Brasil, Colômbia e México cobram apuração imparcial e dados da eleição na Venezuela em nota conjunta


Documento diz acompanhar apuração com atenção e apela por cautela para evitar a escalada violenta

Por Felipe Frazão e Jéssica Petrovna
Atualização:

BRASÍLIA - Brasil, Colômbia e México disseram acompanhar com atenção o escrutínio dos votos na Venezuela em nota conjunta publicada nesta quinta-feira, 01. Os governos pediram por apuração imparcial e cobraram a divulgação dos dados das urnas, que comprovariam os resultados.

“Acompanhamos com muita atenção o processo de escrutínio dos votos e fazemos um chamado às autoridades eleitorais da Venezuela para que avancem de forma expedita e divulguem publicamente os dados desagregados por mesa de votação”, diz a nota.

O ditador Nicolás Maduro foi declarado vencedor nas eleições, mas a oposição afirma ter provas de fraude eleitoral. Diante do impasse, a Venezuela é pressionada a divulgar as atas, documentos que são extraídos das urnas e servem para atestar os resultados.

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No comunicado, os governos apelam aos atores políticos que tenham cautela para evitar uma escalada da violência. Os protestos contra o resultado das eleições deixaram pelo menos 12 mortos e mais de mil pessoas foram presas.

“As controvérsias sobre o processo eleitoral devem ser dirimidas pela via institucional”, diz o comunicado. “Manter a paz social e proteger vidas humanas devem ser as preocupações prioritárias neste momento.”

Nicolás Maduro fala com a imprensa no Palácio Miraflores.  Foto: Matias Delacroix/Associated Press
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A nota conjunta começou a ser discutida na segunda-feira, dia 29, como antecipou o Estadão. O texto foi praticamente mantido, em seu teor, e não difere na essência da manifestação anterior do Itamaraty. O comunicado saiu depois que o regime de Maduro não atendeu os pedidos - reforçados por México e Colômbia - para divulgação de atas de votação e para permitir verificação dos resultados.

Os chanceleres dos três países se falaram diariamente desde então e coordenaram a reação conjunta, que foca em pedir um escrutínio imparcial, sem indicar no entanto quem deve fazê-lo, o que consideram que poderia soar como ingerência.

Antes da divulgação, os presidentes Lula, López Obrador e Petro - todos aliados de Maduro - conversaram em chamada que o petista realizou do Palácio da Alvorada, acompanhado de Mauro Vieira e Celso Amorim.

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Os presidentes trocaram impressões sobre os desdobramentos na Venezuela e o agravamento da situação. Petro já havia falado com Maduro, que aguarda ainda uma resposta de Lula para uma conversar solicitada pelo venezuelano.

A ideia inicial era que o Chile também pudesse participar da articulação e integrasse a nota, por ter interlocução tanto com o chavismo quanto com opositores. Porém, a situação do governo Gabriel Boric em relação ao regime se deteriorou porque ele disse que era difícil acreditar na vitória alegada por Maduro.

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O chileno sempre foi mais duro com o venezuelano que os demais presidentes de esquerda e já disse que considera o governo da Venezuela uma ditadura. O regime inseriu o Chile no grupo de sete países de direita que teve diplomatas expulsos de Caracas.

No Brasil, por sua vez, o presidente Lula disse que não vê nada “grave”, “assustador” ou “anormal” nas eleições da Venezuela, apesar da posição oficial do Itamaraty, que ainda não reconhece o resultado e cobra transparência. “Estou convencido de que é um processo normal, tranquilo”, declarou esta semana à TV Centro América.

Leia na íntegra

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Os governos do Brasil, Colômbia e México felicitamos e expressamos nossa solidariedade com o povo venezuelano, que compareceu massivamente às urnas em 28 de julho para definir seu próprio futuro.

Acompanhamos com muita atenção o processo de escrutínio dos votos e fazemos um chamado às autoridades eleitorais da Venezuela para que avancem de forma expedita e divulguem publicamente os dados desagregados por mesa de votação.

As controvérsias sobre o processo eleitoral devem ser dirimidas pela via institucional. O princípio fundamental da soberania popular deve ser respeitado mediante a verificação imparcial dos resultados.

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Nesse contexto, fazemos um chamado aos atores políticos e sociais a exercerem a máxima cautela e contenção em suas manifestações e eventos públicos, a fim de evitar uma escalada de episódios violentos.

Manter a paz social e proteger vidas humanas devem ser as preocupações prioritárias neste momento.

