Brasileira se abriga em escola com seu gato para fugir de furacão Milton; veja vídeo


Eliane McLaughlin teme que sua casa seja destruída pelo furacão Milton e descreve como é um abrigo para proteção do furacão Milton em Tampa, na Flórida

Por Daniel Gateno

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Brasileira deixa Motor home e se abriga em escola com seu gato

A brasileira Eliane McLaughlin mora em um Mobile Home na cidade de Tampa, na Flórida, que deve ser fortemente afetada pelo furacão Milton. Na terça-feira, 8, ela cumpriu os alertas das autoridades e saiu da área onde estava para se abrigar em uma escola que fica na mesma rua em que mora.

Apesar de estar em um local que é considerado seguro e fornece três refeições diárias, lanches e também um espaço para os animais, ela teme que sua casa seja completamente destruída pelo furacão.

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“Estou rezando muito porque vendi tudo no Brasil e comprei um Mobile Home aqui em Tampa, que é uma casa que tem rodas, então é mais frágil que uma casa comum”, disse Eliane em entrevista ao Estadão.

A brasileira conta que trancou tudo e colocou os armários contra o vidro para tentar diminuir os danos do furacão Milton. “Esta casa é a única coisa que eu tenho. Mas a minha vida e a vida do meu gato são mais importantes”.

Cidadãos se abrigam em uma escola na Flórida antes da chegada do furacão Milton Foto: Eliane McLaughlin/Reprodução
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Eliane afirma que foi a segunda pessoa a chegar no abrigo, que funciona dentro de uma escola. É preciso levar o próprio colchão e água. Durante o contato com a reportagem, a brasileira tinha acabado de conseguir um lanche da tarde: um suco de maçã e um bolo.

“As salas de aula viraram dormitórios, eles retiraram as cadeiras e nós trouxemos os colchões e cobertas. Os animais ficam na parte dos vestiários, em gaiolas”, aponta a brasileira. De acordo com uma estimativa de Eliane, mais de 1000 pessoas estão no abrigo. O espaço ficou mais cheio a partir da noite de terça-feira.

Refeitório de uma escola em Tampa, Flórida, que serve como abrigo  Foto: Eliane McLaughlin/Reprodução
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Refeições

Por conta do grande número de pessoas, é preciso ficar atento com o chamado na hora das refeições. O café da manhã foi anunciado às 7h, horário em que as filas ficaram enormes. Elaine só conseguiu tomar um leite com bolo na parte da manhã: o café tinha acabado.

A brasileira conta que não sabe por quanto tempo vai ficar no abrigo e tem medo de não ter uma casa para voltar. “Se eu ainda tiver uma casa, eu vou pra minha casa, se eu não tiver, não sei. Ninguém sabe se vai alagar, a prefeita disse que pode ser que fique inabitável por semanas”.

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Vestiários da escola são usados como espaço para os animais de estimação em Tampa, Flórida, antes da chegada do furacão Milton  Foto: Eliane McLaughlin/Reprodução

Alerta

Toda a área metropolitana de Tampa está em alerta com a chegada do furacão Milton. A região inclui as cidades de Tampa, St. Petersburg e Clearwater, e abriga cerca de 3 milhões de pessoas. O furacão deve provocar ondas de 3 a 4,5 metros e causar ventos que podem passar de 200 km/h, além de chuvas fortes e inundações.

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O governador da Flórida, Ron DeSantis, declarou que 51 dos 67 condados do Estado estão em estado de emergência. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu para que todos os cidadãos seguissem as orientações das autoridades.

Em uma entrevista à CNN americana, Jane Castor, prefeita da cidade de Tampa, na Flórida, alertou para o grande perigo que os moradores da Flórida correriam se ficassem nas zonas de retirada. “Se você escolher ficar em uma das zonas de retirada você vai morrer”.

Brasileiros na região

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Outros brasileiros que moram na Flórida relataram um clima tenso no Estado. A analista de investimentos Guadalupe Pereira demorou oito horas de carro para sair de Wesley Chapel, cidade onde reside na região da baía de Tampa, para viajar até Atlanta, capital do Estado vizinho da Geórgia. Na estrada, Guadalupe relatou trânsito e confusão. “O trânsito estava devagar e vimos muitos acidentes envolvendo caminhões de conserto de energia e também transportes levando comida para a Flórida, todos com muita pressa”.

O bairro que Guadalupe mora não precisou ser desalojado, apesar das instruções das autoridades para que outras zonas de Wesley Chapel fossem completamente abandonadas. Mas a brasileira optou por sair após fazer uma pesquisa com outros moradores do local. “Eu não vivo em uma zona que era obrigatória a saída, mas conversei com muitos moradores e a metade decidiu sair”.

Já a advogada Juliana Furlan Zenti optou por ficar na Flórida. Juliana mora com seu marido e duas filhas em San Antonio, cidade na região da baía de Tampa em que a retirada não é obrigatória. “Não moramos em uma zona de risco e a nossa casa é mais nova e preparada para furacões de nível 3, então decidimos ficar”.

