Caos no Equador: onda de ataques de facções deixa 13 mortos, incluindo dois policiais


Segundo a polícia, 70 pessoas foram presas e três dos seus agentes feitos reféns foram libertados, além de terem sido apreendidas armas, munições, explosivos e um veículo

Por Redação
Atualização:

Pelo menos 13 pessoas, incluindo dois policiais baleados em Nobol, na província equatoriana de Guayas, morreram até agora na onda de violência sem precedentes desencadeada por organizações criminosas no Equador, de acordo com informações da imprensa local divulgadas nesta quarta-feira, 10.

Duas das relatadas nos ataques registrados na terça-feira, 9, são dois policiais “vilmente assassinados por criminosos armados” em Nobol, afirmou a Polícia Nacional do Equador. Anteriormente, outras oito pessoas foram mortas nos ataques do crime organizado ocorridos ontem em Guayaquil, a cidade mais populosa do país capital da província de Guayas. Neste último caso, outros três ficaram feridos.

“Este é o sacrifício que juramos à pátria e não descansaremos até encontrarmos os responsáveis por este ato criminoso”, acrescentou a Polícia Nacional através das suas redes sociais.

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De acordo com a imprensa equatoriana, três corpos foram encontrados carbonizados em um carro que explodiu em Isla Trinitaria, no sul de Guayaquil. “Está em curso uma investigação para identificar as vítimas, determinar as motivações e encontrar os responsáveis por este ato terrorista “, informou a polícia em sua conta no X.

Prisões

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Em uma mensagem publicada hoje em sua conta no X (antigo Twitter), a Polícia Nacional do Equador relatou os resultados preliminares de suas ações contra os autores dos “ataques e atos terroristas”. Segundo a polícia, 70 pessoas foram presas, três dos seus agentes feitos reféns foram libertados e 17 fugitivos recapturados, além de terem sido apreendidas armas, munições, explosivos e veículos.

O Ministério Público do Equador informou que um juiz da província de Loja, deferiu o seu pedido e ordenou a prisão preventiva de seis pessoas. “Eles são acusados de suposta participação no crime de terrorismo. São supostamente responsáveis pelas explosões e incêndios de veículos em vários pontos da cidade”, anunciou o MP em sua conta X.

Da mesma forma, o MP informou que, a província de Tungurahua vai processar 15 pessoas presas por suposto terrorismo porque “tentaram realizar ataques fora do centro de reabilitação social da cidade de Ambato, contra policiais e agentes penitenciários”

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Conflito armado interno

De acordo com o jornal equatoriano El Universo, até às 16h de terça-feira, foram reportados mais 29 incidentes de criminosos armados no país. Os serviços de emergência atenderam mais de 1,9 mil ligações neste período.

O presidente Daniel Noboa emitiu um decreto que declara a existência de um conflito armado interno em nível nacional e ordena que as forças militares ajam para desmantelar 22 grupos do crime organizado transnacional, os quais foram designados como organizações terroristas e atores não estatais beligerantes.

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O novo decreto ocorreu depois que homens armados e encapuzados entraram no canal TC Televisión em Guayaquil quando jornalistas transmitiam ao vivo um programa de notícias, o que causou uma situação dramática que durou pelo menos 30 minutos até a intervenção da polícia.

Forças de segurança equatorianas patrulham a área ao redor da praça principal e do palácio presidencial depois que o presidente equatoriano Daniel Noboa declarou o país em estado de "conflito armado interno". Foto: Rodrigo BUENDIA/AFP

“Não atire, por favor, não atire”, gritou uma mulher em meio às explosões. Antes de as luzes se apagarem, os homens encapuzados foram vistos segurando uma granada, apontando armas para os trabalhadores e colocando o que parecia ser uma banana de dinamite na jaqueta de uma pessoa.

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Um jornalista do TC enviou mensagens via WhatsApp a um repórter da AFP indicando: “Por favor. Eles vieram para nos matar. Deus permita que isso não aconteça. Os criminosos estão no ar”. A polícia pôs fim à tomada do canal e prendeu 13 pessoas.

Medo nas ruas e repercussão internacional

A situação gerou pânico em diversas cidades, com comércio fechando cedo e ruas caóticas cheias de gente correndo para voltar para casa. As aulas passaram de presenciais para online até sexta-feira.

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Brasil, Colômbia, Chile, Venezuela, República Dominicana e Estados Unidos expressaram seu apoio a Quito e rejeitaram a violência. O Peru declarou estado de emergência em toda a sua fronteira com o Equador e reforçará a vigilância, informou seu governo.

