Casal chinês cede e casa ´ilhada´ por obra é demolida


Após repercussão, acordo financeiro entre as partes permitiu que obras continuassem

Por Agencia Estado

Após dois anos de pressões por parte de uma construtora, uma casa foi demolida nesta segunda-feira, 3, depois de um acordo com o casal que morava no imóvel localizado no meio de uma obra nos arredores da cidade de Chongqing, no sudoeste da China. Os donos do imóvel, Yang Wu e Wu Ping, desistiram de defender a propriedade na cidade, após, segundo relatos, ter feito um acordo financeiro com as autoridades. Isolada no canteiro de obras de 10 metros de profundidade, a casa recebeu o apelido de "casa-prego", por se recusar a ser martelada. A imprensa informou que ambas as partes chegaram a um acordo com os promotores para deixaram a casa, que foi derrubada em seguida, na tarde de segunda-feira. Durante duas semanas o casal apareceu em diversas redes de televisão, como a americana "CNN" e a estatal chinesa "CFTV", e se transformaram em "heróis" contra o poder das imobiliárias. A disputa virou questão de honra não só para a família como também para vários chineses que vêm tentando brigar com grandes empresas construtoras chinesas. A construtora Zhengsheng, que desde 2004 quer construir no local um centro comercial, demoliu 270 casas ao redor da casa e escavou o fosso para fazer os alicerces e, ao mesmo tempo, pressionar a saída dos donos. Mas Yang e sua mulher, Wu, que em 2004 acabaram de regulamentar o imóvel, resistiram durante meses, pois não aceitavam a indenização e exigiam uma casa de mesmo tamanho e valor que a sua ou um local no futuro centro comercial. Desocupação A construtora aumentou a oferta com o tempo e chegou a oferecer cerca de US$ 300 mil, o suficiente para comprar até dez apartamentos na China, mas o casal resistiu. "Queremos preservar nossa dignidade e nossos direitos, assim como os de outros proprietários da China", disse Wu em entrevistas coletivas improvisadas concedidas na obra. O casal ganhou a simpatia de milhões de chineses. Embora os pedidos do casal fossem materialistas, a história ganhou um clima romântico em 22 de março, quando expirou o ultimato dado pela construtora aos dois para abandonar a casa. No dia, o marido - ex-campeão de artes marciais - ficou na casa, e para desafiar as autoridades subiu no terraço balançando uma bandeira chinesa em sinal de vitória. Antes, ele havia prometido "dar uma surra" em qualquer um que tentasse tirar o que era dele. No entanto, Yang e Wu não viveram os dois anos no imóvel. O homem morou na casa somente nos últimos 11 dias, chegando ao imóvel com a ajuda de uma escada de corda. Um segundo ultimato da construtora, em 29 de março, também foi desobedecido. Diante da falta de acordo e da popularidade que a história estava ganhando, o governo do distrito decidiu intervir, estabelecendo um terceiro ultimato para 10 de abril.

