Casos de antissemitismo no Brasil cresceram 255% em 2023, dizem entidades judaicas


Segundo a entidade que representa a comunidade judaica, o aumento de casos nas redes sociais, sobretudo no X e no Instagram, é preocupante

Por Luiz Raatz
Atualização:

Um relatório divulgado nesta terça-feira, 10, pela Confederação Israelita do Brasil (Conib) e a Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) revela um aumento de 255% nos episódios de antissemitismo no Brasil no ano passado, na comparação com 2022. O volume de denúncias cresceu exponencialmente a partir dos atentados do grupo terrorista Hamas contra Israel, em outubro, e a subsequente invasão da Faixa de Gaza. Segundo a entidade, a escala do aumento de preconceito contra judeus no País é inédita.

Outro fator preocupante registrado pela Conib é o aumento de casos de antissemitismo em redes sociais. O número de denúncias de casos de antissemitismo online foi cinco vezes maior em 2023 que em 2022.

“O discurso de ódio estava latente na sociedade brasileira e jamais deixou de existir”, disse o presidente da Conib Claudio Lottemberg, durante a apresentação do relatório, no clube Hebraica. “A nossa preocupação é fazer com que a sociedade não normalize esse discurso.

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Claudio Lottenberg, presidente da Conib, na Hebraica em SP Foto: Silvana Garzaro/Estadão

A rede com maior número de denúncias é o Instagram, com 43% das queixas, seguida pelo X, o antigo Twitter, com 32%, o Facebook, com 9% e o YouTube, com 6%. As denúncias de antissemitismo no ambiente online quadruplicaram no ano passado, enquanto casos denunciados em público deram um salto de 86%.

O estudo destaca que apesar da maioria das queixas vir do Instagram, um monitoramento feito pela Conib aponta o X como o ambiente mais hostil à comunidade judaica, com 63% dos ataques antissemitas registrados em 2023. Desde que comprou a plataforma, em 2022, o bilionário Elon Musk desmontou os controles contra discurso de ódio da rede social, o que, em parte, explica o aumento das menções.

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Segundo o diretor-geral da Conib, Sergio Napchan, os números do relatório surpreendem mesmo na comparação com outras épocas de conflito no Oriente Médio, como a Segunda Intifada, em 2000, e a Guerra do Líbano, nos anos 80. “A sociedade está mais polarizada e com isso a pirâmide de violência cresce exponencialmente”, observa.

O Estado de São Paulo, onde reside praticamente metade da comunidade judaica brasileira, concentra a maioria das denúncias, seguido do Rio de Janeiro.

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Caso de antissemitismo registrado no Twitter, em outubro Foto: Reprodução Twitter

Um relatório divulgado nesta terça-feira, 10, pela Confederação Israelita do Brasil (Conib) e a Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) revela um aumento de 255% nos episódios de antissemitismo no Brasil no ano passado, na comparação com 2022. O volume de denúncias cresceu exponencialmente a partir dos atentados do grupo terrorista Hamas contra Israel, em outubro, e a subsequente invasão da Faixa de Gaza. Segundo a entidade, a escala do aumento de preconceito contra judeus no País é inédita.

Outro fator preocupante registrado pela Conib é o aumento de casos de antissemitismo em redes sociais. O número de denúncias de casos de antissemitismo online foi cinco vezes maior em 2023 que em 2022.

“O discurso de ódio estava latente na sociedade brasileira e jamais deixou de existir”, disse o presidente da Conib Claudio Lottemberg, durante a apresentação do relatório, no clube Hebraica. “A nossa preocupação é fazer com que a sociedade não normalize esse discurso.

Claudio Lottenberg, presidente da Conib, na Hebraica em SP Foto: Silvana Garzaro/Estadão

A rede com maior número de denúncias é o Instagram, com 43% das queixas, seguida pelo X, o antigo Twitter, com 32%, o Facebook, com 9% e o YouTube, com 6%. As denúncias de antissemitismo no ambiente online quadruplicaram no ano passado, enquanto casos denunciados em público deram um salto de 86%.

