Catar está disposto a dialogar, diz Kuwait 


Governo kuwaitiano tenta mediar a pior crise do Golfo Pérsico em anos; Irã envia 4 aviões com comida ao emirado, isolado por vizinhos 

CAIRO - O ministro das Relações Exteriores do Kuwait, Sabah al-Khalid al-Sabah, anunciou neste domingo, 11, que o Catar está disposto a “ouvir as reais inquietações e preocupações” dos países árabes e a fazer “grandes esforços” para resolver a crise diplomática. O Kuwait tenta mediar uma solução para a pior crise regional em anos no Golfo Pérsico.

O emir do Catar, Tamim bin Hamad al-Thani, afirmou que colocar o país sob tutela é "inaceitável". Foto: Faisal Al Nasser/Reuters

O governo do Catar está pronto para dar os passos necessários para resolver a crise com os países “irmãos” no âmbito do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC, sigla em inglês) para “respaldar a segurança e a estabilidade” na região, diz um comunicado divulgado pela agência oficial kuwatiana, Kuna. O emir do Kuwait, xeque Sabah al-Ahmad al-Jabir al-Sabah, agiu como mediador no conflito e viajou nos últimos dias para os países envolvidos.

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A Arábia Saudita e os aliados Egito, Bahrein e Emirados Árabes Unidos cortaram os laços com o Catar na semana passada, acusando o país de apoiar militantes radicais islâmicos e de se aliar ao Irã – acusações que o governo de Doha nega. Os países também impuseram bloqueios terrestre, naval e aéreo ao emirado.

Os três países do Golfo Pérsico também ordenaram que os cidadãos cataris residentes em seus territórios deveriam deixá-los até o fim desta semana.

Os países do Golfo exigem que Doha suspenda seu apoio a grupos terroristas, entre os quais incluem a Irmandade Muçulmana, movimento proscrito no Egito, e rompa seus laços com o Irã, país com o qual o Catar compartilha as maiores reservas de gás natural do mundo. 

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Os países que congelaram as relações com o Catar são também os maiores fornecedores de bens para o país, que depende dessas importações. Em meio ao temor de escassez, Teerã enviou quatro aviões cargueiros com alimentos para o Catar e planeja fornecer 100 toneladas de frutas e vegetais todos os dias, disseram autoridades iranianas. O Catar tem negociado com Irã e Turquia para garantir o fornecimento de água e comida. 

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Cinco nações decidiram romper relações diplomáticas com o Catar por considerar que o país apoia o terrorismo. Doha classificou a medida de inaceitável.

“Após as sanções ao Catar, a Iran Air até agora transportou frutas e vegetais para esse país em quatro voos”, disse o chefe de Relações Públicas da companhia aérea nacional do Irã, Shahrokh Noushabadi. O chefe da exportação de proteína animal do Irã disse ontem que já havia exportado 66 toneladas de carne ao Catar nos últimos dois dias. 

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O bloqueio aéreo ao emirado favoreceu ainda um aumento de 17% no número de voos que utilizam o espaço aéreo iraniano, segundo o presidente da Organização de Aviação Civil do Irã, Ali Abedzadeh. / REUTERS e EFE

CAIRO - O ministro das Relações Exteriores do Kuwait, Sabah al-Khalid al-Sabah, anunciou neste domingo, 11, que o Catar está disposto a “ouvir as reais inquietações e preocupações” dos países árabes e a fazer “grandes esforços” para resolver a crise diplomática. O Kuwait tenta mediar uma solução para a pior crise regional em anos no Golfo Pérsico.

O emir do Catar, Tamim bin Hamad al-Thani, afirmou que colocar o país sob tutela é "inaceitável". Foto: Faisal Al Nasser/Reuters

O governo do Catar está pronto para dar os passos necessários para resolver a crise com os países “irmãos” no âmbito do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC, sigla em inglês) para “respaldar a segurança e a estabilidade” na região, diz um comunicado divulgado pela agência oficial kuwatiana, Kuna. O emir do Kuwait, xeque Sabah al-Ahmad al-Jabir al-Sabah, agiu como mediador no conflito e viajou nos últimos dias para os países envolvidos.

A Arábia Saudita e os aliados Egito, Bahrein e Emirados Árabes Unidos cortaram os laços com o Catar na semana passada, acusando o país de apoiar militantes radicais islâmicos e de se aliar ao Irã – acusações que o governo de Doha nega. Os países também impuseram bloqueios terrestre, naval e aéreo ao emirado.

