Bombardeio em Gaza deixa 39 mortos e atinge sede da Cruz Vermelha


O novo episódio de violência acontece enquanto o Exército israelense intensifica seus ataques contra o território palestino; outras 45 pessoas ficaram feridas

Por Redação
Atualização:

Pelo menos 39 pessoas morreram e 45 ficaram feridas em bombardeios ao redor da Faixa de Gaza neste sábado, 22. Um dos ataques danificou o escritório do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) no enclave palestino.

Fadel Naem, diretor do Hospital al-Ahli na cidade de Gaza, disse à Associated Press que mais de 30 corpos chegaram ao hospital. A Defesa Civil Palestina, um grupo de emergência ativo em Gaza, apontou que seus funcionários estavam escavando em busca de sobreviventes no local de um ataque no campo de refugiados de Shati, a oeste da Cidade de Gaza, e que retirou dezenas de corpos de um prédio atingido por um ataque israelense em um bairro oriental da Cidade de Gaza.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) apontaram neste sábado que seus caças atingiram dois armazéns militares do Hamas na Cidade de Gaza, mas não forneceram mais detalhes.

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Palestinos esperam para levar um corpo para enterro, morto no dia anterior em um ataque na área de al-Mawasi, a noroeste da cidade palestina de Rafah, em 22 de junho de 2024. O Comité Internacional da Cruz Vermelha disse que 22 pessoas foram mortas em bombardeamentos na área de al-Mawas. Foto: Bashar Taleb/AFP

Este novo episódio de violência acontece em maio a intensificação do conflito com o Hezbollah, na fronteira de Israel com o Líbano.

Segundo o CICV, o bombardeio “provocou uma afluência massiva de vítimas ao hospital próximo de campanha da Cruz Vermelha”, que “recebeu 22 mortos e 45 feridos”, escreveu a entidade humanitária na rede social X.

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Um porta-voz do Exército israelense disse à AFP que “uma investigação inicial sugere que não há indícios de que as FDI tenham realizado um ataque na zona humanitária de Al-Mawasi”. “O incidente está sendo investigado”, acrescentou.

“Disparar tão perigosamente perto de estruturas humanitárias, cuja localização é de conhecimento das partes no conflito e estão claramente marcadas com o emblema da Cruz Vermelha, coloca em perigo a vida dos civis e dos funcionários”, criticou o CICV.

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Intensificação dos ataques

As forças israelenses intensificaram na sexta-feira seus bombardeios no território palestino, de 2,4 milhões de habitantes, segundo testemunhas. 1 milhão de pessoas se deslocaram para a cidade de Rafah após o inicio da guerra por conta do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas em outras partes do território palestino.

O Exército israelense anunciou nesta sexta-feira a morte em combate de dois soldados no centro de Gaza, elevando a mais de 310 o número de militares mortos desde o início da operação terrestre no dia 27 de outubro.

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Um homem passa pelos restos de tendas destruídas no dia seguinte ao ataque na área de al-Mawasi, a noroeste da cidade palestina de Rafah, em 22 de junho de 2024, em meio ao conflito em curso entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. Foto: Rabih Daher/AFP

Neste mesmo dia, o governo do Catar declarou que continuará seus esforços de mediação entre Israel e Hamas.

A ‘existência’ de Israel

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O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, afirmou na quinta-feira que Israel está travando “uma guerra por sua existência” e que seu país precisava das armas dos Estados Unidos, seu aliado histórico, com quem as relações têm se tornado tensas devido ao conflito.

“Nenhum outro país faz mais para ajudar Israel a se defender contra a ameaça do Hamas”, respondeu o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby.

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O secretário de Estado, Antony Blinken, que se reuniu na quinta-feira em Washington com autoridades israelenses, também destacou “a importância de evitar uma nova escalada no Líbano”, onde o Hezbollah abriu uma frente em apoio ao seu aliado, Hamas, em 8 de outubro.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, também alertou que o Líbano não deve se tornar “outra Gaza”, destacando o aumento dos confrontos na fronteira israelense-libanesa e as ameaças entre Israel e o Hezbollah.

