Chile enfrenta quinto dia seguido de protestos com novo toque de recolher noturno


Número de mortes aumentou para 15; partidos de esquerda que compõem a oposição ao governo se recusaram a comparecer a reunião convocada por Sebastián Piñera

Por Redação
Atualização:

SANTIAGO - O Chile passa nesta terça-feira, 22, pelo quinto dia seguido de protestos que culminaram no País após o aumento de quase 4% da tarifa de transporte público. Milhares de manifestantes, sobretudo jovens, se reuniram em pontos de encontro distintos na capital do país e em diversas regiões, para mobilizar manifestações pacíficas. Mesmo assim, em dado momento, a polícia tentou dispersar os protestos com bombas de gás lacrimogêneo e mangueiras em Santiago. 

Ainda na manhã desta terça, o governo confirmou 15 mortes desde sexta-feira, dia em que as grandes mobilizações se iniciaram. Destes, quatro foram mortos pelos militares que atuam nas ruas devido ao decreto de estado de emergência, e em dois dos casos os militares se entregaram e foram detidos. Entre as vítimas, há dois colombianos, um equatoriano e um peruano. Até o momento, 2,6 mil pessoas foram detidas, muitas delas após desafiarem o toque de recolher na noite de segunda-feira. 

Manifestação na terça-feira (22) no centro de Santiago, Chile, no quinto dia seguido de protestos Foto: Elvis González/EFE
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O Exército chileno confirmou a quarta noite seguida de toque de recolher na capital e região metropolitana, além de outras províncias. Em Valparaíso, o toque de recolher será próximo a 12 horas, se estendendo das 18h desta terça até as 5:30h de quarta-feira.  

reference

As aulas permaneceram canceladas nesta terça em escolas e universidades, enquanto somente uma linha de metrô funciona em Santiago. Filas se formam nas estações ativas e em pontos de ônibus que substituem as rotas do metrô, enquanto muitos tentam manter a rotina, apesar das recomendações para não sair de casa. 

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Depois de mais de um dia de manifestações e repressão policial, o presidente do Chile, Sebastán Piñera, propôs um ‘acordo social’. Milhares de pessoas lotaram a Praça Itália, em Santiago, no maior protesto desde o início dos atos.

Em tom de mudança de discurso, o presidente Sebastián Piñera havia anunciado ainda na noite de segunda-feira a disposição para o diálogo, após ter afirmado que o Chile estaria “em guerra”, devido aos manifestantes violentos. 

Nesta terça, ele convocou uma reunião com diversas lideranças políticas, entre elas de partidos da esquerda, para formar um “novo contrato social”, com o objetivo de conter os protestos. Porém, todos os partidos de oposição da esquerda se recusaram a se encontrar com Piñera,  alegando que o governo falhou em garantir direitos humanos aos manifestantes, além de fornecer detalhes sobre as circunstâncias das mortes dos manifestantes. / AFP, REUTERS, EFE e AP

SANTIAGO - O Chile passa nesta terça-feira, 22, pelo quinto dia seguido de protestos que culminaram no País após o aumento de quase 4% da tarifa de transporte público. Milhares de manifestantes, sobretudo jovens, se reuniram em pontos de encontro distintos na capital do país e em diversas regiões, para mobilizar manifestações pacíficas. Mesmo assim, em dado momento, a polícia tentou dispersar os protestos com bombas de gás lacrimogêneo e mangueiras em Santiago. 

Ainda na manhã desta terça, o governo confirmou 15 mortes desde sexta-feira, dia em que as grandes mobilizações se iniciaram. Destes, quatro foram mortos pelos militares que atuam nas ruas devido ao decreto de estado de emergência, e em dois dos casos os militares se entregaram e foram detidos. Entre as vítimas, há dois colombianos, um equatoriano e um peruano. Até o momento, 2,6 mil pessoas foram detidas, muitas delas após desafiarem o toque de recolher na noite de segunda-feira. 

Manifestação na terça-feira (22) no centro de Santiago, Chile, no quinto dia seguido de protestos Foto: Elvis González/EFE

O Exército chileno confirmou a quarta noite seguida de toque de recolher na capital e região metropolitana, além de outras províncias. Em Valparaíso, o toque de recolher será próximo a 12 horas, se estendendo das 18h desta terça até as 5:30h de quarta-feira.  

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As aulas permaneceram canceladas nesta terça em escolas e universidades, enquanto somente uma linha de metrô funciona em Santiago. Filas se formam nas estações ativas e em pontos de ônibus que substituem as rotas do metrô, enquanto muitos tentam manter a rotina, apesar das recomendações para não sair de casa. 

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Depois de mais de um dia de manifestações e repressão policial, o presidente do Chile, Sebastán Piñera, propôs um ‘acordo social’. Milhares de pessoas lotaram a Praça Itália, em Santiago, no maior protesto desde o início dos atos.

Em tom de mudança de discurso, o presidente Sebastián Piñera havia anunciado ainda na noite de segunda-feira a disposição para o diálogo, após ter afirmado que o Chile estaria “em guerra”, devido aos manifestantes violentos. 

