Brics tem acordo para expandir o bloco e anúncio será feito amanhã com cinco membros novos


A delegação brasileira espera o ingresso de Arábia Saudita, Argentina, Emirados Árabes Unidos, Egito e Irã; quantidade é menor do que os 23 países que haviam pedido adesão

Por Felipe Frazão
Atualização:

ENVIADO ESPECIAL A JOHANNESBURGO - O Brics será expandido, depois de doze anos com a mesma formação. Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul chegaram a um acordo para ampliar de cinco para dez o número de integrantes e emitirão convites aos novos integrantes, segundo dois negociadores brasileiros. Os países serão chamados à 16ª Cúpula do Brics, a ser realizada na Rússia.

Mais cedo, a ministra das Relações Exteriores da África do Sul, Naledi Pandor, disse nesta quarta-feira, dia 23, que os países do Brics chegaram a um acordo para expandir o bloco. “Chegamos a um acordo na questão da expansão”, disse a ministra Naledi Pandor à Rádio Ubuntu, estação estatal mantida pela chancelaria sul-africana. “Temos um documento que adotamos e que estabelece diretrizes e princípios, processos para considerar países que desejam fazer parte do Brics. Isso é muito positivo.”

Da esquerda para a direita: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o chinês Xi Jinping, o sul-africano Cyril Ramaphosa, o premiê indiano Narenda Modi e o chanceler russo Serguei Lavrov no encontro do Brics Foto: Gianluigi Guercia/AP
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A expansão deve ser o principal resultado da 15ª Cúpula do Brics. A delegação brasileira espera o ingresso de ao menos cinco membros, entre os quais Arábia Saudita, Argentina, Emirados Árabes Unidos, Egito e Irã. A Indonésia, antes na lista, pediu de última hora para que o processo fosse adiado. A quantidade é menor do que os 23 países que haviam pedido adesão.

À exceção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, todos os demais líderes do Brics abordaram de forma positiva as negociações para ampliar o número de membros do grupo e indicaram apoio. Apesar disso, o anúncio da decisão foi adiado para amanhã.

Integrantes do governo brasileiro, no entanto, dizem que ainda há pendências a resolver no último dia da cúpula e que haverá uma reunião de chanceleres por volta das 8h30 desta quinta-feira, para acertar detalhes sobre os termos. O anúncio está sendo preparado para esta quinta-feira, dia 24, último dia da cúpula.

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O Brasil era o País mais reticente à expansão, mas negociou uma concessão da China, em articulação com Índia e África do Sul. A declaração ainda está pendente, mas segundo diplomatas avança em relação ao que Pequim dizia antes. O Brasil, Índia e África do Sul pediram aos chineses uma declaração clara de apoio ao pleito dos três para obter um assento no Conselho de Segurança da ONU, algo considerado pouco provável.

Embaixadores acreditam, porém, que a China fará um sinal positivo. O governo brasileiro considera esse um grande avanço. Segundo uma fonte com conhecimento do assunto, o texto deve falar em uma representação mais democrática dentro do conselho e na aspiração legítima do Brasil, Índia e África do Sul. A ideia é pedir que os novos cinco membros também se comprometam com um apoio a essas três candidaturas no Conselho de Segurança da ONU.

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Lula já havia dito em entrevistas que apoiaria a expansão mediante determinados critérios, mas evitou o assunto em seu discurso aberto, na plenária da cúpula. “Apoiamos a expansão plena do Brics”, disse o primeiro-ministro indiano Narendra Modi. “Os Brics serão quebradores de barreiras.”

Maior incentivadora da expansão, a China pediu que o processo fosse acelerado. “Gosto de ver o entusiasmo dos países em desenvolvimento com o Brics. Um grande número deles pediu para participar da cooperação com o Brics e precisamos fazer bom uso e acelerar o processo de expansão do bloco para incluir um número maior de países na família do Brics”, disse o presidente chinês Xi Jinping.

