Chavismo realiza nova ofensiva contra líderes opositores


Governo de Nicolás Maduro tenta vincular María Corina Machado e Julio Borges a tentativas de golpe 

CARACAS  - O chavismo lançou uma nova ofensiva contra líderes opositores na Venezuela e acusou María Corina Machado e Julio Borges, ex-presidente do Parlamento, de envolvimento em tentativas de golpe contra o presidente Nicolás Maduro. 

Segundo a ex-procuradora Luisa Ortega Díaz, afastada do cargo pelo governo após romper com o chavismo, vários militares foram torturados para denunciarem o envolvimento de Corina Machado em uma tentativa de atentado contra Maduro e militares do alto escalão. 

María Corina Machado discursa em frente ao Conselho Nacional Eleitoral em Los Teques, Venezuela Foto: Federico Parra / AFP
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“Vários militares foram torturados para fazer uma montagem e culpar outra cidadã venezuelana em um caso de conspiração”, afirmou Ortega à Comissão de Política Interna do Parlamento venezuelano, por meio de uma ligação via Skype. Ortega está refugiada na Colômbia desde que fugiu da Venezuela.

O Brasil divulgou uma nota nesta quarta-feira, 20, dizendo ter recebido com “grande preocupação” a notícia da ação do regime de Maduro contra a opositora. “Corina é uma das mais combativas lideranças oposicionistas do país”, diz a nota do Ministério das Relações Exteriores brasileiro. “Ao reiterar sua mais firme condenação a todas as formas de violência política na Venezuela ou em qualquer outro país, o governo brasileiro apela ao governo venezuelano à moderação e ao respeito aos direitos inerentes às atividades da oposição.”

+ Mercosul pressiona Venezuela a aceitar ajuda humanitária

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Embora não exista confirmação oficial sobre o caso contra Corina, as ameaças foram suficientes para fazer com que o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, se manifestasse. Ele denunciou o caso e acrescentou que o regime de Maduro também já tentou vinculá-lo à ação de militares contra o governo venezuelano.

O presidente eleito da Colômbia, Iván Duque, também condenou a manobra do governo chavista. “Acho vergonhoso o que estamos vendo, que é a ditadura de Nicolás Maduro perseguindo agora para levar a líder Maria Corina Machado à prisão. Essa é uma forma de calar as vozes da oposição”, disse Duque, pedindo a “libertação dos presos políticos”.

Golpe azul

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O ex-presidente do Parlamento venezuelano Julio Borges também foi acusado, e citado publicamente por Maduro e por funcionários chavistas, de ter envolvimento no chamado “Golpe Azul” – um plano de golpe, de acordo com o governo, organizado em fevereiro de 2015 por setores da oposição e financiado pelo governo dos Estados Unidos. Borges nunca foi acusado formalmente.

Hoje, cinco militares e três civis foram condenados a penas de 3 a 6 anos de prisão acusados de participar dessa tentativa de derrubar o presidente. Segundo a ONG Foro Penal, os oito “foram condenados por admitirem o plano”. 

O nome de “golpe azul” foi dado por Maduro em referência à cor do uniforme da Força Aérea Venezuelana. Segundo o presidente, a “intenção dos golpistas” era bombardear o Palácio de Miraflores, a sede presidencial, além de outros edifícios governamentais e da sede da TV estatal Telesur, em Caracas.

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Em 2017, os oito acusados haviam sido sentenciados a 10 anos de prisão, mas o processo foi anulado em abril sem explicação. Reaberta recentemente, a manobra jurídica ganhou novas condenações dadas pela Justiça militar. 

De acordo com o Foro Penal, atualmente 280 opositores estão detidos na Venezuela. A ONG Justicia Venezolana afirma que 150 integrantes das Forças Armadas estão presos “por razões políticas” e sofrem constantemente “torturas e maus-tratos”. / LU AIKO OTTA, DE BRASÍLIA. COM AGÊNCIAS 

CARACAS  - O chavismo lançou uma nova ofensiva contra líderes opositores na Venezuela e acusou María Corina Machado e Julio Borges, ex-presidente do Parlamento, de envolvimento em tentativas de golpe contra o presidente Nicolás Maduro. 

Segundo a ex-procuradora Luisa Ortega Díaz, afastada do cargo pelo governo após romper com o chavismo, vários militares foram torturados para denunciarem o envolvimento de Corina Machado em uma tentativa de atentado contra Maduro e militares do alto escalão. 