Após dois anos de pressões por parte de uma construtora, uma casa foi demolida nesta segunda-feira, 3, depois de um acordo com o casal que morava no imóvel localizado no meio de uma obra nos arredores da cidade de Chongqing, no sudoeste da China. Os donos do imóvel, Yang Wu e Wu Ping, desistiram de defender a propriedade na cidade, após, segundo relatos, ter feito um acordo financeiro com as autoridades. Isolada no canteiro de obras de 10 metros de profundidade, a casa recebeu o apelido de "casa-prego", por se recusar a ser martelada. A imprensa informou que ambas as partes chegaram a um acordo com os promotores para deixaram a casa, que foi derrubada em seguida, na tarde de segunda-feira. Durante duas semanas o casal apareceu em diversas redes de televisão, como a americana "CNN" e a estatal chinesa "CFTV", e se transformaram em "heróis" contra o poder das imobiliárias. A disputa virou questão de honra não só para a família como também para vários chineses que vêm tentando brigar com grandes empresas construtoras chinesas. A construtora Zhengsheng, que desde 2004 quer construir no local um centro comercial, demoliu 270 casas ao redor da casa e escavou o fosso para fazer os alicerces e, ao mesmo tempo, pressionar a saída dos donos. Mas Yang e sua mulher, Wu, que em 2004 acabaram de regulamentar o imóvel, resistiram durante meses, pois não aceitavam a indenização e exigiam uma casa de mesmo tamanho e valor que a sua ou um local no futuro centro comercial. Desocupação A construtora aumentou a oferta com o tempo e chegou a oferecer cerca de US$ 300 mil, o suficiente para comprar até dez apartamentos na China, mas o casal resistiu. "Queremos preservar nossa dignidade e nossos direitos, assim como os de outros proprietários da China", disse Wu em entrevistas coletivas improvisadas concedidas na obra. O casal ganhou a simpatia de milhões de chineses. Embora os pedidos do casal fossem materialistas, a história ganhou um clima romântico em 22 de março, quando expirou o ultimato dado pela construtora aos dois para abandonar a casa. No dia, o marido - ex-campeão de artes marciais - ficou na casa, e para desafiar as autoridades subiu no terraço balançando uma bandeira chinesa em sinal de vitória. Antes, ele havia prometido "dar uma surra" em qualquer um que tentasse tirar o que era dele. No entanto, Yang e Wu não viveram os dois anos no imóvel. O homem morou na casa somente nos últimos 11 dias, chegando ao imóvel com a ajuda de uma escada de corda. Um segundo ultimato da construtora, em 29 de março, também foi desobedecido. Diante da falta de acordo e da popularidade que a história estava ganhando, o governo do distrito decidiu intervir, estabelecendo um terceiro ultimato para 10 de abril.

Após dois anos de pressões por parte de uma construtora, uma casa foi demolida nesta segunda-feira, 3, depois de um acordo com o casal que morava no imóvel localizado no meio de uma obra nos arredores da cidade de Chongqing, no sudoeste da China. Os donos do imóvel, Yang Wu e Wu Ping, desistiram de defender a propriedade na cidade, após, segundo relatos, ter feito um acordo financeiro com as autoridades. Isolada no canteiro de obras de 10 metros de profundidade, a casa recebeu o apelido de "casa-prego", por se recusar a ser martelada. A imprensa informou que ambas as partes chegaram a um acordo com os promotores para deixaram a casa, que foi derrubada em seguida, na tarde de segunda-feira. Durante duas semanas o casal apareceu em diversas redes de televisão, como a americana "CNN" e a estatal chinesa "CFTV", e se transformaram em "heróis" contra o poder das imobiliárias. A disputa virou questão de honra não só para a família como também para vários chineses que vêm tentando brigar com grandes empresas construtoras chinesas. A construtora Zhengsheng, que desde 2004 quer construir no local um centro comercial, demoliu 270 casas ao redor da casa e escavou o fosso para fazer os alicerces e, ao mesmo tempo, pressionar a saída dos donos. Mas Yang e sua mulher, Wu, que em 2004 acabaram de regulamentar o imóvel, resistiram durante meses, pois não aceitavam a indenização e exigiam uma casa de mesmo tamanho e valor que a sua ou um local no futuro centro comercial. Desocupação A construtora aumentou a oferta com o tempo e chegou a oferecer cerca de US$ 300 mil, o suficiente para comprar até dez apartamentos na China, mas o casal resistiu. "Queremos preservar nossa dignidade e nossos direitos, assim como os de outros proprietários da China", disse Wu em entrevistas coletivas improvisadas concedidas na obra. O casal ganhou a simpatia de milhões de chineses. Embora os pedidos do casal fossem materialistas, a história ganhou um clima romântico em 22 de março, quando expirou o ultimato dado pela construtora aos dois para abandonar a casa. No dia, o marido - ex-campeão de artes marciais - ficou na casa, e para desafiar as autoridades subiu no terraço balançando uma bandeira chinesa em sinal de vitória. Antes, ele havia prometido "dar uma surra" em qualquer um que tentasse tirar o que era dele. No entanto, Yang e Wu não viveram os dois anos no imóvel. O homem morou na casa somente nos últimos 11 dias, chegando ao imóvel com a ajuda de uma escada de corda. Um segundo ultimato da construtora, em 29 de março, também foi desobedecido. Diante da falta de acordo e da popularidade que a história estava ganhando, o governo do distrito decidiu intervir, estabelecendo um terceiro ultimato para 10 de abril.

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