Que esta seja uma oportunidade para expressar, novamente, nosso absoluto respeito pela soberania da vontade do povo da Venezuela. Reiteramos nossa disposição para apoiar os esforços de diálogo e busca de acordos que beneficiem o povo venezuelano.

BRASÍLIA - Brasil, Colômbia e México disseram acompanhar com atenção o escrutínio dos votos na Venezuela em nota conjunta publicada nesta quinta-feira, 01. Os governos pediram por apuração imparcial e cobraram a divulgação dos dados das urnas, que comprovariam os resultados.

“Acompanhamos com muita atenção o processo de escrutínio dos votos e fazemos um chamado às autoridades eleitorais da Venezuela para que avancem de forma expedita e divulguem publicamente os dados desagregados por mesa de votação”, diz a nota.

O ditador Nicolás Maduro foi declarado vencedor nas eleições, mas a oposição afirma ter provas de fraude eleitoral. Diante do impasse, a Venezuela é pressionada a divulgar as atas, documentos que são extraídos das urnas e servem para atestar os resultados.

No comunicado, os governos apelam aos atores políticos que tenham cautela para evitar uma escalada da violência. Os protestos contra o resultado das eleições deixaram pelo menos 12 mortos e mais de mil pessoas foram presas.

“As controvérsias sobre o processo eleitoral devem ser dirimidas pela via institucional”, diz o comunicado. “Manter a paz social e proteger vidas humanas devem ser as preocupações prioritárias neste momento.”

Nicolás Maduro fala com a imprensa no Palácio Miraflores.  Foto: Matias Delacroix/Associated Press

A nota conjunta começou a ser discutida na segunda-feira, dia 29, como antecipou o Estadão. O texto foi praticamente mantido, em seu teor, e não difere na essência da manifestação anterior do Itamaraty. O comunicado saiu depois que o regime de Maduro não atendeu os pedidos - reforçados por México e Colômbia - para divulgação de atas de votação e para permitir verificação dos resultados.

Os chanceleres dos três países se falaram diariamente desde então e coordenaram a reação conjunta, que foca em pedir um escrutínio imparcial, sem indicar no entanto quem deve fazê-lo, o que consideram que poderia soar como ingerência.

Antes da divulgação, os presidentes Lula, López Obrador e Petro - todos aliados de Maduro - conversaram em chamada que o petista realizou do Palácio da Alvorada, acompanhado de Mauro Vieira e Celso Amorim.

Os presidentes trocaram impressões sobre os desdobramentos na Venezuela e o agravamento da situação. Petro já havia falado com Maduro, que aguarda ainda uma resposta de Lula para uma conversar solicitada pelo venezuelano.

A ideia inicial era que o Chile também pudesse participar da articulação e integrasse a nota, por ter interlocução tanto com o chavismo quanto com opositores. Porém, a situação do governo Gabriel Boric em relação ao regime se deteriorou porque ele disse que era difícil acreditar na vitória alegada por Maduro.

O chileno sempre foi mais duro com o venezuelano que os demais presidentes de esquerda e já disse que considera o governo da Venezuela uma ditadura. O regime inseriu o Chile no grupo de sete países de direita que teve diplomatas expulsos de Caracas.

No Brasil, por sua vez, o presidente Lula disse que não vê nada “grave”, “assustador” ou “anormal” nas eleições da Venezuela, apesar da posição oficial do Itamaraty, que ainda não reconhece o resultado e cobra transparência. “Estou convencido de que é um processo normal, tranquilo”, declarou esta semana à TV Centro América.

Leia na íntegra

Os governos do Brasil, Colômbia e México felicitamos e expressamos nossa solidariedade com o povo venezuelano, que compareceu massivamente às urnas em 28 de julho para definir seu próprio futuro.

Acompanhamos com muita atenção o processo de escrutínio dos votos e fazemos um chamado às autoridades eleitorais da Venezuela para que avancem de forma expedita e divulguem publicamente os dados desagregados por mesa de votação.

As controvérsias sobre o processo eleitoral devem ser dirimidas pela via institucional. O princípio fundamental da soberania popular deve ser respeitado mediante a verificação imparcial dos resultados.

Nesse contexto, fazemos um chamado aos atores políticos e sociais a exercerem a máxima cautela e contenção em suas manifestações e eventos públicos, a fim de evitar uma escalada de episódios violentos.

Manter a paz social e proteger vidas humanas devem ser as preocupações prioritárias neste momento.