María Corina Machado discursa em frente ao Conselho Nacional Eleitoral em Los Teques, Venezuela Foto: Federico Parra / AFP

“Vários militares foram torturados para fazer uma montagem e culpar outra cidadã venezuelana em um caso de conspiração”, afirmou Ortega à Comissão de Política Interna do Parlamento venezuelano, por meio de uma ligação via Skype. Ortega está refugiada na Colômbia desde que fugiu da Venezuela.

O Brasil divulgou uma nota nesta quarta-feira, 20, dizendo ter recebido com “grande preocupação” a notícia da ação do regime de Maduro contra a opositora. “Corina é uma das mais combativas lideranças oposicionistas do país”, diz a nota do Ministério das Relações Exteriores brasileiro. “Ao reiterar sua mais firme condenação a todas as formas de violência política na Venezuela ou em qualquer outro país, o governo brasileiro apela ao governo venezuelano à moderação e ao respeito aos direitos inerentes às atividades da oposição.”

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Embora não exista confirmação oficial sobre o caso contra Corina, as ameaças foram suficientes para fazer com que o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, se manifestasse. Ele denunciou o caso e acrescentou que o regime de Maduro também já tentou vinculá-lo à ação de militares contra o governo venezuelano.

O presidente eleito da Colômbia, Iván Duque, também condenou a manobra do governo chavista. “Acho vergonhoso o que estamos vendo, que é a ditadura de Nicolás Maduro perseguindo agora para levar a líder Maria Corina Machado à prisão. Essa é uma forma de calar as vozes da oposição”, disse Duque, pedindo a “libertação dos presos políticos”.

Golpe azul

O ex-presidente do Parlamento venezuelano Julio Borges também foi acusado, e citado publicamente por Maduro e por funcionários chavistas, de ter envolvimento no chamado “Golpe Azul” – um plano de golpe, de acordo com o governo, organizado em fevereiro de 2015 por setores da oposição e financiado pelo governo dos Estados Unidos. Borges nunca foi acusado formalmente.

Hoje, cinco militares e três civis foram condenados a penas de 3 a 6 anos de prisão acusados de participar dessa tentativa de derrubar o presidente. Segundo a ONG Foro Penal, os oito “foram condenados por admitirem o plano”. 

O nome de “golpe azul” foi dado por Maduro em referência à cor do uniforme da Força Aérea Venezuelana. Segundo o presidente, a “intenção dos golpistas” era bombardear o Palácio de Miraflores, a sede presidencial, além de outros edifícios governamentais e da sede da TV estatal Telesur, em Caracas.

Em 2017, os oito acusados haviam sido sentenciados a 10 anos de prisão, mas o processo foi anulado em abril sem explicação. Reaberta recentemente, a manobra jurídica ganhou novas condenações dadas pela Justiça militar. 

De acordo com o Foro Penal, atualmente 280 opositores estão detidos na Venezuela. A ONG Justicia Venezolana afirma que 150 integrantes das Forças Armadas estão presos “por razões políticas” e sofrem constantemente “torturas e maus-tratos”. / LU AIKO OTTA, DE BRASÍLIA. COM AGÊNCIAS 

CARACAS  - O chavismo lançou uma nova ofensiva contra líderes opositores na Venezuela e acusou María Corina Machado e Julio Borges, ex-presidente do Parlamento, de envolvimento em tentativas de golpe contra o presidente Nicolás Maduro. 

Segundo a ex-procuradora Luisa Ortega Díaz, afastada do cargo pelo governo após romper com o chavismo, vários militares foram torturados para denunciarem o envolvimento de Corina Machado em uma tentativa de atentado contra Maduro e militares do alto escalão. 

María Corina Machado discursa em frente ao Conselho Nacional Eleitoral em Los Teques, Venezuela Foto: Federico Parra / AFP

“Vários militares foram torturados para fazer uma montagem e culpar outra cidadã venezuelana em um caso de conspiração”, afirmou Ortega à Comissão de Política Interna do Parlamento venezuelano, por meio de uma ligação via Skype. Ortega está refugiada na Colômbia desde que fugiu da Venezuela.

O Brasil divulgou uma nota nesta quarta-feira, 20, dizendo ter recebido com “grande preocupação” a notícia da ação do regime de Maduro contra a opositora. “Corina é uma das mais combativas lideranças oposicionistas do país”, diz a nota do Ministério das Relações Exteriores brasileiro. “Ao reiterar sua mais firme condenação a todas as formas de violência política na Venezuela ou em qualquer outro país, o governo brasileiro apela ao governo venezuelano à moderação e ao respeito aos direitos inerentes às atividades da oposição.”

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Embora não exista confirmação oficial sobre o caso contra Corina, as ameaças foram suficientes para fazer com que o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, se manifestasse. Ele denunciou o caso e acrescentou que o regime de Maduro também já tentou vinculá-lo à ação de militares contra o governo venezuelano.

