Canais de Veneza secam enquanto Itália enfrenta novo alerta de estiagem


Com período prolongado de marés baixas, turistas ficam frustrados de não poder passear com as gôndolas e moradores sofrem já que canais servem essencialmente como ruas

Por Redação
Atualização:

As semanas de inverno seco levaram preocupação aos moradores da Itália de que o país viva uma nova estiagem, como ocorreu no verão passado. Veneza, onde geralmente as notícias desta época tratam das inundações, agora enfrenta marés baixas que impossibilitam a navegação das tradicionais gôndolas.

Alguns dos menores canais da cidade praticamente secaram devido ao período prolongado de marés baixas, frustrando as tripulações dos barcos e desconcertando os turistas. Os problemas são resultados de uma combinação de fatores: falta de chuva, sistema de alta pressão, lua cheia e correntes marítimas.

Uma vez que os canais servem essencialmente como ruas em Veneza, o fenômeno dos últimos dias aumentou os desafios da vida cotidiana na cidade. Em alguns casos, os barcos-ambulância tiveram que ancorar mais longe de seu destino, forçando as equipes médicas às vezes a carregarem macas por longas distâncias, já que suas embarcações não podem avançar pelos canais reduzidos a um fio de água e lama.

continua após a publicidade
Gôndolas não podem circular com seca que afeta Veneza neste inverno  Foto: AP Photo/Luigi Costantini

Para os turistas, isso significa que as gôndolas não podem navegar por algumas hidrovias secundárias que correm sob as muitas pontes pitorescas de Veneza.

No meio do inverno, a alta pressão atmosférica combinada com o ciclo lunar produz os níveis de água ultrabaixos, explica Jane Da Mosto, cientista ambiental e analista de desenvolvimento sustentável da “We Are Here Venice”, um grupo de defesa ambiental. Ela acrescentou que o fenômeno destaca a falta de atenção à necessidade de limpeza em atraso na rede de canais internos de Veneza.

continua após a publicidade

A navegação continua nas vias navegáveis principais e mais amplas, incluindo os canais Grand e Giudecca.

Temor de estiagem preocupa moradores de Veneza, na Itália Foto: MARCO SABADIN / AFP

Problema geral

continua após a publicidade

Separadamente, o mesmo sistema de alta pressão agravado pelo escasso derretimento da neve alpina este ano tem sido um fator para o encolhimento de lagos e rios no norte da Itália nas últimas semanas. Este mês, um istmo ligando as margens do Lago de Garda a uma pequena ilha ressurgiu, encantando os visitantes que puderam, de fato, caminhar pelo meio do lago.

Os rios e lagos da Itália sofrem com a grave falta de água, informou à agência Reuters o grupo ambiental Legambiente, com a atenção voltada para o norte do país. O rio mais longo da Itália, o Pó, tem 61% menos água do que o normal para a época do ano.

Em julho, a Itália declarou estado de emergência para as áreas ao redor do Pó, que responde por cerca de um terço da produção agrícola do país, e sofreu sua pior seca em 70 anos. / AP

As semanas de inverno seco levaram preocupação aos moradores da Itália de que o país viva uma nova estiagem, como ocorreu no verão passado. Veneza, onde geralmente as notícias desta época tratam das inundações, agora enfrenta marés baixas que impossibilitam a navegação das tradicionais gôndolas.

Alguns dos menores canais da cidade praticamente secaram devido ao período prolongado de marés baixas, frustrando as tripulações dos barcos e desconcertando os turistas. Os problemas são resultados de uma combinação de fatores: falta de chuva, sistema de alta pressão, lua cheia e correntes marítimas.

Uma vez que os canais servem essencialmente como ruas em Veneza, o fenômeno dos últimos dias aumentou os desafios da vida cotidiana na cidade. Em alguns casos, os barcos-ambulância tiveram que ancorar mais longe de seu destino, forçando as equipes médicas às vezes a carregarem macas por longas distâncias, já que suas embarcações não podem avançar pelos canais reduzidos a um fio de água e lama.

Gôndolas não podem circular com seca que afeta Veneza neste inverno  Foto: AP Photo/Luigi Costantini

Para os turistas, isso significa que as gôndolas não podem navegar por algumas hidrovias secundárias que correm sob as muitas pontes pitorescas de Veneza.

