Cerca de 2/3 dos americanos apoiam uso de tortura contra suspeitos de terrorismo


Após atentados recentes em Bruxelas, população está mais preocupada; dois terços dos entrevistados disseram esperar um ataque terrorista nos EUA dentro dos próximos seis meses

Por Redação

WASHINGTON - Quase dois terços dos americanos acreditam que a tortura pode ser justificada para extrair informações de suspeitos de terrorismo, mostrou uma pesquisa da Reuters/Ipsos. A informação denota um nível de apoio similar ao visto em países como Nigéria, onde ataques de militantes são comuns.

A pesquisa reflete um público americano preocupado após o massacre de 14 pessoas em dezembro em San Bernardino e recentes ataques de grande escala na Europa, incluindo um ataque a bomba cuja autoria foi reivindicada pelo Estado Islâmico na semana passada que deixou ao menos 32 mortos na Bélgica.

A pesquisa reflete um público americano preocupado após o massacre de 14 pessoas em dezembro em San Bernardino e recentes ataques de grande escala na Europa Foto: AFP PHOTO / EMMANUEL DUNAND
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Donald Trump, principal pré-candidato republicano à presidência dos EUA, conseguiu introduzir com vigor em sua campanha eleitoral a questão sobre o uso de tortura contra supostos terroristas.

O magnata disse que vai tentar reverter a proibição, introduzida pelo presidente Barack Obama, da técnica de "waterboarding", que simula afogamento e que, segundo grupos de direitos humanos, é ilegal sob o as Convenções de Genebra. Trump também prometeu "trazer de volta um inferno de coisas piores" caso seja eleito.

A postura do empresário atraiu críticas de organizações de direitos humanos, entidades mundiais e rivais políticos. Mas o resultado da pesquisa sugere que muitos americanos são alinhados a Trump com relação ao assunto, embora a pesquisa não tenha perguntado aos entrevistados o que pode ser considerado tortura.

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"O público no momento está lidando com uma série de emoções negativas", disse Elizabeth Zechmeister, professora da Universidade Vanderbilt que estudou a ligação entre ameaças terroristas e opinião pública. "Medo, raiva, ansiedade geral: (Trump) dá uma certa credibilidade a essas sensações", disse.

A pesquisa online realizada entre 22 e 28 de março perguntou aos entrevistados se tortura pode ser justificada "contra supostos terroristas para obter informações sobre terrorismo". Cerca de 25% responderam que "geralmente" é justificável, enquanto outros 38% disseram que "às vezes" pode ser. Somente 15% responderam que tortura nunca deve ser usada.

Republicanos foram mais receptivos à ideia de tortura para obter informações do que democratas: 82% dos republicanos disseram que tortura é "geralmente" ou "às vezes" justificável, comparado a 53% dos democratas.

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Cerca de dois terços dos entrevistados também disseram esperar um ataque terrorista em solo americano nos próximos seis meses. /REUTERS

WASHINGTON - Quase dois terços dos americanos acreditam que a tortura pode ser justificada para extrair informações de suspeitos de terrorismo, mostrou uma pesquisa da Reuters/Ipsos. A informação denota um nível de apoio similar ao visto em países como Nigéria, onde ataques de militantes são comuns.

A pesquisa reflete um público americano preocupado após o massacre de 14 pessoas em dezembro em San Bernardino e recentes ataques de grande escala na Europa, incluindo um ataque a bomba cuja autoria foi reivindicada pelo Estado Islâmico na semana passada que deixou ao menos 32 mortos na Bélgica.

A pesquisa reflete um público americano preocupado após o massacre de 14 pessoas em dezembro em San Bernardino e recentes ataques de grande escala na Europa Foto: AFP PHOTO / EMMANUEL DUNAND

Donald Trump, principal pré-candidato republicano à presidência dos EUA, conseguiu introduzir com vigor em sua campanha eleitoral a questão sobre o uso de tortura contra supostos terroristas.

