Candidato à presidência da Colômbia suspende agenda de campanha após denunciar plano para assassiná-lo


Gustavo Petro comunicou o suposto atentado através das redes sociais

Por Redação
Atualização:

Bogotá - Candidatos à Presidência da Colômbia condenaram nesta segunda-feira, 2, um suposto atentado a Gustavo Petro, líder das pesquisas de intenção de voto. O postulante cancelou agenda de campanha que teria na região de Eje Cafetero, também conhecida como Triângulo do Café. Nas redes, Petro denunciou que a suspensão dos atos foi motivada por planos para assassiná-lo. A polícia local garantiu não ter acesso a informações sobre possíveis esquemas de ataque contra o candidato.

A campanha de Petro, candidato do Pacto Histórico de esquerda, assegurou em comunicado que “de acordo com o trabalho realizado pela equipe de segurança que recebeu informações em primeira mão de fontes da área, o grupo criminoso La Cordillera estaria planejando atentar contra a vida do candidato presidencial”.

Líder nas pesquisas de votos, o candidato presidencial colombiano Gustavo Petro. Foto: RAUL ARBOLEDA
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Horas depois de denunciar o suposto plano de assassinato da quadrilha La Cordillera, que atua principalmente no departamentos de Quindío, Caldas e Risaralda, Petro lamentou que teve que suspender sua turnê política naquela parte do país, que ia fazer nesta terça e quarta.

“Infelizmente vou ter que suspender o passeio pela Região do Café. A passagem dos setores de corrupção para pagar quadrilhas de pistoleiros pela minha eliminação física, mostra o desespero político ao que chegaram”, disse Petro nas redes sociais.

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Em solidariedade à Petro, o candidato da Coalizão Central Esperanza, Sergio Fajardo, disse em sua conta no Twitter que “não podemos nos dar ao luxo de duvidar ou deslegitimar uma ameaça de morte. Estas reclamações devem ser tratadas com todo rigor”.

Na mesma linha, o populista independente Rodolfo Hernández, assegurou que “ameaçar matar um candidato é ameaçar a democracia de morte”. Humberto de la Calle, que foi o principal negociador do governo na conversações de paz com as FARC, assegurou que “não é necessário ser um seguidor de Petro, o que não sou, para repudiar um possível ataque contra sua vida.”

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Enquanto isso, o ex-candidato presidencial Enrique Peñalosa disse que rejeitou qualquer possível ataque contra Petro porque “sua vida é sagrada, como qualquer outra, e ele é um líder importante” para a quem “a democracia deve fornecer todas as garantias”.

Esquema de segurança robusto

Entretanto, a Polícia assegurou em comunicado que “não possui atualmente nenhuma informação de inteligência ou vinculada a processos judiciais que permitem inferir a existência de um plano criminoso contra o candidato do movimento Pacto Histórico”.

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A instituição lembrou que Petro tem “um dos esquemas de sistemas de segurança mais robustos do país” e que, além disso, cada vez que a campanha presidencial realiza eventos em todo o território nacional, “todo o apoio necessário está disponível para garantir sua vida, integridade e atividade política”.

O ministro da Defesa, Diego Molano, garantiu que nem a sua pasta, nem a Polícia têm informações de inteligência que permitam “determinar a existência de algum plano criminoso”.

O candidato do Pacto Histórico tem a maior intenção de votar de acordo com as pesquisas, que de qualquer forma não garantem a vitória na primeira rodada, que será realizada no dia 29 de maio. Neste cenário, uma segunda rodada seria necessária em 19 de junho.

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Na Colômbia três candidatos presidenciais foram assassinados durante as eleições de 1990, incluindo o líder liberal Luis Carlos Galán Sarmiento, baleado em praça pública em Soacha, município perto de Bogotá, em 18 de agosto de 1989. /EFE

Bogotá - Candidatos à Presidência da Colômbia condenaram nesta segunda-feira, 2, um suposto atentado a Gustavo Petro, líder das pesquisas de intenção de voto. O postulante cancelou agenda de campanha que teria na região de Eje Cafetero, também conhecida como Triângulo do Café. Nas redes, Petro denunciou que a suspensão dos atos foi motivada por planos para assassiná-lo. A polícia local garantiu não ter acesso a informações sobre possíveis esquemas de ataque contra o candidato.

A campanha de Petro, candidato do Pacto Histórico de esquerda, assegurou em comunicado que “de acordo com o trabalho realizado pela equipe de segurança que recebeu informações em primeira mão de fontes da área, o grupo criminoso La Cordillera estaria planejando atentar contra a vida do candidato presidencial”.

Líder nas pesquisas de votos, o candidato presidencial colombiano Gustavo Petro. Foto: RAUL ARBOLEDA

Horas depois de denunciar o suposto plano de assassinato da quadrilha La Cordillera, que atua principalmente no departamentos de Quindío, Caldas e Risaralda, Petro lamentou que teve que suspender sua turnê política naquela parte do país, que ia fazer nesta terça e quarta.

“Infelizmente vou ter que suspender o passeio pela Região do Café. A passagem dos setores de corrupção para pagar quadrilhas de pistoleiros pela minha eliminação física, mostra o desespero político ao que chegaram”, disse Petro nas redes sociais.

Em solidariedade à Petro, o candidato da Coalizão Central Esperanza, Sergio Fajardo, disse em sua conta no Twitter que “não podemos nos dar ao luxo de duvidar ou deslegitimar uma ameaça de morte. Estas reclamações devem ser tratadas com todo rigor”.

