Aviões dos Estados Unidos bombardearam um vilarejo afegão em meio a uma batalha forças lideradas pelos americanos e rebeldes, matando mais de 12 pessoas e atingindo um campo de refugiados mantido por dinamarqueses. A violência na província de Kunar mais uma vez ressalta o perigo em que vivem os funcionários e agências humanitárias que atuam no leste e no sul do Afeganistão, áreas pobres e sem lei, palco de combates freqüentes. Militares americanos dizem que os ataques aéreos foram uma resposta a uma ação de rebeldes contra soldados dos EUA e do governo afegão, e que mais de 12 rebeldes foram mortos. Autoridades afegãs, porém, falam em cinco civis desarmados atingidos pelo bombardeio. O governador Sayed Fazel Akbar disse que o incidente começou quando agressores dispararam contra um acampamento militar na região de Mano Gar. ?Então os aviões americanos vieram e bombardearam a vila de Weradesh?, disse Akbar. ?Várias casas foram destruídas?. O Comitê Dinamarquês de Apoio aos Refugiados Afegãos (?DACAAR?, na sigla em inglês), que mantém uma equipe em Weradesh, disse que seus funcionários crêem que oito moradores foram mortos.
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