O estudo destaca que apesar da maioria das queixas vir do Instagram, um monitoramento feito pela Conib aponta o X como o ambiente mais hostil à comunidade judaica, com 63% dos ataques antissemitas registrados em 2023. Desde que comprou a plataforma, em 2022, o bilionário Elon Musk desmontou os controles contra discurso de ódio da rede social, o que, em parte, explica o aumento das menções.

Segundo o diretor-geral da Conib, Sergio Napchan, os números do relatório surpreendem mesmo na comparação com outras épocas de conflito no Oriente Médio, como a Segunda Intifada, em 2000, e a Guerra do Líbano, nos anos 80. “A sociedade está mais polarizada e com isso a pirâmide de violência cresce exponencialmente”, observa.

O Estado de São Paulo, onde reside praticamente metade da comunidade judaica brasileira, concentra a maioria das denúncias, seguido do Rio de Janeiro.

Caso de antissemitismo registrado no Twitter, em outubro Foto: Reprodução Twitter

Um relatório divulgado nesta terça-feira, 10, pela Confederação Israelita do Brasil (Conib) e a Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) revela um aumento de 255% nos episódios de antissemitismo no Brasil no ano passado, na comparação com 2022. O volume de denúncias cresceu exponencialmente a partir dos atentados do grupo terrorista Hamas contra Israel, em outubro, e a subsequente invasão da Faixa de Gaza. Segundo a entidade, a escala do aumento de preconceito contra judeus no País é inédita.

Outro fator preocupante registrado pela Conib é o aumento de casos de antissemitismo em redes sociais. O número de denúncias de casos de antissemitismo online foi cinco vezes maior em 2023 que em 2022.

“O discurso de ódio estava latente na sociedade brasileira e jamais deixou de existir”, disse o presidente da Conib Claudio Lottemberg, durante a apresentação do relatório, no clube Hebraica. “A nossa preocupação é fazer com que a sociedade não normalize esse discurso.

Claudio Lottenberg, presidente da Conib, na Hebraica em SP Foto: Silvana Garzaro/Estadão

A rede com maior número de denúncias é o Instagram, com 43% das queixas, seguida pelo X, o antigo Twitter, com 32%, o Facebook, com 9% e o YouTube, com 6%. As denúncias de antissemitismo no ambiente online quadruplicaram no ano passado, enquanto casos denunciados em público deram um salto de 86%.

O estudo destaca que apesar da maioria das queixas vir do Instagram, um monitoramento feito pela Conib aponta o X como o ambiente mais hostil à comunidade judaica, com 63% dos ataques antissemitas registrados em 2023. Desde que comprou a plataforma, em 2022, o bilionário Elon Musk desmontou os controles contra discurso de ódio da rede social, o que, em parte, explica o aumento das menções.

Segundo o diretor-geral da Conib, Sergio Napchan, os números do relatório surpreendem mesmo na comparação com outras épocas de conflito no Oriente Médio, como a Segunda Intifada, em 2000, e a Guerra do Líbano, nos anos 80. “A sociedade está mais polarizada e com isso a pirâmide de violência cresce exponencialmente”, observa.

O Estado de São Paulo, onde reside praticamente metade da comunidade judaica brasileira, concentra a maioria das denúncias, seguido do Rio de Janeiro.

Caso de antissemitismo registrado no Twitter, em outubro Foto: Reprodução Twitter

Um relatório divulgado nesta terça-feira, 10, pela Confederação Israelita do Brasil (Conib) e a Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) revela um aumento de 255% nos episódios de antissemitismo no Brasil no ano passado, na comparação com 2022. O volume de denúncias cresceu exponencialmente a partir dos atentados do grupo terrorista Hamas contra Israel, em outubro, e a subsequente invasão da Faixa de Gaza. Segundo a entidade, a escala do aumento de preconceito contra judeus no País é inédita.

Outro fator preocupante registrado pela Conib é o aumento de casos de antissemitismo em redes sociais. O número de denúncias de casos de antissemitismo online foi cinco vezes maior em 2023 que em 2022.

