Câmara dos EUA aprova projeto para evitar paralisação do governo, em derrota para Trump e Musk


Em sua terceira versão, projeto foi aprovado com a retirada de uma provisão buscada pelo presidente eleito para suspender o limite da dívida federal

Por Redação

A Câmara dos Estados Unidos aprovou nesta sexta-feira, 20, um projeto de lei montado às pressas que evita a paralisação do governo federal que estava marcada para iniciar em algumas horas. O plano, no entanto, exclui as demandas do presidente eleito Donald Trump por um aumento no limite da dívida até o próximo ano.

O texto, que prevê o financiamento das agências federais até meados de março, foi aprovado por 366 votos a favor e 34 contra, sendo a terceira versão apresentada nesta semana para evitar uma paralisação do governo. Agora, o projeto irá para o Senado.

A aprovação na Câmara encerrou uma de caos, na qual o presidente da Câmara, Mike Johnson, fechou um acordo com os democratas para evitar uma paralisação, mas logo depois foi bombardeado de críticas por Trump e Elon Musk, que exigiram um plano diferente, e Johnson viu seu cargo em risco.

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A aprovação ocorreu com a retirada de uma provisão buscada por Trump para suspender o limite da dívida federal e poupá-lo da tarefa politicamente difícil de fazer isto quando ele assumir o cargo. A medida da dívida provocou irritação dos republicanos na quinta-feira e levou à derrota da primeira tentativa de Johnson de estender o financiamento do governo.

Presidente da Câmara de Representantes dos EUA, Mike Johnson, conversando com a imprensa antes da votação sobre o projeto de lei. Foto: J. Scott Applewhite/AP

O novo pacote de 118 páginas financiará o governo nos níveis atuais até março e inclui US$ 100 bilhões em ajuda para desastres e US$ 10 bilhões em assistência agrícola. A exigência de Trump para elevar o teto da dívida foi retirada; líderes republicanos prometeram que o tema seria debatido como parte de pacotes de impostos e fronteiras no próximo ano.

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Republicanos fizeram um acordo informal para aumentar o teto da dívida nessa ocasião, enquanto cortam US$ 2,5 trilhões em gastos ao longo de 10 anos. Trata-se essencialmente do mesmo acordo que fracassou espetacularmente na noite anterior, rejeitado pela maioria dos democratas e pelos republicanos mais conservadores, menos a exigência de Trump.

Trump quer evitar debate de limite da dívida

O presidente eleito não teme paralisações do governo da mesma forma que Johnson e os legisladores, que consideram os fechamentos federais uma derrota política que prejudica os americanos. O novo governo de Trump promete cortar o orçamento federal e demitir milhares de funcionários.

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Mas mais importante para o presidente eleito é sua exigência de adiar o debate sobre o limite da dívida antes de retornar à Casa Branca. O teto da dívida federal expira em 1º de janeiro, e Trump não quer que os primeiros meses de sua nova administração sejam marcados por difíceis negociações no Congresso sobre a capacidade de endividamento do país, o que daria aos democratas, que estarão em minoria, uma vantagem estratégica.

Johnson tentou inicialmente atender às demandas de Trump, mas, no fim, precisou contorná-las. Trump e Musk mobilizaram sua oposição — e seu exército nas redes sociais — contra o plano original de Johnson, que era um compromisso bipartidário de 1.500 páginas com os democratas, incluindo ajuda para estados atingidos por desastres, mas que não abordava o teto da dívida.

Uma segunda proposta, respaldada por Trump, era mais enxuta, com 116 páginas e previa um aumento de dois anos no teto da dívida até 2027, mas fracassou, sendo rejeitada pela maioria dos democratas e também pelos republicanos conservadores que se recusam a aumentar o déficit nacional./Com AP e NYT.

A Câmara dos Estados Unidos aprovou nesta sexta-feira, 20, um projeto de lei montado às pressas que evita a paralisação do governo federal que estava marcada para iniciar em algumas horas. O plano, no entanto, exclui as demandas do presidente eleito Donald Trump por um aumento no limite da dívida até o próximo ano.

O texto, que prevê o financiamento das agências federais até meados de março, foi aprovado por 366 votos a favor e 34 contra, sendo a terceira versão apresentada nesta semana para evitar uma paralisação do governo. Agora, o projeto irá para o Senado.

A aprovação na Câmara encerrou uma de caos, na qual o presidente da Câmara, Mike Johnson, fechou um acordo com os democratas para evitar uma paralisação, mas logo depois foi bombardeado de críticas por Trump e Elon Musk, que exigiram um plano diferente, e Johnson viu seu cargo em risco.

A aprovação ocorreu com a retirada de uma provisão buscada por Trump para suspender o limite da dívida federal e poupá-lo da tarefa politicamente difícil de fazer isto quando ele assumir o cargo. A medida da dívida provocou irritação dos republicanos na quinta-feira e levou à derrota da primeira tentativa de Johnson de estender o financiamento do governo.

Presidente da Câmara de Representantes dos EUA, Mike Johnson, conversando com a imprensa antes da votação sobre o projeto de lei. Foto: J. Scott Applewhite/AP

O novo pacote de 118 páginas financiará o governo nos níveis atuais até março e inclui US$ 100 bilhões em ajuda para desastres e US$ 10 bilhões em assistência agrícola. A exigência de Trump para elevar o teto da dívida foi retirada; líderes republicanos prometeram que o tema seria debatido como parte de pacotes de impostos e fronteiras no próximo ano.

