Candidatos democratas e republicanos condenam rejeição de Trump a muçulmanos


Reação de políticos dos dois partidos aconteceu depois de o magnata propor, na segunda-feira, que todos os muçulmanos fossem proibidos de entrar no Estados Unidos

Atualização:

WASHINGTON - Quase todos os aspirantes republicanos e democratas à presidência dos Estados Unidos para as eleições de 2016 e outros políticos do país rejeitaram na segunda-feira, 7, a proposta do também pré-candidato Donald Trump de proibir a entrada de todos os muçulmanos no país.

Trump defendeu na segunda um bloqueio "completo e total" à entrada de muçulmanos no país até que as autoridades "averiguem o que está acontecendo" e examinem o "ódio" que, segundo ele, é sentido por parte dessa comunidade em relação aos americanos.

Na mais recente, de uma série de propostas polêmicas feitas em sua pré-campanha, Donald Trump sugeriu que todos os muçulmanos fossem impedidos de entrar nos EUA Foto: Sean Rayford/Getty Images/AFP
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"Quem diz esse tipo de coisa é alguém sem experiência e não sabe o que está falando", reagiu às palavras de Trump o governador republicano de Nova Jersey, Chris Christie.

Por sua vez, um porta-voz da campanha do neurocirurgião aposentado Ben Carson, que é apontado pelas pesquisas como o segundo favorito à indicação republicana, atrás de Trump, afirmou que a religião não deve ser levada em conta para decidir se a entrada de alguém nos EUA será permitida ou não.

No entanto, o porta-voz defendeu o registro e o monitoramento de "todo o mundo" que entrar no país.

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O senador pelo Texas Ted Cruz, um dos pré-candidatos que mais ganhou espaço nas últimas pesquisas, garantiu que a proposta de Trump não é sua política e prefere concentrar suas atenções no "terrorismo radical islamita".

Outro que também está em alta entre os conservadores, o senador pela Flórida Marco Rubio, disse que não concorda com o magnata imobiliário e criticou seu "hábito de fazer comentários ofensivos e extravagantes", pois os mesmos "não contribuirão para a unidade dos americanos".

Também se mostraram contundentes com as declarações de Trump o ex-governador da Flórida Jeb Bush, que disse que o magnata está "transtornado" e suas propostas "não são sérias", e o senador pela Carolina do Sul Lindsey Graham, que pediu a todos os pré-candidatos presidenciais que condenassem as palavras do bilionário nova-iorquino.

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O senador republicano de Ohio, John Kasich, que bateu boca com Trump nos debates em várias ocasiões, disse que a proposta do magnata "segue a mesma linha de tudo o que ele diz, que divide de forma degradante e é outra demonstração de que ele não tem capacidade para dirigir os EUA".

O lado democrata também reagiu às palavras do magnata, como a ex-secretária de Estado Hillary Clinton, que as rotulou de "reprováveis, preconceituosas e divisivas". "Você não entende, @RealDonaldTrump. Isto nos torna menos seguros", escreveu Hillary a Trump em uma mensagem no Twitter.

"Os demagogos ao longo de nossa história tentaram nos dividir com base em raça, gênero, orientação sexual e país de origem. Agora, Trump e outros querem que odiemos os muçulmanos", afirmou o senador democrata por Vermont Bernie Sanders.

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O ex-governador de Maryland, Martin O'Malley, também criticou Trump ao afirmar que o pré-candidato republicano está se apresentado às eleições presidenciais "como um demagogo fascista".

Casa Branca. O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse que Trump quer fazer aflorar "o lado obscuro, o elemento obscuro, e tentar se aproveitar do medo das pessoas para conseguir apoio para sua campanha".

No pronuncimaneto direto do Salão Oval da Casa Branca que fez no domingo, o presidente dos EUA, Barack Obama, opinou que o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) "não fala em nome do Islã" e pediu aos americanos que não confundam os radicais com o resto dos muçulmanos.

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Obama insistiu que os jihadistas "só representam uma pequena fração entre os bilhões de muçulmanos no mundo todo", entre eles milhões de "patriotas americanos muçulmanos que rejeitam sua ideologia de ódio".