“O discurso de ódio estava latente na sociedade brasileira e jamais deixou de existir”, disse o presidente da Conib Claudio Lottemberg, durante a apresentação do relatório, no clube Hebraica. “A nossa preocupação é fazer com que a sociedade não normalize esse discurso.

Claudio Lottenberg, presidente da Conib, na Hebraica em SP Foto: Silvana Garzaro/Estadão

A rede com maior número de denúncias é o Instagram, com 43% das queixas, seguida pelo X, o antigo Twitter, com 32%, o Facebook, com 9% e o YouTube, com 6%. As denúncias de antissemitismo no ambiente online quadruplicaram no ano passado, enquanto casos denunciados em público deram um salto de 86%.

O estudo destaca que apesar da maioria das queixas vir do Instagram, um monitoramento feito pela Conib aponta o X como o ambiente mais hostil à comunidade judaica, com 63% dos ataques antissemitas registrados em 2023. Desde que comprou a plataforma, em 2022, o bilionário Elon Musk desmontou os controles contra discurso de ódio da rede social, o que, em parte, explica o aumento das menções.

Segundo o diretor-geral da Conib, Sergio Napchan, os números do relatório surpreendem mesmo na comparação com outras épocas de conflito no Oriente Médio, como a Segunda Intifada, em 2000, e a Guerra do Líbano, nos anos 80. “A sociedade está mais polarizada e com isso a pirâmide de violência cresce exponencialmente”, observa.

O Estado de São Paulo, onde reside praticamente metade da comunidade judaica brasileira, concentra a maioria das denúncias, seguido do Rio de Janeiro.

Caso de antissemitismo registrado no Twitter, em outubro Foto: Reprodução Twitter

Um relatório divulgado nesta terça-feira, 10, pela Confederação Israelita do Brasil (Conib) e a Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) revela um aumento de 255% nos episódios de antissemitismo no Brasil no ano passado, na comparação com 2022. O volume de denúncias cresceu exponencialmente a partir dos atentados do grupo terrorista Hamas contra Israel, em outubro, e a subsequente invasão da Faixa de Gaza. Segundo a entidade, a escala do aumento de preconceito contra judeus no País é inédita.

Outro fator preocupante registrado pela Conib é o aumento de casos de antissemitismo em redes sociais. O número de denúncias de casos de antissemitismo online foi cinco vezes maior em 2023 que em 2022.

“O discurso de ódio estava latente na sociedade brasileira e jamais deixou de existir”, disse o presidente da Conib Claudio Lottemberg, durante a apresentação do relatório, no clube Hebraica. “A nossa preocupação é fazer com que a sociedade não normalize esse discurso.

Claudio Lottenberg, presidente da Conib, na Hebraica em SP Foto: Silvana Garzaro/Estadão

A rede com maior número de denúncias é o Instagram, com 43% das queixas, seguida pelo X, o antigo Twitter, com 32%, o Facebook, com 9% e o YouTube, com 6%. As denúncias de antissemitismo no ambiente online quadruplicaram no ano passado, enquanto casos denunciados em público deram um salto de 86%.

O estudo destaca que apesar da maioria das queixas vir do Instagram, um monitoramento feito pela Conib aponta o X como o ambiente mais hostil à comunidade judaica, com 63% dos ataques antissemitas registrados em 2023. Desde que comprou a plataforma, em 2022, o bilionário Elon Musk desmontou os controles contra discurso de ódio da rede social, o que, em parte, explica o aumento das menções.

Segundo o diretor-geral da Conib, Sergio Napchan, os números do relatório surpreendem mesmo na comparação com outras épocas de conflito no Oriente Médio, como a Segunda Intifada, em 2000, e a Guerra do Líbano, nos anos 80. “A sociedade está mais polarizada e com isso a pirâmide de violência cresce exponencialmente”, observa.

O Estado de São Paulo, onde reside praticamente metade da comunidade judaica brasileira, concentra a maioria das denúncias, seguido do Rio de Janeiro.

Caso de antissemitismo registrado no Twitter, em outubro Foto: Reprodução Twitter

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