Casa Branca vetará data para retirada de soldados do Iraque


Segundo assessor, saída precipitada prejudicaria os interesses dos EUA na região

Por Agencia Estado

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, vetará qualquer projeto de lei que fixe uma data para a retirada das tropas do Iraque, inclusive se for apenas um objetivo e não vinculativo, disse neste domingo, 1, o assessor político Dan Bartlett. Bartlett disse ao canal de televisão ABC que uma saída "precipitada" prejudicaria os interesses dos Estados Unidos na região e deixaria o país "mais vulnerável a um ataque". "E isso é algo que o presidente não pode aceitar", acrescentou. Bush "vetará o projeto de lei se chegar a suas mãos", disse o assessor da Casa Branca. A posição tem o apoio do líder dos republicanos no Senado, Mitch McConnell, que disse neste domingo em entrevista à rede Fox News, que determinar uma data para a retirada "é como mandar um memorando ao inimigo que diz quando vamos nos render". O presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado, o democrata Joseph Biden, afirmou no mesmo programa que, se Bush bloquear o projeto de lei, "vetará a posição da grande maioria dos americanos". "O memorando não é para o inimigo, é para o presidente: ´senhor presidente, seja honesto sobre a guerra, tire-nos do meio de uma guerra civil´", disse Biden, pré-candidato democrata às eleições presidenciais de 2008. Pesquisa Três pesquisas realizadas esta semana indicam que entre 57% e 59% dos americanos defendem que os Estados Unidos definam uma data para a saída dos soldados que estão no Iraque. Os números favorecem os democratas, que ganharam o controle do Congresso em novembro, em grande parte devido a sua oposição à guerra. "É hora de as tropas americanas começarem a voltar de forma ordenada", disse à rede "ABC" o "número dois" dos democratas no Senado, Dick Durbin, segundo o qual "é hora dos iraquianos defenderem o próprio país". Projeto de lei O Senado americano aprovou na quinta-feira um projeto de lei que estabelece a data de 31 de março de 2008 como limite para a retirada das tropas, mas como um objetivo, e não como uma medida vinculativa. A versão aprovada pela Câmara de Representantes em 23 de março pede para repatriar os soldados até 1º de setembro de 2008. As duas câmaras devem agora harmonizar as medidas, e Biden disse que acredita que prevalecerá no processo o enfoque não vinculativo do Senado. Mesmo assim, o projeto final parece destinado a acabar no lixo, pois Bush reiterou neste sábado que vetará qualquer projeto do tipo, pois marcaria "uma data arbitrária para se render". Medidas sobre a retirada estão incluídas nos projetos legislativos que aprovam a destinação de recursos à guerra no Iraque para este ano fiscal, que termina em setembro. Por isso, com o veto, Bush também bloquearia o dinheiro para as operações militares. No entanto, um relatório do Serviço de Pesquisa do Congresso (CRS), uma agência independente, afirmou que o Exército pode manter as operações no Iraque até julho sem dinheiro adicional, através de transferências de fundos entre as contas internas e restrições nas despesas não essenciais.

