Bombardeios deixam mais de 150 mortos em área rebelde de Alepo, dizem socorristas


Membros dos capacetes brancos, grupo civil de socorristas, informaram que ataques aéreos das forças de Bashar Assad - com apoio da aviação russa - voltaram a se intensificar nesta semana

Por Redação

ALEPO - A retomada dos bombardeios no leste de Alepo, dominada pelos rebeldes, deixou mais de 150 pessoas mortas esta semana, disseram agentes de resgate - conhecidos como "Capacetes Brancos" - nesta quinta-feira, 13, no momento em que o governo da Síria acentua sua ofensiva com apoio da Rússia para dominar a cidade inteira.

Os ataques aéreos contra áreas rebeladas do leste de Alepo diminuíram ao longo do fim de semana depois de o Exército sírio anunciar que iria reduzir as incursões pelo que descreveu como razões humanitárias, mas os bombardeios voltaram a se intensificar desde terça-feira.

Membros dos capacetes brancos procuram por vítimas em escombro de prédio bombardeado em Alepo Foto: Syrian Civil Defense- White Helmets via AP
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A ofensiva aérea deixou 13 mortos nesta quinta, quando aviões de guerra atingiram vários bairros controlados pelos rebeldes, incluindo Al-Kalaseh, Bustan al-Qasr e Al-Sakhour, disse o agente da defesa civil Ibrahim Abu al-Laith. "O bombardeio começou às 2 horas da manhã e continua até agora", disse Laith.

Alepo está dividida entre áreas controladas pelo governo e pelos rebeldes há anos. Acredita-se que mais de 250 mil pessoas estão presas no leste da cidade, o bastião urbano mais importante dos insurgentes, enfrentando a escassez de alimento, combustível e remédios. A Defesa Civil é um serviço de resgate que opera em áreas rebeldes da Síria.

Não foi possível contatar as autoridades militares sírias de imediato para obter comentários sobre a situação mais recente em Alepo. Os governos sírio e russo dizem só visar militantes.

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Em uma parte do oeste de Alepo controlada pelo governo, ao menos 4 crianças foram mortas e 10 ficaram feridas nesta quinta-feira, quando bombas caíram perto de uma escola, relatou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um grupo de monitoramento da guerra sediado no Reino Unido.

A agência estatal de notícias síria "Sana" disse que a escola localizada na área de Al-Suleimaniya foi atingida pelo que descreveu como um ataque terrorista. O Observatório também relatou que o bombardeio realizado em partes de Alepo nas mãos do governo deixou oito pessoas mortas na quarta-feira. 

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Diplomacia. Diante da indignação internacional pela situação humanitária em Alepo, Washington e Moscou - respectivos apoios dos rebeldes e do regime de Bashar Assad - anunciaram na quarta-feira duas reuniões internacionais para este fim de semana com o objetivo de iniciar mais um cessar-fogo na outrora capital econômica da Síria.

A retomada do diálogo é necessária há que no front diplomático, a comunidade internacional se mostrou até agora incapaz de colocar fim ao banho de sangue nesta cidade, que se converteu em um dos símbolos da guerra que atinge a Síria desde março de 2011.

Os Estados Unidos e a Rússia, que suspenderam há vários dias seus contatos sobre a Síria, anunciaram na quarta-feira duas reuniões internacionais com os países árabes e europeus: a primeira no sábado em Lausanne (Suíça) e a segunda no domingo em Londres.

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Em hospital de campanha, a jovem Ayah chora e grita por seu pai após bombardeio

Ao encontro do secretário de Estado americano, John Kerry, e de seu colega russo, Serguei Lavrov, devem se somar os ministros da Turquia, Arábia Saudita e Catar, os três apoios das forças de oposição síria. Nenhuma das partes confirmou um convite ao Irã, ator-chave no conflito e aliado de Assad.

No domingo em Londres, Kerry deve se reunir com seus colegas de Reino Unido, Alemanha e França. / REUTERS, EFE e AFP

ALEPO - A retomada dos bombardeios no leste de Alepo, dominada pelos rebeldes, deixou mais de 150 pessoas mortas esta semana, disseram agentes de resgate - conhecidos como "Capacetes Brancos" - nesta quinta-feira, 13, no momento em que o governo da Síria acentua sua ofensiva com apoio da Rússia para dominar a cidade inteira.

Os ataques aéreos contra áreas rebeladas do leste de Alepo diminuíram ao longo do fim de semana depois de o Exército sírio anunciar que iria reduzir as incursões pelo que descreveu como razões humanitárias, mas os bombardeios voltaram a se intensificar desde terça-feira.

Membros dos capacetes brancos procuram por vítimas em escombro de prédio bombardeado em Alepo Foto: Syrian Civil Defense- White Helmets via AP

A ofensiva aérea deixou 13 mortos nesta quinta, quando aviões de guerra atingiram vários bairros controlados pelos rebeldes, incluindo Al-Kalaseh, Bustan al-Qasr e Al-Sakhour, disse o agente da defesa civil Ibrahim Abu al-Laith. "O bombardeio começou às 2 horas da manhã e continua até agora", disse Laith.

Alepo está dividida entre áreas controladas pelo governo e pelos rebeldes há anos. Acredita-se que mais de 250 mil pessoas estão presas no leste da cidade, o bastião urbano mais importante dos insurgentes, enfrentando a escassez de alimento, combustível e remédios. A Defesa Civil é um serviço de resgate que opera em áreas rebeldes da Síria.

