Brasileiro à espera de resgate relata escassez de água, gás e energia na Faixa de Gaza


Passagem de Rafah foi fechada no fim de semana e grupo com 34 brasileiros continua retido no enclave em guerra

Por Jéssica Petrovna

O grupo com 34 brasileiros e familiares próximos continua à espera do resgate na Faixa de Gaza, depois que a passagem de Rafah, a única rota de saída foi fechada. A semana começou sem novas listas de estrangeiros liberados a deixar o enclave em guerra, onde itens básicos ficam mais escassos a cada dia que passa, relatou em ao Estadão Hasan Rabee, que vive no Brasil e estava no território palestino há cerca de uma semana, quando a conflito começou.

“O mais difícil é achar farinha. Não acha mais. O saco da farinha está custando até R$ 200, R$ 300 reais e mesmo assim é difícil de achar. Cada dia é pior que o outro. Água mineral não achamos mais, estamos tomando água encanada, mas só temos para poucos dias. Já estamos há 31 dias sem energia e agora o mais difícil é encontrar alimentação”, conta Hasan.

Sem gás, a família recorre à lenha para assar os pães feitos em casa com a farinha que fica cada dia mais escassa no enclave em guerra. Os fogões improvisados são também a alternativa encontrada por voluntários, que cozinham caldeirões de alimentos em fogueiras nas ruas e distribuem para aqueles que nem o pão tem mais.

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Nuvem de fumaça toma o céu da cidade de Khan Yunis, perto da fronteiro com o Egito, em meio às batalhas na Faixa de Gaza.  Foto: SAID KHATIB / AFP

Gaza está sob bloqueio há um mês, quando o ataque terrorista do Hamas deu início a guerra. Na semana passada, um acordo entre Egito, Israel e o Hamas permitiu que palestinos feridos e estrangeiros atravessassem a passagem de Rafah, o único ponto da fronteira que o enclave não divide com o território israelense.

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A abertura foi a primeira desde o início da guerra e a ideia era que os cerca de 7 mil estrangeiros ou cidadãos com dupla nacionalidade à espera do resgate atravessassem aos poucos para o Egito, em grupos com cerca de 500 pessoas por dia. Fora das primeiras listas, a expectativa era de que os brasileiros pudessem deixar a Faixa de Gaza até a quarta-feira, mas a passagem voltou a ser fechada no fim de semana, o que aumenta a incerteza.

O grupo com 34 brasileiros e familiares próximos está dividido entre as cidades de Rafah e Khan Yunis, no sul de Gaza. O Itamaraty tem dito que mantém as negociações com as autoridades locais até que todos eles consigam sair do enclave e que o voo de repatriação sairá de Cairo, no Egito, assim que o grupo atravessar a fronteira.

O grupo com 34 brasileiros e familiares próximos continua à espera do resgate na Faixa de Gaza, depois que a passagem de Rafah, a única rota de saída foi fechada. A semana começou sem novas listas de estrangeiros liberados a deixar o enclave em guerra, onde itens básicos ficam mais escassos a cada dia que passa, relatou em ao Estadão Hasan Rabee, que vive no Brasil e estava no território palestino há cerca de uma semana, quando a conflito começou.

“O mais difícil é achar farinha. Não acha mais. O saco da farinha está custando até R$ 200, R$ 300 reais e mesmo assim é difícil de achar. Cada dia é pior que o outro. Água mineral não achamos mais, estamos tomando água encanada, mas só temos para poucos dias. Já estamos há 31 dias sem energia e agora o mais difícil é encontrar alimentação”, conta Hasan.

Sem gás, a família recorre à lenha para assar os pães feitos em casa com a farinha que fica cada dia mais escassa no enclave em guerra. Os fogões improvisados são também a alternativa encontrada por voluntários, que cozinham caldeirões de alimentos em fogueiras nas ruas e distribuem para aqueles que nem o pão tem mais.

Nuvem de fumaça toma o céu da cidade de Khan Yunis, perto da fronteiro com o Egito, em meio às batalhas na Faixa de Gaza.  Foto: SAID KHATIB / AFP

Gaza está sob bloqueio há um mês, quando o ataque terrorista do Hamas deu início a guerra. Na semana passada, um acordo entre Egito, Israel e o Hamas permitiu que palestinos feridos e estrangeiros atravessassem a passagem de Rafah, o único ponto da fronteira que o enclave não divide com o território israelense.

A abertura foi a primeira desde o início da guerra e a ideia era que os cerca de 7 mil estrangeiros ou cidadãos com dupla nacionalidade à espera do resgate atravessassem aos poucos para o Egito, em grupos com cerca de 500 pessoas por dia. Fora das primeiras listas, a expectativa era de que os brasileiros pudessem deixar a Faixa de Gaza até a quarta-feira, mas a passagem voltou a ser fechada no fim de semana, o que aumenta a incerteza.

O grupo com 34 brasileiros e familiares próximos está dividido entre as cidades de Rafah e Khan Yunis, no sul de Gaza. O Itamaraty tem dito que mantém as negociações com as autoridades locais até que todos eles consigam sair do enclave e que o voo de repatriação sairá de Cairo, no Egito, assim que o grupo atravessar a fronteira.

O grupo com 34 brasileiros e familiares próximos continua à espera do resgate na Faixa de Gaza, depois que a passagem de Rafah, a única rota de saída foi fechada. A semana começou sem novas listas de estrangeiros liberados a deixar o enclave em guerra, onde itens básicos ficam mais escassos a cada dia que passa, relatou em ao Estadão Hasan Rabee, que vive no Brasil e estava no território palestino há cerca de uma semana, quando a conflito começou.

“O mais difícil é achar farinha. Não acha mais. O saco da farinha está custando até R$ 200, R$ 300 reais e mesmo assim é difícil de achar. Cada dia é pior que o outro. Água mineral não achamos mais, estamos tomando água encanada, mas só temos para poucos dias. Já estamos há 31 dias sem energia e agora o mais difícil é encontrar alimentação”, conta Hasan.

Sem gás, a família recorre à lenha para assar os pães feitos em casa com a farinha que fica cada dia mais escassa no enclave em guerra. Os fogões improvisados são também a alternativa encontrada por voluntários, que cozinham caldeirões de alimentos em fogueiras nas ruas e distribuem para aqueles que nem o pão tem mais.

Nuvem de fumaça toma o céu da cidade de Khan Yunis, perto da fronteiro com o Egito, em meio às batalhas na Faixa de Gaza.  Foto: SAID KHATIB / AFP

Gaza está sob bloqueio há um mês, quando o ataque terrorista do Hamas deu início a guerra. Na semana passada, um acordo entre Egito, Israel e o Hamas permitiu que palestinos feridos e estrangeiros atravessassem a passagem de Rafah, o único ponto da fronteira que o enclave não divide com o território israelense.

A abertura foi a primeira desde o início da guerra e a ideia era que os cerca de 7 mil estrangeiros ou cidadãos com dupla nacionalidade à espera do resgate atravessassem aos poucos para o Egito, em grupos com cerca de 500 pessoas por dia. Fora das primeiras listas, a expectativa era de que os brasileiros pudessem deixar a Faixa de Gaza até a quarta-feira, mas a passagem voltou a ser fechada no fim de semana, o que aumenta a incerteza.

O grupo com 34 brasileiros e familiares próximos está dividido entre as cidades de Rafah e Khan Yunis, no sul de Gaza. O Itamaraty tem dito que mantém as negociações com as autoridades locais até que todos eles consigam sair do enclave e que o voo de repatriação sairá de Cairo, no Egito, assim que o grupo atravessar a fronteira.

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