Republicanos fizeram um acordo informal para aumentar o teto da dívida nessa ocasião, enquanto cortam US$ 2,5 trilhões em gastos ao longo de 10 anos. Trata-se essencialmente do mesmo acordo que fracassou espetacularmente na noite anterior, rejeitado pela maioria dos democratas e pelos republicanos mais conservadores, menos a exigência de Trump.

Trump quer evitar debate de limite da dívida

O presidente eleito não teme paralisações do governo da mesma forma que Johnson e os legisladores, que consideram os fechamentos federais uma derrota política que prejudica os americanos. O novo governo de Trump promete cortar o orçamento federal e demitir milhares de funcionários.

Mas mais importante para o presidente eleito é sua exigência de adiar o debate sobre o limite da dívida antes de retornar à Casa Branca. O teto da dívida federal expira em 1º de janeiro, e Trump não quer que os primeiros meses de sua nova administração sejam marcados por difíceis negociações no Congresso sobre a capacidade de endividamento do país, o que daria aos democratas, que estarão em minoria, uma vantagem estratégica.

Johnson tentou inicialmente atender às demandas de Trump, mas, no fim, precisou contorná-las. Trump e Musk mobilizaram sua oposição — e seu exército nas redes sociais — contra o plano original de Johnson, que era um compromisso bipartidário de 1.500 páginas com os democratas, incluindo ajuda para estados atingidos por desastres, mas que não abordava o teto da dívida.

Uma segunda proposta, respaldada por Trump, era mais enxuta, com 116 páginas e previa um aumento de dois anos no teto da dívida até 2027, mas fracassou, sendo rejeitada pela maioria dos democratas e também pelos republicanos conservadores que se recusam a aumentar o déficit nacional./Com AP e NYT.

A Câmara dos Estados Unidos aprovou nesta sexta-feira, 20, um projeto de lei montado às pressas que evita a paralisação do governo federal que estava marcada para iniciar em algumas horas. O plano, no entanto, exclui as demandas do presidente eleito Donald Trump por um aumento no limite da dívida até o próximo ano.

O texto, que prevê o financiamento das agências federais até meados de março, foi aprovado por 366 votos a favor e 34 contra, sendo a terceira versão apresentada nesta semana para evitar uma paralisação do governo. Agora, o projeto irá para o Senado.

A aprovação na Câmara encerrou uma de caos, na qual o presidente da Câmara, Mike Johnson, fechou um acordo com os democratas para evitar uma paralisação, mas logo depois foi bombardeado de críticas por Trump e Elon Musk, que exigiram um plano diferente, e Johnson viu seu cargo em risco.

A aprovação ocorreu com a retirada de uma provisão buscada por Trump para suspender o limite da dívida federal e poupá-lo da tarefa politicamente difícil de fazer isto quando ele assumir o cargo. A medida da dívida provocou irritação dos republicanos na quinta-feira e levou à derrota da primeira tentativa de Johnson de estender o financiamento do governo.

Presidente da Câmara de Representantes dos EUA, Mike Johnson, conversando com a imprensa antes da votação sobre o projeto de lei. Foto: J. Scott Applewhite/AP

O novo pacote de 118 páginas financiará o governo nos níveis atuais até março e inclui US$ 100 bilhões em ajuda para desastres e US$ 10 bilhões em assistência agrícola. A exigência de Trump para elevar o teto da dívida foi retirada; líderes republicanos prometeram que o tema seria debatido como parte de pacotes de impostos e fronteiras no próximo ano.

Republicanos fizeram um acordo informal para aumentar o teto da dívida nessa ocasião, enquanto cortam US$ 2,5 trilhões em gastos ao longo de 10 anos. Trata-se essencialmente do mesmo acordo que fracassou espetacularmente na noite anterior, rejeitado pela maioria dos democratas e pelos republicanos mais conservadores, menos a exigência de Trump.

Trump quer evitar debate de limite da dívida

O presidente eleito não teme paralisações do governo da mesma forma que Johnson e os legisladores, que consideram os fechamentos federais uma derrota política que prejudica os americanos. O novo governo de Trump promete cortar o orçamento federal e demitir milhares de funcionários.

Mas mais importante para o presidente eleito é sua exigência de adiar o debate sobre o limite da dívida antes de retornar à Casa Branca. O teto da dívida federal expira em 1º de janeiro, e Trump não quer que os primeiros meses de sua nova administração sejam marcados por difíceis negociações no Congresso sobre a capacidade de endividamento do país, o que daria aos democratas, que estarão em minoria, uma vantagem estratégica.

Johnson tentou inicialmente atender às demandas de Trump, mas, no fim, precisou contorná-las. Trump e Musk mobilizaram sua oposição — e seu exército nas redes sociais — contra o plano original de Johnson, que era um compromisso bipartidário de 1.500 páginas com os democratas, incluindo ajuda para estados atingidos por desastres, mas que não abordava o teto da dívida.

Uma segunda proposta, respaldada por Trump, era mais enxuta, com 116 páginas e previa um aumento de dois anos no teto da dívida até 2027, mas fracassou, sendo rejeitada pela maioria dos democratas e também pelos republicanos conservadores que se recusam a aumentar o déficit nacional./Com AP e NYT.

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