A embaixada da China em Quito e seu consulado em Guayaquil anunciaram que suspenderão temporariamente o atendimento ao público a partir de quarta-feira, sem especificar quando reabrirão./EFE e AFP.

Pelo menos 13 pessoas, incluindo dois policiais baleados em Nobol, na província equatoriana de Guayas, morreram até agora na onda de violência sem precedentes desencadeada por organizações criminosas no Equador, de acordo com informações da imprensa local divulgadas nesta quarta-feira, 10.

Duas das relatadas nos ataques registrados na terça-feira, 9, são dois policiais “vilmente assassinados por criminosos armados” em Nobol, afirmou a Polícia Nacional do Equador. Anteriormente, outras oito pessoas foram mortas nos ataques do crime organizado ocorridos ontem em Guayaquil, a cidade mais populosa do país capital da província de Guayas. Neste último caso, outros três ficaram feridos.

“Este é o sacrifício que juramos à pátria e não descansaremos até encontrarmos os responsáveis por este ato criminoso”, acrescentou a Polícia Nacional através das suas redes sociais.

De acordo com a imprensa equatoriana, três corpos foram encontrados carbonizados em um carro que explodiu em Isla Trinitaria, no sul de Guayaquil. “Está em curso uma investigação para identificar as vítimas, determinar as motivações e encontrar os responsáveis por este ato terrorista “, informou a polícia em sua conta no X.

Prisões

Em uma mensagem publicada hoje em sua conta no X (antigo Twitter), a Polícia Nacional do Equador relatou os resultados preliminares de suas ações contra os autores dos “ataques e atos terroristas”. Segundo a polícia, 70 pessoas foram presas, três dos seus agentes feitos reféns foram libertados e 17 fugitivos recapturados, além de terem sido apreendidas armas, munições, explosivos e veículos.

O Ministério Público do Equador informou que um juiz da província de Loja, deferiu o seu pedido e ordenou a prisão preventiva de seis pessoas. “Eles são acusados de suposta participação no crime de terrorismo. São supostamente responsáveis pelas explosões e incêndios de veículos em vários pontos da cidade”, anunciou o MP em sua conta X.

Da mesma forma, o MP informou que, a província de Tungurahua vai processar 15 pessoas presas por suposto terrorismo porque “tentaram realizar ataques fora do centro de reabilitação social da cidade de Ambato, contra policiais e agentes penitenciários”

Conflito armado interno

De acordo com o jornal equatoriano El Universo, até às 16h de terça-feira, foram reportados mais 29 incidentes de criminosos armados no país. Os serviços de emergência atenderam mais de 1,9 mil ligações neste período.

O presidente Daniel Noboa emitiu um decreto que declara a existência de um conflito armado interno em nível nacional e ordena que as forças militares ajam para desmantelar 22 grupos do crime organizado transnacional, os quais foram designados como organizações terroristas e atores não estatais beligerantes.

O novo decreto ocorreu depois que homens armados e encapuzados entraram no canal TC Televisión em Guayaquil quando jornalistas transmitiam ao vivo um programa de notícias, o que causou uma situação dramática que durou pelo menos 30 minutos até a intervenção da polícia.

Forças de segurança equatorianas patrulham a área ao redor da praça principal e do palácio presidencial depois que o presidente equatoriano Daniel Noboa declarou o país em estado de "conflito armado interno". Foto: Rodrigo BUENDIA/AFP

“Não atire, por favor, não atire”, gritou uma mulher em meio às explosões. Antes de as luzes se apagarem, os homens encapuzados foram vistos segurando uma granada, apontando armas para os trabalhadores e colocando o que parecia ser uma banana de dinamite na jaqueta de uma pessoa.

Um jornalista do TC enviou mensagens via WhatsApp a um repórter da AFP indicando: “Por favor. Eles vieram para nos matar. Deus permita que isso não aconteça. Os criminosos estão no ar”. A polícia pôs fim à tomada do canal e prendeu 13 pessoas.

Medo nas ruas e repercussão internacional

A situação gerou pânico em diversas cidades, com comércio fechando cedo e ruas caóticas cheias de gente correndo para voltar para casa. As aulas passaram de presenciais para online até sexta-feira.

Brasil, Colômbia, Chile, Venezuela, República Dominicana e Estados Unidos expressaram seu apoio a Quito e rejeitaram a violência. O Peru declarou estado de emergência em toda a sua fronteira com o Equador e reforçará a vigilância, informou seu governo.