Não foi possível contatar as autoridades militares sírias de imediato para obter comentários sobre a situação mais recente em Alepo. Os governos sírio e russo dizem só visar militantes.

Em uma parte do oeste de Alepo controlada pelo governo, ao menos 4 crianças foram mortas e 10 ficaram feridas nesta quinta-feira, quando bombas caíram perto de uma escola, relatou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um grupo de monitoramento da guerra sediado no Reino Unido.

A agência estatal de notícias síria "Sana" disse que a escola localizada na área de Al-Suleimaniya foi atingida pelo que descreveu como um ataque terrorista. O Observatório também relatou que o bombardeio realizado em partes de Alepo nas mãos do governo deixou oito pessoas mortas na quarta-feira. 

Diplomacia. Diante da indignação internacional pela situação humanitária em Alepo, Washington e Moscou - respectivos apoios dos rebeldes e do regime de Bashar Assad - anunciaram na quarta-feira duas reuniões internacionais para este fim de semana com o objetivo de iniciar mais um cessar-fogo na outrora capital econômica da Síria.

A retomada do diálogo é necessária há que no front diplomático, a comunidade internacional se mostrou até agora incapaz de colocar fim ao banho de sangue nesta cidade, que se converteu em um dos símbolos da guerra que atinge a Síria desde março de 2011.

Os Estados Unidos e a Rússia, que suspenderam há vários dias seus contatos sobre a Síria, anunciaram na quarta-feira duas reuniões internacionais com os países árabes e europeus: a primeira no sábado em Lausanne (Suíça) e a segunda no domingo em Londres.

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Ao encontro do secretário de Estado americano, John Kerry, e de seu colega russo, Serguei Lavrov, devem se somar os ministros da Turquia, Arábia Saudita e Catar, os três apoios das forças de oposição síria. Nenhuma das partes confirmou um convite ao Irã, ator-chave no conflito e aliado de Assad.

No domingo em Londres, Kerry deve se reunir com seus colegas de Reino Unido, Alemanha e França. / REUTERS, EFE e AFP

ALEPO - A retomada dos bombardeios no leste de Alepo, dominada pelos rebeldes, deixou mais de 150 pessoas mortas esta semana, disseram agentes de resgate - conhecidos como "Capacetes Brancos" - nesta quinta-feira, 13, no momento em que o governo da Síria acentua sua ofensiva com apoio da Rússia para dominar a cidade inteira.

Os ataques aéreos contra áreas rebeladas do leste de Alepo diminuíram ao longo do fim de semana depois de o Exército sírio anunciar que iria reduzir as incursões pelo que descreveu como razões humanitárias, mas os bombardeios voltaram a se intensificar desde terça-feira.

Membros dos capacetes brancos procuram por vítimas em escombro de prédio bombardeado em Alepo Foto: Syrian Civil Defense- White Helmets via AP

A ofensiva aérea deixou 13 mortos nesta quinta, quando aviões de guerra atingiram vários bairros controlados pelos rebeldes, incluindo Al-Kalaseh, Bustan al-Qasr e Al-Sakhour, disse o agente da defesa civil Ibrahim Abu al-Laith. "O bombardeio começou às 2 horas da manhã e continua até agora", disse Laith.

Alepo está dividida entre áreas controladas pelo governo e pelos rebeldes há anos. Acredita-se que mais de 250 mil pessoas estão presas no leste da cidade, o bastião urbano mais importante dos insurgentes, enfrentando a escassez de alimento, combustível e remédios. A Defesa Civil é um serviço de resgate que opera em áreas rebeldes da Síria.

Não foi possível contatar as autoridades militares sírias de imediato para obter comentários sobre a situação mais recente em Alepo. Os governos sírio e russo dizem só visar militantes.

Em uma parte do oeste de Alepo controlada pelo governo, ao menos 4 crianças foram mortas e 10 ficaram feridas nesta quinta-feira, quando bombas caíram perto de uma escola, relatou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um grupo de monitoramento da guerra sediado no Reino Unido.

A agência estatal de notícias síria "Sana" disse que a escola localizada na área de Al-Suleimaniya foi atingida pelo que descreveu como um ataque terrorista. O Observatório também relatou que o bombardeio realizado em partes de Alepo nas mãos do governo deixou oito pessoas mortas na quarta-feira. 

Diplomacia. Diante da indignação internacional pela situação humanitária em Alepo, Washington e Moscou - respectivos apoios dos rebeldes e do regime de Bashar Assad - anunciaram na quarta-feira duas reuniões internacionais para este fim de semana com o objetivo de iniciar mais um cessar-fogo na outrora capital econômica da Síria.

A retomada do diálogo é necessária há que no front diplomático, a comunidade internacional se mostrou até agora incapaz de colocar fim ao banho de sangue nesta cidade, que se converteu em um dos símbolos da guerra que atinge a Síria desde março de 2011.

Os Estados Unidos e a Rússia, que suspenderam há vários dias seus contatos sobre a Síria, anunciaram na quarta-feira duas reuniões internacionais com os países árabes e europeus: a primeira no sábado em Lausanne (Suíça) e a segunda no domingo em Londres.

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Ao encontro do secretário de Estado americano, John Kerry, e de seu colega russo, Serguei Lavrov, devem se somar os ministros da Turquia, Arábia Saudita e Catar, os três apoios das forças de oposição síria. Nenhuma das partes confirmou um convite ao Irã, ator-chave no conflito e aliado de Assad.

No domingo em Londres, Kerry deve se reunir com seus colegas de Reino Unido, Alemanha e França. / REUTERS, EFE e AFP

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