O Ministério das Relações Exteriores, por meio da Embaixada em Tel Aviv, em Israel, informou que coletou, até domingo, 8, os dados de cerca de mil brasileiro e seus dependentes, hospedados em Tel Aviv e Jerusalém, que têm interesse em voltar para o Brasil. De acordo com a pasta, a maioria é de turistas que estão em Israel.
Os interessados preencheram um formulário online disponível no site da embaixada. Segundo o órgão, o preenchimento do formulário não assegura direito à repatriação e a inclusão na lista de passageiros será informada posteriormente.
O confronto
Os combates entre o exército de Israel e os guerrilheiros do Hamas em território israelense continuam nesta segunda-feira, 9, em locais ao redor da Faixa de Gaza três dias depois de um ataque surpresa sem precedentes a partir de Gaza, em que os combatentes do Hamas, apoiados por uma saraivada de milhares de foguetes, romperam a barreira de segurança israelense e invadiram as comunidades vizinhas.
O Exército de Israel retomou o “controle total” das localidades do sul de Israel atacadas desde o início da ofensiva no sábado pelo grupo terrorista palestino Hamas a partir de Gaza, declarou um porta-voz militar, no terceiro dia da guerra entre Israel e o movimento palestino.
Brasileiros na região
O Itamaraty diz que continua acompanhando a situação dos turistas e das comunidades brasileiras na região. A estimativa é de que 14 mil brasileiros vivem em Israel e 6 mil na Palestina, a maioria fora da área afetada pelos ataques.
O governo brasileiro reservou seis aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) para a repatriação. Ainda no domingo, um avião decolou com destino a Roma, na Itália, para trazer os brasileiros que tentam sair da Palestina ou de Israel devido ao conflito iniciado neste fim de semana.
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Até o momento, foram identificados três brasileiros desaparecidos e um ferido após o conflito — duas mulheres e um homem, todos jovens. Todos são binacionais e participavam de uma rave brasileira no distrito sul de Israel, a menos de 20 quilômetros da Faixa de Gaza. O brasileiro ferido recebeu alta do hospital e se encontra bem.
A rave era a edição israelense da festa de música eletrônica Universo Paralello, evento criado no Brasil pelo DJ Juarez Petrillo, pai de Alok. Foram encontrados 260 corpos no local do festival de música, que foi atacado pelo grupo Hamas no sábado, 7. O número vem da organização de busca e resgate Zaka, citada pelos meios de comunicação israelenses./Com Agência Brasil.