Bombardeios russos atingem Kiev, afetam infraestrutura e matam recém-nascido no sul da Ucrânia


Explosões na capital e em cidades importantes do país deixaram ao menos 35 mortos; em vilarejo de Zaporizhzhia, maternidade foi atingida por foguetes

Por Redação
Atualização:

KIEV ― A Rússia lançou uma nova ofensiva contra a Ucrânia nesta quarta-feira, 23, com o bombardeio de uma série de alvos civis e militares espalhados pelo país, provocando a morte de pelo menos 35 pessoas – incluindo um recém-nascido –, disse o presidente Volodmir Zelenski ao Conselho de Segurança da ONU, deixando Kiev sem água e luz e empurrando o sistema de abastecimento para mais perto do colapso. Foi uma das maiores ofensivas desde que Moscou intensificou o ataque à infraestrutura de energia ucraniana. Até partes da vizinha Moldávia ficaram no escuro.

A nova fase da campanha militar russa – iniciada há cerca de seis semanas como represália à contraofensiva ucraniana – ameaça provocar um desastre humanitário na Ucrânia, à medida que se aproxima o inverno no Hemisfério Norte. A pedido da Ucrânia, o Conselho de Segurança da ONU se reuniu nesta quarta-feira de forma emergencial para debater a situação.

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“Quando temos temperaturas abaixo de zero e dezenas de milhões de pessoas sem energia elétrica, sem aquecimento, sem água, isso é um crime notório contra a humanidade”, disse Zelenski, ao discursar na reunião, por videoconferência.

No sul do país, um ataque com foguetes atingiu um prédio de dois andares que funcionava como maternidade na cidade de Vilniansk, na região de Zaporizhzia. Um recém-nascido morreu e a mãe do bebê e um médico ficaram feridos, de acordo com a administração local.

Ucranianos carregam corpo de morto em bombardeio na capital, Kiev, nesta quarta-feira, 23. Foto: Polícia Regional de Kiev via AP
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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 ataques russos contra centros de saúde ucranianos foram registrados desde o início da invasão, em fevereiro. Em um comunicado na segunda-feira, a OMS destacou que o feito é uma “clara violação” do direito internacional humanitário.

“Centenas de hospitais e centros de saúde não estão mais plenamente operacionais”, declarou Hans Kluge, diretor da OMS para a Europa, em uma entrevista coletiva em Kiev.

Zelenski tem acusado a Rússia de utilizar o terror como arma de guerra no país e afirmou que Vladmir Putin terá de prestar contas por todo o dano que causou à Ucrânia. “O Estado terrorista continua a guerra contra os civis”, declarou Zelenski, mais cedo. “O inimigo decidiu mais uma vez tentar alcançar, com terror e assassinato, o que não conseguiu em nove meses e não vai conseguir.”

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Equipes de resgate retiram médico de escombros de maternidade na Ucrânia. Foto: Serviços de Emergência da Ucrânia/ EFE

Explosões foram confirmadas em Kiev e em outras regiões, como Lviv e Zaporizhzia, cortando a energia e outros serviços como água e gás. Três centrais nucleares foram desconectadas da rede.

Os ataques em Kiev provocaram nuvens de fumaça negra, enquanto os sistemas de defesa aérea ucranianos tentavam derrubar os mísseis russos. Segundo um balanço da Força Aérea ucraniana, a Rússia disparou cerca de 70 mísseis de cruzeiro, dos quais 51 foram interceptados. As forças ucranianas também informaram ter derrubado cinco “drones suicidas”.

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De Lviv, no oeste, a Kharkiv, no nordeste, as autoridades relataram mortes e interrupções de eletricidade, água e outros serviços básicos importantes em meio à última onda de ataques da Rússia, que parecia ter como objetivo mergulhar o país na escuridão e no frio.