A embaixada da China em Quito e seu consulado em Guayaquil anunciaram que suspenderão temporariamente o atendimento ao público a partir de quarta-feira, sem especificar quando reabrirão./EFE e AFP.

Pelo menos 13 pessoas, incluindo dois policiais baleados em Nobol, na província equatoriana de Guayas, morreram até agora na onda de violência sem precedentes desencadeada por organizações criminosas no Equador, de acordo com informações da imprensa local divulgadas nesta quarta-feira, 10.

Duas das relatadas nos ataques registrados na terça-feira, 9, são dois policiais “vilmente assassinados por criminosos armados” em Nobol, afirmou a Polícia Nacional do Equador. Anteriormente, outras oito pessoas foram mortas nos ataques do crime organizado ocorridos ontem em Guayaquil, a cidade mais populosa do país capital da província de Guayas. Neste último caso, outros três ficaram feridos.

“Este é o sacrifício que juramos à pátria e não descansaremos até encontrarmos os responsáveis por este ato criminoso”, acrescentou a Polícia Nacional através das suas redes sociais.

De acordo com a imprensa equatoriana, três corpos foram encontrados carbonizados em um carro que explodiu em Isla Trinitaria, no sul de Guayaquil. “Está em curso uma investigação para identificar as vítimas, determinar as motivações e encontrar os responsáveis por este ato terrorista “, informou a polícia em sua conta no X.

Prisões

Em uma mensagem publicada hoje em sua conta no X (antigo Twitter), a Polícia Nacional do Equador relatou os resultados preliminares de suas ações contra os autores dos “ataques e atos terroristas”. Segundo a polícia, 70 pessoas foram presas, três dos seus agentes feitos reféns foram libertados e 17 fugitivos recapturados, além de terem sido apreendidas armas, munições, explosivos e veículos.

O Ministério Público do Equador informou que um juiz da província de Loja, deferiu o seu pedido e ordenou a prisão preventiva de seis pessoas. “Eles são acusados de suposta participação no crime de terrorismo. São supostamente responsáveis pelas explosões e incêndios de veículos em vários pontos da cidade”, anunciou o MP em sua conta X.

Da mesma forma, o MP informou que, a província de Tungurahua vai processar 15 pessoas presas por suposto terrorismo porque “tentaram realizar ataques fora do centro de reabilitação social da cidade de Ambato, contra policiais e agentes penitenciários”

Conflito armado interno

De acordo com o jornal equatoriano El Universo, até às 16h de terça-feira, foram reportados mais 29 incidentes de criminosos armados no país. Os serviços de emergência atenderam mais de 1,9 mil ligações neste período.

O presidente Daniel Noboa emitiu um decreto que declara a existência de um conflito armado interno em nível nacional e ordena que as forças militares ajam para desmantelar 22 grupos do crime organizado transnacional, os quais foram designados como organizações terroristas e atores não estatais beligerantes.

O novo decreto ocorreu depois que homens armados e encapuzados entraram no canal TC Televisión em Guayaquil quando jornalistas transmitiam ao vivo um programa de notícias, o que causou uma situação dramática que durou pelo menos 30 minutos até a intervenção da polícia.

Forças de segurança equatorianas patrulham a área ao redor da praça principal e do palácio presidencial depois que o presidente equatoriano Daniel Noboa declarou o país em estado de "conflito armado interno". Foto: Rodrigo BUENDIA/AFP

“Não atire, por favor, não atire”, gritou uma mulher em meio às explosões. Antes de as luzes se apagarem, os homens encapuzados foram vistos segurando uma granada, apontando armas para os trabalhadores e colocando o que parecia ser uma banana de dinamite na jaqueta de uma pessoa.

Um jornalista do TC enviou mensagens via WhatsApp a um repórter da AFP indicando: “Por favor. Eles vieram para nos matar. Deus permita que isso não aconteça. Os criminosos estão no ar”. A polícia pôs fim à tomada do canal e prendeu 13 pessoas.

Medo nas ruas e repercussão internacional

A situação gerou pânico em diversas cidades, com comércio fechando cedo e ruas caóticas cheias de gente correndo para voltar para casa. As aulas passaram de presenciais para online até sexta-feira.

Brasil, Colômbia, Chile, Venezuela, República Dominicana e Estados Unidos expressaram seu apoio a Quito e rejeitaram a violência. O Peru declarou estado de emergência em toda a sua fronteira com o Equador e reforçará a vigilância, informou seu governo.

A embaixada da China em Quito e seu consulado em Guayaquil anunciaram que suspenderão temporariamente o atendimento ao público a partir de quarta-feira, sem especificar quando reabrirão./EFE e AFP.

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