Brasil e Colômbia dizem que ordem de prisão contra González dificulta ‘solução pacífica’


Em nota conjunta, governos Lula e Petro expressaram ‘profunda preocupação’, destacando que a medida ameaça compromissos do Acordo de Barbados

Por Isabel Gomes
Atualização:

Em nota conjunta divulgada nesta terça-feira, 3 de setembro, os governos do Brasil e da Colômbia expressaram “profunda preocupação” com a ordem de prisão emitida pela Justiça venezuelana, alinhada ao chavismo, contra o candidato opositor Edmundo González Urrutia.

Segundo os governos brasileiro e colombiano, a medida judicial “afeta gravemente os compromissos assumidos pelo governo venezuelano no âmbito dos Acordos de Barbados”, nos quais governo venezuelano e oposição reafirmaram compromisso pelo “fortalecimento da democracia no país”, diz a nota. “Dificulta, ademais, a busca por solução pacífica, com base no diálogo entre as principais forças políticas venezuelanas”, acrescenta.

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A manifestação rompeu o silêncio do governo Luiz Inácio Lula da Silva até então sobre a ordem de prisão, condenada por outros países da América Latina. Mais cedo nesta terça-feira, Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai divulgaram um comunicado conjunto no qual rejeitaram “de maneira inequívoca e absoluta a ordem de prisão”.

O Ministério Público da Venezuela solicitou a prisão de González por supostos crimes associados às eleições, incluindo “desobediência das leis” e “conspiração”. A oposição venezuelana afirma que González foi o vencedor das eleições presidenciais e publicou em um site uma cópia de mais de 80% das atas de votação, segundo as quais teria obtido uma maioria contundente. A página virtual é o foco da investigação que deu origem ao mandado de prisão de González Urrutia, de 75 anos e que está na clandestinidade desde 30 de julho.

A medida movida pelo MP ocorreu após o desacato a três convocações do opositor para depor ao Ministério Público no âmbito de uma investigação criminal contra ele.

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O Ministério Público da Venezuela solicitou a prisão de González por supostos crimes associados às eleições, incluindo “desobediência das leis” e “conspiração”. Foto: Raul Arboleda/AFP

Lula e Gustavo Petro, o presidente da Colômbia, têm se colocado como líderes dos esforços internacionais para uma negociação entre o governo Maduro e a oposição, insistindo que devem ser divulgadas as atas da eleição presidencial com detalhes da apuração seção por seção.

A declaração publicada pelo Itamaraty na noite desta terça-feira foi antecedida por uma entrevista do assessor especial de Lula, Celso Amorim, para a agência Reuters, na qual afirmou que o mandado de prisão contra González é “muito preocupante” e que o Brasil não aceita prisioneiros políticos. Amorim afirmou durante a entrevista que o Brasil segue com a mesma posição de não declarar um vencedor no pleito que ocorreu no dia 28 de julho.

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Leia a nota na íntegra

Os governos de Brasil e Colômbia manifestam profunda preocupação com a ordem de apreensão emitida pela Justiça venezuelana contra o candidato presidencial Edmundo González Urrutia, no dia de ontem, 2 de setembro.

Esta medida judicial afeta gravemente os compromissos assumidos pelo Governo venezuelano no âmbito dos Acordos de Barbados, em que governo e oposição reafirmaram seu compromisso com o fortalecimento da democracia e a promoção de uma cultura de tolerância e convivência. Dificulta, ademais, a busca por solução pacífica, com base no diálogo entre as principais forças políticas venezuelanas./Com informações AFP.

Em nota conjunta divulgada nesta terça-feira, 3 de setembro, os governos do Brasil e da Colômbia expressaram “profunda preocupação” com a ordem de prisão emitida pela Justiça venezuelana, alinhada ao chavismo, contra o candidato opositor Edmundo González Urrutia.

Segundo os governos brasileiro e colombiano, a medida judicial “afeta gravemente os compromissos assumidos pelo governo venezuelano no âmbito dos Acordos de Barbados”, nos quais governo venezuelano e oposição reafirmaram compromisso pelo “fortalecimento da democracia no país”, diz a nota. “Dificulta, ademais, a busca por solução pacífica, com base no diálogo entre as principais forças políticas venezuelanas”, acrescenta.

A manifestação rompeu o silêncio do governo Luiz Inácio Lula da Silva até então sobre a ordem de prisão, condenada por outros países da América Latina. Mais cedo nesta terça-feira, Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai divulgaram um comunicado conjunto no qual rejeitaram “de maneira inequívoca e absoluta a ordem de prisão”.

O Ministério Público da Venezuela solicitou a prisão de González por supostos crimes associados às eleições, incluindo “desobediência das leis” e “conspiração”. A oposição venezuelana afirma que González foi o vencedor das eleições presidenciais e publicou em um site uma cópia de mais de 80% das atas de votação, segundo as quais teria obtido uma maioria contundente. A página virtual é o foco da investigação que deu origem ao mandado de prisão de González Urrutia, de 75 anos e que está na clandestinidade desde 30 de julho.