Que esta seja uma oportunidade para expressar, novamente, nosso absoluto respeito pela soberania da vontade do povo da Venezuela. Reiteramos nossa disposição para apoiar os esforços de diálogo e busca de acordos que beneficiem o povo venezuelano.

BRASÍLIA - Brasil, Colômbia e México disseram acompanhar com atenção o escrutínio dos votos na Venezuela em nota conjunta publicada nesta quinta-feira, 01. Os governos pediram por apuração imparcial e cobraram a divulgação dos dados das urnas, que comprovariam os resultados.

“Acompanhamos com muita atenção o processo de escrutínio dos votos e fazemos um chamado às autoridades eleitorais da Venezuela para que avancem de forma expedita e divulguem publicamente os dados desagregados por mesa de votação”, diz a nota.

O ditador Nicolás Maduro foi declarado vencedor nas eleições, mas a oposição afirma ter provas de fraude eleitoral. Diante do impasse, a Venezuela é pressionada a divulgar as atas, documentos que são extraídos das urnas e servem para atestar os resultados.

No comunicado, os governos apelam aos atores políticos que tenham cautela para evitar uma escalada da violência. Os protestos contra o resultado das eleições deixaram pelo menos 12 mortos e mais de mil pessoas foram presas.

“As controvérsias sobre o processo eleitoral devem ser dirimidas pela via institucional”, diz o comunicado. “Manter a paz social e proteger vidas humanas devem ser as preocupações prioritárias neste momento.”

Nicolás Maduro fala com a imprensa no Palácio Miraflores.  Foto: Matias Delacroix/Associated Press

A nota conjunta começou a ser discutida na segunda-feira, dia 29, como antecipou o Estadão. O texto foi praticamente mantido, em seu teor, e não difere na essência da manifestação anterior do Itamaraty. O comunicado saiu depois que o regime de Maduro não atendeu os pedidos - reforçados por México e Colômbia - para divulgação de atas de votação e para permitir verificação dos resultados.

Os chanceleres dos três países se falaram diariamente desde então e coordenaram a reação conjunta, que foca em pedir um escrutínio imparcial, sem indicar no entanto quem deve fazê-lo, o que consideram que poderia soar como ingerência.

Antes da divulgação, os presidentes Lula, López Obrador e Petro - todos aliados de Maduro - conversaram em chamada que o petista realizou do Palácio da Alvorada, acompanhado de Mauro Vieira e Celso Amorim.

Os presidentes trocaram impressões sobre os desdobramentos na Venezuela e o agravamento da situação. Petro já havia falado com Maduro, que aguarda ainda uma resposta de Lula para uma conversar solicitada pelo venezuelano.

A ideia inicial era que o Chile também pudesse participar da articulação e integrasse a nota, por ter interlocução tanto com o chavismo quanto com opositores. Porém, a situação do governo Gabriel Boric em relação ao regime se deteriorou porque ele disse que era difícil acreditar na vitória alegada por Maduro.

O chileno sempre foi mais duro com o venezuelano que os demais presidentes de esquerda e já disse que considera o governo da Venezuela uma ditadura. O regime inseriu o Chile no grupo de sete países de direita que teve diplomatas expulsos de Caracas.

No Brasil, por sua vez, o presidente Lula disse que não vê nada “grave”, “assustador” ou “anormal” nas eleições da Venezuela, apesar da posição oficial do Itamaraty, que ainda não reconhece o resultado e cobra transparência. “Estou convencido de que é um processo normal, tranquilo”, declarou esta semana à TV Centro América.

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Os governos do Brasil, Colômbia e México felicitamos e expressamos nossa solidariedade com o povo venezuelano, que compareceu massivamente às urnas em 28 de julho para definir seu próprio futuro.

Acompanhamos com muita atenção o processo de escrutínio dos votos e fazemos um chamado às autoridades eleitorais da Venezuela para que avancem de forma expedita e divulguem publicamente os dados desagregados por mesa de votação.

As controvérsias sobre o processo eleitoral devem ser dirimidas pela via institucional. O princípio fundamental da soberania popular deve ser respeitado mediante a verificação imparcial dos resultados.

Nesse contexto, fazemos um chamado aos atores políticos e sociais a exercerem a máxima cautela e contenção em suas manifestações e eventos públicos, a fim de evitar uma escalada de episódios violentos.

Manter a paz social e proteger vidas humanas devem ser as preocupações prioritárias neste momento.

Que esta seja uma oportunidade para expressar, novamente, nosso absoluto respeito pela soberania da vontade do povo da Venezuela. Reiteramos nossa disposição para apoiar os esforços de diálogo e busca de acordos que beneficiem o povo venezuelano.