A proposta de Trump, que se soma a outras mensagens polêmicas feitas pelo magnata desde o início de sua campanha, foi anunciada após o massacre realizado na cidade californiana de San Bernardino por um casal que supostamente simpatizava com a ideologia do EI. / EFE

WASHINGTON - Quase todos os aspirantes republicanos e democratas à presidência dos Estados Unidos para as eleições de 2016 e outros políticos do país rejeitaram na segunda-feira, 7, a proposta do também pré-candidato Donald Trump de proibir a entrada de todos os muçulmanos no país.

Trump defendeu na segunda um bloqueio "completo e total" à entrada de muçulmanos no país até que as autoridades "averiguem o que está acontecendo" e examinem o "ódio" que, segundo ele, é sentido por parte dessa comunidade em relação aos americanos.

Na mais recente, de uma série de propostas polêmicas feitas em sua pré-campanha, Donald Trump sugeriu que todos os muçulmanos fossem impedidos de entrar nos EUA Foto: Sean Rayford/Getty Images/AFP

"Quem diz esse tipo de coisa é alguém sem experiência e não sabe o que está falando", reagiu às palavras de Trump o governador republicano de Nova Jersey, Chris Christie.

Por sua vez, um porta-voz da campanha do neurocirurgião aposentado Ben Carson, que é apontado pelas pesquisas como o segundo favorito à indicação republicana, atrás de Trump, afirmou que a religião não deve ser levada em conta para decidir se a entrada de alguém nos EUA será permitida ou não.

No entanto, o porta-voz defendeu o registro e o monitoramento de "todo o mundo" que entrar no país.

O senador pelo Texas Ted Cruz, um dos pré-candidatos que mais ganhou espaço nas últimas pesquisas, garantiu que a proposta de Trump não é sua política e prefere concentrar suas atenções no "terrorismo radical islamita".

Outro que também está em alta entre os conservadores, o senador pela Flórida Marco Rubio, disse que não concorda com o magnata imobiliário e criticou seu "hábito de fazer comentários ofensivos e extravagantes", pois os mesmos "não contribuirão para a unidade dos americanos".

Também se mostraram contundentes com as declarações de Trump o ex-governador da Flórida Jeb Bush, que disse que o magnata está "transtornado" e suas propostas "não são sérias", e o senador pela Carolina do Sul Lindsey Graham, que pediu a todos os pré-candidatos presidenciais que condenassem as palavras do bilionário nova-iorquino.

O senador republicano de Ohio, John Kasich, que bateu boca com Trump nos debates em várias ocasiões, disse que a proposta do magnata "segue a mesma linha de tudo o que ele diz, que divide de forma degradante e é outra demonstração de que ele não tem capacidade para dirigir os EUA".

O lado democrata também reagiu às palavras do magnata, como a ex-secretária de Estado Hillary Clinton, que as rotulou de "reprováveis, preconceituosas e divisivas". "Você não entende, @RealDonaldTrump. Isto nos torna menos seguros", escreveu Hillary a Trump em uma mensagem no Twitter.

"Os demagogos ao longo de nossa história tentaram nos dividir com base em raça, gênero, orientação sexual e país de origem. Agora, Trump e outros querem que odiemos os muçulmanos", afirmou o senador democrata por Vermont Bernie Sanders.

O ex-governador de Maryland, Martin O'Malley, também criticou Trump ao afirmar que o pré-candidato republicano está se apresentado às eleições presidenciais "como um demagogo fascista".

Casa Branca. O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse que Trump quer fazer aflorar "o lado obscuro, o elemento obscuro, e tentar se aproveitar do medo das pessoas para conseguir apoio para sua campanha".

No pronuncimaneto direto do Salão Oval da Casa Branca que fez no domingo, o presidente dos EUA, Barack Obama, opinou que o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) "não fala em nome do Islã" e pediu aos americanos que não confundam os radicais com o resto dos muçulmanos.

Obama insistiu que os jihadistas "só representam uma pequena fração entre os bilhões de muçulmanos no mundo todo", entre eles milhões de "patriotas americanos muçulmanos que rejeitam sua ideologia de ódio".