No meio do inverno, a alta pressão atmosférica combinada com o ciclo lunar produz os níveis de água ultrabaixos, explica Jane Da Mosto, cientista ambiental e analista de desenvolvimento sustentável da “We Are Here Venice”, um grupo de defesa ambiental. Ela acrescentou que o fenômeno destaca a falta de atenção à necessidade de limpeza em atraso na rede de canais internos de Veneza.

A navegação continua nas vias navegáveis principais e mais amplas, incluindo os canais Grand e Giudecca.

Temor de estiagem preocupa moradores de Veneza, na Itália Foto: MARCO SABADIN / AFP

Problema geral

Separadamente, o mesmo sistema de alta pressão agravado pelo escasso derretimento da neve alpina este ano tem sido um fator para o encolhimento de lagos e rios no norte da Itália nas últimas semanas. Este mês, um istmo ligando as margens do Lago de Garda a uma pequena ilha ressurgiu, encantando os visitantes que puderam, de fato, caminhar pelo meio do lago.

Os rios e lagos da Itália sofrem com a grave falta de água, informou à agência Reuters o grupo ambiental Legambiente, com a atenção voltada para o norte do país. O rio mais longo da Itália, o Pó, tem 61% menos água do que o normal para a época do ano.

Em julho, a Itália declarou estado de emergência para as áreas ao redor do Pó, que responde por cerca de um terço da produção agrícola do país, e sofreu sua pior seca em 70 anos. / AP

As semanas de inverno seco levaram preocupação aos moradores da Itália de que o país viva uma nova estiagem, como ocorreu no verão passado. Veneza, onde geralmente as notícias desta época tratam das inundações, agora enfrenta marés baixas que impossibilitam a navegação das tradicionais gôndolas.

Alguns dos menores canais da cidade praticamente secaram devido ao período prolongado de marés baixas, frustrando as tripulações dos barcos e desconcertando os turistas. Os problemas são resultados de uma combinação de fatores: falta de chuva, sistema de alta pressão, lua cheia e correntes marítimas.

Uma vez que os canais servem essencialmente como ruas em Veneza, o fenômeno dos últimos dias aumentou os desafios da vida cotidiana na cidade. Em alguns casos, os barcos-ambulância tiveram que ancorar mais longe de seu destino, forçando as equipes médicas às vezes a carregarem macas por longas distâncias, já que suas embarcações não podem avançar pelos canais reduzidos a um fio de água e lama.

Gôndolas não podem circular com seca que afeta Veneza neste inverno  Foto: AP Photo/Luigi Costantini

Para os turistas, isso significa que as gôndolas não podem navegar por algumas hidrovias secundárias que correm sob as muitas pontes pitorescas de Veneza.

No meio do inverno, a alta pressão atmosférica combinada com o ciclo lunar produz os níveis de água ultrabaixos, explica Jane Da Mosto, cientista ambiental e analista de desenvolvimento sustentável da “We Are Here Venice”, um grupo de defesa ambiental. Ela acrescentou que o fenômeno destaca a falta de atenção à necessidade de limpeza em atraso na rede de canais internos de Veneza.

A navegação continua nas vias navegáveis principais e mais amplas, incluindo os canais Grand e Giudecca.

Temor de estiagem preocupa moradores de Veneza, na Itália Foto: MARCO SABADIN / AFP

Problema geral

Separadamente, o mesmo sistema de alta pressão agravado pelo escasso derretimento da neve alpina este ano tem sido um fator para o encolhimento de lagos e rios no norte da Itália nas últimas semanas. Este mês, um istmo ligando as margens do Lago de Garda a uma pequena ilha ressurgiu, encantando os visitantes que puderam, de fato, caminhar pelo meio do lago.

Os rios e lagos da Itália sofrem com a grave falta de água, informou à agência Reuters o grupo ambiental Legambiente, com a atenção voltada para o norte do país. O rio mais longo da Itália, o Pó, tem 61% menos água do que o normal para a época do ano.

Em julho, a Itália declarou estado de emergência para as áreas ao redor do Pó, que responde por cerca de um terço da produção agrícola do país, e sofreu sua pior seca em 70 anos. / AP

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.