BRASÍLIA - Brasil, Colômbia e México disseram acompanhar com atenção o escrutínio dos votos na Venezuela em nota conjunta publicada nesta quinta-feira, 01. Os governos pediram por apuração imparcial e cobraram a divulgação dos dados das urnas, que comprovariam os resultados.

“Acompanhamos com muita atenção o processo de escrutínio dos votos e fazemos um chamado às autoridades eleitorais da Venezuela para que avancem de forma expedita e divulguem publicamente os dados desagregados por mesa de votação”, diz a nota.

O ditador Nicolás Maduro foi declarado vencedor nas eleições, mas a oposição afirma ter provas de fraude eleitoral. Diante do impasse, a Venezuela é pressionada a divulgar as atas, documentos que são extraídos das urnas e servem para atestar os resultados.

No comunicado, os governos apelam aos atores políticos que tenham cautela para evitar uma escalada da violência. Os protestos contra o resultado das eleições deixaram pelo menos 12 mortos e mais de mil pessoas foram presas.

“As controvérsias sobre o processo eleitoral devem ser dirimidas pela via institucional”, diz o comunicado. “Manter a paz social e proteger vidas humanas devem ser as preocupações prioritárias neste momento.”

Nicolás Maduro fala com a imprensa no Palácio Miraflores.  Foto: Matias Delacroix/Associated Press

A nota conjunta começou a ser discutida na segunda-feira, dia 29, como antecipou o Estadão. O texto foi praticamente mantido, em seu teor, e não difere na essência da manifestação anterior do Itamaraty. O comunicado saiu depois que o regime de Maduro não atendeu os pedidos - reforçados por México e Colômbia - para divulgação de atas de votação e para permitir verificação dos resultados.

Os chanceleres dos três países se falaram diariamente desde então e coordenaram a reação conjunta, que foca em pedir um escrutínio imparcial, sem indicar no entanto quem deve fazê-lo, o que consideram que poderia soar como ingerência.

Antes da divulgação, os presidentes Lula, López Obrador e Petro - todos aliados de Maduro - conversaram em chamada que o petista realizou do Palácio da Alvorada, acompanhado de Mauro Vieira e Celso Amorim.

Os presidentes trocaram impressões sobre os desdobramentos na Venezuela e o agravamento da situação. Petro já havia falado com Maduro, que aguarda ainda uma resposta de Lula para uma conversar solicitada pelo venezuelano.

A ideia inicial era que o Chile também pudesse participar da articulação e integrasse a nota, por ter interlocução tanto com o chavismo quanto com opositores. Porém, a situação do governo Gabriel Boric em relação ao regime se deteriorou porque ele disse que era difícil acreditar na vitória alegada por Maduro.

O chileno sempre foi mais duro com o venezuelano que os demais presidentes de esquerda e já disse que considera o governo da Venezuela uma ditadura. O regime inseriu o Chile no grupo de sete países de direita que teve diplomatas expulsos de Caracas.

No Brasil, por sua vez, o presidente Lula disse que não vê nada “grave”, “assustador” ou “anormal” nas eleições da Venezuela, apesar da posição oficial do Itamaraty, que ainda não reconhece o resultado e cobra transparência. “Estou convencido de que é um processo normal, tranquilo”, declarou esta semana à TV Centro América.

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Os governos do Brasil, Colômbia e México felicitamos e expressamos nossa solidariedade com o povo venezuelano, que compareceu massivamente às urnas em 28 de julho para definir seu próprio futuro.

Acompanhamos com muita atenção o processo de escrutínio dos votos e fazemos um chamado às autoridades eleitorais da Venezuela para que avancem de forma expedita e divulguem publicamente os dados desagregados por mesa de votação.

As controvérsias sobre o processo eleitoral devem ser dirimidas pela via institucional. O princípio fundamental da soberania popular deve ser respeitado mediante a verificação imparcial dos resultados.

Nesse contexto, fazemos um chamado aos atores políticos e sociais a exercerem a máxima cautela e contenção em suas manifestações e eventos públicos, a fim de evitar uma escalada de episódios violentos.

Manter a paz social e proteger vidas humanas devem ser as preocupações prioritárias neste momento.

Que esta seja uma oportunidade para expressar, novamente, nosso absoluto respeito pela soberania da vontade do povo da Venezuela. Reiteramos nossa disposição para apoiar os esforços de diálogo e busca de acordos que beneficiem o povo venezuelano.

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