Brasil e mais 16 países fazem apelo para que Hamas aceite proposta de cessar-fogo em Gaza


Declaração, assinada por líderes de 17 países, entre eles EUA, Argentina, França e Reino Unido, manifesta apoio à proposta apresentada por Joe Biden no dia 31 de maio

Por Redação
Atualização:

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) divulgou nesta quinta-feira, 6, uma declaração assinada com outros 16 países em apoio à proposta de cessar-fogo em Gaza, divulgada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no dia 31 de maio.

O comunicado fez um pedido urgente ao grupo terrorista Hamas para que aceite um acordo com Israel. “Não há tempo a perder. Apelamos ao Hamas para fechar este acordo, que Israel está pronto para avançar, e iniciar o processo de libertação dos nossos cidadãos”, diz a nota.

A declaração é assinada por líderes do Brasil, Estados Unidos, Argentina, Áustria, Bulgária, Canadá, Colômbia, Dinamarca, França, Alemanha, Polônia, Portugal, Romênia, Sérvia, Espanha, Tailândia e Reino Unido, em uma rara concordância entre líderes que condenaram as ações do Exército israelense em Gaza e aqueles que são aliados de Israel.

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Os países também pediram a flexibilidade a Israel. “Neste momento decisivo, apelamos aos líderes de Israel, assim como ao Hamas, para que façam tudo que for necessário para concluir este acordo e levar alívio às famílias dos nossos reféns, assim como às pessoas dos dois lados deste conflito terrível, incluindo a população civil”, afirma a nota.

Em nota, o Itamaraty ainda destacou que Israel e Hamas estão obrigados, por determinação da Corte Internacional de Justiça, a cessar as hostilidades em Rafah, a libertar incondicional e imediatamente os reféns e a permitir ajuda humanitária aos civis em Gaza afetados pelo conflito.

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O apoio conjunto faz referência a uma proposta apresentado por Biden no dia 31 de outubro, a qual descreveu como um plano israelense de três fases para acabar com a guerra em Gaza. O governo de Binyamin Netanyahu, no entanto, reafirmou após o anúncio o desejo de seguir com a guerra. Apesar disso, os EUA afirmaram que o Hamas “era o o único obstáculo para um cessar-fogo completo”, em referência uma disposição de Israel pela trégua.

Manchas de sangue no chão são vistas em uma escola administrada pela ONU após um ataque israelense em Nuseirat, na Faixa de Gaza. Foto: Jehad Alshrafi/AP

A proposta contempla, em uma primeira fase, um cessar-fogo de seis semanas e a retirada israelense das áreas mais populosas de Gaza, a libertação de alguns reféns sob poder do Hamas e de prisioneiros palestinos detidos por Israel.

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Uma fonte próxima às negociações relatou à AFP que na quarta-feira, 5, ocorreu uma reunião em Doha “entre o primeiro-ministro do Catar, o chefe da inteligência do Egito e o Hamas para discutir um acordo de trégua em Gaza e uma troca de reféns e prisioneiros”./Com AFP.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) divulgou nesta quinta-feira, 6, uma declaração assinada com outros 16 países em apoio à proposta de cessar-fogo em Gaza, divulgada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no dia 31 de maio.

O comunicado fez um pedido urgente ao grupo terrorista Hamas para que aceite um acordo com Israel. “Não há tempo a perder. Apelamos ao Hamas para fechar este acordo, que Israel está pronto para avançar, e iniciar o processo de libertação dos nossos cidadãos”, diz a nota.

A declaração é assinada por líderes do Brasil, Estados Unidos, Argentina, Áustria, Bulgária, Canadá, Colômbia, Dinamarca, França, Alemanha, Polônia, Portugal, Romênia, Sérvia, Espanha, Tailândia e Reino Unido, em uma rara concordância entre líderes que condenaram as ações do Exército israelense em Gaza e aqueles que são aliados de Israel.

Os países também pediram a flexibilidade a Israel. “Neste momento decisivo, apelamos aos líderes de Israel, assim como ao Hamas, para que façam tudo que for necessário para concluir este acordo e levar alívio às famílias dos nossos reféns, assim como às pessoas dos dois lados deste conflito terrível, incluindo a população civil”, afirma a nota.

Em nota, o Itamaraty ainda destacou que Israel e Hamas estão obrigados, por determinação da Corte Internacional de Justiça, a cessar as hostilidades em Rafah, a libertar incondicional e imediatamente os reféns e a permitir ajuda humanitária aos civis em Gaza afetados pelo conflito.

O apoio conjunto faz referência a uma proposta apresentado por Biden no dia 31 de outubro, a qual descreveu como um plano israelense de três fases para acabar com a guerra em Gaza. O governo de Binyamin Netanyahu, no entanto, reafirmou após o anúncio o desejo de seguir com a guerra. Apesar disso, os EUA afirmaram que o Hamas “era o o único obstáculo para um cessar-fogo completo”, em referência uma disposição de Israel pela trégua.

Manchas de sangue no chão são vistas em uma escola administrada pela ONU após um ataque israelense em Nuseirat, na Faixa de Gaza. Foto: Jehad Alshrafi/AP

A proposta contempla, em uma primeira fase, um cessar-fogo de seis semanas e a retirada israelense das áreas mais populosas de Gaza, a libertação de alguns reféns sob poder do Hamas e de prisioneiros palestinos detidos por Israel.