O governo de Vladimir Putin comemorou. “Não resta a menor dúvida sobre o futuro e o sucesso da operação especial”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov , recorrendo à terminologia com a qual Moscou se refere à ofensiva militar na Ucrânia.

Além da fronteira

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O sistema de energia da era soviética da Ucrânia não pode ser consertado rápida ou facilmente. Em algumas das cidades mais atingidas, há pouco o que as autoridades possam fazer além de pedir aos moradores que fujam – aumentando o risco de colapso econômico na Ucrânia e uma crise de refugiados na Europa. Os primeiros trens com voluntários que aceitaram deixar suas casas já partiram de Kherson esta semana.

O Ministério da Energia da Ucrânia afirmou que o ataque deixou a “grande maioria dos consumidores sem energia”. Antes do ataque, o ministério já havia afirmado que a campanha russa tinha danificado cerca de metade da infraestrutura energética da Ucrânia.

A vizinha Moldávia relatou grandes quedas de energia em seu sistema da era soviética, que permanece interconectado ao da Ucrânia. Foi a segunda interrupção este mês na Moldávia. A presidente pró-Ocidente, Maia Sandu, disse que “a Rússia deixou a Moldávia no escuro”.

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Nesta quarta-feira, o plenário do Parlamento Europeu aprovou uma resolução qualificando a Rússia como um “país promotor do terrorismo” por sua guerra contra a Ucrânia e pediu aos 27 países do bloco que acompanhem este reconhecimento. Aprovada por 494 votos a favor, 58 contra e 44 abstenções, a resolução também identifica a Rússia como “um Estado que usa meios terroristas”.

De acordo com a Resolução, “as atrocidades cometidas pela Federação da Rússia contra a população civil ucraniana, a destruição de infraestruturas civis e outras violações graves dos direitos humanos e do Direito Internacional humanitário constituem atos de terror”. Também constituem “crimes de guerra”, apontou o documento.

A Resolução pediu à União Europeia (UE) e aos países que a compõem que “elaborem um marco jurídico da União para a designação de Estados como promotores do terrorismo e Estados que usam meios terroristas”. Esse marco jurídico ativará “medidas restritivas importantes” contra os países designados.

Também pediu ao Conselho Europeu “que depois considere a possibilidade de acrescentar a Federação da Rússia a esta lista” e solicitou aos parceiros da UE que adotem medidas semelhantes.

Horas depois, o portal do Parlamento sofreu um ciberataque, segundo a presidente da instituição, Roberta Metsola. “Um grupo pró-Kremlin assumiu a responsabilidade. Isso, após termos proclamado a Rússia um estado patrocinador do terrorismo”, tuitou. “Minha resposta: Glória à Ucrânia.”

Metsola também anunciou que o Parlamento lançou uma campanha para doar geradores de energia em conjunto com cidades europeias para ajudar os ucranianos sem eletricidade. /NYT, WP, AFP e AP

KIEV ― A Rússia lançou uma nova ofensiva contra a Ucrânia nesta quarta-feira, 23, com o bombardeio de uma série de alvos civis e militares espalhados pelo país, provocando a morte de pelo menos 35 pessoas – incluindo um recém-nascido –, disse o presidente Volodmir Zelenski ao Conselho de Segurança da ONU, deixando Kiev sem água e luz e empurrando o sistema de abastecimento para mais perto do colapso. Foi uma das maiores ofensivas desde que Moscou intensificou o ataque à infraestrutura de energia ucraniana. Até partes da vizinha Moldávia ficaram no escuro.

A nova fase da campanha militar russa – iniciada há cerca de seis semanas como represália à contraofensiva ucraniana – ameaça provocar um desastre humanitário na Ucrânia, à medida que se aproxima o inverno no Hemisfério Norte. A pedido da Ucrânia, o Conselho de Segurança da ONU se reuniu nesta quarta-feira de forma emergencial para debater a situação.