O magnata disse que vai tentar reverter a proibição, introduzida pelo presidente Barack Obama, da técnica de "waterboarding", que simula afogamento e que, segundo grupos de direitos humanos, é ilegal sob o as Convenções de Genebra. Trump também prometeu "trazer de volta um inferno de coisas piores" caso seja eleito.

A postura do empresário atraiu críticas de organizações de direitos humanos, entidades mundiais e rivais políticos. Mas o resultado da pesquisa sugere que muitos americanos são alinhados a Trump com relação ao assunto, embora a pesquisa não tenha perguntado aos entrevistados o que pode ser considerado tortura.

"O público no momento está lidando com uma série de emoções negativas", disse Elizabeth Zechmeister, professora da Universidade Vanderbilt que estudou a ligação entre ameaças terroristas e opinião pública. "Medo, raiva, ansiedade geral: (Trump) dá uma certa credibilidade a essas sensações", disse.

A pesquisa online realizada entre 22 e 28 de março perguntou aos entrevistados se tortura pode ser justificada "contra supostos terroristas para obter informações sobre terrorismo". Cerca de 25% responderam que "geralmente" é justificável, enquanto outros 38% disseram que "às vezes" pode ser. Somente 15% responderam que tortura nunca deve ser usada.

Republicanos foram mais receptivos à ideia de tortura para obter informações do que democratas: 82% dos republicanos disseram que tortura é "geralmente" ou "às vezes" justificável, comparado a 53% dos democratas.

Cerca de dois terços dos entrevistados também disseram esperar um ataque terrorista em solo americano nos próximos seis meses. /REUTERS

WASHINGTON - Quase dois terços dos americanos acreditam que a tortura pode ser justificada para extrair informações de suspeitos de terrorismo, mostrou uma pesquisa da Reuters/Ipsos. A informação denota um nível de apoio similar ao visto em países como Nigéria, onde ataques de militantes são comuns.

A pesquisa reflete um público americano preocupado após o massacre de 14 pessoas em dezembro em San Bernardino e recentes ataques de grande escala na Europa, incluindo um ataque a bomba cuja autoria foi reivindicada pelo Estado Islâmico na semana passada que deixou ao menos 32 mortos na Bélgica.

A pesquisa reflete um público americano preocupado após o massacre de 14 pessoas em dezembro em San Bernardino e recentes ataques de grande escala na Europa Foto: AFP PHOTO / EMMANUEL DUNAND

Donald Trump, principal pré-candidato republicano à presidência dos EUA, conseguiu introduzir com vigor em sua campanha eleitoral a questão sobre o uso de tortura contra supostos terroristas.

O magnata disse que vai tentar reverter a proibição, introduzida pelo presidente Barack Obama, da técnica de "waterboarding", que simula afogamento e que, segundo grupos de direitos humanos, é ilegal sob o as Convenções de Genebra. Trump também prometeu "trazer de volta um inferno de coisas piores" caso seja eleito.

A postura do empresário atraiu críticas de organizações de direitos humanos, entidades mundiais e rivais políticos. Mas o resultado da pesquisa sugere que muitos americanos são alinhados a Trump com relação ao assunto, embora a pesquisa não tenha perguntado aos entrevistados o que pode ser considerado tortura.

"O público no momento está lidando com uma série de emoções negativas", disse Elizabeth Zechmeister, professora da Universidade Vanderbilt que estudou a ligação entre ameaças terroristas e opinião pública. "Medo, raiva, ansiedade geral: (Trump) dá uma certa credibilidade a essas sensações", disse.

A pesquisa online realizada entre 22 e 28 de março perguntou aos entrevistados se tortura pode ser justificada "contra supostos terroristas para obter informações sobre terrorismo". Cerca de 25% responderam que "geralmente" é justificável, enquanto outros 38% disseram que "às vezes" pode ser. Somente 15% responderam que tortura nunca deve ser usada.

Republicanos foram mais receptivos à ideia de tortura para obter informações do que democratas: 82% dos republicanos disseram que tortura é "geralmente" ou "às vezes" justificável, comparado a 53% dos democratas.

Cerca de dois terços dos entrevistados também disseram esperar um ataque terrorista em solo americano nos próximos seis meses. /REUTERS

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