Chile, Colômbia e México, com governos de esquerda, estarão na posse de Maduro? Entenda


Colômbia e México devem enviar representantes, mas o Chile fechou a sua representação em Caracas

Por Redação

Todos os holofotes estão voltados na região para a cerimônia de posse do ditador Nicolás Maduro da Venezuela, que deve começar às 12h no horário de Caracas (13h no horário de Brasília) nesta sexta-feira, 10. Desde as eleições presidenciais, que foram realizadas em julho do ano passado, países da América Latina têm se dividido em seus posicionamentos. A questão fica ainda mais crítica para governos de esquerda na região, como Chile, Colômbia e México.

Os três países exigiram a divulgação das atas eleitorais e não reconheceram a vitória de Maduro. Apesar disso, os governos lidaram de formas diferentes com a questão. Saiba qual será a representação deles na posse do ditador Nicolás Maduro.

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, participa de uma coletiva de imprensa em Caracas, Venezuela  Foto: Matias Delacroix/AP
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Colômbia

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anunciou na rede social X na terça-feira, 7, que não poderia comparecer à posse de Maduro após a prisão de líderes opositores venezuelanos.

“As eleições passadas na Venezuela não foram livres. Não existem eleições livres com bloqueios”, apontou Petro. Mesmo assim, Bogotá ressaltou que não quer romper as relações diplomáticas com Caracas e vai enviar o embaixador da Colômbia na Venezuela, Milton Rengifo, para assistir a posse de Maduro.

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O governo de Petro também repudiou a prisão da líder opositora María Corina Machado na quinta-feira, 9. A política foi liberada horas depois do ocorrido.

“O assédio sistemático aos líderes da oposição, incluindo María Corina Machado, leva o Governo colombiano a reiterar o apelo às autoridades venezuelanas para que respeitem plenamente os seus direitos”, afirmou o ministério das Relações Exteriores da Colômbia em um comunicado.

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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, discursa em Bogotá, Colômbia  Foto: Fernando Vergara/AP

O chanceler colombiano, Luis Gilberto Murillo, afirmou que apesar das diferenças, romper as relações diplomáticas com Maduro “seria inútil e afetaria todo o país”.

Chile

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Já o Chile não deve enviar nenhum representante para a posse de Maduro. O governo chileno fechou a representação do país em Caracas na terça-feira e considera que as eleições venezuelanas foram “fraudulentas”.

O embaixador do Chile na Venezuela, Jaime Gazmuri, já tinha sido expulso do país em julho, após questionamentos do governo chileno sobre o processo eleitoral. Apesar disso, a ministra do Interior do Chile, Carolina Tohá, explicou que o fim da representação não significa o rompimento das relações diplomáticas. Santiago considera que um rompimento seria “contraprodutivo”.

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O presidente do Chile, Gabriel Boric, participa de uma coletiva de imprensa em Santiago, Chile  Foto: Esteban Felix/AP

O presidente do Chile, Gabriel Boric, foi enfático nas declarações após a breve prisão de María Corina Machado. O chileno chamou o governo de Maduro de “ditadura”. “Sou uma pessoa de esquerda e digo para vocês que o governo de Nicolás Maduro é uma ditadura e temos que fazer todos os esforços internacionais para restaurar a lei e a democracia”, afirmou o mandatário.

México

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O México adotou uma posição mais neutra, sem questionar de forma enfática a vitória presidencial de Maduro. O embaixador mexicano na Venezuela, Leopoldo de Gyves, deve comparecer na posse do ditador.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, participa de uma coletiva de imprensa na Cidade do México  Foto: Fernando Llano/AP

A presidente Claudia Sheinbaum ressaltou em uma coletiva de imprensa na terça-feira que iria se manter imparcial. “No caso da Venezuela, um representante irá a posse, mas não vemos por que não deveria ser assim, cabe aos venezuelanos, e não ao México, definir”, afirmou Sheinbaum.

