Brasileiro que tentou matar Cristina Kirchner diz que agiu sozinho


Fernando Sabag Montiel afirma que não está arrependido e citou ‘situação da Argentina’ como motivação para o crime

Por Redação

BUENOS AIRES - O brasileiro Fernando Sabag Montiel, acusado de tentar matar a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, no dia 1º de setembro do ano passado, afirmou que agiu sozinho e não se arrepende. Essas foram as primeiras declarações à imprensa desde que Montiel foi detido.

“Eu agi sozinho, estão inventando uma história, mas agi sozinho”, afirmou o acusado ao programa “Minuto Uno”, da emissora argentina C5N.

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O brasileiro afasta a possibilidade de que sua noiva, Brenda Uliarte, tenha participado da tentativa de homicídio. Ela também está presa. “Eu fiz isso por causa própria, entendem? Eu tenho as provas aqui. Brenda não teve nada a ver com isso”, diz o brasileiro, de acordo com vídeos da entrevista divulgados pela emissora.

Montagem de imagens mostra momento em que brasileiro tenta matar a vice-presidente argentina, Cristina Kirchner Foto: Reprodução de vídeo

Questionado sobre a motivação do crime, Montiel, de 36 anos, respondeu: “basicamente, pela situação do país”

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A tentativa de homicídio ocorreu em frente à casa de Cristina. Montiel ficou no meio de uma multidão de partidários da vice-presidente, que a aguardavam para demonstrar apoio dias depois de a Procuradoria pedir sua condenação em um caso de corrupção.

Montiel se aproximou da vice-presidente, que cumprimentava admiradores, apontou uma arma contra o rosto dela e apertou o gatilho, mas o projétil não saiu. Toda a cena foi registrada pelas câmeras de cinegrafistas que acompanhavam Cristina.

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“A arma estava carregada, apertei o gatilho e o tiro não saiu. Haviam cinco balas na arma”, disse o brasileiro. “Imagina o nervosismo de estar em um lugar, de puxar a trava, puxei para trás e quando apertei o gatilho o tiro não saiu porque no meio de tanto tumulto, tanta gente, eu estava nervoso”, acrescentou.

Perguntado se tinha algum arrependimento, Sabag Montiel respondeu categoricamente que “não”.

Os acusados

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Agustina Díaz, amiga de Uliarte, e Nicolás Carrizo, chegaram a ser presos por terem sido identificadas comunicações sobre o crime com os acusados. Agustina foi solta e Carrizo, líder do grupo chamado “banda de los copitos” - vendedores ambulantes de cana de açúcar - continua preso.

A Justiça recuperou mensagens de texto trocadas por Brenda e Augustina, em que elas discutem o atentado contra a política argentina. Por meses, Brenda contou a Augustina sobre seus planos de matar Cristina, chegando a dizer que havia contratado “um cara” para fazer o serviço, segundo trechos das mensagens reproduzidos pelo jornal La Nación.

“Mandei matar a vice Cristina (Kirchner). Não aconteceu porque ela se meteu para dentro (de casa). (...) Enviei um cara para matar Cristi”, escreveu Brenda em uma das mensagens enviadas para Augustina em 27 de agosto, data em que manifestantes criaram um tumulto em frente à residência da vice-presidente.

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A última troca de mensagens resgatada pela Justiça e publicada pelo La Nación é do dia seguinte ao atentado, 02 de setembro. Desta vez, quem inicia o contato é Augustina Díaz, que parece saber que a tentativa de homicídio aconteceria no anterior.

Che, mas o que aconteceu que o tiro falhou? Não praticou antes ou falhou na adrenalina do momento? Onde você está? Não seria conveniente que voltasse a sua casa?”, escreveu Augustina, ao passo que Brenda respondeu estar na casa de um amigo.

A Justiça considerou que o ataque foi planejado pelo brasileiro, mas a causa do crime ainda está sob investigação. Cristina pede que seja investigado o autor intelectual do crime porque acredita que o brasileiro tenha recebido ordens e tenha sido apenas o autor do crime.

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O promotor do caso, Carlos Rívolo, solicitou novas perícias para o telefone celular do acusado já que, supostamente, seu conteúdo foi apagado equivocadamente nas primeiras verificações policiais.

