Brown anuncia inquérito sobre participação britânica no Iraque


Decisão é reação a pedidos de investigação feitos no país desde o início da guerra em 2003.

Por BBC Brasil

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, anunciou nesta segunda-feira, diante do Parlamento de seu país, os detalhes de um novo inquérito a respeito da guerra no Iraque. Partidos de oposição e parlamentares do próprio Partido Trabalhista, que forma o governo, pediam pelo inquérito desde 2003, quando começou a operação militar no Iraque. Em março de 2009, ministros britânicos afirmaram que iniciariam o inquérito a respeito da guerra "o mais rápido possível", assim que a maior parte dos soldados e funcionários britânicos deixassem o país. No dia 30 de abril, uma cerimônia realizada na cidade iraquiana de Basra marcou o encerramento oficial da missão de seis anos dos soldados britânicos no Iraque - todos os soldados de combate devem deixar o país até julho. Segundo o analista político da BBC, Nick Childs, muitos acreditam que o momento escolhido por Brown para o anúncio do novo inquérito é uma concessão à ala mais à esquerda do Partido Trabalhista, depois da recente crise política enfrentada pelo governo britânico. Outros inquéritos Em 2008, o governo britânico conseguiu se desviar das tentativas do Partido Conservador de forçar a instauração de um inquérito público, alegando que uma investigação deste tipo significaria uma "distração" para os soldados que serviam no Iraque. Em fevereiro, o ministro da Justiça, Jack Straw, vetou a publicação das minutas de reuniões do gabinete de governo que discutiram a legalidade da guerra antes da invasão em 2003. Em março, o ministro do Exterior, David Miliband, afirmou que o governo tinha o compromisso de instaurar um inquérito "compreensivo" a respeito da conduta dos britânicos durante a guerra. Antes, o líder dos conservadores, David Cameron, havia pedido por um inquérito "forte e independente", semelhante ao que ocorreu logo depois da Guerra das Malvinas (Falklands, para os britânicos), com amplos poderes para questionar os ministros de governo. Os motivos para a guerra no Iraque - incluindo a agora desacreditada alegação de que Saddam Hussein tinha armas de destruição em massa, que poderiam ser usadas 45 minutos depois de uma ordem dada pelo então líder iraquiano - já causaram muita polêmica. De acordo com Nick Childs, outros inquéritos sobre a participação britânica na guerra do Iraque já foram realizados, mas se concentraram apenas em questões específicas, como informações secretas. O Inquérito Butler analisou as falhas nas informações secretas levantadas antes da guerra. Já o Inquérito Hutton examinou as circunstâncias que levaram à morte do ex-conselheiro do governo David Kelly. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, anunciou nesta segunda-feira, diante do Parlamento de seu país, os detalhes de um novo inquérito a respeito da guerra no Iraque. Partidos de oposição e parlamentares do próprio Partido Trabalhista, que forma o governo, pediam pelo inquérito desde 2003, quando começou a operação militar no Iraque. Em março de 2009, ministros britânicos afirmaram que iniciariam o inquérito a respeito da guerra "o mais rápido possível", assim que a maior parte dos soldados e funcionários britânicos deixassem o país. No dia 30 de abril, uma cerimônia realizada na cidade iraquiana de Basra marcou o encerramento oficial da missão de seis anos dos soldados britânicos no Iraque - todos os soldados de combate devem deixar o país até julho. Segundo o analista político da BBC, Nick Childs, muitos acreditam que o momento escolhido por Brown para o anúncio do novo inquérito é uma concessão à ala mais à esquerda do Partido Trabalhista, depois da recente crise política enfrentada pelo governo britânico. Outros inquéritos Em 2008, o governo britânico conseguiu se desviar das tentativas do Partido Conservador de forçar a instauração de um inquérito público, alegando que uma investigação deste tipo significaria uma "distração" para os soldados que serviam no Iraque. Em fevereiro, o ministro da Justiça, Jack Straw, vetou a publicação das minutas de reuniões do gabinete de governo que discutiram a legalidade da guerra antes da invasão em 2003. Em março, o ministro do Exterior, David Miliband, afirmou que o governo tinha o compromisso de instaurar um inquérito "compreensivo" a respeito da conduta dos britânicos durante a guerra. Antes, o líder dos conservadores, David Cameron, havia pedido por um inquérito "forte e independente", semelhante ao que ocorreu logo depois da Guerra das Malvinas (Falklands, para os britânicos), com amplos poderes para questionar os ministros de governo. Os motivos para a guerra no Iraque - incluindo a agora desacreditada alegação de que Saddam Hussein tinha armas de destruição em massa, que poderiam ser usadas 45 minutos depois de uma ordem dada pelo então líder iraquiano - já causaram muita polêmica. De acordo com Nick Childs, outros inquéritos sobre a participação britânica na guerra do Iraque já foram realizados, mas se concentraram apenas em questões específicas, como informações secretas. O Inquérito Butler analisou as falhas nas informações secretas levantadas antes da guerra. Já o Inquérito Hutton examinou as circunstâncias que levaram à morte do ex-conselheiro do governo David Kelly. