Brasileiro de 15 anos morre em bombardeio no Líbano em meio à escalada entre Israel e Hezbollah


Natural de Foz de Iguaçu, jovem identificado como Ali Kamal Abdallah estava acompanhado do pai, que é paraguaio, na região do vale do Bekaa, a leste da capital Beirute

Por Isabel Gomes
Atualização:

Um adolescente brasileiro de 15 anos morreu nesta semana no Líbano em meio aos bombardeios israelenses contra o Hezbollah, informou o governo federal nesta quarta-feira, 25. Natural de Foz de Iguaçu, no Paraná, o jovem estava acompanhado do pai, que é paraguaio, na região do vale do Bekaa, a cerca 30 quilômetros a leste da capital Beirute.

O jovem foi identificado como Ali Kamal Abdallah e o pai, que também morreu nas explosões, como Haj Kamal Abdallah. Ainda não está claro a data da morte dos dois — autoridades do Itamaraty ainda buscam esclarecer se a morte ocorreu na segunda-feira ou nesta quarta-feira. As autoridades do governo federal afirmaram que a embaixada do Brasil em Beirute está prestando assistência aos familiares.

Israel e o Hezbollah têm trocado tiros através da fronteira desde o início da atual guerra em Gaza no ano passado, mas Israel intensificou sua campanha militar na última semana. Essa é a primeira morte de um brasileiro no Líbano da qual o Itamaraty foi notificado desde a escalada das tensões.

continua após a publicidade

A Força Aérea israelense bombardeou hoje, pelo terceiro dia consecutivo, vilarejos do sul do Líbano e da região de Baalbeck, no leste, dois redutos do Hezbollah. Segundo o Ministério da Saúde do Líbano, ao menos 15 pessoas morreram nesta quarta-feira em cinco localidades, duas delas em áreas montanhosas fora dos redutos da milícia xiita radical.

Adolescente identificado como Ali Kamal Abdallah era natural de Foz do Iguaçu no Paraná. Foto: Reprodução Facebook via Adnan El Sayed

Também nesta quarta-feira, o Hezbollah lançou pela primeira vez um míssil na direção de Tel Aviv, anunciou o Exército de Israel, que efetuou novos bombardeios “de longo alcance” contra a milícia xiita no Líbano.

continua após a publicidade

Em uma nota divulgada na segunda-feira, o Itamaraty lamentou as declarações de autoridades israelenses em favor de operações militares e da ocupação de parte do território libanês e expressou “grave preocupação” diante das exortações do governo israelense para que civis libaneses evacuem suas residências naquelas regiões.

Desde a segunda-feira, bombardeios israelenses deixaram cerca de 560 mortos e mais de 1.800 feridos no Líbano, na maior escalada entre os dois lados desde a guerra em 2006.

Fumaça sai do local de um ataque aéreo israelense que teve como alvo Baalbeck, no vale de Bekaa, no Líbano. Foto: AFP.
continua após a publicidade

O tenente-general Herzi Halevi, comandante do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, disse aos soldados nesta quarta-feira para se prepararem para uma possível invasão terrestre no Líbano. Duas brigadas de reservistas foram convocadas pelas forças nesta quarta, e Israel continua realizando ataques aéreos no país.

Na Assembleia-Geral da ONU nesta quarta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou “veementemente” a atitude do governo israelense de Binyamin Netanyahu e a recente escalada com o Líbano, e disse estar certo de que “a maioria do povo de Israel não concorda com este genocídio.”

Retirada de brasileiros

continua após a publicidade

O Itamaraty está preocupado com o número de brasileiros que, se a situação recrudescer no Líbano, podem querer voltar. Estima-se que 20 mil brasileiros residam no país. Destes, o Itamaraty acredita que 16 mil possam querer voltar ao Brasil.

Em Nova York, o assessor especial do presidente Lula para assuntos internacionais, Celso Amorim, disse hoje, que o Itamaraty estaria planejando, “com certeza”, a retirada de brasileiros do Líbano. “Estamos falando de um lugar com muitos brasileiros”, disse.

continua após a publicidade

”Hoje a retirada seria ainda mais perigosa” do que foi o caso no passado, acrescentou Amorim, ex-chanceler e que esteve em 2006 no Líbano. “Deu muito trabalho naquela época”, quando foram retirados 3 mil brasileiros, observou o ex-ministro, referindo-se à retirada de brasileiros do país./Com AFP.

