Chavismo denuncia plano de 'invasão militar' da Colômbia


Procurador-geral afirma, sem oferecer provas, que país vizinho planeja bombardear e ocupar a Venezuela

Atualização:

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, denunciou na segunda-feira,12,  supostos planos para invadir seu país da vizinha Colômbia, vinculando-os com os Estados Unidos.

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"Da Colômbia, assim denuncio (...), estão planejando nada mais, nada menos (...) que um bombardeio militar, a invasão militar, a ocupação a sangue e fogo de um país pacífico como a Venezuela", declarou Saab em discurso durante um ato público transmitido pela televisão estatal VTV.

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Milhares de venezuelanos cruzam a ponte Simón Bolívar em direção a Norte de Santander, na Colômbia; fluxo já se assemelha à crise de refugiados no Mediterrâneo, em 2015 Foto: AFP PHOTO / GEORGE CASTELLANOS

"Aqui vamos combater e vamos resistir. Não temos medo!", declarou, sem oferecer provas do suposto plano.

Na semana passada, durante uma viagem pela América Latina, o chefe da diplomacia americana, Rex Tillerson, apontou a possibilidade de aplicar sanções às exportações de petróleo da Venezuela, fonte de 96% de sua renda. Se reuniu em Bogotá com o presidente colombiano, Juan Manuel Santos.

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"Situação na Venezuela piora. Um dos aspectos a levar em conta em caso de adotar sanções petroleiras são os efeitos que teria na população e se esse seria um passo que ajudaria a chegar ao final, a acelerar o fim", disse Tillerson na Argentina.

A administração de Donald Trump tomou medidas financeiras contra o país, proibindo cidadãos e empresas americanas a negociar a dívida emitida pelo governo e sua estatal petroleira Pdvsa.

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Anteriormente, Washington havia estabelecido sanções individuais contra o presidente Nicolás Maduro e outros funcionários de alto escalão, acusando-os de quebrar a ordem democrática e violar os direitos humanos.

Saab recordou a advertência de agosto do ano passado feita por Trump sobre uma "possível opção militar" frente à grave crise política e socioeconômica venezuelana caso fosse "necessário".

As tensões se agravaram com o adiantamento das eleições presidenciais para 22 de abril, depois do fracasso das negociações na República Dominicana entre o governo e a oposição para acordar a data e as condições das eleições.

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Cenário: Na Venezuela, uma população sob 'liberdade condicional'

A oposição, que acusa o poder eleitoral de servir a Maduro, não decidiu se participará do processo no qual o presidente aspira a ser reeleito.

Após seu encontro com Tillerson, Santos afirmou que os resultados das votações "não teriam validade" para seu governo por considerar que "não dão nenhuma garantia". /AFP

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, denunciou na segunda-feira,12,  supostos planos para invadir seu país da vizinha Colômbia, vinculando-os com os Estados Unidos.

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"Da Colômbia, assim denuncio (...), estão planejando nada mais, nada menos (...) que um bombardeio militar, a invasão militar, a ocupação a sangue e fogo de um país pacífico como a Venezuela", declarou Saab em discurso durante um ato público transmitido pela televisão estatal VTV.

Milhares de venezuelanos cruzam a ponte Simón Bolívar em direção a Norte de Santander, na Colômbia; fluxo já se assemelha à crise de refugiados no Mediterrâneo, em 2015 Foto: AFP PHOTO / GEORGE CASTELLANOS

"Aqui vamos combater e vamos resistir. Não temos medo!", declarou, sem oferecer provas do suposto plano.

Na semana passada, durante uma viagem pela América Latina, o chefe da diplomacia americana, Rex Tillerson, apontou a possibilidade de aplicar sanções às exportações de petróleo da Venezuela, fonte de 96% de sua renda. Se reuniu em Bogotá com o presidente colombiano, Juan Manuel Santos.

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"Situação na Venezuela piora. Um dos aspectos a levar em conta em caso de adotar sanções petroleiras são os efeitos que teria na população e se esse seria um passo que ajudaria a chegar ao final, a acelerar o fim", disse Tillerson na Argentina.

A administração de Donald Trump tomou medidas financeiras contra o país, proibindo cidadãos e empresas americanas a negociar a dívida emitida pelo governo e sua estatal petroleira Pdvsa.

Anteriormente, Washington havia estabelecido sanções individuais contra o presidente Nicolás Maduro e outros funcionários de alto escalão, acusando-os de quebrar a ordem democrática e violar os direitos humanos.

Saab recordou a advertência de agosto do ano passado feita por Trump sobre uma "possível opção militar" frente à grave crise política e socioeconômica venezuelana caso fosse "necessário".

As tensões se agravaram com o adiantamento das eleições presidenciais para 22 de abril, depois do fracasso das negociações na República Dominicana entre o governo e a oposição para acordar a data e as condições das eleições.

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A oposição, que acusa o poder eleitoral de servir a Maduro, não decidiu se participará do processo no qual o presidente aspira a ser reeleito.

Após seu encontro com Tillerson, Santos afirmou que os resultados das votações "não teriam validade" para seu governo por considerar que "não dão nenhuma garantia". /AFP

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, denunciou na segunda-feira,12,  supostos planos para invadir seu país da vizinha Colômbia, vinculando-os com os Estados Unidos.

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"Da Colômbia, assim denuncio (...), estão planejando nada mais, nada menos (...) que um bombardeio militar, a invasão militar, a ocupação a sangue e fogo de um país pacífico como a Venezuela", declarou Saab em discurso durante um ato público transmitido pela televisão estatal VTV.

Milhares de venezuelanos cruzam a ponte Simón Bolívar em direção a Norte de Santander, na Colômbia; fluxo já se assemelha à crise de refugiados no Mediterrâneo, em 2015 Foto: AFP PHOTO / GEORGE CASTELLANOS

"Aqui vamos combater e vamos resistir. Não temos medo!", declarou, sem oferecer provas do suposto plano.

Na semana passada, durante uma viagem pela América Latina, o chefe da diplomacia americana, Rex Tillerson, apontou a possibilidade de aplicar sanções às exportações de petróleo da Venezuela, fonte de 96% de sua renda. Se reuniu em Bogotá com o presidente colombiano, Juan Manuel Santos.

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"Situação na Venezuela piora. Um dos aspectos a levar em conta em caso de adotar sanções petroleiras são os efeitos que teria na população e se esse seria um passo que ajudaria a chegar ao final, a acelerar o fim", disse Tillerson na Argentina.

A administração de Donald Trump tomou medidas financeiras contra o país, proibindo cidadãos e empresas americanas a negociar a dívida emitida pelo governo e sua estatal petroleira Pdvsa.

Anteriormente, Washington havia estabelecido sanções individuais contra o presidente Nicolás Maduro e outros funcionários de alto escalão, acusando-os de quebrar a ordem democrática e violar os direitos humanos.

Saab recordou a advertência de agosto do ano passado feita por Trump sobre uma "possível opção militar" frente à grave crise política e socioeconômica venezuelana caso fosse "necessário".

As tensões se agravaram com o adiantamento das eleições presidenciais para 22 de abril, depois do fracasso das negociações na República Dominicana entre o governo e a oposição para acordar a data e as condições das eleições.

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A oposição, que acusa o poder eleitoral de servir a Maduro, não decidiu se participará do processo no qual o presidente aspira a ser reeleito.

Após seu encontro com Tillerson, Santos afirmou que os resultados das votações "não teriam validade" para seu governo por considerar que "não dão nenhuma garantia". /AFP

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