O chefe desse movimento islamista, Hasan Nasrallah, advertiu na quarta-feira que “nenhum lugar” em Israel estaria seguro se o governo israelense abrisse uma frente na sua fronteira norte. O chefe do Exército israelense, general Herzi Halevi, respondeu que seu país tem “capacidades infinitamente superiores” ás do Hezbollah./AFP

Pelo menos 39 pessoas morreram e 45 ficaram feridas em bombardeios ao redor da Faixa de Gaza neste sábado, 22. Um dos ataques danificou o escritório do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) no enclave palestino.

Fadel Naem, diretor do Hospital al-Ahli na cidade de Gaza, disse à Associated Press que mais de 30 corpos chegaram ao hospital. A Defesa Civil Palestina, um grupo de emergência ativo em Gaza, apontou que seus funcionários estavam escavando em busca de sobreviventes no local de um ataque no campo de refugiados de Shati, a oeste da Cidade de Gaza, e que retirou dezenas de corpos de um prédio atingido por um ataque israelense em um bairro oriental da Cidade de Gaza.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) apontaram neste sábado que seus caças atingiram dois armazéns militares do Hamas na Cidade de Gaza, mas não forneceram mais detalhes.

Palestinos esperam para levar um corpo para enterro, morto no dia anterior em um ataque na área de al-Mawasi, a noroeste da cidade palestina de Rafah, em 22 de junho de 2024. O Comité Internacional da Cruz Vermelha disse que 22 pessoas foram mortas em bombardeamentos na área de al-Mawas. Foto: Bashar Taleb/AFP

Este novo episódio de violência acontece em maio a intensificação do conflito com o Hezbollah, na fronteira de Israel com o Líbano.

Segundo o CICV, o bombardeio “provocou uma afluência massiva de vítimas ao hospital próximo de campanha da Cruz Vermelha”, que “recebeu 22 mortos e 45 feridos”, escreveu a entidade humanitária na rede social X.

Um porta-voz do Exército israelense disse à AFP que “uma investigação inicial sugere que não há indícios de que as FDI tenham realizado um ataque na zona humanitária de Al-Mawasi”. “O incidente está sendo investigado”, acrescentou.

“Disparar tão perigosamente perto de estruturas humanitárias, cuja localização é de conhecimento das partes no conflito e estão claramente marcadas com o emblema da Cruz Vermelha, coloca em perigo a vida dos civis e dos funcionários”, criticou o CICV.

Intensificação dos ataques

As forças israelenses intensificaram na sexta-feira seus bombardeios no território palestino, de 2,4 milhões de habitantes, segundo testemunhas. 1 milhão de pessoas se deslocaram para a cidade de Rafah após o inicio da guerra por conta do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas em outras partes do território palestino.

O Exército israelense anunciou nesta sexta-feira a morte em combate de dois soldados no centro de Gaza, elevando a mais de 310 o número de militares mortos desde o início da operação terrestre no dia 27 de outubro.

Um homem passa pelos restos de tendas destruídas no dia seguinte ao ataque na área de al-Mawasi, a noroeste da cidade palestina de Rafah, em 22 de junho de 2024, em meio ao conflito em curso entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. Foto: Rabih Daher/AFP

Neste mesmo dia, o governo do Catar declarou que continuará seus esforços de mediação entre Israel e Hamas.

A ‘existência’ de Israel

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, afirmou na quinta-feira que Israel está travando “uma guerra por sua existência” e que seu país precisava das armas dos Estados Unidos, seu aliado histórico, com quem as relações têm se tornado tensas devido ao conflito.

“Nenhum outro país faz mais para ajudar Israel a se defender contra a ameaça do Hamas”, respondeu o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby.

O secretário de Estado, Antony Blinken, que se reuniu na quinta-feira em Washington com autoridades israelenses, também destacou “a importância de evitar uma nova escalada no Líbano”, onde o Hezbollah abriu uma frente em apoio ao seu aliado, Hamas, em 8 de outubro.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, também alertou que o Líbano não deve se tornar “outra Gaza”, destacando o aumento dos confrontos na fronteira israelense-libanesa e as ameaças entre Israel e o Hezbollah.