Durante a entrevista, o brasileiro afirmou que, depois do ataque, “foram plantadas” balas na casa dele, assim como drogas. “Estão dando uma imagem inflada do que sou, porque não sou tudo o que dizem”, afirmou. / AFP e EFE

BUENOS AIRES - O brasileiro Fernando Sabag Montiel, acusado de tentar matar a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, no dia 1º de setembro do ano passado, afirmou que agiu sozinho e não se arrepende. Essas foram as primeiras declarações à imprensa desde que Montiel foi detido.

“Eu agi sozinho, estão inventando uma história, mas agi sozinho”, afirmou o acusado ao programa “Minuto Uno”, da emissora argentina C5N.

O brasileiro afasta a possibilidade de que sua noiva, Brenda Uliarte, tenha participado da tentativa de homicídio. Ela também está presa. “Eu fiz isso por causa própria, entendem? Eu tenho as provas aqui. Brenda não teve nada a ver com isso”, diz o brasileiro, de acordo com vídeos da entrevista divulgados pela emissora.

Montagem de imagens mostra momento em que brasileiro tenta matar a vice-presidente argentina, Cristina Kirchner Foto: Reprodução de vídeo

Questionado sobre a motivação do crime, Montiel, de 36 anos, respondeu: “basicamente, pela situação do país”

A tentativa de homicídio ocorreu em frente à casa de Cristina. Montiel ficou no meio de uma multidão de partidários da vice-presidente, que a aguardavam para demonstrar apoio dias depois de a Procuradoria pedir sua condenação em um caso de corrupção.

Montiel se aproximou da vice-presidente, que cumprimentava admiradores, apontou uma arma contra o rosto dela e apertou o gatilho, mas o projétil não saiu. Toda a cena foi registrada pelas câmeras de cinegrafistas que acompanhavam Cristina.

“A arma estava carregada, apertei o gatilho e o tiro não saiu. Haviam cinco balas na arma”, disse o brasileiro. “Imagina o nervosismo de estar em um lugar, de puxar a trava, puxei para trás e quando apertei o gatilho o tiro não saiu porque no meio de tanto tumulto, tanta gente, eu estava nervoso”, acrescentou.

Perguntado se tinha algum arrependimento, Sabag Montiel respondeu categoricamente que “não”.

Os acusados

Agustina Díaz, amiga de Uliarte, e Nicolás Carrizo, chegaram a ser presos por terem sido identificadas comunicações sobre o crime com os acusados. Agustina foi solta e Carrizo, líder do grupo chamado “banda de los copitos” - vendedores ambulantes de cana de açúcar - continua preso.

A Justiça recuperou mensagens de texto trocadas por Brenda e Augustina, em que elas discutem o atentado contra a política argentina. Por meses, Brenda contou a Augustina sobre seus planos de matar Cristina, chegando a dizer que havia contratado “um cara” para fazer o serviço, segundo trechos das mensagens reproduzidos pelo jornal La Nación.

“Mandei matar a vice Cristina (Kirchner). Não aconteceu porque ela se meteu para dentro (de casa). (...) Enviei um cara para matar Cristi”, escreveu Brenda em uma das mensagens enviadas para Augustina em 27 de agosto, data em que manifestantes criaram um tumulto em frente à residência da vice-presidente.

A última troca de mensagens resgatada pela Justiça e publicada pelo La Nación é do dia seguinte ao atentado, 02 de setembro. Desta vez, quem inicia o contato é Augustina Díaz, que parece saber que a tentativa de homicídio aconteceria no anterior.

Che, mas o que aconteceu que o tiro falhou? Não praticou antes ou falhou na adrenalina do momento? Onde você está? Não seria conveniente que voltasse a sua casa?”, escreveu Augustina, ao passo que Brenda respondeu estar na casa de um amigo.

A Justiça considerou que o ataque foi planejado pelo brasileiro, mas a causa do crime ainda está sob investigação. Cristina pede que seja investigado o autor intelectual do crime porque acredita que o brasileiro tenha recebido ordens e tenha sido apenas o autor do crime.

O promotor do caso, Carlos Rívolo, solicitou novas perícias para o telefone celular do acusado já que, supostamente, seu conteúdo foi apagado equivocadamente nas primeiras verificações policiais.

