China tem base de espionagem em Cuba desde, pelo menos, 2019, diz governo dos EUA


Declaração da Casa Branca surge após jornal noticiar acordo entre China e Cuba para a construção de uma estação de escuta eletrônica na ilha

Por Redação

O governo dos Estados Unidos afirmou, neste sábado, 10, que a China já tem uma base de espionagem em Cuba, pelo menos, desde 2019, e disse que o local faz parte dos esforços de Pequim para expandir seus serviços de inteligência em todo o mundo.

A declaração da Casa Branca é uma reação à reportagem do Wall Street Journal, publicada na última quinta-feira, 8, que revelou um acordo entre China e Cuba para a construção de uma estação de escuta eletrônica na ilha.

Segundo informações reveladas pelo governo norte-americano à agência de notícias Efe, quando o presidente dos EUA, Joe Biden, chegou à Casa Branca em janeiro de 2021, ele recebeu informações de que a China estava tentando expandir seus serviços de inteligência ao redor do mundo, criando centros de espionagem na América Latina, Oriente Médio, Ásia e África.

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Esses esforços chineses supostamente incluíam “instalações de coleta de informações” em Cuba, um termo que pode variar de centros com dezenas de espiões a um simples ponto de escuta equipado com uma antena.

Essa “instalação de coleta de informações”, cuja aparência a Casa Branca não especificou, foi supostamente reformada em 2019, de acordo com as informações divulgadas. Com base nessas informações, fica claro que Washington tinha informações sobre as atividades de espionagem da China em Cuba desde 2019 ou mesmo antes.

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A divulgação dessas novas informações ocorre depois que o The Wall Street Journal publicou na quinta-feira, 8, que China e Cuba chegaram a um acordo para construir um grande centro de espionagem na ilha — o que o Executivo cubano negou categoricamente. Inicialmente, a Casa Branca chamou as informações do The Wall Street Journal de “imprecisas”, mas hoje concordou em dar detalhes à imprensa.

A publicação das informações do The Wall Street Journal fez com que Biden recebesse uma chuva de críticas da oposição republicana, especialmente de representantes no Congresso da Flórida, onde vive grande parte do exílio cubano.

Neste sábado, a autoridade norte-americana que divulgou as informações de inteligência enfatizou que Biden “herdou” esse problema de seu antecessor, o republicano Donald Trump. Segundo a fonte, assim que chegou à Casa Branca, Biden pediu à sua equipe que resolvesse esse problema e, após meses de diplomacia “discreta”, conseguiram travar a alegada expansão dos serviços de inteligência da China pelo mundo, inclusive em Cuba.

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Vice-ministro cubano das Relações Exteriores, Carlos Fernández de Cossío, disse em comunicado à imprensa que notícia dada pelo 'Wall Street Journal' se tratava de 'informações infundadas', 'calúnias' e 'falácias'  Foto: Yamil Lage/AFP

Após a publicação do artigo no The Wall Street Journal, o vice-ministro cubano das Relações Exteriores, Carlos Fernández de Cossío, garantiu em comunicado à mídia que se tratava de “informações infundadas”, “calúnias” e “falácias” para justificar as sanções dos Estados Unidos contra Cuba e desestabilizar a ilha. Por sua vez, o governo chinês acusou os Estados Unidos de “espalhar boatos e calúnias”./Efe

O governo dos Estados Unidos afirmou, neste sábado, 10, que a China já tem uma base de espionagem em Cuba, pelo menos, desde 2019, e disse que o local faz parte dos esforços de Pequim para expandir seus serviços de inteligência em todo o mundo.

A declaração da Casa Branca é uma reação à reportagem do Wall Street Journal, publicada na última quinta-feira, 8, que revelou um acordo entre China e Cuba para a construção de uma estação de escuta eletrônica na ilha.

Segundo informações reveladas pelo governo norte-americano à agência de notícias Efe, quando o presidente dos EUA, Joe Biden, chegou à Casa Branca em janeiro de 2021, ele recebeu informações de que a China estava tentando expandir seus serviços de inteligência ao redor do mundo, criando centros de espionagem na América Latina, Oriente Médio, Ásia e África.

Esses esforços chineses supostamente incluíam “instalações de coleta de informações” em Cuba, um termo que pode variar de centros com dezenas de espiões a um simples ponto de escuta equipado com uma antena.

Essa “instalação de coleta de informações”, cuja aparência a Casa Branca não especificou, foi supostamente reformada em 2019, de acordo com as informações divulgadas. Com base nessas informações, fica claro que Washington tinha informações sobre as atividades de espionagem da China em Cuba desde 2019 ou mesmo antes.

