Brasil parece estar do lado oposto da comunidade internacional, dizem EUA sobre Bolsonaro e Putin


Na quinta-feira, o governo americano já havia criticado os elogios de Bolsonaro a Putin por meio do Departamento de Estado

Por Gabriel Bueno da Costa

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, declarou nesta sexta-feira, 18, que o Brasil pode estar "do lado oposto" da comunidade internacional na crise entre Ucrânia e Rússia, depois de o presidente Jair Bolsonaro ter manifestado solidariedade ao presidente russo, Vladimir Putin, nesta semana, em meio a tensão entre o Kremlin e a Otan.

Questionada sobre as declarações de Bolsonaro em Moscou, Psaki criticou o regime russo e considerou que a grande maioria da comunidade internacional concorda com os EUA nesta avaliação.Psaki fez a ressalva, no entanto,  de que não havia falado sobre a declaração do líder brasileiro com o presidente americano, Joe Biden.

"O que diria é que a grande maioria da comunidade global está unida em sua visão compartilhada de que invadir outro país, tentar tomar parte de suas terras e aterrorizar seu povo certamente não está alinhado com os valores globais, então talvez o Brasil esteja do outro lado de onde está a maioria da comunidade global". 

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A pauta central da reunião entre Bolsonaro e Putin foi a crise dos fertilizantes, apesar da tensão com uma possível invasão russa à Ucrânia Foto: Oficial Kremlin/PR

Na quinta-feira, o governo americano já havia criticado os elogios de Bolsonaro a Putin por meio do Departamento de Estado, que cuida das relações diplomáticas americanas com outros países. 

 "O momento em que o presidente do Brasil se solidarizou com a Rússia, quando as forças russas estão se preparando para potencialmente lançar ataques a cidades ucranianas, não poderia ter sido pior. Isso mina a diplomacia internacional destinada a evitar um desastre estratégico e humanitário, bem como os próprios apelos do Brasil por uma solução pacífica para a crise", disse um porta-voz do Departamento de Estado, em nota.

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Os americanos também afirmaram que o Brasil "parece ignorar" a situação na região, o que a diplomacia americana considera uma inconsistência no histórico diplomático brasileiro. "Vemos uma narrativa falsa de que nosso engajamento com o Brasil na Rússia envolve pedir ao Brasil que escolha entre os Estados Unidos e a Rússia. Esse não é o caso", afirmou o porta-voz do Departamento de Estado.

"A questão é que o Brasil, como um país importante, parece ignorar a agressão armada por uma grande potência contra um vizinho menor, uma posição inconsistente com a ênfase histórica do Brasil na paz e na diplomacia", afirmou, por nota, o representante da diplomacia americana.

Os americanos elevaram o tom na manifestação desta quinta-feira, em comparação com o que vinha sendo adotado pela diplomacia do governo Biden publicamente, a respeito da viagem de Bolsonaro à Rússia. Até então, os americanos diziam esperar que o presidente brasileiro aproveitasse a oportunidade com Putin para expressar "valores compartilhados" entre Brasil e EUA, como respeito à uma ordem internacional baseada em regras.

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, declarou nesta sexta-feira, 18, que o Brasil pode estar "do lado oposto" da comunidade internacional na crise entre Ucrânia e Rússia, depois de o presidente Jair Bolsonaro ter manifestado solidariedade ao presidente russo, Vladimir Putin, nesta semana, em meio a tensão entre o Kremlin e a Otan.

Questionada sobre as declarações de Bolsonaro em Moscou, Psaki criticou o regime russo e considerou que a grande maioria da comunidade internacional concorda com os EUA nesta avaliação.Psaki fez a ressalva, no entanto,  de que não havia falado sobre a declaração do líder brasileiro com o presidente americano, Joe Biden.

"O que diria é que a grande maioria da comunidade global está unida em sua visão compartilhada de que invadir outro país, tentar tomar parte de suas terras e aterrorizar seu povo certamente não está alinhado com os valores globais, então talvez o Brasil esteja do outro lado de onde está a maioria da comunidade global". 

A pauta central da reunião entre Bolsonaro e Putin foi a crise dos fertilizantes, apesar da tensão com uma possível invasão russa à Ucrânia Foto: Oficial Kremlin/PR

Na quinta-feira, o governo americano já havia criticado os elogios de Bolsonaro a Putin por meio do Departamento de Estado, que cuida das relações diplomáticas americanas com outros países. 

 "O momento em que o presidente do Brasil se solidarizou com a Rússia, quando as forças russas estão se preparando para potencialmente lançar ataques a cidades ucranianas, não poderia ter sido pior. Isso mina a diplomacia internacional destinada a evitar um desastre estratégico e humanitário, bem como os próprios apelos do Brasil por uma solução pacífica para a crise", disse um porta-voz do Departamento de Estado, em nota.