Lula durante sessão plenária da 15ª Cúpula do Brics em Johannesburgo, África do Sul Foto: Gianluigi Guercia/AP
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“Sim, presidente Xi, eu também apoio a expansão plena do Brics. Conforme já articulado por todos os membros do Brics. Estamos no momento onde expandiremos a família porque será por meio dessa expansão que poderemos ter um bloco mais forte para sobreviver aos tempos turbulentos que vivemos. Esperamos a decisão a ser tomada pelos líderes e vamos discutir detalhes enquanto damos sequência à cúpula”, disse o anfitrião, o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa.

A Rússia também passou a ter mais interesse depois do início da guerra na Ucrânia e passou a trabalhar contra o isolamento promovido por potências ocidentais. Vladimir Putin quer mais coordenação entre os integrantes do Brics nas Nações Unidas. 

“Gostaríamos de fazer o máximo para facilitar de forma eficiente a implementação do que for adotado nessa cúpula, especialmente com relação à expansão do bloco. Vamos coordenar para atuar em conjunto com os parceiros nas plataformas-chave globais, principalmente nas Nações Unidas”, disse o russo Vladimir Putin. “Esperamos manter o espírito de solidariedade no futuro e contribuiremos para implementação abrangente da estratégia do Brics de parceria para 2025, como também teremos a elaboração de diretrizes de longo prazo para a cooperação.”

ENVIADO ESPECIAL A JOHANNESBURGO - O Brics será expandido, depois de doze anos com a mesma formação. Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul chegaram a um acordo para ampliar de cinco para dez o número de integrantes e emitirão convites aos novos integrantes, segundo dois negociadores brasileiros. Os países serão chamados à 16ª Cúpula do Brics, a ser realizada na Rússia.

Mais cedo, a ministra das Relações Exteriores da África do Sul, Naledi Pandor, disse nesta quarta-feira, dia 23, que os países do Brics chegaram a um acordo para expandir o bloco. “Chegamos a um acordo na questão da expansão”, disse a ministra Naledi Pandor à Rádio Ubuntu, estação estatal mantida pela chancelaria sul-africana. “Temos um documento que adotamos e que estabelece diretrizes e princípios, processos para considerar países que desejam fazer parte do Brics. Isso é muito positivo.”

Da esquerda para a direita: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o chinês Xi Jinping, o sul-africano Cyril Ramaphosa, o premiê indiano Narenda Modi e o chanceler russo Serguei Lavrov no encontro do Brics Foto: Gianluigi Guercia/AP

A expansão deve ser o principal resultado da 15ª Cúpula do Brics. A delegação brasileira espera o ingresso de ao menos cinco membros, entre os quais Arábia Saudita, Argentina, Emirados Árabes Unidos, Egito e Irã. A Indonésia, antes na lista, pediu de última hora para que o processo fosse adiado. A quantidade é menor do que os 23 países que haviam pedido adesão.

À exceção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, todos os demais líderes do Brics abordaram de forma positiva as negociações para ampliar o número de membros do grupo e indicaram apoio. Apesar disso, o anúncio da decisão foi adiado para amanhã.

Integrantes do governo brasileiro, no entanto, dizem que ainda há pendências a resolver no último dia da cúpula e que haverá uma reunião de chanceleres por volta das 8h30 desta quinta-feira, para acertar detalhes sobre os termos. O anúncio está sendo preparado para esta quinta-feira, dia 24, último dia da cúpula.

O Brasil era o País mais reticente à expansão, mas negociou uma concessão da China, em articulação com Índia e África do Sul. A declaração ainda está pendente, mas segundo diplomatas avança em relação ao que Pequim dizia antes. O Brasil, Índia e África do Sul pediram aos chineses uma declaração clara de apoio ao pleito dos três para obter um assento no Conselho de Segurança da ONU, algo considerado pouco provável.

Embaixadores acreditam, porém, que a China fará um sinal positivo. O governo brasileiro considera esse um grande avanço. Segundo uma fonte com conhecimento do assunto, o texto deve falar em uma representação mais democrática dentro do conselho e na aspiração legítima do Brasil, Índia e África do Sul. A ideia é pedir que os novos cinco membros também se comprometam com um apoio a essas três candidaturas no Conselho de Segurança da ONU.