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, vetará qualquer projeto de lei que fixe uma data para a retirada das tropas do Iraque, inclusive se for apenas um objetivo e não vinculativo, disse neste domingo, 1, o assessor político Dan Bartlett. Bartlett disse ao canal de televisão ABC que uma saída "precipitada" prejudicaria os interesses dos Estados Unidos na região e deixaria o país "mais vulnerável a um ataque". "E isso é algo que o presidente não pode aceitar", acrescentou. Bush "vetará o projeto de lei se chegar a suas mãos", disse o assessor da Casa Branca. A posição tem o apoio do líder dos republicanos no Senado, Mitch McConnell, que disse neste domingo em entrevista à rede Fox News, que determinar uma data para a retirada "é como mandar um memorando ao inimigo que diz quando vamos nos render". O presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado, o democrata Joseph Biden, afirmou no mesmo programa que, se Bush bloquear o projeto de lei, "vetará a posição da grande maioria dos americanos". "O memorando não é para o inimigo, é para o presidente: ´senhor presidente, seja honesto sobre a guerra, tire-nos do meio de uma guerra civil´", disse Biden, pré-candidato democrata às eleições presidenciais de 2008. Pesquisa Três pesquisas realizadas esta semana indicam que entre 57% e 59% dos americanos defendem que os Estados Unidos definam uma data para a saída dos soldados que estão no Iraque. Os números favorecem os democratas, que ganharam o controle do Congresso em novembro, em grande parte devido a sua oposição à guerra. "É hora de as tropas americanas começarem a voltar de forma ordenada", disse à rede "ABC" o "número dois" dos democratas no Senado, Dick Durbin, segundo o qual "é hora dos iraquianos defenderem o próprio país". Projeto de lei O Senado americano aprovou na quinta-feira um projeto de lei que estabelece a data de 31 de março de 2008 como limite para a retirada das tropas, mas como um objetivo, e não como uma medida vinculativa. A versão aprovada pela Câmara de Representantes em 23 de março pede para repatriar os soldados até 1º de setembro de 2008. As duas câmaras devem agora harmonizar as medidas, e Biden disse que acredita que prevalecerá no processo o enfoque não vinculativo do Senado. Mesmo assim, o projeto final parece destinado a acabar no lixo, pois Bush reiterou neste sábado que vetará qualquer projeto do tipo, pois marcaria "uma data arbitrária para se render". Medidas sobre a retirada estão incluídas nos projetos legislativos que aprovam a destinação de recursos à guerra no Iraque para este ano fiscal, que termina em setembro. Por isso, com o veto, Bush também bloquearia o dinheiro para as operações militares. No entanto, um relatório do Serviço de Pesquisa do Congresso (CRS), uma agência independente, afirmou que o Exército pode manter as operações no Iraque até julho sem dinheiro adicional, através de transferências de fundos entre as contas internas e restrições nas despesas não essenciais.

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, vetará qualquer projeto de lei que fixe uma data para a retirada das tropas do Iraque, inclusive se for apenas um objetivo e não vinculativo, disse neste domingo, 1, o assessor político Dan Bartlett. Bartlett disse ao canal de televisão ABC que uma saída "precipitada" prejudicaria os interesses dos Estados Unidos na região e deixaria o país "mais vulnerável a um ataque". "E isso é algo que o presidente não pode aceitar", acrescentou. Bush "vetará o projeto de lei se chegar a suas mãos", disse o assessor da Casa Branca. A posição tem o apoio do líder dos republicanos no Senado, Mitch McConnell, que disse neste domingo em entrevista à rede Fox News, que determinar uma data para a retirada "é como mandar um memorando ao inimigo que diz quando vamos nos render". O presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado, o democrata Joseph Biden, afirmou no mesmo programa que, se Bush bloquear o projeto de lei, "vetará a posição da grande maioria dos americanos". "O memorando não é para o inimigo, é para o presidente: ´senhor presidente, seja honesto sobre a guerra, tire-nos do meio de uma guerra civil´", disse Biden, pré-candidato democrata às eleições presidenciais de 2008. Pesquisa Três pesquisas realizadas esta semana indicam que entre 57% e 59% dos americanos defendem que os Estados Unidos definam uma data para a saída dos soldados que estão no Iraque. Os números favorecem os democratas, que ganharam o controle do Congresso em novembro, em grande parte devido a sua oposição à guerra. "É hora de as tropas americanas começarem a voltar de forma ordenada", disse à rede "ABC" o "número dois" dos democratas no Senado, Dick Durbin, segundo o qual "é hora dos iraquianos defenderem o próprio país". Projeto de lei O Senado americano aprovou na quinta-feira um projeto de lei que estabelece a data de 31 de março de 2008 como limite para a retirada das tropas, mas como um objetivo, e não como uma medida vinculativa. A versão aprovada pela Câmara de Representantes em 23 de março pede para repatriar os soldados até 1º de setembro de 2008. As duas câmaras devem agora harmonizar as medidas, e Biden disse que acredita que prevalecerá no processo o enfoque não vinculativo do Senado. Mesmo assim, o projeto final parece destinado a acabar no lixo, pois Bush reiterou neste sábado que vetará qualquer projeto do tipo, pois marcaria "uma data arbitrária para se render". Medidas sobre a retirada estão incluídas nos projetos legislativos que aprovam a destinação de recursos à guerra no Iraque para este ano fiscal, que termina em setembro. Por isso, com o veto, Bush também bloquearia o dinheiro para as operações militares. No entanto, um relatório do Serviço de Pesquisa do Congresso (CRS), uma agência independente, afirmou que o Exército pode manter as operações no Iraque até julho sem dinheiro adicional, através de transferências de fundos entre as contas internas e restrições nas despesas não essenciais.

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