Uma fonte próxima às negociações relatou à AFP que na quarta-feira, 5, ocorreu uma reunião em Doha “entre o primeiro-ministro do Catar, o chefe da inteligência do Egito e o Hamas para discutir um acordo de trégua em Gaza e uma troca de reféns e prisioneiros”./Com AFP.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) divulgou nesta quinta-feira, 6, uma declaração assinada com outros 16 países em apoio à proposta de cessar-fogo em Gaza, divulgada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no dia 31 de maio.

O comunicado fez um pedido urgente ao grupo terrorista Hamas para que aceite um acordo com Israel. “Não há tempo a perder. Apelamos ao Hamas para fechar este acordo, que Israel está pronto para avançar, e iniciar o processo de libertação dos nossos cidadãos”, diz a nota.

A declaração é assinada por líderes do Brasil, Estados Unidos, Argentina, Áustria, Bulgária, Canadá, Colômbia, Dinamarca, França, Alemanha, Polônia, Portugal, Romênia, Sérvia, Espanha, Tailândia e Reino Unido, em uma rara concordância entre líderes que condenaram as ações do Exército israelense em Gaza e aqueles que são aliados de Israel.

Os países também pediram a flexibilidade a Israel. “Neste momento decisivo, apelamos aos líderes de Israel, assim como ao Hamas, para que façam tudo que for necessário para concluir este acordo e levar alívio às famílias dos nossos reféns, assim como às pessoas dos dois lados deste conflito terrível, incluindo a população civil”, afirma a nota.

Em nota, o Itamaraty ainda destacou que Israel e Hamas estão obrigados, por determinação da Corte Internacional de Justiça, a cessar as hostilidades em Rafah, a libertar incondicional e imediatamente os reféns e a permitir ajuda humanitária aos civis em Gaza afetados pelo conflito.

O apoio conjunto faz referência a uma proposta apresentado por Biden no dia 31 de outubro, a qual descreveu como um plano israelense de três fases para acabar com a guerra em Gaza. O governo de Binyamin Netanyahu, no entanto, reafirmou após o anúncio o desejo de seguir com a guerra. Apesar disso, os EUA afirmaram que o Hamas “era o o único obstáculo para um cessar-fogo completo”, em referência uma disposição de Israel pela trégua.

Manchas de sangue no chão são vistas em uma escola administrada pela ONU após um ataque israelense em Nuseirat, na Faixa de Gaza. Foto: Jehad Alshrafi/AP

A proposta contempla, em uma primeira fase, um cessar-fogo de seis semanas e a retirada israelense das áreas mais populosas de Gaza, a libertação de alguns reféns sob poder do Hamas e de prisioneiros palestinos detidos por Israel.

Uma fonte próxima às negociações relatou à AFP que na quarta-feira, 5, ocorreu uma reunião em Doha “entre o primeiro-ministro do Catar, o chefe da inteligência do Egito e o Hamas para discutir um acordo de trégua em Gaza e uma troca de reféns e prisioneiros”./Com AFP.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) divulgou nesta quinta-feira, 6, uma declaração assinada com outros 16 países em apoio à proposta de cessar-fogo em Gaza, divulgada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no dia 31 de maio.

O comunicado fez um pedido urgente ao grupo terrorista Hamas para que aceite um acordo com Israel. “Não há tempo a perder. Apelamos ao Hamas para fechar este acordo, que Israel está pronto para avançar, e iniciar o processo de libertação dos nossos cidadãos”, diz a nota.

A declaração é assinada por líderes do Brasil, Estados Unidos, Argentina, Áustria, Bulgária, Canadá, Colômbia, Dinamarca, França, Alemanha, Polônia, Portugal, Romênia, Sérvia, Espanha, Tailândia e Reino Unido, em uma rara concordância entre líderes que condenaram as ações do Exército israelense em Gaza e aqueles que são aliados de Israel.

Os países também pediram a flexibilidade a Israel. “Neste momento decisivo, apelamos aos líderes de Israel, assim como ao Hamas, para que façam tudo que for necessário para concluir este acordo e levar alívio às famílias dos nossos reféns, assim como às pessoas dos dois lados deste conflito terrível, incluindo a população civil”, afirma a nota.

Em nota, o Itamaraty ainda destacou que Israel e Hamas estão obrigados, por determinação da Corte Internacional de Justiça, a cessar as hostilidades em Rafah, a libertar incondicional e imediatamente os reféns e a permitir ajuda humanitária aos civis em Gaza afetados pelo conflito.

O apoio conjunto faz referência a uma proposta apresentado por Biden no dia 31 de outubro, a qual descreveu como um plano israelense de três fases para acabar com a guerra em Gaza. O governo de Binyamin Netanyahu, no entanto, reafirmou após o anúncio o desejo de seguir com a guerra. Apesar disso, os EUA afirmaram que o Hamas “era o o único obstáculo para um cessar-fogo completo”, em referência uma disposição de Israel pela trégua.

Manchas de sangue no chão são vistas em uma escola administrada pela ONU após um ataque israelense em Nuseirat, na Faixa de Gaza. Foto: Jehad Alshrafi/AP

A proposta contempla, em uma primeira fase, um cessar-fogo de seis semanas e a retirada israelense das áreas mais populosas de Gaza, a libertação de alguns reféns sob poder do Hamas e de prisioneiros palestinos detidos por Israel.

Uma fonte próxima às negociações relatou à AFP que na quarta-feira, 5, ocorreu uma reunião em Doha “entre o primeiro-ministro do Catar, o chefe da inteligência do Egito e o Hamas para discutir um acordo de trégua em Gaza e uma troca de reféns e prisioneiros”./Com AFP.

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