente e observa com grande preocupação que estas operações militares – que neste momento do seu desenvolvimento implicam punição colectiva da população civil palestina em Gaza – não respeitam as normas fundamentais”, afirmou o governo.

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Na mesma linha, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, convocou seu embaixador em Tel-Aviv. “Se Israel não parar o massacre do povo palestino, não poderemos estar lá”, acrescentou o primeiro presidente na sua conta no X, o antigo Twitter.

LA PAZ - O governo da Bolívia rompeu na terça-feira, 31, as relações diplomáticas com Israel em repúdio à ofensiva realizada na Faixa de Gaza, após o ataque do grupo terrorista Hamas em 7 de outubro, que matou mais de 1,4 mil israelenses. Em outro sinal de descontento diplomático, os governos do Chile e da Colômbia convocaram para consultas seus embaixadores em Tel-Aviv.

Os três países tem presidentes de esquerda: Luis Arce, na Bolívia, Gabriel Boric, no Chile, e Gustavo Petro, na Colômbia. Em resposta, Israel acusou a Bolívia de capitular diante do terrorismo.

“A Bolívia tomou a decisão de romper relações diplomáticas com o Estado de Israel em repúdio e condenação à agressiva e desproporcional ofensiva militar israelense realizada na Faixa de Gaza”, indicou o vice-chanceler Freddy Mamami.

(FILES) Bolivia's President Luis Arce delivers a speech during a ceremony to celebrate the fourteenth anniversary of the Plurinational State of Bolivia at the Casa Grande del Pueblo government palace in La Paz on January 22, 2023. Bolivia on October 31, 2023, said it was severing diplomatic ties with Israel as a rebuke for its offensive in the Gaza Strip, launched after Hamas militants killed more than 1,400 people in an attack last month. (Photo by AIZAR RALDES / AFP) Foto: AIZAR RALDES / AFP

‘Capitulação ao terrorismo’

Não é a primeira vez que a Bolívia corta relações com Israel em consequência de uma operação em Gaza. Em 2009, o governo de Evo Morales - ex-aliado de Arce - tomou a mesma determinação por um ataque israelense na Faixa de Gaza.

“A decisão do governo da Bolívia de romper os laços diplomáticos com Israel é uma capitulação diante do terrorismo e ao regime dos aiatolás do Irã”, afirmou nesta quarta-feira o porta-voz do ministério israelense das Relações Exteriores, Lior Haiat. “O governo boliviano se alinha com a organização terrorista Hamas, que massacrou mais de 1.400 israelenses e sequestrou 240 pessoas, incluindo crianças, mulheres, bebês e idosos.”

O Chile, por sua vez, convocou seu embaixador em Tel-Aviv para consultas na noite de terça-feira sobre “as violações inaceitáveis do Direito Internacional Humanitário que Israel cometeu na Faixa de Gaza”, segundo um boletim do Ministério das Relações Exteriores do governo Gabriel Boric.

“O Chile condena veementemente e observa com grande preocupação que estas operações militares – que neste momento do seu desenvolvimento implicam punição colectiva da população civil palestina em Gaza – não respeitam as normas fundamentais”, afirmou o governo.

Na mesma linha, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, convocou seu embaixador em Tel-Aviv. “Se Israel não parar o massacre do povo palestino, não poderemos estar lá”, acrescentou o primeiro presidente na sua conta no X, o antigo Twitter.

LA PAZ - O governo da Bolívia rompeu na terça-feira, 31, as relações diplomáticas com Israel em repúdio à ofensiva realizada na Faixa de Gaza, após o ataque do grupo terrorista Hamas em 7 de outubro, que matou mais de 1,4 mil israelenses. Em outro sinal de descontento diplomático, os governos do Chile e da Colômbia convocaram para consultas seus embaixadores em Tel-Aviv.

Os três países tem presidentes de esquerda: Luis Arce, na Bolívia, Gabriel Boric, no Chile, e Gustavo Petro, na Colômbia. Em resposta, Israel acusou a Bolívia de capitular diante do terrorismo.

“A Bolívia tomou a decisão de romper relações diplomáticas com o Estado de Israel em repúdio e condenação à agressiva e desproporcional ofensiva militar israelense realizada na Faixa de Gaza”, indicou o vice-chanceler Freddy Mamami.

(FILES) Bolivia's President Luis Arce delivers a speech during a ceremony to celebrate the fourteenth anniversary of the Plurinational State of Bolivia at the Casa Grande del Pueblo government palace in La Paz on January 22, 2023. Bolivia on October 31, 2023, said it was severing diplomatic ties with Israel as a rebuke for its offensive in the Gaza Strip, launched after Hamas militants killed more than 1,400 people in an attack last month. (Photo by AIZAR RALDES / AFP) Foto: AIZAR RALDES / AFP

‘Capitulação ao terrorismo’

Não é a primeira vez que a Bolívia corta relações com Israel em consequência de uma operação em Gaza. Em 2009, o governo de Evo Morales - ex-aliado de Arce - tomou a mesma determinação por um ataque israelense na Faixa de Gaza.

“A decisão do governo da Bolívia de romper os laços diplomáticos com Israel é uma capitulação diante do terrorismo e ao regime dos aiatolás do Irã”, afirmou nesta quarta-feira o porta-voz do ministério israelense das Relações Exteriores, Lior Haiat. “O governo boliviano se alinha com a organização terrorista Hamas, que massacrou mais de 1.400 israelenses e sequestrou 240 pessoas, incluindo crianças, mulheres, bebês e idosos.”

O Chile, por sua vez, convocou seu embaixador em Tel-Aviv para consultas na noite de terça-feira sobre “as violações inaceitáveis do Direito Internacional Humanitário que Israel cometeu na Faixa de Gaza”, segundo um boletim do Ministério das Relações Exteriores do governo Gabriel Boric.

“O Chile condena veementemente e observa com grande preocupação que estas operações militares – que neste momento do seu desenvolvimento implicam punição colectiva da população civil palestina em Gaza – não respeitam as normas fundamentais”, afirmou o governo.

Na mesma linha, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, convocou seu embaixador em Tel-Aviv. “Se Israel não parar o massacre do povo palestino, não poderemos estar lá”, acrescentou o primeiro presidente na sua conta no X, o antigo Twitter.

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