Após a eleição, o México se juntou a Brasil e Colômbia para tentar mediar um dialogo entre Maduro e a oposição, mas o governo mexicano optou por sair da iniciativa semanas depois./com AFP

Todos os holofotes estão voltados na região para a cerimônia de posse do ditador Nicolás Maduro da Venezuela, que deve começar às 12h no horário de Caracas (13h no horário de Brasília) nesta sexta-feira, 10. Desde as eleições presidenciais, que foram realizadas em julho do ano passado, países da América Latina têm se dividido em seus posicionamentos. A questão fica ainda mais crítica para governos de esquerda na região, como Chile, Colômbia e México.

Os três países exigiram a divulgação das atas eleitorais e não reconheceram a vitória de Maduro. Apesar disso, os governos lidaram de formas diferentes com a questão. Saiba qual será a representação deles na posse do ditador Nicolás Maduro.

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, participa de uma coletiva de imprensa em Caracas, Venezuela  Foto: Matias Delacroix/AP

Colômbia

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anunciou na rede social X na terça-feira, 7, que não poderia comparecer à posse de Maduro após a prisão de líderes opositores venezuelanos.

“As eleições passadas na Venezuela não foram livres. Não existem eleições livres com bloqueios”, apontou Petro. Mesmo assim, Bogotá ressaltou que não quer romper as relações diplomáticas com Caracas e vai enviar o embaixador da Colômbia na Venezuela, Milton Rengifo, para assistir a posse de Maduro.

O governo de Petro também repudiou a prisão da líder opositora María Corina Machado na quinta-feira, 9. A política foi liberada horas depois do ocorrido.

“O assédio sistemático aos líderes da oposição, incluindo María Corina Machado, leva o Governo colombiano a reiterar o apelo às autoridades venezuelanas para que respeitem plenamente os seus direitos”, afirmou o ministério das Relações Exteriores da Colômbia em um comunicado.

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, discursa em Bogotá, Colômbia  Foto: Fernando Vergara/AP

O chanceler colombiano, Luis Gilberto Murillo, afirmou que apesar das diferenças, romper as relações diplomáticas com Maduro “seria inútil e afetaria todo o país”.

Chile

Já o Chile não deve enviar nenhum representante para a posse de Maduro. O governo chileno fechou a representação do país em Caracas na terça-feira e considera que as eleições venezuelanas foram “fraudulentas”.

O embaixador do Chile na Venezuela, Jaime Gazmuri, já tinha sido expulso do país em julho, após questionamentos do governo chileno sobre o processo eleitoral. Apesar disso, a ministra do Interior do Chile, Carolina Tohá, explicou que o fim da representação não significa o rompimento das relações diplomáticas. Santiago considera que um rompimento seria “contraprodutivo”.

O presidente do Chile, Gabriel Boric, participa de uma coletiva de imprensa em Santiago, Chile  Foto: Esteban Felix/AP

O presidente do Chile, Gabriel Boric, foi enfático nas declarações após a breve prisão de María Corina Machado. O chileno chamou o governo de Maduro de “ditadura”. “Sou uma pessoa de esquerda e digo para vocês que o governo de Nicolás Maduro é uma ditadura e temos que fazer todos os esforços internacionais para restaurar a lei e a democracia”, afirmou o mandatário.

México

O México adotou uma posição mais neutra, sem questionar de forma enfática a vitória presidencial de Maduro. O embaixador mexicano na Venezuela, Leopoldo de Gyves, deve comparecer na posse do ditador.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, participa de uma coletiva de imprensa na Cidade do México  Foto: Fernando Llano/AP

A presidente Claudia Sheinbaum ressaltou em uma coletiva de imprensa na terça-feira que iria se manter imparcial. “No caso da Venezuela, um representante irá a posse, mas não vemos por que não deveria ser assim, cabe aos venezuelanos, e não ao México, definir”, afirmou Sheinbaum.