Na mesma linha, o populista independente Rodolfo Hernández, assegurou que “ameaçar matar um candidato é ameaçar a democracia de morte”. Humberto de la Calle, que foi o principal negociador do governo na conversações de paz com as FARC, assegurou que “não é necessário ser um seguidor de Petro, o que não sou, para repudiar um possível ataque contra sua vida.”

Enquanto isso, o ex-candidato presidencial Enrique Peñalosa disse que rejeitou qualquer possível ataque contra Petro porque “sua vida é sagrada, como qualquer outra, e ele é um líder importante” para a quem “a democracia deve fornecer todas as garantias”.

Esquema de segurança robusto

Entretanto, a Polícia assegurou em comunicado que “não possui atualmente nenhuma informação de inteligência ou vinculada a processos judiciais que permitem inferir a existência de um plano criminoso contra o candidato do movimento Pacto Histórico”.

A instituição lembrou que Petro tem “um dos esquemas de sistemas de segurança mais robustos do país” e que, além disso, cada vez que a campanha presidencial realiza eventos em todo o território nacional, “todo o apoio necessário está disponível para garantir sua vida, integridade e atividade política”.

O ministro da Defesa, Diego Molano, garantiu que nem a sua pasta, nem a Polícia têm informações de inteligência que permitam “determinar a existência de algum plano criminoso”.

O candidato do Pacto Histórico tem a maior intenção de votar de acordo com as pesquisas, que de qualquer forma não garantem a vitória na primeira rodada, que será realizada no dia 29 de maio. Neste cenário, uma segunda rodada seria necessária em 19 de junho.

Na Colômbia três candidatos presidenciais foram assassinados durante as eleições de 1990, incluindo o líder liberal Luis Carlos Galán Sarmiento, baleado em praça pública em Soacha, município perto de Bogotá, em 18 de agosto de 1989. /EFE

Bogotá - Candidatos à Presidência da Colômbia condenaram nesta segunda-feira, 2, um suposto atentado a Gustavo Petro, líder das pesquisas de intenção de voto. O postulante cancelou agenda de campanha que teria na região de Eje Cafetero, também conhecida como Triângulo do Café. Nas redes, Petro denunciou que a suspensão dos atos foi motivada por planos para assassiná-lo. A polícia local garantiu não ter acesso a informações sobre possíveis esquemas de ataque contra o candidato.

A campanha de Petro, candidato do Pacto Histórico de esquerda, assegurou em comunicado que “de acordo com o trabalho realizado pela equipe de segurança que recebeu informações em primeira mão de fontes da área, o grupo criminoso La Cordillera estaria planejando atentar contra a vida do candidato presidencial”.

Líder nas pesquisas de votos, o candidato presidencial colombiano Gustavo Petro. Foto: RAUL ARBOLEDA

Horas depois de denunciar o suposto plano de assassinato da quadrilha La Cordillera, que atua principalmente no departamentos de Quindío, Caldas e Risaralda, Petro lamentou que teve que suspender sua turnê política naquela parte do país, que ia fazer nesta terça e quarta.

“Infelizmente vou ter que suspender o passeio pela Região do Café. A passagem dos setores de corrupção para pagar quadrilhas de pistoleiros pela minha eliminação física, mostra o desespero político ao que chegaram”, disse Petro nas redes sociais.

Em solidariedade à Petro, o candidato da Coalizão Central Esperanza, Sergio Fajardo, disse em sua conta no Twitter que “não podemos nos dar ao luxo de duvidar ou deslegitimar uma ameaça de morte. Estas reclamações devem ser tratadas com todo rigor”.

Na mesma linha, o populista independente Rodolfo Hernández, assegurou que “ameaçar matar um candidato é ameaçar a democracia de morte”. Humberto de la Calle, que foi o principal negociador do governo na conversações de paz com as FARC, assegurou que “não é necessário ser um seguidor de Petro, o que não sou, para repudiar um possível ataque contra sua vida.”

Enquanto isso, o ex-candidato presidencial Enrique Peñalosa disse que rejeitou qualquer possível ataque contra Petro porque “sua vida é sagrada, como qualquer outra, e ele é um líder importante” para a quem “a democracia deve fornecer todas as garantias”.

Esquema de segurança robusto

Entretanto, a Polícia assegurou em comunicado que “não possui atualmente nenhuma informação de inteligência ou vinculada a processos judiciais que permitem inferir a existência de um plano criminoso contra o candidato do movimento Pacto Histórico”.

A instituição lembrou que Petro tem “um dos esquemas de sistemas de segurança mais robustos do país” e que, além disso, cada vez que a campanha presidencial realiza eventos em todo o território nacional, “todo o apoio necessário está disponível para garantir sua vida, integridade e atividade política”.

O ministro da Defesa, Diego Molano, garantiu que nem a sua pasta, nem a Polícia têm informações de inteligência que permitam “determinar a existência de algum plano criminoso”.

O candidato do Pacto Histórico tem a maior intenção de votar de acordo com as pesquisas, que de qualquer forma não garantem a vitória na primeira rodada, que será realizada no dia 29 de maio. Neste cenário, uma segunda rodada seria necessária em 19 de junho.

Na Colômbia três candidatos presidenciais foram assassinados durante as eleições de 1990, incluindo o líder liberal Luis Carlos Galán Sarmiento, baleado em praça pública em Soacha, município perto de Bogotá, em 18 de agosto de 1989. /EFE

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