Apesar da cidade ser uma zona de menos risco, Juliana preparou a sua casa para o possível impacto do furacão com a compra de placas de madeira para cobrir a casa. “Moramos em um local que tem muitas casas ainda em construção, então temos medo de que o material de construção atinja a nossa casa”.

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Brasileira deixa Motor home e se abriga em escola com seu gato

A brasileira Eliane McLaughlin mora em um Mobile Home na cidade de Tampa, na Flórida, que deve ser fortemente afetada pelo furacão Milton. Na terça-feira, 8, ela cumpriu os alertas das autoridades e saiu da área onde estava para se abrigar em uma escola que fica na mesma rua em que mora.

Apesar de estar em um local que é considerado seguro e fornece três refeições diárias, lanches e também um espaço para os animais, ela teme que sua casa seja completamente destruída pelo furacão.

“Estou rezando muito porque vendi tudo no Brasil e comprei um Mobile Home aqui em Tampa, que é uma casa que tem rodas, então é mais frágil que uma casa comum”, disse Eliane em entrevista ao Estadão.

A brasileira conta que trancou tudo e colocou os armários contra o vidro para tentar diminuir os danos do furacão Milton. “Esta casa é a única coisa que eu tenho. Mas a minha vida e a vida do meu gato são mais importantes”.

Cidadãos se abrigam em uma escola na Flórida antes da chegada do furacão Milton Foto: Eliane McLaughlin/Reprodução

Eliane afirma que foi a segunda pessoa a chegar no abrigo, que funciona dentro de uma escola. É preciso levar o próprio colchão e água. Durante o contato com a reportagem, a brasileira tinha acabado de conseguir um lanche da tarde: um suco de maçã e um bolo.

“As salas de aula viraram dormitórios, eles retiraram as cadeiras e nós trouxemos os colchões e cobertas. Os animais ficam na parte dos vestiários, em gaiolas”, aponta a brasileira. De acordo com uma estimativa de Eliane, mais de 1000 pessoas estão no abrigo. O espaço ficou mais cheio a partir da noite de terça-feira.

Refeitório de uma escola em Tampa, Flórida, que serve como abrigo  Foto: Eliane McLaughlin/Reprodução

Refeições

Por conta do grande número de pessoas, é preciso ficar atento com o chamado na hora das refeições. O café da manhã foi anunciado às 7h, horário em que as filas ficaram enormes. Elaine só conseguiu tomar um leite com bolo na parte da manhã: o café tinha acabado.

A brasileira conta que não sabe por quanto tempo vai ficar no abrigo e tem medo de não ter uma casa para voltar. “Se eu ainda tiver uma casa, eu vou pra minha casa, se eu não tiver, não sei. Ninguém sabe se vai alagar, a prefeita disse que pode ser que fique inabitável por semanas”.

Vestiários da escola são usados como espaço para os animais de estimação em Tampa, Flórida, antes da chegada do furacão Milton  Foto: Eliane McLaughlin/Reprodução

Alerta

Toda a área metropolitana de Tampa está em alerta com a chegada do furacão Milton. A região inclui as cidades de Tampa, St. Petersburg e Clearwater, e abriga cerca de 3 milhões de pessoas. O furacão deve provocar ondas de 3 a 4,5 metros e causar ventos que podem passar de 200 km/h, além de chuvas fortes e inundações.

O governador da Flórida, Ron DeSantis, declarou que 51 dos 67 condados do Estado estão em estado de emergência. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu para que todos os cidadãos seguissem as orientações das autoridades.

Em uma entrevista à CNN americana, Jane Castor, prefeita da cidade de Tampa, na Flórida, alertou para o grande perigo que os moradores da Flórida correriam se ficassem nas zonas de retirada. “Se você escolher ficar em uma das zonas de retirada você vai morrer”.

Brasileiros na região

Outros brasileiros que moram na Flórida relataram um clima tenso no Estado. A analista de investimentos Guadalupe Pereira demorou oito horas de carro para sair de Wesley Chapel, cidade onde reside na região da baía de Tampa, para viajar até Atlanta, capital do Estado vizinho da Geórgia. Na estrada, Guadalupe relatou trânsito e confusão. “O trânsito estava devagar e vimos muitos acidentes envolvendo caminhões de conserto de energia e também transportes levando comida para a Flórida, todos com muita pressa”.

O bairro que Guadalupe mora não precisou ser desalojado, apesar das instruções das autoridades para que outras zonas de Wesley Chapel fossem completamente abandonadas. Mas a brasileira optou por sair após fazer uma pesquisa com outros moradores do local. “Eu não vivo em uma zona que era obrigatória a saída, mas conversei com muitos moradores e a metade decidiu sair”.

Já a advogada Juliana Furlan Zenti optou por ficar na Flórida. Juliana mora com seu marido e duas filhas em San Antonio, cidade na região da baía de Tampa em que a retirada não é obrigatória. “Não moramos em uma zona de risco e a nossa casa é mais nova e preparada para furacões de nível 3, então decidimos ficar”.

Apesar da cidade ser uma zona de menos risco, Juliana preparou a sua casa para o possível impacto do furacão com a compra de placas de madeira para cobrir a casa. “Moramos em um local que tem muitas casas ainda em construção, então temos medo de que o material de construção atinja a nossa casa”.