A divulgação dessas novas informações ocorre depois que o The Wall Street Journal publicou na quinta-feira, 8, que China e Cuba chegaram a um acordo para construir um grande centro de espionagem na ilha — o que o Executivo cubano negou categoricamente. Inicialmente, a Casa Branca chamou as informações do The Wall Street Journal de “imprecisas”, mas hoje concordou em dar detalhes à imprensa.

A publicação das informações do The Wall Street Journal fez com que Biden recebesse uma chuva de críticas da oposição republicana, especialmente de representantes no Congresso da Flórida, onde vive grande parte do exílio cubano.

Neste sábado, a autoridade norte-americana que divulgou as informações de inteligência enfatizou que Biden “herdou” esse problema de seu antecessor, o republicano Donald Trump. Segundo a fonte, assim que chegou à Casa Branca, Biden pediu à sua equipe que resolvesse esse problema e, após meses de diplomacia “discreta”, conseguiram travar a alegada expansão dos serviços de inteligência da China pelo mundo, inclusive em Cuba.

Vice-ministro cubano das Relações Exteriores, Carlos Fernández de Cossío, disse em comunicado à imprensa que notícia dada pelo 'Wall Street Journal' se tratava de 'informações infundadas', 'calúnias' e 'falácias'  Foto: Yamil Lage/AFP

Após a publicação do artigo no The Wall Street Journal, o vice-ministro cubano das Relações Exteriores, Carlos Fernández de Cossío, garantiu em comunicado à mídia que se tratava de “informações infundadas”, “calúnias” e “falácias” para justificar as sanções dos Estados Unidos contra Cuba e desestabilizar a ilha. Por sua vez, o governo chinês acusou os Estados Unidos de “espalhar boatos e calúnias”./Efe

O governo dos Estados Unidos afirmou, neste sábado, 10, que a China já tem uma base de espionagem em Cuba, pelo menos, desde 2019, e disse que o local faz parte dos esforços de Pequim para expandir seus serviços de inteligência em todo o mundo.

A declaração da Casa Branca é uma reação à reportagem do Wall Street Journal, publicada na última quinta-feira, 8, que revelou um acordo entre China e Cuba para a construção de uma estação de escuta eletrônica na ilha.

Segundo informações reveladas pelo governo norte-americano à agência de notícias Efe, quando o presidente dos EUA, Joe Biden, chegou à Casa Branca em janeiro de 2021, ele recebeu informações de que a China estava tentando expandir seus serviços de inteligência ao redor do mundo, criando centros de espionagem na América Latina, Oriente Médio, Ásia e África.

Esses esforços chineses supostamente incluíam “instalações de coleta de informações” em Cuba, um termo que pode variar de centros com dezenas de espiões a um simples ponto de escuta equipado com uma antena.

Essa “instalação de coleta de informações”, cuja aparência a Casa Branca não especificou, foi supostamente reformada em 2019, de acordo com as informações divulgadas. Com base nessas informações, fica claro que Washington tinha informações sobre as atividades de espionagem da China em Cuba desde 2019 ou mesmo antes.

A divulgação dessas novas informações ocorre depois que o The Wall Street Journal publicou na quinta-feira, 8, que China e Cuba chegaram a um acordo para construir um grande centro de espionagem na ilha — o que o Executivo cubano negou categoricamente. Inicialmente, a Casa Branca chamou as informações do The Wall Street Journal de “imprecisas”, mas hoje concordou em dar detalhes à imprensa.

A publicação das informações do The Wall Street Journal fez com que Biden recebesse uma chuva de críticas da oposição republicana, especialmente de representantes no Congresso da Flórida, onde vive grande parte do exílio cubano.

Neste sábado, a autoridade norte-americana que divulgou as informações de inteligência enfatizou que Biden “herdou” esse problema de seu antecessor, o republicano Donald Trump. Segundo a fonte, assim que chegou à Casa Branca, Biden pediu à sua equipe que resolvesse esse problema e, após meses de diplomacia “discreta”, conseguiram travar a alegada expansão dos serviços de inteligência da China pelo mundo, inclusive em Cuba.

Vice-ministro cubano das Relações Exteriores, Carlos Fernández de Cossío, disse em comunicado à imprensa que notícia dada pelo 'Wall Street Journal' se tratava de 'informações infundadas', 'calúnias' e 'falácias'  Foto: Yamil Lage/AFP

Após a publicação do artigo no The Wall Street Journal, o vice-ministro cubano das Relações Exteriores, Carlos Fernández de Cossío, garantiu em comunicado à mídia que se tratava de “informações infundadas”, “calúnias” e “falácias” para justificar as sanções dos Estados Unidos contra Cuba e desestabilizar a ilha. Por sua vez, o governo chinês acusou os Estados Unidos de “espalhar boatos e calúnias”./Efe

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