Lula já havia dito em entrevistas que apoiaria a expansão mediante determinados critérios, mas evitou o assunto em seu discurso aberto, na plenária da cúpula. “Apoiamos a expansão plena do Brics”, disse o primeiro-ministro indiano Narendra Modi. “Os Brics serão quebradores de barreiras.”

Maior incentivadora da expansão, a China pediu que o processo fosse acelerado. “Gosto de ver o entusiasmo dos países em desenvolvimento com o Brics. Um grande número deles pediu para participar da cooperação com o Brics e precisamos fazer bom uso e acelerar o processo de expansão do bloco para incluir um número maior de países na família do Brics”, disse o presidente chinês Xi Jinping.

Lula durante sessão plenária da 15ª Cúpula do Brics em Johannesburgo, África do Sul Foto: Gianluigi Guercia/AP

“Sim, presidente Xi, eu também apoio a expansão plena do Brics. Conforme já articulado por todos os membros do Brics. Estamos no momento onde expandiremos a família porque será por meio dessa expansão que poderemos ter um bloco mais forte para sobreviver aos tempos turbulentos que vivemos. Esperamos a decisão a ser tomada pelos líderes e vamos discutir detalhes enquanto damos sequência à cúpula”, disse o anfitrião, o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa.

A Rússia também passou a ter mais interesse depois do início da guerra na Ucrânia e passou a trabalhar contra o isolamento promovido por potências ocidentais. Vladimir Putin quer mais coordenação entre os integrantes do Brics nas Nações Unidas. 

“Gostaríamos de fazer o máximo para facilitar de forma eficiente a implementação do que for adotado nessa cúpula, especialmente com relação à expansão do bloco. Vamos coordenar para atuar em conjunto com os parceiros nas plataformas-chave globais, principalmente nas Nações Unidas”, disse o russo Vladimir Putin. “Esperamos manter o espírito de solidariedade no futuro e contribuiremos para implementação abrangente da estratégia do Brics de parceria para 2025, como também teremos a elaboração de diretrizes de longo prazo para a cooperação.”

ENVIADO ESPECIAL A JOHANNESBURGO - O Brics será expandido, depois de doze anos com a mesma formação. Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul chegaram a um acordo para ampliar de cinco para dez o número de integrantes e emitirão convites aos novos integrantes, segundo dois negociadores brasileiros. Os países serão chamados à 16ª Cúpula do Brics, a ser realizada na Rússia.

Mais cedo, a ministra das Relações Exteriores da África do Sul, Naledi Pandor, disse nesta quarta-feira, dia 23, que os países do Brics chegaram a um acordo para expandir o bloco. “Chegamos a um acordo na questão da expansão”, disse a ministra Naledi Pandor à Rádio Ubuntu, estação estatal mantida pela chancelaria sul-africana. “Temos um documento que adotamos e que estabelece diretrizes e princípios, processos para considerar países que desejam fazer parte do Brics. Isso é muito positivo.”

Da esquerda para a direita: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o chinês Xi Jinping, o sul-africano Cyril Ramaphosa, o premiê indiano Narenda Modi e o chanceler russo Serguei Lavrov no encontro do Brics Foto: Gianluigi Guercia/AP

A expansão deve ser o principal resultado da 15ª Cúpula do Brics. A delegação brasileira espera o ingresso de ao menos cinco membros, entre os quais Arábia Saudita, Argentina, Emirados Árabes Unidos, Egito e Irã. A Indonésia, antes na lista, pediu de última hora para que o processo fosse adiado. A quantidade é menor do que os 23 países que haviam pedido adesão.

À exceção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, todos os demais líderes do Brics abordaram de forma positiva as negociações para ampliar o número de membros do grupo e indicaram apoio. Apesar disso, o anúncio da decisão foi adiado para amanhã.