Os três países do Golfo Pérsico também ordenaram que os cidadãos cataris residentes em seus territórios deveriam deixá-los até o fim desta semana.

Os países do Golfo exigem que Doha suspenda seu apoio a grupos terroristas, entre os quais incluem a Irmandade Muçulmana, movimento proscrito no Egito, e rompa seus laços com o Irã, país com o qual o Catar compartilha as maiores reservas de gás natural do mundo. 

Os países que congelaram as relações com o Catar são também os maiores fornecedores de bens para o país, que depende dessas importações. Em meio ao temor de escassez, Teerã enviou quatro aviões cargueiros com alimentos para o Catar e planeja fornecer 100 toneladas de frutas e vegetais todos os dias, disseram autoridades iranianas. O Catar tem negociado com Irã e Turquia para garantir o fornecimento de água e comida. 

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Cinco nações decidiram romper relações diplomáticas com o Catar por considerar que o país apoia o terrorismo. Doha classificou a medida de inaceitável.

“Após as sanções ao Catar, a Iran Air até agora transportou frutas e vegetais para esse país em quatro voos”, disse o chefe de Relações Públicas da companhia aérea nacional do Irã, Shahrokh Noushabadi. O chefe da exportação de proteína animal do Irã disse ontem que já havia exportado 66 toneladas de carne ao Catar nos últimos dois dias. 

O bloqueio aéreo ao emirado favoreceu ainda um aumento de 17% no número de voos que utilizam o espaço aéreo iraniano, segundo o presidente da Organização de Aviação Civil do Irã, Ali Abedzadeh. / REUTERS e EFE

CAIRO - O ministro das Relações Exteriores do Kuwait, Sabah al-Khalid al-Sabah, anunciou neste domingo, 11, que o Catar está disposto a “ouvir as reais inquietações e preocupações” dos países árabes e a fazer “grandes esforços” para resolver a crise diplomática. O Kuwait tenta mediar uma solução para a pior crise regional em anos no Golfo Pérsico.

O emir do Catar, Tamim bin Hamad al-Thani, afirmou que colocar o país sob tutela é "inaceitável". Foto: Faisal Al Nasser/Reuters

O governo do Catar está pronto para dar os passos necessários para resolver a crise com os países “irmãos” no âmbito do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC, sigla em inglês) para “respaldar a segurança e a estabilidade” na região, diz um comunicado divulgado pela agência oficial kuwatiana, Kuna. O emir do Kuwait, xeque Sabah al-Ahmad al-Jabir al-Sabah, agiu como mediador no conflito e viajou nos últimos dias para os países envolvidos.

A Arábia Saudita e os aliados Egito, Bahrein e Emirados Árabes Unidos cortaram os laços com o Catar na semana passada, acusando o país de apoiar militantes radicais islâmicos e de se aliar ao Irã – acusações que o governo de Doha nega. Os países também impuseram bloqueios terrestre, naval e aéreo ao emirado.

Os três países do Golfo Pérsico também ordenaram que os cidadãos cataris residentes em seus territórios deveriam deixá-los até o fim desta semana.

Os países do Golfo exigem que Doha suspenda seu apoio a grupos terroristas, entre os quais incluem a Irmandade Muçulmana, movimento proscrito no Egito, e rompa seus laços com o Irã, país com o qual o Catar compartilha as maiores reservas de gás natural do mundo. 

Os países que congelaram as relações com o Catar são também os maiores fornecedores de bens para o país, que depende dessas importações. Em meio ao temor de escassez, Teerã enviou quatro aviões cargueiros com alimentos para o Catar e planeja fornecer 100 toneladas de frutas e vegetais todos os dias, disseram autoridades iranianas. O Catar tem negociado com Irã e Turquia para garantir o fornecimento de água e comida. 

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Cinco nações decidiram romper relações diplomáticas com o Catar por considerar que o país apoia o terrorismo. Doha classificou a medida de inaceitável.

“Após as sanções ao Catar, a Iran Air até agora transportou frutas e vegetais para esse país em quatro voos”, disse o chefe de Relações Públicas da companhia aérea nacional do Irã, Shahrokh Noushabadi. O chefe da exportação de proteína animal do Irã disse ontem que já havia exportado 66 toneladas de carne ao Catar nos últimos dois dias. 

O bloqueio aéreo ao emirado favoreceu ainda um aumento de 17% no número de voos que utilizam o espaço aéreo iraniano, segundo o presidente da Organização de Aviação Civil do Irã, Ali Abedzadeh. / REUTERS e EFE

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