O presidente eleito da Colômbia, Iván Duque, também condenou a manobra do governo chavista. “Acho vergonhoso o que estamos vendo, que é a ditadura de Nicolás Maduro perseguindo agora para levar a líder Maria Corina Machado à prisão. Essa é uma forma de calar as vozes da oposição”, disse Duque, pedindo a “libertação dos presos políticos”.

Golpe azul

O ex-presidente do Parlamento venezuelano Julio Borges também foi acusado, e citado publicamente por Maduro e por funcionários chavistas, de ter envolvimento no chamado “Golpe Azul” – um plano de golpe, de acordo com o governo, organizado em fevereiro de 2015 por setores da oposição e financiado pelo governo dos Estados Unidos. Borges nunca foi acusado formalmente.

Hoje, cinco militares e três civis foram condenados a penas de 3 a 6 anos de prisão acusados de participar dessa tentativa de derrubar o presidente. Segundo a ONG Foro Penal, os oito “foram condenados por admitirem o plano”. 

O nome de “golpe azul” foi dado por Maduro em referência à cor do uniforme da Força Aérea Venezuelana. Segundo o presidente, a “intenção dos golpistas” era bombardear o Palácio de Miraflores, a sede presidencial, além de outros edifícios governamentais e da sede da TV estatal Telesur, em Caracas.

Em 2017, os oito acusados haviam sido sentenciados a 10 anos de prisão, mas o processo foi anulado em abril sem explicação. Reaberta recentemente, a manobra jurídica ganhou novas condenações dadas pela Justiça militar. 

De acordo com o Foro Penal, atualmente 280 opositores estão detidos na Venezuela. A ONG Justicia Venezolana afirma que 150 integrantes das Forças Armadas estão presos “por razões políticas” e sofrem constantemente “torturas e maus-tratos”. / LU AIKO OTTA, DE BRASÍLIA. COM AGÊNCIAS 

CARACAS  - O chavismo lançou uma nova ofensiva contra líderes opositores na Venezuela e acusou María Corina Machado e Julio Borges, ex-presidente do Parlamento, de envolvimento em tentativas de golpe contra o presidente Nicolás Maduro. 

Segundo a ex-procuradora Luisa Ortega Díaz, afastada do cargo pelo governo após romper com o chavismo, vários militares foram torturados para denunciarem o envolvimento de Corina Machado em uma tentativa de atentado contra Maduro e militares do alto escalão. 

María Corina Machado discursa em frente ao Conselho Nacional Eleitoral em Los Teques, Venezuela Foto: Federico Parra / AFP

“Vários militares foram torturados para fazer uma montagem e culpar outra cidadã venezuelana em um caso de conspiração”, afirmou Ortega à Comissão de Política Interna do Parlamento venezuelano, por meio de uma ligação via Skype. Ortega está refugiada na Colômbia desde que fugiu da Venezuela.

O Brasil divulgou uma nota nesta quarta-feira, 20, dizendo ter recebido com “grande preocupação” a notícia da ação do regime de Maduro contra a opositora. “Corina é uma das mais combativas lideranças oposicionistas do país”, diz a nota do Ministério das Relações Exteriores brasileiro. “Ao reiterar sua mais firme condenação a todas as formas de violência política na Venezuela ou em qualquer outro país, o governo brasileiro apela ao governo venezuelano à moderação e ao respeito aos direitos inerentes às atividades da oposição.”

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Embora não exista confirmação oficial sobre o caso contra Corina, as ameaças foram suficientes para fazer com que o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, se manifestasse. Ele denunciou o caso e acrescentou que o regime de Maduro também já tentou vinculá-lo à ação de militares contra o governo venezuelano.

O presidente eleito da Colômbia, Iván Duque, também condenou a manobra do governo chavista. “Acho vergonhoso o que estamos vendo, que é a ditadura de Nicolás Maduro perseguindo agora para levar a líder Maria Corina Machado à prisão. Essa é uma forma de calar as vozes da oposição”, disse Duque, pedindo a “libertação dos presos políticos”.

Golpe azul

O ex-presidente do Parlamento venezuelano Julio Borges também foi acusado, e citado publicamente por Maduro e por funcionários chavistas, de ter envolvimento no chamado “Golpe Azul” – um plano de golpe, de acordo com o governo, organizado em fevereiro de 2015 por setores da oposição e financiado pelo governo dos Estados Unidos. Borges nunca foi acusado formalmente.

Hoje, cinco militares e três civis foram condenados a penas de 3 a 6 anos de prisão acusados de participar dessa tentativa de derrubar o presidente. Segundo a ONG Foro Penal, os oito “foram condenados por admitirem o plano”. 