Os americanos também afirmaram que o Brasil "parece ignorar" a situação na região, o que a diplomacia americana considera uma inconsistência no histórico diplomático brasileiro. "Vemos uma narrativa falsa de que nosso engajamento com o Brasil na Rússia envolve pedir ao Brasil que escolha entre os Estados Unidos e a Rússia. Esse não é o caso", afirmou o porta-voz do Departamento de Estado.

"A questão é que o Brasil, como um país importante, parece ignorar a agressão armada por uma grande potência contra um vizinho menor, uma posição inconsistente com a ênfase histórica do Brasil na paz e na diplomacia", afirmou, por nota, o representante da diplomacia americana.

Os americanos elevaram o tom na manifestação desta quinta-feira, em comparação com o que vinha sendo adotado pela diplomacia do governo Biden publicamente, a respeito da viagem de Bolsonaro à Rússia. Até então, os americanos diziam esperar que o presidente brasileiro aproveitasse a oportunidade com Putin para expressar "valores compartilhados" entre Brasil e EUA, como respeito à uma ordem internacional baseada em regras.

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, declarou nesta sexta-feira, 18, que o Brasil pode estar "do lado oposto" da comunidade internacional na crise entre Ucrânia e Rússia, depois de o presidente Jair Bolsonaro ter manifestado solidariedade ao presidente russo, Vladimir Putin, nesta semana, em meio a tensão entre o Kremlin e a Otan.

Questionada sobre as declarações de Bolsonaro em Moscou, Psaki criticou o regime russo e considerou que a grande maioria da comunidade internacional concorda com os EUA nesta avaliação.Psaki fez a ressalva, no entanto,  de que não havia falado sobre a declaração do líder brasileiro com o presidente americano, Joe Biden.

"O que diria é que a grande maioria da comunidade global está unida em sua visão compartilhada de que invadir outro país, tentar tomar parte de suas terras e aterrorizar seu povo certamente não está alinhado com os valores globais, então talvez o Brasil esteja do outro lado de onde está a maioria da comunidade global". 

A pauta central da reunião entre Bolsonaro e Putin foi a crise dos fertilizantes, apesar da tensão com uma possível invasão russa à Ucrânia Foto: Oficial Kremlin/PR

Na quinta-feira, o governo americano já havia criticado os elogios de Bolsonaro a Putin por meio do Departamento de Estado, que cuida das relações diplomáticas americanas com outros países. 

 "O momento em que o presidente do Brasil se solidarizou com a Rússia, quando as forças russas estão se preparando para potencialmente lançar ataques a cidades ucranianas, não poderia ter sido pior. Isso mina a diplomacia internacional destinada a evitar um desastre estratégico e humanitário, bem como os próprios apelos do Brasil por uma solução pacífica para a crise", disse um porta-voz do Departamento de Estado, em nota.

Os americanos também afirmaram que o Brasil "parece ignorar" a situação na região, o que a diplomacia americana considera uma inconsistência no histórico diplomático brasileiro. "Vemos uma narrativa falsa de que nosso engajamento com o Brasil na Rússia envolve pedir ao Brasil que escolha entre os Estados Unidos e a Rússia. Esse não é o caso", afirmou o porta-voz do Departamento de Estado.

"A questão é que o Brasil, como um país importante, parece ignorar a agressão armada por uma grande potência contra um vizinho menor, uma posição inconsistente com a ênfase histórica do Brasil na paz e na diplomacia", afirmou, por nota, o representante da diplomacia americana.

Os americanos elevaram o tom na manifestação desta quinta-feira, em comparação com o que vinha sendo adotado pela diplomacia do governo Biden publicamente, a respeito da viagem de Bolsonaro à Rússia. Até então, os americanos diziam esperar que o presidente brasileiro aproveitasse a oportunidade com Putin para expressar "valores compartilhados" entre Brasil e EUA, como respeito à uma ordem internacional baseada em regras.

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, declarou nesta sexta-feira, 18, que o Brasil pode estar "do lado oposto" da comunidade internacional na crise entre Ucrânia e Rússia, depois de o presidente Jair Bolsonaro ter manifestado solidariedade ao presidente russo, Vladimir Putin, nesta semana, em meio a tensão entre o Kremlin e a Otan.

Questionada sobre as declarações de Bolsonaro em Moscou, Psaki criticou o regime russo e considerou que a grande maioria da comunidade internacional concorda com os EUA nesta avaliação.Psaki fez a ressalva, no entanto,  de que não havia falado sobre a declaração do líder brasileiro com o presidente americano, Joe Biden.

"O que diria é que a grande maioria da comunidade global está unida em sua visão compartilhada de que invadir outro país, tentar tomar parte de suas terras e aterrorizar seu povo certamente não está alinhado com os valores globais, então talvez o Brasil esteja do outro lado de onde está a maioria da comunidade global". 