A medida movida pelo MP ocorreu após o desacato a três convocações do opositor para depor ao Ministério Público no âmbito de uma investigação criminal contra ele.

O Ministério Público da Venezuela solicitou a prisão de González por supostos crimes associados às eleições, incluindo “desobediência das leis” e “conspiração”. Foto: Raul Arboleda/AFP

Lula e Gustavo Petro, o presidente da Colômbia, têm se colocado como líderes dos esforços internacionais para uma negociação entre o governo Maduro e a oposição, insistindo que devem ser divulgadas as atas da eleição presidencial com detalhes da apuração seção por seção.

A declaração publicada pelo Itamaraty na noite desta terça-feira foi antecedida por uma entrevista do assessor especial de Lula, Celso Amorim, para a agência Reuters, na qual afirmou que o mandado de prisão contra González é “muito preocupante” e que o Brasil não aceita prisioneiros políticos. Amorim afirmou durante a entrevista que o Brasil segue com a mesma posição de não declarar um vencedor no pleito que ocorreu no dia 28 de julho.

Leia a nota na íntegra

Os governos de Brasil e Colômbia manifestam profunda preocupação com a ordem de apreensão emitida pela Justiça venezuelana contra o candidato presidencial Edmundo González Urrutia, no dia de ontem, 2 de setembro.

Esta medida judicial afeta gravemente os compromissos assumidos pelo Governo venezuelano no âmbito dos Acordos de Barbados, em que governo e oposição reafirmaram seu compromisso com o fortalecimento da democracia e a promoção de uma cultura de tolerância e convivência. Dificulta, ademais, a busca por solução pacífica, com base no diálogo entre as principais forças políticas venezuelanas./Com informações AFP.

Em nota conjunta divulgada nesta terça-feira, 3 de setembro, os governos do Brasil e da Colômbia expressaram “profunda preocupação” com a ordem de prisão emitida pela Justiça venezuelana, alinhada ao chavismo, contra o candidato opositor Edmundo González Urrutia.

Segundo os governos brasileiro e colombiano, a medida judicial “afeta gravemente os compromissos assumidos pelo governo venezuelano no âmbito dos Acordos de Barbados”, nos quais governo venezuelano e oposição reafirmaram compromisso pelo “fortalecimento da democracia no país”, diz a nota. “Dificulta, ademais, a busca por solução pacífica, com base no diálogo entre as principais forças políticas venezuelanas”, acrescenta.

A manifestação rompeu o silêncio do governo Luiz Inácio Lula da Silva até então sobre a ordem de prisão, condenada por outros países da América Latina. Mais cedo nesta terça-feira, Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai divulgaram um comunicado conjunto no qual rejeitaram “de maneira inequívoca e absoluta a ordem de prisão”.

O Ministério Público da Venezuela solicitou a prisão de González por supostos crimes associados às eleições, incluindo “desobediência das leis” e “conspiração”. A oposição venezuelana afirma que González foi o vencedor das eleições presidenciais e publicou em um site uma cópia de mais de 80% das atas de votação, segundo as quais teria obtido uma maioria contundente. A página virtual é o foco da investigação que deu origem ao mandado de prisão de González Urrutia, de 75 anos e que está na clandestinidade desde 30 de julho.

A medida movida pelo MP ocorreu após o desacato a três convocações do opositor para depor ao Ministério Público no âmbito de uma investigação criminal contra ele.

O Ministério Público da Venezuela solicitou a prisão de González por supostos crimes associados às eleições, incluindo “desobediência das leis” e “conspiração”. Foto: Raul Arboleda/AFP

Lula e Gustavo Petro, o presidente da Colômbia, têm se colocado como líderes dos esforços internacionais para uma negociação entre o governo Maduro e a oposição, insistindo que devem ser divulgadas as atas da eleição presidencial com detalhes da apuração seção por seção.

A declaração publicada pelo Itamaraty na noite desta terça-feira foi antecedida por uma entrevista do assessor especial de Lula, Celso Amorim, para a agência Reuters, na qual afirmou que o mandado de prisão contra González é “muito preocupante” e que o Brasil não aceita prisioneiros políticos. Amorim afirmou durante a entrevista que o Brasil segue com a mesma posição de não declarar um vencedor no pleito que ocorreu no dia 28 de julho.

Leia a nota na íntegra

Os governos de Brasil e Colômbia manifestam profunda preocupação com a ordem de apreensão emitida pela Justiça venezuelana contra o candidato presidencial Edmundo González Urrutia, no dia de ontem, 2 de setembro.

Esta medida judicial afeta gravemente os compromissos assumidos pelo Governo venezuelano no âmbito dos Acordos de Barbados, em que governo e oposição reafirmaram seu compromisso com o fortalecimento da democracia e a promoção de uma cultura de tolerância e convivência. Dificulta, ademais, a busca por solução pacífica, com base no diálogo entre as principais forças políticas venezuelanas./Com informações AFP.

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