O nome de “golpe azul” foi dado por Maduro em referência à cor do uniforme da Força Aérea Venezuelana. Segundo o presidente, a “intenção dos golpistas” era bombardear o Palácio de Miraflores, a sede presidencial, além de outros edifícios governamentais e da sede da TV estatal Telesur, em Caracas.

Em 2017, os oito acusados haviam sido sentenciados a 10 anos de prisão, mas o processo foi anulado em abril sem explicação. Reaberta recentemente, a manobra jurídica ganhou novas condenações dadas pela Justiça militar. 

De acordo com o Foro Penal, atualmente 280 opositores estão detidos na Venezuela. A ONG Justicia Venezolana afirma que 150 integrantes das Forças Armadas estão presos “por razões políticas” e sofrem constantemente “torturas e maus-tratos”. / LU AIKO OTTA, DE BRASÍLIA. COM AGÊNCIAS 

CARACAS  - O chavismo lançou uma nova ofensiva contra líderes opositores na Venezuela e acusou María Corina Machado e Julio Borges, ex-presidente do Parlamento, de envolvimento em tentativas de golpe contra o presidente Nicolás Maduro. 

Segundo a ex-procuradora Luisa Ortega Díaz, afastada do cargo pelo governo após romper com o chavismo, vários militares foram torturados para denunciarem o envolvimento de Corina Machado em uma tentativa de atentado contra Maduro e militares do alto escalão. 

María Corina Machado discursa em frente ao Conselho Nacional Eleitoral em Los Teques, Venezuela Foto: Federico Parra / AFP

“Vários militares foram torturados para fazer uma montagem e culpar outra cidadã venezuelana em um caso de conspiração”, afirmou Ortega à Comissão de Política Interna do Parlamento venezuelano, por meio de uma ligação via Skype. Ortega está refugiada na Colômbia desde que fugiu da Venezuela.

O Brasil divulgou uma nota nesta quarta-feira, 20, dizendo ter recebido com “grande preocupação” a notícia da ação do regime de Maduro contra a opositora. “Corina é uma das mais combativas lideranças oposicionistas do país”, diz a nota do Ministério das Relações Exteriores brasileiro. “Ao reiterar sua mais firme condenação a todas as formas de violência política na Venezuela ou em qualquer outro país, o governo brasileiro apela ao governo venezuelano à moderação e ao respeito aos direitos inerentes às atividades da oposição.”

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Embora não exista confirmação oficial sobre o caso contra Corina, as ameaças foram suficientes para fazer com que o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, se manifestasse. Ele denunciou o caso e acrescentou que o regime de Maduro também já tentou vinculá-lo à ação de militares contra o governo venezuelano.

O presidente eleito da Colômbia, Iván Duque, também condenou a manobra do governo chavista. “Acho vergonhoso o que estamos vendo, que é a ditadura de Nicolás Maduro perseguindo agora para levar a líder Maria Corina Machado à prisão. Essa é uma forma de calar as vozes da oposição”, disse Duque, pedindo a “libertação dos presos políticos”.

Golpe azul

O ex-presidente do Parlamento venezuelano Julio Borges também foi acusado, e citado publicamente por Maduro e por funcionários chavistas, de ter envolvimento no chamado “Golpe Azul” – um plano de golpe, de acordo com o governo, organizado em fevereiro de 2015 por setores da oposição e financiado pelo governo dos Estados Unidos. Borges nunca foi acusado formalmente.

Hoje, cinco militares e três civis foram condenados a penas de 3 a 6 anos de prisão acusados de participar dessa tentativa de derrubar o presidente. Segundo a ONG Foro Penal, os oito “foram condenados por admitirem o plano”. 

O nome de “golpe azul” foi dado por Maduro em referência à cor do uniforme da Força Aérea Venezuelana. Segundo o presidente, a “intenção dos golpistas” era bombardear o Palácio de Miraflores, a sede presidencial, além de outros edifícios governamentais e da sede da TV estatal Telesur, em Caracas.

Em 2017, os oito acusados haviam sido sentenciados a 10 anos de prisão, mas o processo foi anulado em abril sem explicação. Reaberta recentemente, a manobra jurídica ganhou novas condenações dadas pela Justiça militar. 

De acordo com o Foro Penal, atualmente 280 opositores estão detidos na Venezuela. A ONG Justicia Venezolana afirma que 150 integrantes das Forças Armadas estão presos “por razões políticas” e sofrem constantemente “torturas e maus-tratos”. / LU AIKO OTTA, DE BRASÍLIA. COM AGÊNCIAS 

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