Líder de tentativa de golpe na Bolívia deu ordem de disparo, mas militar desobedeceu, diz ministro


Eduardo del Castillo, ministro de governo da Bolívia, disse a programa transmitido pela Rádio Patria Nueva que o general Juan José Zúñiga planejava intentona contra o presidente Luis Arce desde maio

Por Katharina Cruz

O ministro de governo da Bolívia, Eduardo del Castillo, afirmou no domingo, 30, que o general Juan José Zúñiga, acusado de liderar um golpe fracassado contra o presidente Luís Arce na última quarta-feira, 26, ordenou aos militares que atirassem contra o povo, mas um comandante não obedeceu. As informações são do La Razón.

“Zúñiga deu instruções para atirar nas pessoas que estavam nas proximidades do Palácio Quemado (sede do governo) e da Casa Grande (residência presidencial). O comandante da oitava divisão, segundo algumas constatações, disse que não iria cumprir essa ordem e Zúñiga ameaçou destituí-lo do cargo”, afirmou o ministro ao programa “Los hechos cuentan”, transmitido pela Rádio Patria Nueva e pela Bolívia TV. Ainda de acordo com o ministro, na ocasião o comandante teria dito que o que estavam fazendo era errado e contra a constituição do país.

Segundo o La Razón, del Castillo também destacou na entrevista que a aparente tentativa de golpe liderada por Zúñiga e outros militares estava sendo planejada desde maio, período em que foram realizados cursos para preparar militares para andar com tanques em áreas urbanas. Ele também afirmou que, há algumas semanas, Zúñiga se reuniu com militares da reserva e em serviço, além de civis. “Imagine se fossem outros militares de baixa patente e eles tivessem seguido a ordem. Provavelmente neste momento estaríamos relatando a perda de milhares de bolivianos”, disse del Castillo.

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Juan José Zúñiga, acusado de liderar um golpe fracassado contra o presidente Luís Arce na última quarta-feira, 26.  Foto: Juan Karita/AP

Na última quarta-feira, tanques do Exército da Bolívia cercaram por algumas horas a Praça Murillo, sede do governo local, e tentaram invadir o prédio. Após horas de impasse, o chefe do Exército, Juan José Zúñiga, líder da intentona contra o presidente Luis Arce, foi preso e a cúpula militar do país, trocada. Em seguida, os tanques e soldados que estavam cercando a sede do Executivo se desmobilizaram. O cerco não teve apoio nem da oposição de direita ao governo de Arce, nem da comunidade internacional. Aliados do presidente convocaram uma greve geral e o bloqueio de estradas em protesto aos militares.

No último sábado, 29, Zúñiga, que está sendo acusado de terrorismo e de iniciar um levante armado, foi enviado para uma prisão de segurança máxima. “Em algum momento a verdade será conhecida”, disse aos jornalistas, algemado, enquanto era escoltado por dois guardas até o carro que o levou para a prisão de segurança máxima de Chonchocoro, nos arredores de La Paz.

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“Os demais são inocentes. São pessoas inocentes”, acrescentou. Dois outros ex-chefes militares, incluindo o ex-vice-almirante da marinha Juan Arnez Salvador, também foram levados para a mesma prisão. As autoridades prenderam 21 pessoas, incluindo Zúñiga, que estavam sob custódia em instalações policiais em La Paz. Todas elas enfrentam acusações de levante armado e terrorismo.

Zúñiga disse antes de ser levado sob custódia, sem fornecer provas, que o presidente Luis Arce ordenou que ele realizasse a rebelião, algo que o líder boliviano e seu governo negaram vigorosamente.

O ministro de governo da Bolívia, Eduardo del Castillo, afirmou no domingo, 30, que o general Juan José Zúñiga, acusado de liderar um golpe fracassado contra o presidente Luís Arce na última quarta-feira, 26, ordenou aos militares que atirassem contra o povo, mas um comandante não obedeceu. As informações são do La Razón.

“Zúñiga deu instruções para atirar nas pessoas que estavam nas proximidades do Palácio Quemado (sede do governo) e da Casa Grande (residência presidencial). O comandante da oitava divisão, segundo algumas constatações, disse que não iria cumprir essa ordem e Zúñiga ameaçou destituí-lo do cargo”, afirmou o ministro ao programa “Los hechos cuentan”, transmitido pela Rádio Patria Nueva e pela Bolívia TV. Ainda de acordo com o ministro, na ocasião o comandante teria dito que o que estavam fazendo era errado e contra a constituição do país.

Segundo o La Razón, del Castillo também destacou na entrevista que a aparente tentativa de golpe liderada por Zúñiga e outros militares estava sendo planejada desde maio, período em que foram realizados cursos para preparar militares para andar com tanques em áreas urbanas. Ele também afirmou que, há algumas semanas, Zúñiga se reuniu com militares da reserva e em serviço, além de civis. “Imagine se fossem outros militares de baixa patente e eles tivessem seguido a ordem. Provavelmente neste momento estaríamos relatando a perda de milhares de bolivianos”, disse del Castillo.

