Campanha de Trump afirma ter sido alvo de hackers e sugere que houve envolvimento do Irã


Site de notícias afirma ter recebido dossiê sobre J.D. Vance, candidato a vice na chapa do Partido Republicano

Por Redação

WASHINGTON - A campanha eleitoral do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump disse que hackers roubaram e distribuíram documentos internos sensíveis, e sugeriu que houve envolvimento do Irã no crime cibernético, sem apresentar evidências específicas. O anúncio, porém, ocorre um dia depois de a Microsoft apresentar um relatório detalhando tentativas de agentes estrangeiros, entre eles grupos do Irã, de interferir na campanha eleitoral americana.

Steven Cheung, porta-voz da campanha de Trump, atribuiu o ataque a “fontes estrangeiras hostis aos Estados Unidos”.

O site Politico foi o primeiro a reportar a invasão dos hackers neste sábado, reportando que começou a receber e-mails em 22 de julho de uma conta anônima de correio eletrônico, da AOL. O usuário se identificava apenas como “Robert”. As mensagens traziam o que parecia ser um dossiê de campanha sobre o senador J.D. Vance, candidato a vice-presidente na chapa de Donald Trump. O documento tinha a data de 23 de fevereiro, quase cinco meses antes de Trump escolher Vance para compor a chapa republicana.

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“Estes documentos foram obtidos ilegalmente”, disse Cheung. “Tinham a intenção de interferir na eleição de 2024 e semear o caos ao longo de nosso processo democrático.”

Dossiê sobre Vance teria data anterior à escolha dele como vice na chapa de Trump Foto: Ben Gray/AP

Ele mencionou o relatório da Microsoft divulgado ontem e a conclusão de que “hackers iranianos invadiram a conta de uma ‘autoridade de alta posição’ na campanha presidencial dos Estados Unidos em junho de 2024, o que coincide com o momento da seleção de um indicado para vice-presidente pelo presidente Trump”.

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“Os iranianos sabem que o presidente Trump vai parar o reinado de terror deles assim como fez em seus primeiros quatro anos na Casa Branca”, disse Cheung, acrescentando que “qualquer veículo que retransmitir os documentos ou as comunicações internas estão fazendo a vontade dos inimigos da América”.

Em resposta ao relatório da Microsoft, a missão do Irã nas Nações Unidas negou ter planos para interferir ou lançar ciberataques à eleição presidencial dos Estados Unidos.

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O relatório da Microsoft publicado na sexta-feira dizia que “a influência maligna sobre a eleição dos Estados Unidos em 2024 começou lentamente, mas aumentou de ritmo constantemente ao longo dos últimos seis meses devido inicialmente a operações russas, porém mais recentemente a partir de atividades iranianas”.

A análise acrescentou que em junho deste ano uma unidade de inteligência militar do Irã, a Mint Sandstorm, enviou um e-mail de phishing para uma campanha presidencial dos Estados Unidos por meio de uma conta comprometida de um antigo assessor./COM AP

WASHINGTON - A campanha eleitoral do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump disse que hackers roubaram e distribuíram documentos internos sensíveis, e sugeriu que houve envolvimento do Irã no crime cibernético, sem apresentar evidências específicas. O anúncio, porém, ocorre um dia depois de a Microsoft apresentar um relatório detalhando tentativas de agentes estrangeiros, entre eles grupos do Irã, de interferir na campanha eleitoral americana.

Steven Cheung, porta-voz da campanha de Trump, atribuiu o ataque a “fontes estrangeiras hostis aos Estados Unidos”.

O site Politico foi o primeiro a reportar a invasão dos hackers neste sábado, reportando que começou a receber e-mails em 22 de julho de uma conta anônima de correio eletrônico, da AOL. O usuário se identificava apenas como “Robert”. As mensagens traziam o que parecia ser um dossiê de campanha sobre o senador J.D. Vance, candidato a vice-presidente na chapa de Donald Trump. O documento tinha a data de 23 de fevereiro, quase cinco meses antes de Trump escolher Vance para compor a chapa republicana.

“Estes documentos foram obtidos ilegalmente”, disse Cheung. “Tinham a intenção de interferir na eleição de 2024 e semear o caos ao longo de nosso processo democrático.”