Integrantes do governo brasileiro, no entanto, dizem que ainda há pendências a resolver no último dia da cúpula e que haverá uma reunião de chanceleres por volta das 8h30 desta quinta-feira, para acertar detalhes sobre os termos. O anúncio está sendo preparado para esta quinta-feira, dia 24, último dia da cúpula.

O Brasil era o País mais reticente à expansão, mas negociou uma concessão da China, em articulação com Índia e África do Sul. A declaração ainda está pendente, mas segundo diplomatas avança em relação ao que Pequim dizia antes. O Brasil, Índia e África do Sul pediram aos chineses uma declaração clara de apoio ao pleito dos três para obter um assento no Conselho de Segurança da ONU, algo considerado pouco provável.

Embaixadores acreditam, porém, que a China fará um sinal positivo. O governo brasileiro considera esse um grande avanço. Segundo uma fonte com conhecimento do assunto, o texto deve falar em uma representação mais democrática dentro do conselho e na aspiração legítima do Brasil, Índia e África do Sul. A ideia é pedir que os novos cinco membros também se comprometam com um apoio a essas três candidaturas no Conselho de Segurança da ONU.

Lula já havia dito em entrevistas que apoiaria a expansão mediante determinados critérios, mas evitou o assunto em seu discurso aberto, na plenária da cúpula. “Apoiamos a expansão plena do Brics”, disse o primeiro-ministro indiano Narendra Modi. “Os Brics serão quebradores de barreiras.”

Maior incentivadora da expansão, a China pediu que o processo fosse acelerado. “Gosto de ver o entusiasmo dos países em desenvolvimento com o Brics. Um grande número deles pediu para participar da cooperação com o Brics e precisamos fazer bom uso e acelerar o processo de expansão do bloco para incluir um número maior de países na família do Brics”, disse o presidente chinês Xi Jinping.

Lula durante sessão plenária da 15ª Cúpula do Brics em Johannesburgo, África do Sul Foto: Gianluigi Guercia/AP

“Sim, presidente Xi, eu também apoio a expansão plena do Brics. Conforme já articulado por todos os membros do Brics. Estamos no momento onde expandiremos a família porque será por meio dessa expansão que poderemos ter um bloco mais forte para sobreviver aos tempos turbulentos que vivemos. Esperamos a decisão a ser tomada pelos líderes e vamos discutir detalhes enquanto damos sequência à cúpula”, disse o anfitrião, o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa.

A Rússia também passou a ter mais interesse depois do início da guerra na Ucrânia e passou a trabalhar contra o isolamento promovido por potências ocidentais. Vladimir Putin quer mais coordenação entre os integrantes do Brics nas Nações Unidas. 

“Gostaríamos de fazer o máximo para facilitar de forma eficiente a implementação do que for adotado nessa cúpula, especialmente com relação à expansão do bloco. Vamos coordenar para atuar em conjunto com os parceiros nas plataformas-chave globais, principalmente nas Nações Unidas”, disse o russo Vladimir Putin. “Esperamos manter o espírito de solidariedade no futuro e contribuiremos para implementação abrangente da estratégia do Brics de parceria para 2025, como também teremos a elaboração de diretrizes de longo prazo para a cooperação.”

ENVIADO ESPECIAL A JOHANNESBURGO - O Brics será expandido, depois de doze anos com a mesma formação. Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul chegaram a um acordo para ampliar de cinco para dez o número de integrantes e emitirão convites aos novos integrantes, segundo dois negociadores brasileiros. Os países serão chamados à 16ª Cúpula do Brics, a ser realizada na Rússia.

Mais cedo, a ministra das Relações Exteriores da África do Sul, Naledi Pandor, disse nesta quarta-feira, dia 23, que os países do Brics chegaram a um acordo para expandir o bloco. “Chegamos a um acordo na questão da expansão”, disse a ministra Naledi Pandor à Rádio Ubuntu, estação estatal mantida pela chancelaria sul-africana. “Temos um documento que adotamos e que estabelece diretrizes e princípios, processos para considerar países que desejam fazer parte do Brics. Isso é muito positivo.”