Durante a entrevista, o brasileiro afirmou que, depois do ataque, “foram plantadas” balas na casa dele, assim como drogas. “Estão dando uma imagem inflada do que sou, porque não sou tudo o que dizem”, afirmou. / AFP e EFE

BUENOS AIRES - O brasileiro Fernando Sabag Montiel, acusado de tentar matar a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, no dia 1º de setembro do ano passado, afirmou que agiu sozinho e não se arrepende. Essas foram as primeiras declarações à imprensa desde que Montiel foi detido.

“Eu agi sozinho, estão inventando uma história, mas agi sozinho”, afirmou o acusado ao programa “Minuto Uno”, da emissora argentina C5N.

O brasileiro afasta a possibilidade de que sua noiva, Brenda Uliarte, tenha participado da tentativa de homicídio. Ela também está presa. “Eu fiz isso por causa própria, entendem? Eu tenho as provas aqui. Brenda não teve nada a ver com isso”, diz o brasileiro, de acordo com vídeos da entrevista divulgados pela emissora.

Montagem de imagens mostra momento em que brasileiro tenta matar a vice-presidente argentina, Cristina Kirchner Foto: Reprodução de vídeo

Questionado sobre a motivação do crime, Montiel, de 36 anos, respondeu: “basicamente, pela situação do país”

A tentativa de homicídio ocorreu em frente à casa de Cristina. Montiel ficou no meio de uma multidão de partidários da vice-presidente, que a aguardavam para demonstrar apoio dias depois de a Procuradoria pedir sua condenação em um caso de corrupção.

Montiel se aproximou da vice-presidente, que cumprimentava admiradores, apontou uma arma contra o rosto dela e apertou o gatilho, mas o projétil não saiu. Toda a cena foi registrada pelas câmeras de cinegrafistas que acompanhavam Cristina.

“A arma estava carregada, apertei o gatilho e o tiro não saiu. Haviam cinco balas na arma”, disse o brasileiro. “Imagina o nervosismo de estar em um lugar, de puxar a trava, puxei para trás e quando apertei o gatilho o tiro não saiu porque no meio de tanto tumulto, tanta gente, eu estava nervoso”, acrescentou.

Perguntado se tinha algum arrependimento, Sabag Montiel respondeu categoricamente que “não”.

Os acusados

Agustina Díaz, amiga de Uliarte, e Nicolás Carrizo, chegaram a ser presos por terem sido identificadas comunicações sobre o crime com os acusados. Agustina foi solta e Carrizo, líder do grupo chamado “banda de los copitos” - vendedores ambulantes de cana de açúcar - continua preso.

A Justiça recuperou mensagens de texto trocadas por Brenda e Augustina, em que elas discutem o atentado contra a política argentina. Por meses, Brenda contou a Augustina sobre seus planos de matar Cristina, chegando a dizer que havia contratado “um cara” para fazer o serviço, segundo trechos das mensagens reproduzidos pelo jornal La Nación.

“Mandei matar a vice Cristina (Kirchner). Não aconteceu porque ela se meteu para dentro (de casa). (...) Enviei um cara para matar Cristi”, escreveu Brenda em uma das mensagens enviadas para Augustina em 27 de agosto, data em que manifestantes criaram um tumulto em frente à residência da vice-presidente.

A última troca de mensagens resgatada pela Justiça e publicada pelo La Nación é do dia seguinte ao atentado, 02 de setembro. Desta vez, quem inicia o contato é Augustina Díaz, que parece saber que a tentativa de homicídio aconteceria no anterior.

Che, mas o que aconteceu que o tiro falhou? Não praticou antes ou falhou na adrenalina do momento? Onde você está? Não seria conveniente que voltasse a sua casa?”, escreveu Augustina, ao passo que Brenda respondeu estar na casa de um amigo.

A Justiça considerou que o ataque foi planejado pelo brasileiro, mas a causa do crime ainda está sob investigação. Cristina pede que seja investigado o autor intelectual do crime porque acredita que o brasileiro tenha recebido ordens e tenha sido apenas o autor do crime.

O promotor do caso, Carlos Rívolo, solicitou novas perícias para o telefone celular do acusado já que, supostamente, seu conteúdo foi apagado equivocadamente nas primeiras verificações policiais.

Durante a entrevista, o brasileiro afirmou que, depois do ataque, “foram plantadas” balas na casa dele, assim como drogas. “Estão dando uma imagem inflada do que sou, porque não sou tudo o que dizem”, afirmou. / AFP e EFE

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