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Brasileira deixa Motor home e se abriga em escola com seu gato

A brasileira Eliane McLaughlin mora em um Mobile Home na cidade de Tampa, na Flórida, que deve ser fortemente afetada pelo furacão Milton. Na terça-feira, 8, ela cumpriu os alertas das autoridades e saiu da área onde estava para se abrigar em uma escola que fica na mesma rua em que mora.

Apesar de estar em um local que é considerado seguro e fornece três refeições diárias, lanches e também um espaço para os animais, ela teme que sua casa seja completamente destruída pelo furacão.

“Estou rezando muito porque vendi tudo no Brasil e comprei um Mobile Home aqui em Tampa, que é uma casa que tem rodas, então é mais frágil que uma casa comum”, disse Eliane em entrevista ao Estadão.

A brasileira conta que trancou tudo e colocou os armários contra o vidro para tentar diminuir os danos do furacão Milton. “Esta casa é a única coisa que eu tenho. Mas a minha vida e a vida do meu gato são mais importantes”.

Cidadãos se abrigam em uma escola na Flórida antes da chegada do furacão Milton Foto: Eliane McLaughlin/Reprodução

Eliane afirma que foi a segunda pessoa a chegar no abrigo, que funciona dentro de uma escola. É preciso levar o próprio colchão e água. Durante o contato com a reportagem, a brasileira tinha acabado de conseguir um lanche da tarde: um suco de maçã e um bolo.

“As salas de aula viraram dormitórios, eles retiraram as cadeiras e nós trouxemos os colchões e cobertas. Os animais ficam na parte dos vestiários, em gaiolas”, aponta a brasileira. De acordo com uma estimativa de Eliane, mais de 1000 pessoas estão no abrigo. O espaço ficou mais cheio a partir da noite de terça-feira.

Refeitório de uma escola em Tampa, Flórida, que serve como abrigo  Foto: Eliane McLaughlin/Reprodução

Refeições

Por conta do grande número de pessoas, é preciso ficar atento com o chamado na hora das refeições. O café da manhã foi anunciado às 7h, horário em que as filas ficaram enormes. Elaine só conseguiu tomar um leite com bolo na parte da manhã: o café tinha acabado.

A brasileira conta que não sabe por quanto tempo vai ficar no abrigo e tem medo de não ter uma casa para voltar. “Se eu ainda tiver uma casa, eu vou pra minha casa, se eu não tiver, não sei. Ninguém sabe se vai alagar, a prefeita disse que pode ser que fique inabitável por semanas”.

Vestiários da escola são usados como espaço para os animais de estimação em Tampa, Flórida, antes da chegada do furacão Milton  Foto: Eliane McLaughlin/Reprodução

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Toda a área metropolitana de Tampa está em alerta com a chegada do furacão Milton. A região inclui as cidades de Tampa, St. Petersburg e Clearwater, e abriga cerca de 3 milhões de pessoas. O furacão deve provocar ondas de 3 a 4,5 metros e causar ventos que podem passar de 200 km/h, além de chuvas fortes e inundações.

O governador da Flórida, Ron DeSantis, declarou que 51 dos 67 condados do Estado estão em estado de emergência. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu para que todos os cidadãos seguissem as orientações das autoridades.

Em uma entrevista à CNN americana, Jane Castor, prefeita da cidade de Tampa, na Flórida, alertou para o grande perigo que os moradores da Flórida correriam se ficassem nas zonas de retirada. “Se você escolher ficar em uma das zonas de retirada você vai morrer”.

Brasileiros na região

Outros brasileiros que moram na Flórida relataram um clima tenso no Estado. A analista de investimentos Guadalupe Pereira demorou oito horas de carro para sair de Wesley Chapel, cidade onde reside na região da baía de Tampa, para viajar até Atlanta, capital do Estado vizinho da Geórgia. Na estrada, Guadalupe relatou trânsito e confusão. “O trânsito estava devagar e vimos muitos acidentes envolvendo caminhões de conserto de energia e também transportes levando comida para a Flórida, todos com muita pressa”.

O bairro que Guadalupe mora não precisou ser desalojado, apesar das instruções das autoridades para que outras zonas de Wesley Chapel fossem completamente abandonadas. Mas a brasileira optou por sair após fazer uma pesquisa com outros moradores do local. “Eu não vivo em uma zona que era obrigatória a saída, mas conversei com muitos moradores e a metade decidiu sair”.

Já a advogada Juliana Furlan Zenti optou por ficar na Flórida. Juliana mora com seu marido e duas filhas em San Antonio, cidade na região da baía de Tampa em que a retirada não é obrigatória. “Não moramos em uma zona de risco e a nossa casa é mais nova e preparada para furacões de nível 3, então decidimos ficar”.

Apesar da cidade ser uma zona de menos risco, Juliana preparou a sua casa para o possível impacto do furacão com a compra de placas de madeira para cobrir a casa. “Moramos em um local que tem muitas casas ainda em construção, então temos medo de que o material de construção atinja a nossa casa”.

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