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, anunciou nesta segunda-feira, diante do Parlamento de seu país, os detalhes de um novo inquérito a respeito da guerra no Iraque. Partidos de oposição e parlamentares do próprio Partido Trabalhista, que forma o governo, pediam pelo inquérito desde 2003, quando começou a operação militar no Iraque. Em março de 2009, ministros britânicos afirmaram que iniciariam o inquérito a respeito da guerra "o mais rápido possível", assim que a maior parte dos soldados e funcionários britânicos deixassem o país. No dia 30 de abril, uma cerimônia realizada na cidade iraquiana de Basra marcou o encerramento oficial da missão de seis anos dos soldados britânicos no Iraque - todos os soldados de combate devem deixar o país até julho. Segundo o analista político da BBC, Nick Childs, muitos acreditam que o momento escolhido por Brown para o anúncio do novo inquérito é uma concessão à ala mais à esquerda do Partido Trabalhista, depois da recente crise política enfrentada pelo governo britânico. Outros inquéritos Em 2008, o governo britânico conseguiu se desviar das tentativas do Partido Conservador de forçar a instauração de um inquérito público, alegando que uma investigação deste tipo significaria uma "distração" para os soldados que serviam no Iraque. Em fevereiro, o ministro da Justiça, Jack Straw, vetou a publicação das minutas de reuniões do gabinete de governo que discutiram a legalidade da guerra antes da invasão em 2003. Em março, o ministro do Exterior, David Miliband, afirmou que o governo tinha o compromisso de instaurar um inquérito "compreensivo" a respeito da conduta dos britânicos durante a guerra. Antes, o líder dos conservadores, David Cameron, havia pedido por um inquérito "forte e independente", semelhante ao que ocorreu logo depois da Guerra das Malvinas (Falklands, para os britânicos), com amplos poderes para questionar os ministros de governo. Os motivos para a guerra no Iraque - incluindo a agora desacreditada alegação de que Saddam Hussein tinha armas de destruição em massa, que poderiam ser usadas 45 minutos depois de uma ordem dada pelo então líder iraquiano - já causaram muita polêmica. De acordo com Nick Childs, outros inquéritos sobre a participação britânica na guerra do Iraque já foram realizados, mas se concentraram apenas em questões específicas, como informações secretas. O Inquérito Butler analisou as falhas nas informações secretas levantadas antes da guerra. Já o Inquérito Hutton examinou as circunstâncias que levaram à morte do ex-conselheiro do governo David Kelly. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, anunciou nesta segunda-feira, diante do Parlamento de seu país, os detalhes de um novo inquérito a respeito da guerra no Iraque. Partidos de oposição e parlamentares do próprio Partido Trabalhista, que forma o governo, pediam pelo inquérito desde 2003, quando começou a operação militar no Iraque. Em março de 2009, ministros britânicos afirmaram que iniciariam o inquérito a respeito da guerra "o mais rápido possível", assim que a maior parte dos soldados e funcionários britânicos deixassem o país. No dia 30 de abril, uma cerimônia realizada na cidade iraquiana de Basra marcou o encerramento oficial da missão de seis anos dos soldados britânicos no Iraque - todos os soldados de combate devem deixar o país até julho. Segundo o analista político da BBC, Nick Childs, muitos acreditam que o momento escolhido por Brown para o anúncio do novo inquérito é uma concessão à ala mais à esquerda do Partido Trabalhista, depois da recente crise política enfrentada pelo governo britânico. Outros inquéritos Em 2008, o governo britânico conseguiu se desviar das tentativas do Partido Conservador de forçar a instauração de um inquérito público, alegando que uma investigação deste tipo significaria uma "distração" para os soldados que serviam no Iraque. Em fevereiro, o ministro da Justiça, Jack Straw, vetou a publicação das minutas de reuniões do gabinete de governo que discutiram a legalidade da guerra antes da invasão em 2003. Em março, o ministro do Exterior, David Miliband, afirmou que o governo tinha o compromisso de instaurar um inquérito "compreensivo" a respeito da conduta dos britânicos durante a guerra. Antes, o líder dos conservadores, David Cameron, havia pedido por um inquérito "forte e independente", semelhante ao que ocorreu logo depois da Guerra das Malvinas (Falklands, para os britânicos), com amplos poderes para questionar os ministros de governo. Os motivos para a guerra no Iraque - incluindo a agora desacreditada alegação de que Saddam Hussein tinha armas de destruição em massa, que poderiam ser usadas 45 minutos depois de uma ordem dada pelo então líder iraquiano - já causaram muita polêmica. De acordo com Nick Childs, outros inquéritos sobre a participação britânica na guerra do Iraque já foram realizados, mas se concentraram apenas em questões específicas, como informações secretas. O Inquérito Butler analisou as falhas nas informações secretas levantadas antes da guerra. Já o Inquérito Hutton examinou as circunstâncias que levaram à morte do ex-conselheiro do governo David Kelly. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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