Um adolescente brasileiro de 15 anos morreu nesta semana no Líbano em meio aos bombardeios israelenses contra o Hezbollah, informou o governo federal nesta quarta-feira, 25. Natural de Foz de Iguaçu, no Paraná, o jovem estava acompanhado do pai, que é paraguaio, na região do vale do Bekaa, a cerca 30 quilômetros a leste da capital Beirute.

O jovem foi identificado como Ali Kamal Abdallah e o pai, que também morreu nas explosões, como Haj Kamal Abdallah. Ainda não está claro a data da morte dos dois — autoridades do Itamaraty ainda buscam esclarecer se a morte ocorreu na segunda-feira ou nesta quarta-feira. As autoridades do governo federal afirmaram que a embaixada do Brasil em Beirute está prestando assistência aos familiares.

Israel e o Hezbollah têm trocado tiros através da fronteira desde o início da atual guerra em Gaza no ano passado, mas Israel intensificou sua campanha militar na última semana. Essa é a primeira morte de um brasileiro no Líbano da qual o Itamaraty foi notificado desde a escalada das tensões.

A Força Aérea israelense bombardeou hoje, pelo terceiro dia consecutivo, vilarejos do sul do Líbano e da região de Baalbeck, no leste, dois redutos do Hezbollah. Segundo o Ministério da Saúde do Líbano, ao menos 15 pessoas morreram nesta quarta-feira em cinco localidades, duas delas em áreas montanhosas fora dos redutos da milícia xiita radical.

Adolescente identificado como Ali Kamal Abdallah era natural de Foz do Iguaçu no Paraná. Foto: Reprodução Facebook via Adnan El Sayed

Também nesta quarta-feira, o Hezbollah lançou pela primeira vez um míssil na direção de Tel Aviv, anunciou o Exército de Israel, que efetuou novos bombardeios “de longo alcance” contra a milícia xiita no Líbano.

Em uma nota divulgada na segunda-feira, o Itamaraty lamentou as declarações de autoridades israelenses em favor de operações militares e da ocupação de parte do território libanês e expressou “grave preocupação” diante das exortações do governo israelense para que civis libaneses evacuem suas residências naquelas regiões.

Desde a segunda-feira, bombardeios israelenses deixaram cerca de 560 mortos e mais de 1.800 feridos no Líbano, na maior escalada entre os dois lados desde a guerra em 2006.

Fumaça sai do local de um ataque aéreo israelense que teve como alvo Baalbeck, no vale de Bekaa, no Líbano. Foto: AFP.

O tenente-general Herzi Halevi, comandante do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, disse aos soldados nesta quarta-feira para se prepararem para uma possível invasão terrestre no Líbano. Duas brigadas de reservistas foram convocadas pelas forças nesta quarta, e Israel continua realizando ataques aéreos no país.

Na Assembleia-Geral da ONU nesta quarta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou “veementemente” a atitude do governo israelense de Binyamin Netanyahu e a recente escalada com o Líbano, e disse estar certo de que “a maioria do povo de Israel não concorda com este genocídio.”

Retirada de brasileiros

O Itamaraty está preocupado com o número de brasileiros que, se a situação recrudescer no Líbano, podem querer voltar. Estima-se que 20 mil brasileiros residam no país. Destes, o Itamaraty acredita que 16 mil possam querer voltar ao Brasil.

Em Nova York, o assessor especial do presidente Lula para assuntos internacionais, Celso Amorim, disse hoje, que o Itamaraty estaria planejando, “com certeza”, a retirada de brasileiros do Líbano. “Estamos falando de um lugar com muitos brasileiros”, disse.

”Hoje a retirada seria ainda mais perigosa” do que foi o caso no passado, acrescentou Amorim, ex-chanceler e que esteve em 2006 no Líbano. “Deu muito trabalho naquela época”, quando foram retirados 3 mil brasileiros, observou o ex-ministro, referindo-se à retirada de brasileiros do país./Com AFP.