O chefe desse movimento islamista, Hasan Nasrallah, advertiu na quarta-feira que “nenhum lugar” em Israel estaria seguro se o governo israelense abrisse uma frente na sua fronteira norte. O chefe do Exército israelense, general Herzi Halevi, respondeu que seu país tem “capacidades infinitamente superiores” ás do Hezbollah./AFP

Pelo menos 39 pessoas morreram e 45 ficaram feridas em bombardeios ao redor da Faixa de Gaza neste sábado, 22. Um dos ataques danificou o escritório do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) no enclave palestino.

Fadel Naem, diretor do Hospital al-Ahli na cidade de Gaza, disse à Associated Press que mais de 30 corpos chegaram ao hospital. A Defesa Civil Palestina, um grupo de emergência ativo em Gaza, apontou que seus funcionários estavam escavando em busca de sobreviventes no local de um ataque no campo de refugiados de Shati, a oeste da Cidade de Gaza, e que retirou dezenas de corpos de um prédio atingido por um ataque israelense em um bairro oriental da Cidade de Gaza.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) apontaram neste sábado que seus caças atingiram dois armazéns militares do Hamas na Cidade de Gaza, mas não forneceram mais detalhes.

Palestinos esperam para levar um corpo para enterro, morto no dia anterior em um ataque na área de al-Mawasi, a noroeste da cidade palestina de Rafah, em 22 de junho de 2024. O Comité Internacional da Cruz Vermelha disse que 22 pessoas foram mortas em bombardeamentos na área de al-Mawas. Foto: Bashar Taleb/AFP

Este novo episódio de violência acontece em maio a intensificação do conflito com o Hezbollah, na fronteira de Israel com o Líbano.

Segundo o CICV, o bombardeio “provocou uma afluência massiva de vítimas ao hospital próximo de campanha da Cruz Vermelha”, que “recebeu 22 mortos e 45 feridos”, escreveu a entidade humanitária na rede social X.

Um porta-voz do Exército israelense disse à AFP que “uma investigação inicial sugere que não há indícios de que as FDI tenham realizado um ataque na zona humanitária de Al-Mawasi”. “O incidente está sendo investigado”, acrescentou.

“Disparar tão perigosamente perto de estruturas humanitárias, cuja localização é de conhecimento das partes no conflito e estão claramente marcadas com o emblema da Cruz Vermelha, coloca em perigo a vida dos civis e dos funcionários”, criticou o CICV.

Intensificação dos ataques

As forças israelenses intensificaram na sexta-feira seus bombardeios no território palestino, de 2,4 milhões de habitantes, segundo testemunhas. 1 milhão de pessoas se deslocaram para a cidade de Rafah após o inicio da guerra por conta do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas em outras partes do território palestino.

O Exército israelense anunciou nesta sexta-feira a morte em combate de dois soldados no centro de Gaza, elevando a mais de 310 o número de militares mortos desde o início da operação terrestre no dia 27 de outubro.

Um homem passa pelos restos de tendas destruídas no dia seguinte ao ataque na área de al-Mawasi, a noroeste da cidade palestina de Rafah, em 22 de junho de 2024, em meio ao conflito em curso entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. Foto: Rabih Daher/AFP

Neste mesmo dia, o governo do Catar declarou que continuará seus esforços de mediação entre Israel e Hamas.

A ‘existência’ de Israel

O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, afirmou na quinta-feira que Israel está travando “uma guerra por sua existência” e que seu país precisava das armas dos Estados Unidos, seu aliado histórico, com quem as relações têm se tornado tensas devido ao conflito.

“Nenhum outro país faz mais para ajudar Israel a se defender contra a ameaça do Hamas”, respondeu o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby.

O secretário de Estado, Antony Blinken, que se reuniu na quinta-feira em Washington com autoridades israelenses, também destacou “a importância de evitar uma nova escalada no Líbano”, onde o Hezbollah abriu uma frente em apoio ao seu aliado, Hamas, em 8 de outubro.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, também alertou que o Líbano não deve se tornar “outra Gaza”, destacando o aumento dos confrontos na fronteira israelense-libanesa e as ameaças entre Israel e o Hezbollah.

O chefe desse movimento islamista, Hasan Nasrallah, advertiu na quarta-feira que “nenhum lugar” em Israel estaria seguro se o governo israelense abrisse uma frente na sua fronteira norte. O chefe do Exército israelense, general Herzi Halevi, respondeu que seu país tem “capacidades infinitamente superiores” ás do Hezbollah./AFP

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