Dossiê sobre Vance teria data anterior à escolha dele como vice na chapa de Trump Foto: Ben Gray/AP

Ele mencionou o relatório da Microsoft divulgado ontem e a conclusão de que “hackers iranianos invadiram a conta de uma ‘autoridade de alta posição’ na campanha presidencial dos Estados Unidos em junho de 2024, o que coincide com o momento da seleção de um indicado para vice-presidente pelo presidente Trump”.

“Os iranianos sabem que o presidente Trump vai parar o reinado de terror deles assim como fez em seus primeiros quatro anos na Casa Branca”, disse Cheung, acrescentando que “qualquer veículo que retransmitir os documentos ou as comunicações internas estão fazendo a vontade dos inimigos da América”.

Em resposta ao relatório da Microsoft, a missão do Irã nas Nações Unidas negou ter planos para interferir ou lançar ciberataques à eleição presidencial dos Estados Unidos.

O relatório da Microsoft publicado na sexta-feira dizia que “a influência maligna sobre a eleição dos Estados Unidos em 2024 começou lentamente, mas aumentou de ritmo constantemente ao longo dos últimos seis meses devido inicialmente a operações russas, porém mais recentemente a partir de atividades iranianas”.

A análise acrescentou que em junho deste ano uma unidade de inteligência militar do Irã, a Mint Sandstorm, enviou um e-mail de phishing para uma campanha presidencial dos Estados Unidos por meio de uma conta comprometida de um antigo assessor./COM AP

WASHINGTON - A campanha eleitoral do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump disse que hackers roubaram e distribuíram documentos internos sensíveis, e sugeriu que houve envolvimento do Irã no crime cibernético, sem apresentar evidências específicas. O anúncio, porém, ocorre um dia depois de a Microsoft apresentar um relatório detalhando tentativas de agentes estrangeiros, entre eles grupos do Irã, de interferir na campanha eleitoral americana.

Steven Cheung, porta-voz da campanha de Trump, atribuiu o ataque a “fontes estrangeiras hostis aos Estados Unidos”.

O site Politico foi o primeiro a reportar a invasão dos hackers neste sábado, reportando que começou a receber e-mails em 22 de julho de uma conta anônima de correio eletrônico, da AOL. O usuário se identificava apenas como “Robert”. As mensagens traziam o que parecia ser um dossiê de campanha sobre o senador J.D. Vance, candidato a vice-presidente na chapa de Donald Trump. O documento tinha a data de 23 de fevereiro, quase cinco meses antes de Trump escolher Vance para compor a chapa republicana.

“Estes documentos foram obtidos ilegalmente”, disse Cheung. “Tinham a intenção de interferir na eleição de 2024 e semear o caos ao longo de nosso processo democrático.”

Dossiê sobre Vance teria data anterior à escolha dele como vice na chapa de Trump Foto: Ben Gray/AP

Ele mencionou o relatório da Microsoft divulgado ontem e a conclusão de que “hackers iranianos invadiram a conta de uma ‘autoridade de alta posição’ na campanha presidencial dos Estados Unidos em junho de 2024, o que coincide com o momento da seleção de um indicado para vice-presidente pelo presidente Trump”.

“Os iranianos sabem que o presidente Trump vai parar o reinado de terror deles assim como fez em seus primeiros quatro anos na Casa Branca”, disse Cheung, acrescentando que “qualquer veículo que retransmitir os documentos ou as comunicações internas estão fazendo a vontade dos inimigos da América”.

Em resposta ao relatório da Microsoft, a missão do Irã nas Nações Unidas negou ter planos para interferir ou lançar ciberataques à eleição presidencial dos Estados Unidos.

O relatório da Microsoft publicado na sexta-feira dizia que “a influência maligna sobre a eleição dos Estados Unidos em 2024 começou lentamente, mas aumentou de ritmo constantemente ao longo dos últimos seis meses devido inicialmente a operações russas, porém mais recentemente a partir de atividades iranianas”.

A análise acrescentou que em junho deste ano uma unidade de inteligência militar do Irã, a Mint Sandstorm, enviou um e-mail de phishing para uma campanha presidencial dos Estados Unidos por meio de uma conta comprometida de um antigo assessor./COM AP

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