Nesta terça, ele convocou uma reunião com diversas lideranças políticas, entre elas de partidos da esquerda, para formar um “novo contrato social”, com o objetivo de conter os protestos. Porém, todos os partidos de oposição da esquerda se recusaram a se encontrar com Piñera,  alegando que o governo falhou em garantir direitos humanos aos manifestantes, além de fornecer detalhes sobre as circunstâncias das mortes dos manifestantes. / AFP, REUTERS, EFE e AP

SANTIAGO - O Chile passa nesta terça-feira, 22, pelo quinto dia seguido de protestos que culminaram no País após o aumento de quase 4% da tarifa de transporte público. Milhares de manifestantes, sobretudo jovens, se reuniram em pontos de encontro distintos na capital do país e em diversas regiões, para mobilizar manifestações pacíficas. Mesmo assim, em dado momento, a polícia tentou dispersar os protestos com bombas de gás lacrimogêneo e mangueiras em Santiago. 

Ainda na manhã desta terça, o governo confirmou 15 mortes desde sexta-feira, dia em que as grandes mobilizações se iniciaram. Destes, quatro foram mortos pelos militares que atuam nas ruas devido ao decreto de estado de emergência, e em dois dos casos os militares se entregaram e foram detidos. Entre as vítimas, há dois colombianos, um equatoriano e um peruano. Até o momento, 2,6 mil pessoas foram detidas, muitas delas após desafiarem o toque de recolher na noite de segunda-feira. 

Manifestação na terça-feira (22) no centro de Santiago, Chile, no quinto dia seguido de protestos Foto: Elvis González/EFE

O Exército chileno confirmou a quarta noite seguida de toque de recolher na capital e região metropolitana, além de outras províncias. Em Valparaíso, o toque de recolher será próximo a 12 horas, se estendendo das 18h desta terça até as 5:30h de quarta-feira.  

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As aulas permaneceram canceladas nesta terça em escolas e universidades, enquanto somente uma linha de metrô funciona em Santiago. Filas se formam nas estações ativas e em pontos de ônibus que substituem as rotas do metrô, enquanto muitos tentam manter a rotina, apesar das recomendações para não sair de casa. 

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Depois de mais de um dia de manifestações e repressão policial, o presidente do Chile, Sebastán Piñera, propôs um ‘acordo social’. Milhares de pessoas lotaram a Praça Itália, em Santiago, no maior protesto desde o início dos atos.

Em tom de mudança de discurso, o presidente Sebastián Piñera havia anunciado ainda na noite de segunda-feira a disposição para o diálogo, após ter afirmado que o Chile estaria “em guerra”, devido aos manifestantes violentos. 

Nesta terça, ele convocou uma reunião com diversas lideranças políticas, entre elas de partidos da esquerda, para formar um “novo contrato social”, com o objetivo de conter os protestos. Porém, todos os partidos de oposição da esquerda se recusaram a se encontrar com Piñera,  alegando que o governo falhou em garantir direitos humanos aos manifestantes, além de fornecer detalhes sobre as circunstâncias das mortes dos manifestantes. / AFP, REUTERS, EFE e AP

SANTIAGO - O Chile passa nesta terça-feira, 22, pelo quinto dia seguido de protestos que culminaram no País após o aumento de quase 4% da tarifa de transporte público. Milhares de manifestantes, sobretudo jovens, se reuniram em pontos de encontro distintos na capital do país e em diversas regiões, para mobilizar manifestações pacíficas. Mesmo assim, em dado momento, a polícia tentou dispersar os protestos com bombas de gás lacrimogêneo e mangueiras em Santiago. 

Ainda na manhã desta terça, o governo confirmou 15 mortes desde sexta-feira, dia em que as grandes mobilizações se iniciaram. Destes, quatro foram mortos pelos militares que atuam nas ruas devido ao decreto de estado de emergência, e em dois dos casos os militares se entregaram e foram detidos. Entre as vítimas, há dois colombianos, um equatoriano e um peruano. Até o momento, 2,6 mil pessoas foram detidas, muitas delas após desafiarem o toque de recolher na noite de segunda-feira. 

Manifestação na terça-feira (22) no centro de Santiago, Chile, no quinto dia seguido de protestos Foto: Elvis González/EFE

O Exército chileno confirmou a quarta noite seguida de toque de recolher na capital e região metropolitana, além de outras províncias. Em Valparaíso, o toque de recolher será próximo a 12 horas, se estendendo das 18h desta terça até as 5:30h de quarta-feira.  

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Depois de mais de um dia de manifestações e repressão policial, o presidente do Chile, Sebastán Piñera, propôs um ‘acordo social’. Milhares de pessoas lotaram a Praça Itália, em Santiago, no maior protesto desde o início dos atos.

Em tom de mudança de discurso, o presidente Sebastián Piñera havia anunciado ainda na noite de segunda-feira a disposição para o diálogo, após ter afirmado que o Chile estaria “em guerra”, devido aos manifestantes violentos. 

Nesta terça, ele convocou uma reunião com diversas lideranças políticas, entre elas de partidos da esquerda, para formar um “novo contrato social”, com o objetivo de conter os protestos. Porém, todos os partidos de oposição da esquerda se recusaram a se encontrar com Piñera,  alegando que o governo falhou em garantir direitos humanos aos manifestantes, além de fornecer detalhes sobre as circunstâncias das mortes dos manifestantes. / AFP, REUTERS, EFE e AP

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