Da esquerda para a direita: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o chinês Xi Jinping, o sul-africano Cyril Ramaphosa, o premiê indiano Narenda Modi e o chanceler russo Serguei Lavrov no encontro do Brics Foto: Gianluigi Guercia/AP

A expansão deve ser o principal resultado da 15ª Cúpula do Brics. A delegação brasileira espera o ingresso de ao menos cinco membros, entre os quais Arábia Saudita, Argentina, Emirados Árabes Unidos, Egito e Irã. A Indonésia, antes na lista, pediu de última hora para que o processo fosse adiado. A quantidade é menor do que os 23 países que haviam pedido adesão.

À exceção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, todos os demais líderes do Brics abordaram de forma positiva as negociações para ampliar o número de membros do grupo e indicaram apoio. Apesar disso, o anúncio da decisão foi adiado para amanhã.

Integrantes do governo brasileiro, no entanto, dizem que ainda há pendências a resolver no último dia da cúpula e que haverá uma reunião de chanceleres por volta das 8h30 desta quinta-feira, para acertar detalhes sobre os termos. O anúncio está sendo preparado para esta quinta-feira, dia 24, último dia da cúpula.

O Brasil era o País mais reticente à expansão, mas negociou uma concessão da China, em articulação com Índia e África do Sul. A declaração ainda está pendente, mas segundo diplomatas avança em relação ao que Pequim dizia antes. O Brasil, Índia e África do Sul pediram aos chineses uma declaração clara de apoio ao pleito dos três para obter um assento no Conselho de Segurança da ONU, algo considerado pouco provável.

Embaixadores acreditam, porém, que a China fará um sinal positivo. O governo brasileiro considera esse um grande avanço. Segundo uma fonte com conhecimento do assunto, o texto deve falar em uma representação mais democrática dentro do conselho e na aspiração legítima do Brasil, Índia e África do Sul. A ideia é pedir que os novos cinco membros também se comprometam com um apoio a essas três candidaturas no Conselho de Segurança da ONU.

Lula já havia dito em entrevistas que apoiaria a expansão mediante determinados critérios, mas evitou o assunto em seu discurso aberto, na plenária da cúpula. “Apoiamos a expansão plena do Brics”, disse o primeiro-ministro indiano Narendra Modi. “Os Brics serão quebradores de barreiras.”

Maior incentivadora da expansão, a China pediu que o processo fosse acelerado. “Gosto de ver o entusiasmo dos países em desenvolvimento com o Brics. Um grande número deles pediu para participar da cooperação com o Brics e precisamos fazer bom uso e acelerar o processo de expansão do bloco para incluir um número maior de países na família do Brics”, disse o presidente chinês Xi Jinping.

Lula durante sessão plenária da 15ª Cúpula do Brics em Johannesburgo, África do Sul Foto: Gianluigi Guercia/AP

“Sim, presidente Xi, eu também apoio a expansão plena do Brics. Conforme já articulado por todos os membros do Brics. Estamos no momento onde expandiremos a família porque será por meio dessa expansão que poderemos ter um bloco mais forte para sobreviver aos tempos turbulentos que vivemos. Esperamos a decisão a ser tomada pelos líderes e vamos discutir detalhes enquanto damos sequência à cúpula”, disse o anfitrião, o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa.

A Rússia também passou a ter mais interesse depois do início da guerra na Ucrânia e passou a trabalhar contra o isolamento promovido por potências ocidentais. Vladimir Putin quer mais coordenação entre os integrantes do Brics nas Nações Unidas. 

“Gostaríamos de fazer o máximo para facilitar de forma eficiente a implementação do que for adotado nessa cúpula, especialmente com relação à expansão do bloco. Vamos coordenar para atuar em conjunto com os parceiros nas plataformas-chave globais, principalmente nas Nações Unidas”, disse o russo Vladimir Putin. “Esperamos manter o espírito de solidariedade no futuro e contribuiremos para implementação abrangente da estratégia do Brics de parceria para 2025, como também teremos a elaboração de diretrizes de longo prazo para a cooperação.”

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