Um adolescente brasileiro de 15 anos morreu nesta semana no Líbano em meio aos bombardeios israelenses contra o Hezbollah, informou o governo federal nesta quarta-feira, 25. Natural de Foz de Iguaçu, no Paraná, o jovem estava acompanhado do pai, que é paraguaio, na região do vale do Bekaa, a cerca 30 quilômetros a leste da capital Beirute.

O jovem foi identificado como Ali Kamal Abdallah e o pai, que também morreu nas explosões, como Haj Kamal Abdallah. Ainda não está claro a data da morte dos dois — autoridades do Itamaraty ainda buscam esclarecer se a morte ocorreu na segunda-feira ou nesta quarta-feira. As autoridades do governo federal afirmaram que a embaixada do Brasil em Beirute está prestando assistência aos familiares.

Israel e o Hezbollah têm trocado tiros através da fronteira desde o início da atual guerra em Gaza no ano passado, mas Israel intensificou sua campanha militar na última semana. Essa é a primeira morte de um brasileiro no Líbano da qual o Itamaraty foi notificado desde a escalada das tensões.

A Força Aérea israelense bombardeou hoje, pelo terceiro dia consecutivo, vilarejos do sul do Líbano e da região de Baalbeck, no leste, dois redutos do Hezbollah. Segundo o Ministério da Saúde do Líbano, ao menos 15 pessoas morreram nesta quarta-feira em cinco localidades, duas delas em áreas montanhosas fora dos redutos da milícia xiita radical.

Adolescente identificado como Ali Kamal Abdallah era natural de Foz do Iguaçu no Paraná. Foto: Reprodução Facebook via Adnan El Sayed

Também nesta quarta-feira, o Hezbollah lançou pela primeira vez um míssil na direção de Tel Aviv, anunciou o Exército de Israel, que efetuou novos bombardeios “de longo alcance” contra a milícia xiita no Líbano.

Em uma nota divulgada na segunda-feira, o Itamaraty lamentou as declarações de autoridades israelenses em favor de operações militares e da ocupação de parte do território libanês e expressou “grave preocupação” diante das exortações do governo israelense para que civis libaneses evacuem suas residências naquelas regiões.

Desde a segunda-feira, bombardeios israelenses deixaram cerca de 560 mortos e mais de 1.800 feridos no Líbano, na maior escalada entre os dois lados desde a guerra em 2006.

Fumaça sai do local de um ataque aéreo israelense que teve como alvo Baalbeck, no vale de Bekaa, no Líbano. Foto: AFP.

O tenente-general Herzi Halevi, comandante do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, disse aos soldados nesta quarta-feira para se prepararem para uma possível invasão terrestre no Líbano. Duas brigadas de reservistas foram convocadas pelas forças nesta quarta, e Israel continua realizando ataques aéreos no país.

Na Assembleia-Geral da ONU nesta quarta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou “veementemente” a atitude do governo israelense de Binyamin Netanyahu e a recente escalada com o Líbano, e disse estar certo de que “a maioria do povo de Israel não concorda com este genocídio.”

Retirada de brasileiros

O Itamaraty está preocupado com o número de brasileiros que, se a situação recrudescer no Líbano, podem querer voltar. Estima-se que 20 mil brasileiros residam no país. Destes, o Itamaraty acredita que 16 mil possam querer voltar ao Brasil.

Em Nova York, o assessor especial do presidente Lula para assuntos internacionais, Celso Amorim, disse hoje, que o Itamaraty estaria planejando, “com certeza”, a retirada de brasileiros do Líbano. “Estamos falando de um lugar com muitos brasileiros”, disse.

”Hoje a retirada seria ainda mais perigosa” do que foi o caso no passado, acrescentou Amorim, ex-chanceler e que esteve em 2006 no Líbano. “Deu muito trabalho naquela época”, quando foram retirados 3 mil brasileiros, observou o ex-ministro, referindo-se à retirada de brasileiros do país./Com AFP.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.