Após a eleição, o México se juntou a Brasil e Colômbia para tentar mediar um dialogo entre Maduro e a oposição, mas o governo mexicano optou por sair da iniciativa semanas depois./com AFP

Todos os holofotes estão voltados na região para a cerimônia de posse do ditador Nicolás Maduro da Venezuela, que deve começar às 12h no horário de Caracas (13h no horário de Brasília) nesta sexta-feira, 10. Desde as eleições presidenciais, que foram realizadas em julho do ano passado, países da América Latina têm se dividido em seus posicionamentos. A questão fica ainda mais crítica para governos de esquerda na região, como Chile, Colômbia e México.

Os três países exigiram a divulgação das atas eleitorais e não reconheceram a vitória de Maduro. Apesar disso, os governos lidaram de formas diferentes com a questão. Saiba qual será a representação deles na posse do ditador Nicolás Maduro.

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, participa de uma coletiva de imprensa em Caracas, Venezuela  Foto: Matias Delacroix/AP

Colômbia

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anunciou na rede social X na terça-feira, 7, que não poderia comparecer à posse de Maduro após a prisão de líderes opositores venezuelanos.

“As eleições passadas na Venezuela não foram livres. Não existem eleições livres com bloqueios”, apontou Petro. Mesmo assim, Bogotá ressaltou que não quer romper as relações diplomáticas com Caracas e vai enviar o embaixador da Colômbia na Venezuela, Milton Rengifo, para assistir a posse de Maduro.

O governo de Petro também repudiou a prisão da líder opositora María Corina Machado na quinta-feira, 9. A política foi liberada horas depois do ocorrido.

“O assédio sistemático aos líderes da oposição, incluindo María Corina Machado, leva o Governo colombiano a reiterar o apelo às autoridades venezuelanas para que respeitem plenamente os seus direitos”, afirmou o ministério das Relações Exteriores da Colômbia em um comunicado.

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, discursa em Bogotá, Colômbia  Foto: Fernando Vergara/AP

O chanceler colombiano, Luis Gilberto Murillo, afirmou que apesar das diferenças, romper as relações diplomáticas com Maduro “seria inútil e afetaria todo o país”.

Chile

Já o Chile não deve enviar nenhum representante para a posse de Maduro. O governo chileno fechou a representação do país em Caracas na terça-feira e considera que as eleições venezuelanas foram “fraudulentas”.

O embaixador do Chile na Venezuela, Jaime Gazmuri, já tinha sido expulso do país em julho, após questionamentos do governo chileno sobre o processo eleitoral. Apesar disso, a ministra do Interior do Chile, Carolina Tohá, explicou que o fim da representação não significa o rompimento das relações diplomáticas. Santiago considera que um rompimento seria “contraprodutivo”.

O presidente do Chile, Gabriel Boric, participa de uma coletiva de imprensa em Santiago, Chile  Foto: Esteban Felix/AP

O presidente do Chile, Gabriel Boric, foi enfático nas declarações após a breve prisão de María Corina Machado. O chileno chamou o governo de Maduro de “ditadura”. “Sou uma pessoa de esquerda e digo para vocês que o governo de Nicolás Maduro é uma ditadura e temos que fazer todos os esforços internacionais para restaurar a lei e a democracia”, afirmou o mandatário.

México

O México adotou uma posição mais neutra, sem questionar de forma enfática a vitória presidencial de Maduro. O embaixador mexicano na Venezuela, Leopoldo de Gyves, deve comparecer na posse do ditador.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, participa de uma coletiva de imprensa na Cidade do México  Foto: Fernando Llano/AP

A presidente Claudia Sheinbaum ressaltou em uma coletiva de imprensa na terça-feira que iria se manter imparcial. “No caso da Venezuela, um representante irá a posse, mas não vemos por que não deveria ser assim, cabe aos venezuelanos, e não ao México, definir”, afirmou Sheinbaum.

Após a eleição, o México se juntou a Brasil e Colômbia para tentar mediar um dialogo entre Maduro e a oposição, mas o governo mexicano optou por sair da iniciativa semanas depois./com AFP

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