“Quando temos temperaturas abaixo de zero e dezenas de milhões de pessoas sem energia elétrica, sem aquecimento, sem água, isso é um crime notório contra a humanidade”, disse Zelenski, ao discursar na reunião, por videoconferência.

No sul do país, um ataque com foguetes atingiu um prédio de dois andares que funcionava como maternidade na cidade de Vilniansk, na região de Zaporizhzia. Um recém-nascido morreu e a mãe do bebê e um médico ficaram feridos, de acordo com a administração local.

Ucranianos carregam corpo de morto em bombardeio na capital, Kiev, nesta quarta-feira, 23. Foto: Polícia Regional de Kiev via AP

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 ataques russos contra centros de saúde ucranianos foram registrados desde o início da invasão, em fevereiro. Em um comunicado na segunda-feira, a OMS destacou que o feito é uma “clara violação” do direito internacional humanitário.

“Centenas de hospitais e centros de saúde não estão mais plenamente operacionais”, declarou Hans Kluge, diretor da OMS para a Europa, em uma entrevista coletiva em Kiev.

Zelenski tem acusado a Rússia de utilizar o terror como arma de guerra no país e afirmou que Vladmir Putin terá de prestar contas por todo o dano que causou à Ucrânia. “O Estado terrorista continua a guerra contra os civis”, declarou Zelenski, mais cedo. “O inimigo decidiu mais uma vez tentar alcançar, com terror e assassinato, o que não conseguiu em nove meses e não vai conseguir.”

Equipes de resgate retiram médico de escombros de maternidade na Ucrânia. Foto: Serviços de Emergência da Ucrânia/ EFE

Explosões foram confirmadas em Kiev e em outras regiões, como Lviv e Zaporizhzia, cortando a energia e outros serviços como água e gás. Três centrais nucleares foram desconectadas da rede.

Os ataques em Kiev provocaram nuvens de fumaça negra, enquanto os sistemas de defesa aérea ucranianos tentavam derrubar os mísseis russos. Segundo um balanço da Força Aérea ucraniana, a Rússia disparou cerca de 70 mísseis de cruzeiro, dos quais 51 foram interceptados. As forças ucranianas também informaram ter derrubado cinco “drones suicidas”.

De Lviv, no oeste, a Kharkiv, no nordeste, as autoridades relataram mortes e interrupções de eletricidade, água e outros serviços básicos importantes em meio à última onda de ataques da Rússia, que parecia ter como objetivo mergulhar o país na escuridão e no frio.

O governo de Vladimir Putin comemorou. “Não resta a menor dúvida sobre o futuro e o sucesso da operação especial”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov , recorrendo à terminologia com a qual Moscou se refere à ofensiva militar na Ucrânia.

Além da fronteira

O sistema de energia da era soviética da Ucrânia não pode ser consertado rápida ou facilmente. Em algumas das cidades mais atingidas, há pouco o que as autoridades possam fazer além de pedir aos moradores que fujam – aumentando o risco de colapso econômico na Ucrânia e uma crise de refugiados na Europa. Os primeiros trens com voluntários que aceitaram deixar suas casas já partiram de Kherson esta semana.

O Ministério da Energia da Ucrânia afirmou que o ataque deixou a “grande maioria dos consumidores sem energia”. Antes do ataque, o ministério já havia afirmado que a campanha russa tinha danificado cerca de metade da infraestrutura energética da Ucrânia.

A vizinha Moldávia relatou grandes quedas de energia em seu sistema da era soviética, que permanece interconectado ao da Ucrânia. Foi a segunda interrupção este mês na Moldávia. A presidente pró-Ocidente, Maia Sandu, disse que “a Rússia deixou a Moldávia no escuro”.

Nesta quarta-feira, o plenário do Parlamento Europeu aprovou uma resolução qualificando a Rússia como um “país promotor do terrorismo” por sua guerra contra a Ucrânia e pediu aos 27 países do bloco que acompanhem este reconhecimento. Aprovada por 494 votos a favor, 58 contra e 44 abstenções, a resolução também identifica a Rússia como “um Estado que usa meios terroristas”.