Juan José Zúñiga, acusado de liderar um golpe fracassado contra o presidente Luís Arce na última quarta-feira, 26.  Foto: Juan Karita/AP

Na última quarta-feira, tanques do Exército da Bolívia cercaram por algumas horas a Praça Murillo, sede do governo local, e tentaram invadir o prédio. Após horas de impasse, o chefe do Exército, Juan José Zúñiga, líder da intentona contra o presidente Luis Arce, foi preso e a cúpula militar do país, trocada. Em seguida, os tanques e soldados que estavam cercando a sede do Executivo se desmobilizaram. O cerco não teve apoio nem da oposição de direita ao governo de Arce, nem da comunidade internacional. Aliados do presidente convocaram uma greve geral e o bloqueio de estradas em protesto aos militares.

No último sábado, 29, Zúñiga, que está sendo acusado de terrorismo e de iniciar um levante armado, foi enviado para uma prisão de segurança máxima. “Em algum momento a verdade será conhecida”, disse aos jornalistas, algemado, enquanto era escoltado por dois guardas até o carro que o levou para a prisão de segurança máxima de Chonchocoro, nos arredores de La Paz.

“Os demais são inocentes. São pessoas inocentes”, acrescentou. Dois outros ex-chefes militares, incluindo o ex-vice-almirante da marinha Juan Arnez Salvador, também foram levados para a mesma prisão. As autoridades prenderam 21 pessoas, incluindo Zúñiga, que estavam sob custódia em instalações policiais em La Paz. Todas elas enfrentam acusações de levante armado e terrorismo.

Zúñiga disse antes de ser levado sob custódia, sem fornecer provas, que o presidente Luis Arce ordenou que ele realizasse a rebelião, algo que o líder boliviano e seu governo negaram vigorosamente.

O ministro de governo da Bolívia, Eduardo del Castillo, afirmou no domingo, 30, que o general Juan José Zúñiga, acusado de liderar um golpe fracassado contra o presidente Luís Arce na última quarta-feira, 26, ordenou aos militares que atirassem contra o povo, mas um comandante não obedeceu. As informações são do La Razón.

“Zúñiga deu instruções para atirar nas pessoas que estavam nas proximidades do Palácio Quemado (sede do governo) e da Casa Grande (residência presidencial). O comandante da oitava divisão, segundo algumas constatações, disse que não iria cumprir essa ordem e Zúñiga ameaçou destituí-lo do cargo”, afirmou o ministro ao programa “Los hechos cuentan”, transmitido pela Rádio Patria Nueva e pela Bolívia TV. Ainda de acordo com o ministro, na ocasião o comandante teria dito que o que estavam fazendo era errado e contra a constituição do país.

Segundo o La Razón, del Castillo também destacou na entrevista que a aparente tentativa de golpe liderada por Zúñiga e outros militares estava sendo planejada desde maio, período em que foram realizados cursos para preparar militares para andar com tanques em áreas urbanas. Ele também afirmou que, há algumas semanas, Zúñiga se reuniu com militares da reserva e em serviço, além de civis. “Imagine se fossem outros militares de baixa patente e eles tivessem seguido a ordem. Provavelmente neste momento estaríamos relatando a perda de milhares de bolivianos”, disse del Castillo.

Juan José Zúñiga, acusado de liderar um golpe fracassado contra o presidente Luís Arce na última quarta-feira, 26.  Foto: Juan Karita/AP

Na última quarta-feira, tanques do Exército da Bolívia cercaram por algumas horas a Praça Murillo, sede do governo local, e tentaram invadir o prédio. Após horas de impasse, o chefe do Exército, Juan José Zúñiga, líder da intentona contra o presidente Luis Arce, foi preso e a cúpula militar do país, trocada. Em seguida, os tanques e soldados que estavam cercando a sede do Executivo se desmobilizaram. O cerco não teve apoio nem da oposição de direita ao governo de Arce, nem da comunidade internacional. Aliados do presidente convocaram uma greve geral e o bloqueio de estradas em protesto aos militares.

No último sábado, 29, Zúñiga, que está sendo acusado de terrorismo e de iniciar um levante armado, foi enviado para uma prisão de segurança máxima. “Em algum momento a verdade será conhecida”, disse aos jornalistas, algemado, enquanto era escoltado por dois guardas até o carro que o levou para a prisão de segurança máxima de Chonchocoro, nos arredores de La Paz.

“Os demais são inocentes. São pessoas inocentes”, acrescentou. Dois outros ex-chefes militares, incluindo o ex-vice-almirante da marinha Juan Arnez Salvador, também foram levados para a mesma prisão. As autoridades prenderam 21 pessoas, incluindo Zúñiga, que estavam sob custódia em instalações policiais em La Paz. Todas elas enfrentam acusações de levante armado e terrorismo.

Zúñiga disse antes de ser levado sob custódia, sem fornecer provas, que o presidente Luis Arce ordenou que ele realizasse a rebelião, algo que o líder boliviano e seu governo negaram vigorosamente.

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