A pauta central da reunião entre Bolsonaro e Putin foi a crise dos fertilizantes, apesar da tensão com uma possível invasão russa à Ucrânia Foto: Oficial Kremlin/PR

Na quinta-feira, o governo americano já havia criticado os elogios de Bolsonaro a Putin por meio do Departamento de Estado, que cuida das relações diplomáticas americanas com outros países. 

 "O momento em que o presidente do Brasil se solidarizou com a Rússia, quando as forças russas estão se preparando para potencialmente lançar ataques a cidades ucranianas, não poderia ter sido pior. Isso mina a diplomacia internacional destinada a evitar um desastre estratégico e humanitário, bem como os próprios apelos do Brasil por uma solução pacífica para a crise", disse um porta-voz do Departamento de Estado, em nota.

Os americanos também afirmaram que o Brasil "parece ignorar" a situação na região, o que a diplomacia americana considera uma inconsistência no histórico diplomático brasileiro. "Vemos uma narrativa falsa de que nosso engajamento com o Brasil na Rússia envolve pedir ao Brasil que escolha entre os Estados Unidos e a Rússia. Esse não é o caso", afirmou o porta-voz do Departamento de Estado.

"A questão é que o Brasil, como um país importante, parece ignorar a agressão armada por uma grande potência contra um vizinho menor, uma posição inconsistente com a ênfase histórica do Brasil na paz e na diplomacia", afirmou, por nota, o representante da diplomacia americana.

Os americanos elevaram o tom na manifestação desta quinta-feira, em comparação com o que vinha sendo adotado pela diplomacia do governo Biden publicamente, a respeito da viagem de Bolsonaro à Rússia. Até então, os americanos diziam esperar que o presidente brasileiro aproveitasse a oportunidade com Putin para expressar "valores compartilhados" entre Brasil e EUA, como respeito à uma ordem internacional baseada em regras.

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, declarou nesta sexta-feira, 18, que o Brasil pode estar "do lado oposto" da comunidade internacional na crise entre Ucrânia e Rússia, depois de o presidente Jair Bolsonaro ter manifestado solidariedade ao presidente russo, Vladimir Putin, nesta semana, em meio a tensão entre o Kremlin e a Otan.

Questionada sobre as declarações de Bolsonaro em Moscou, Psaki criticou o regime russo e considerou que a grande maioria da comunidade internacional concorda com os EUA nesta avaliação.Psaki fez a ressalva, no entanto,  de que não havia falado sobre a declaração do líder brasileiro com o presidente americano, Joe Biden.

"O que diria é que a grande maioria da comunidade global está unida em sua visão compartilhada de que invadir outro país, tentar tomar parte de suas terras e aterrorizar seu povo certamente não está alinhado com os valores globais, então talvez o Brasil esteja do outro lado de onde está a maioria da comunidade global". 

A pauta central da reunião entre Bolsonaro e Putin foi a crise dos fertilizantes, apesar da tensão com uma possível invasão russa à Ucrânia Foto: Oficial Kremlin/PR

Na quinta-feira, o governo americano já havia criticado os elogios de Bolsonaro a Putin por meio do Departamento de Estado, que cuida das relações diplomáticas americanas com outros países. 

 "O momento em que o presidente do Brasil se solidarizou com a Rússia, quando as forças russas estão se preparando para potencialmente lançar ataques a cidades ucranianas, não poderia ter sido pior. Isso mina a diplomacia internacional destinada a evitar um desastre estratégico e humanitário, bem como os próprios apelos do Brasil por uma solução pacífica para a crise", disse um porta-voz do Departamento de Estado, em nota.

Os americanos também afirmaram que o Brasil "parece ignorar" a situação na região, o que a diplomacia americana considera uma inconsistência no histórico diplomático brasileiro. "Vemos uma narrativa falsa de que nosso engajamento com o Brasil na Rússia envolve pedir ao Brasil que escolha entre os Estados Unidos e a Rússia. Esse não é o caso", afirmou o porta-voz do Departamento de Estado.

"A questão é que o Brasil, como um país importante, parece ignorar a agressão armada por uma grande potência contra um vizinho menor, uma posição inconsistente com a ênfase histórica do Brasil na paz e na diplomacia", afirmou, por nota, o representante da diplomacia americana.

Os americanos elevaram o tom na manifestação desta quinta-feira, em comparação com o que vinha sendo adotado pela diplomacia do governo Biden publicamente, a respeito da viagem de Bolsonaro à Rússia. Até então, os americanos diziam esperar que o presidente brasileiro aproveitasse a oportunidade com Putin para expressar "valores compartilhados" entre Brasil e EUA, como respeito à uma ordem internacional baseada em regras.

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