De acordo com a Resolução, “as atrocidades cometidas pela Federação da Rússia contra a população civil ucraniana, a destruição de infraestruturas civis e outras violações graves dos direitos humanos e do Direito Internacional humanitário constituem atos de terror”. Também constituem “crimes de guerra”, apontou o documento.

A Resolução pediu à União Europeia (UE) e aos países que a compõem que “elaborem um marco jurídico da União para a designação de Estados como promotores do terrorismo e Estados que usam meios terroristas”. Esse marco jurídico ativará “medidas restritivas importantes” contra os países designados.

Também pediu ao Conselho Europeu “que depois considere a possibilidade de acrescentar a Federação da Rússia a esta lista” e solicitou aos parceiros da UE que adotem medidas semelhantes.

Horas depois, o portal do Parlamento sofreu um ciberataque, segundo a presidente da instituição, Roberta Metsola. “Um grupo pró-Kremlin assumiu a responsabilidade. Isso, após termos proclamado a Rússia um estado patrocinador do terrorismo”, tuitou. “Minha resposta: Glória à Ucrânia.”

Metsola também anunciou que o Parlamento lançou uma campanha para doar geradores de energia em conjunto com cidades europeias para ajudar os ucranianos sem eletricidade. /NYT, WP, AFP e AP

KIEV ― A Rússia lançou uma nova ofensiva contra a Ucrânia nesta quarta-feira, 23, com o bombardeio de uma série de alvos civis e militares espalhados pelo país, provocando a morte de pelo menos 35 pessoas – incluindo um recém-nascido –, disse o presidente Volodmir Zelenski ao Conselho de Segurança da ONU, deixando Kiev sem água e luz e empurrando o sistema de abastecimento para mais perto do colapso. Foi uma das maiores ofensivas desde que Moscou intensificou o ataque à infraestrutura de energia ucraniana. Até partes da vizinha Moldávia ficaram no escuro.

A nova fase da campanha militar russa – iniciada há cerca de seis semanas como represália à contraofensiva ucraniana – ameaça provocar um desastre humanitário na Ucrânia, à medida que se aproxima o inverno no Hemisfério Norte. A pedido da Ucrânia, o Conselho de Segurança da ONU se reuniu nesta quarta-feira de forma emergencial para debater a situação.

“Quando temos temperaturas abaixo de zero e dezenas de milhões de pessoas sem energia elétrica, sem aquecimento, sem água, isso é um crime notório contra a humanidade”, disse Zelenski, ao discursar na reunião, por videoconferência.

No sul do país, um ataque com foguetes atingiu um prédio de dois andares que funcionava como maternidade na cidade de Vilniansk, na região de Zaporizhzia. Um recém-nascido morreu e a mãe do bebê e um médico ficaram feridos, de acordo com a administração local.

Ucranianos carregam corpo de morto em bombardeio na capital, Kiev, nesta quarta-feira, 23. Foto: Polícia Regional de Kiev via AP

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 ataques russos contra centros de saúde ucranianos foram registrados desde o início da invasão, em fevereiro. Em um comunicado na segunda-feira, a OMS destacou que o feito é uma “clara violação” do direito internacional humanitário.

“Centenas de hospitais e centros de saúde não estão mais plenamente operacionais”, declarou Hans Kluge, diretor da OMS para a Europa, em uma entrevista coletiva em Kiev.

Zelenski tem acusado a Rússia de utilizar o terror como arma de guerra no país e afirmou que Vladmir Putin terá de prestar contas por todo o dano que causou à Ucrânia. “O Estado terrorista continua a guerra contra os civis”, declarou Zelenski, mais cedo. “O inimigo decidiu mais uma vez tentar alcançar, com terror e assassinato, o que não conseguiu em nove meses e não vai conseguir.”