A proposta de Trump, que se soma a outras mensagens polêmicas feitas pelo magnata desde o início de sua campanha, foi anunciada após o massacre realizado na cidade californiana de San Bernardino por um casal que supostamente simpatizava com a ideologia do EI. / EFE

WASHINGTON - Quase todos os aspirantes republicanos e democratas à presidência dos Estados Unidos para as eleições de 2016 e outros políticos do país rejeitaram na segunda-feira, 7, a proposta do também pré-candidato Donald Trump de proibir a entrada de todos os muçulmanos no país.

Trump defendeu na segunda um bloqueio "completo e total" à entrada de muçulmanos no país até que as autoridades "averiguem o que está acontecendo" e examinem o "ódio" que, segundo ele, é sentido por parte dessa comunidade em relação aos americanos.

Na mais recente, de uma série de propostas polêmicas feitas em sua pré-campanha, Donald Trump sugeriu que todos os muçulmanos fossem impedidos de entrar nos EUA Foto: Sean Rayford/Getty Images/AFP

"Quem diz esse tipo de coisa é alguém sem experiência e não sabe o que está falando", reagiu às palavras de Trump o governador republicano de Nova Jersey, Chris Christie.

Por sua vez, um porta-voz da campanha do neurocirurgião aposentado Ben Carson, que é apontado pelas pesquisas como o segundo favorito à indicação republicana, atrás de Trump, afirmou que a religião não deve ser levada em conta para decidir se a entrada de alguém nos EUA será permitida ou não.

No entanto, o porta-voz defendeu o registro e o monitoramento de "todo o mundo" que entrar no país.

O senador pelo Texas Ted Cruz, um dos pré-candidatos que mais ganhou espaço nas últimas pesquisas, garantiu que a proposta de Trump não é sua política e prefere concentrar suas atenções no "terrorismo radical islamita".

Outro que também está em alta entre os conservadores, o senador pela Flórida Marco Rubio, disse que não concorda com o magnata imobiliário e criticou seu "hábito de fazer comentários ofensivos e extravagantes", pois os mesmos "não contribuirão para a unidade dos americanos".

Também se mostraram contundentes com as declarações de Trump o ex-governador da Flórida Jeb Bush, que disse que o magnata está "transtornado" e suas propostas "não são sérias", e o senador pela Carolina do Sul Lindsey Graham, que pediu a todos os pré-candidatos presidenciais que condenassem as palavras do bilionário nova-iorquino.

O senador republicano de Ohio, John Kasich, que bateu boca com Trump nos debates em várias ocasiões, disse que a proposta do magnata "segue a mesma linha de tudo o que ele diz, que divide de forma degradante e é outra demonstração de que ele não tem capacidade para dirigir os EUA".

O lado democrata também reagiu às palavras do magnata, como a ex-secretária de Estado Hillary Clinton, que as rotulou de "reprováveis, preconceituosas e divisivas". "Você não entende, @RealDonaldTrump. Isto nos torna menos seguros", escreveu Hillary a Trump em uma mensagem no Twitter.

"Os demagogos ao longo de nossa história tentaram nos dividir com base em raça, gênero, orientação sexual e país de origem. Agora, Trump e outros querem que odiemos os muçulmanos", afirmou o senador democrata por Vermont Bernie Sanders.

O ex-governador de Maryland, Martin O'Malley, também criticou Trump ao afirmar que o pré-candidato republicano está se apresentado às eleições presidenciais "como um demagogo fascista".

Casa Branca. O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse que Trump quer fazer aflorar "o lado obscuro, o elemento obscuro, e tentar se aproveitar do medo das pessoas para conseguir apoio para sua campanha".

No pronuncimaneto direto do Salão Oval da Casa Branca que fez no domingo, o presidente dos EUA, Barack Obama, opinou que o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) "não fala em nome do Islã" e pediu aos americanos que não confundam os radicais com o resto dos muçulmanos.

Obama insistiu que os jihadistas "só representam uma pequena fração entre os bilhões de muçulmanos no mundo todo", entre eles milhões de "patriotas americanos muçulmanos que rejeitam sua ideologia de ódio".

A proposta de Trump, que se soma a outras mensagens polêmicas feitas pelo magnata desde o início de sua campanha, foi anunciada após o massacre realizado na cidade californiana de San Bernardino por um casal que supostamente simpatizava com a ideologia do EI. / EFE

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