Chanceler cubano diz que 'Trump não tem autoridade moral para criticar Cuba'


Bruno Rodríguez acusou ainda o líder americano de 'encorajar o ódio e a divisão' e afirmou que seu discurso 'provocará mais violência'

Atualização:
Bruno Rodríguez, chanceler de Cuba em conferência. Foto: Yamil Lage/AFP

NAÇÕES UNIDAS - O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, afirmou nesta quarta-feira, 1º, que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, "não tem a menor autoridade moral para criticar Cuba" e o acusou de pregar um discurso "antiquado e hostil" em relação à ilha.

+ Cuba diz que expulsão de diplomatas foi 'infundada' e 'inaceitável'

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"(Trump) preside um governo de milionários destinados a aplicar medidas selvagens contra famílias de baixa renda e os pobres deste país, as minorias e os imigrantes", disse o chanceler perante a Assembleia Geral da ONU.

Rodríguez acusou Trump de "seguir um programa que encoraja o ódio e a divisão, prega um perigoso excepcionalismo e supremacia disfarçados de patriotismo e que provocará mais violência". "Não tem a menor autoridade moral para criticar Cuba", insistiu.

+ Cuba e o enigma dos ‘ataques acústicos’ contra diplomatas americanos

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O chanceler cubano se expressou assim em discurso prévio à votação nas Nações Unidas de uma resolução para pedir o fim do bloqueio americano contra Cuba, um texto que vem sendo aprovado a cada ano desde 1992.

Rodríguez também criticou duramente as palavras pronunciadas minutos antes pela embaixadora americana, Nikki Haley, qualificando-as de "desrespeitosas, ofensivas e intervencionistas".

Nikki acusou o governo cubano de violar os direitos dos seus cidadãos e defendeu a oposição americana à resolução da Assembleia Geral. Há um ano, os EUA se abstiveram pela primeira vez nessa votação, em linha com a oposição do governo de Barack Obama ao embargo, que o Congresso americano se negou a revogar.

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+ Cuba investiga incidentes com diplomatas na Embaixada Americana em Havana

O chanceler cubano lamentou que a Casa Branca tenha voltado agora "a uma política ancorada no passado" e que Trump tenha condicionado a suspensão do bloqueio a mudanças em Cuba.

"Cuba jamais aceitará condicionamentos nem imposições e lembramos ao presidente e à sua embaixadora que este enfoque, aplicado por dez de seus antecessores, nunca funcionou nem vai funcionar". O chefe da diplomacia cubana agradeceu o forte apoio internacional ao fim do embargo e ressaltou que os EUA "estão sozinhos" neste assunto. / EFE

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Funcionários da embaixada americana em Cuba precisaram de tratamento médico. Eles teriam sido alvo de 'ataques acústicos'.

Bruno Rodríguez, chanceler de Cuba em conferência. Foto: Yamil Lage/AFP

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Rodríguez acusou Trump de "seguir um programa que encoraja o ódio e a divisão, prega um perigoso excepcionalismo e supremacia disfarçados de patriotismo e que provocará mais violência". "Não tem a menor autoridade moral para criticar Cuba", insistiu.

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O chanceler cubano se expressou assim em discurso prévio à votação nas Nações Unidas de uma resolução para pedir o fim do bloqueio americano contra Cuba, um texto que vem sendo aprovado a cada ano desde 1992.

Rodríguez também criticou duramente as palavras pronunciadas minutos antes pela embaixadora americana, Nikki Haley, qualificando-as de "desrespeitosas, ofensivas e intervencionistas".

Nikki acusou o governo cubano de violar os direitos dos seus cidadãos e defendeu a oposição americana à resolução da Assembleia Geral. Há um ano, os EUA se abstiveram pela primeira vez nessa votação, em linha com a oposição do governo de Barack Obama ao embargo, que o Congresso americano se negou a revogar.

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Bruno Rodríguez, chanceler de Cuba em conferência. Foto: Yamil Lage/AFP

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Rodríguez também criticou duramente as palavras pronunciadas minutos antes pela embaixadora americana, Nikki Haley, qualificando-as de "desrespeitosas, ofensivas e intervencionistas".

Nikki acusou o governo cubano de violar os direitos dos seus cidadãos e defendeu a oposição americana à resolução da Assembleia Geral. Há um ano, os EUA se abstiveram pela primeira vez nessa votação, em linha com a oposição do governo de Barack Obama ao embargo, que o Congresso americano se negou a revogar.

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Bruno Rodríguez, chanceler de Cuba em conferência. Foto: Yamil Lage/AFP

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Nikki acusou o governo cubano de violar os direitos dos seus cidadãos e defendeu a oposição americana à resolução da Assembleia Geral. Há um ano, os EUA se abstiveram pela primeira vez nessa votação, em linha com a oposição do governo de Barack Obama ao embargo, que o Congresso americano se negou a revogar.

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Nikki acusou o governo cubano de violar os direitos dos seus cidadãos e defendeu a oposição americana à resolução da Assembleia Geral. Há um ano, os EUA se abstiveram pela primeira vez nessa votação, em linha com a oposição do governo de Barack Obama ao embargo, que o Congresso americano se negou a revogar.

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