Equipes de resgate retiram médico de escombros de maternidade na Ucrânia. Foto: Serviços de Emergência da Ucrânia/ EFE

Explosões foram confirmadas em Kiev e em outras regiões, como Lviv e Zaporizhzia, cortando a energia e outros serviços como água e gás. Três centrais nucleares foram desconectadas da rede.

Os ataques em Kiev provocaram nuvens de fumaça negra, enquanto os sistemas de defesa aérea ucranianos tentavam derrubar os mísseis russos. Segundo um balanço da Força Aérea ucraniana, a Rússia disparou cerca de 70 mísseis de cruzeiro, dos quais 51 foram interceptados. As forças ucranianas também informaram ter derrubado cinco “drones suicidas”.

De Lviv, no oeste, a Kharkiv, no nordeste, as autoridades relataram mortes e interrupções de eletricidade, água e outros serviços básicos importantes em meio à última onda de ataques da Rússia, que parecia ter como objetivo mergulhar o país na escuridão e no frio.

O governo de Vladimir Putin comemorou. “Não resta a menor dúvida sobre o futuro e o sucesso da operação especial”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov , recorrendo à terminologia com a qual Moscou se refere à ofensiva militar na Ucrânia.

Além da fronteira

O sistema de energia da era soviética da Ucrânia não pode ser consertado rápida ou facilmente. Em algumas das cidades mais atingidas, há pouco o que as autoridades possam fazer além de pedir aos moradores que fujam – aumentando o risco de colapso econômico na Ucrânia e uma crise de refugiados na Europa. Os primeiros trens com voluntários que aceitaram deixar suas casas já partiram de Kherson esta semana.

O Ministério da Energia da Ucrânia afirmou que o ataque deixou a “grande maioria dos consumidores sem energia”. Antes do ataque, o ministério já havia afirmado que a campanha russa tinha danificado cerca de metade da infraestrutura energética da Ucrânia.

A vizinha Moldávia relatou grandes quedas de energia em seu sistema da era soviética, que permanece interconectado ao da Ucrânia. Foi a segunda interrupção este mês na Moldávia. A presidente pró-Ocidente, Maia Sandu, disse que “a Rússia deixou a Moldávia no escuro”.

Nesta quarta-feira, o plenário do Parlamento Europeu aprovou uma resolução qualificando a Rússia como um “país promotor do terrorismo” por sua guerra contra a Ucrânia e pediu aos 27 países do bloco que acompanhem este reconhecimento. Aprovada por 494 votos a favor, 58 contra e 44 abstenções, a resolução também identifica a Rússia como “um Estado que usa meios terroristas”.

De acordo com a Resolução, “as atrocidades cometidas pela Federação da Rússia contra a população civil ucraniana, a destruição de infraestruturas civis e outras violações graves dos direitos humanos e do Direito Internacional humanitário constituem atos de terror”. Também constituem “crimes de guerra”, apontou o documento.

A Resolução pediu à União Europeia (UE) e aos países que a compõem que “elaborem um marco jurídico da União para a designação de Estados como promotores do terrorismo e Estados que usam meios terroristas”. Esse marco jurídico ativará “medidas restritivas importantes” contra os países designados.

Também pediu ao Conselho Europeu “que depois considere a possibilidade de acrescentar a Federação da Rússia a esta lista” e solicitou aos parceiros da UE que adotem medidas semelhantes.

Horas depois, o portal do Parlamento sofreu um ciberataque, segundo a presidente da instituição, Roberta Metsola. “Um grupo pró-Kremlin assumiu a responsabilidade. Isso, após termos proclamado a Rússia um estado patrocinador do terrorismo”, tuitou. “Minha resposta: Glória à Ucrânia.”

Metsola também anunciou que o Parlamento lançou uma campanha para doar geradores de energia em conjunto com cidades europeias para ajudar os ucranianos sem eletricidade. /NYT, WP, AFP e AP

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