China demite ministro da Defesa sem anunciar substituto


Anúncio da demissão ocorre após meses de especulações, visto que Li Shangfu não era visto em público há quase dois meses

Por Redação

A China demitiu esta terça-feira, 24, o ministro da Defesa, Li Shangfu, que não era visto em público há quase dois meses, e expulsou o ex-ministro das Relações Exteriores, Qin Gang, do Conselho de Estado, conforme anunciou a mídia estatal. A imprensa não mencionou um substituto para Li e também não explicou os motivos de sua destituição.

Li é o segundo alto funcionário chinês a desaparecer este ano, seguido do ex-ministro das Relações Exteriores Qin Gang, que foi destituído do cargo em julho sem nenhuma explicação dada e agora foi expulso do Conselho de Estado.

O anúncio da demissão ocorre após meses de especulações. Antes do anúncio, nesta terça-feira, Li ficou semanas sem participar de nenhum evento público. Ele, que se tornou ministro da Defesa durante uma remodelação do gabinete em março, não é visto desde um discurso no dia 29 de agosto. Não há indicação de que o desaparecimento de Qi e Li sinalizem uma mudança nas políticas externa ou de defesa da China, embora eles levantaram questões sobre a resiliência do círculo de poder do presidente e líder do Partido Comunista, Xi Jinping.

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Xi tem a reputação de valorizar a lealdade acima de tudo e tem atacado incansavelmente a corrupção no setor público e privado, o que por vezes tem sido visto como uma forma de aniquilar rivais políticos e reforçar sua posição política na economia em deterioração da China e de tensões crescentes com Estados Unidos e Taiwan.

Desde setembro, a ausência de Li alimentava relatos de que ele havia sido afastado do cargo. O jornal The Financial Times informou em meados de setembro que o governo dos Estados Unidos acreditava que Li estava sendo investigado pelas autoridades e que havia sido destituído.

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Li Shangfu, que se tornou ministro da Defesa durante uma remodelação do gabinete em março, não é visto desde um discurso no dia 29 de agosto. Foto: AP Photo/Vincent Thian, Arquivo

Li está sob sanções dos EUA relacionadas à supervisão de compras de armas da Rússia que o impedem de entrar no país. Desde então, a China cortou contatos com os militares dos EUA, principalmente em protesto contra as vendas de armas dos EUA a Taiwan, mas também sugerindo fortemente que Washington deve levantar as medidas contra Li, que Pequim se recusa a reconhecer publicamente.

O anúncio da emissora estatal CCTV disse que tanto Li quanto Qin foram removidos do Conselho de Estado, do Gabinete da China e do centro do poder governamental. Isso praticamente assegura o fim das suas carreiras políticas, embora ainda não esteja claro se enfrentarão processos ou outras sanções legais.

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O ministro de Ciência e Tecnologia, Wang Zhigang, e o ministro das Finanças, Liu Kun, também foram destituídos de seus cargos, de acordo com a CCTV./Associated Press e AFP.

A China demitiu esta terça-feira, 24, o ministro da Defesa, Li Shangfu, que não era visto em público há quase dois meses, e expulsou o ex-ministro das Relações Exteriores, Qin Gang, do Conselho de Estado, conforme anunciou a mídia estatal. A imprensa não mencionou um substituto para Li e também não explicou os motivos de sua destituição.

Li é o segundo alto funcionário chinês a desaparecer este ano, seguido do ex-ministro das Relações Exteriores Qin Gang, que foi destituído do cargo em julho sem nenhuma explicação dada e agora foi expulso do Conselho de Estado.

O anúncio da demissão ocorre após meses de especulações. Antes do anúncio, nesta terça-feira, Li ficou semanas sem participar de nenhum evento público. Ele, que se tornou ministro da Defesa durante uma remodelação do gabinete em março, não é visto desde um discurso no dia 29 de agosto. Não há indicação de que o desaparecimento de Qi e Li sinalizem uma mudança nas políticas externa ou de defesa da China, embora eles levantaram questões sobre a resiliência do círculo de poder do presidente e líder do Partido Comunista, Xi Jinping.

Xi tem a reputação de valorizar a lealdade acima de tudo e tem atacado incansavelmente a corrupção no setor público e privado, o que por vezes tem sido visto como uma forma de aniquilar rivais políticos e reforçar sua posição política na economia em deterioração da China e de tensões crescentes com Estados Unidos e Taiwan.

Desde setembro, a ausência de Li alimentava relatos de que ele havia sido afastado do cargo. O jornal The Financial Times informou em meados de setembro que o governo dos Estados Unidos acreditava que Li estava sendo investigado pelas autoridades e que havia sido destituído.

Li Shangfu, que se tornou ministro da Defesa durante uma remodelação do gabinete em março, não é visto desde um discurso no dia 29 de agosto. Foto: AP Photo/Vincent Thian, Arquivo

Li está sob sanções dos EUA relacionadas à supervisão de compras de armas da Rússia que o impedem de entrar no país. Desde então, a China cortou contatos com os militares dos EUA, principalmente em protesto contra as vendas de armas dos EUA a Taiwan, mas também sugerindo fortemente que Washington deve levantar as medidas contra Li, que Pequim se recusa a reconhecer publicamente.

O anúncio da emissora estatal CCTV disse que tanto Li quanto Qin foram removidos do Conselho de Estado, do Gabinete da China e do centro do poder governamental. Isso praticamente assegura o fim das suas carreiras políticas, embora ainda não esteja claro se enfrentarão processos ou outras sanções legais.

O ministro de Ciência e Tecnologia, Wang Zhigang, e o ministro das Finanças, Liu Kun, também foram destituídos de seus cargos, de acordo com a CCTV./Associated Press e AFP.

A China demitiu esta terça-feira, 24, o ministro da Defesa, Li Shangfu, que não era visto em público há quase dois meses, e expulsou o ex-ministro das Relações Exteriores, Qin Gang, do Conselho de Estado, conforme anunciou a mídia estatal. A imprensa não mencionou um substituto para Li e também não explicou os motivos de sua destituição.

Li é o segundo alto funcionário chinês a desaparecer este ano, seguido do ex-ministro das Relações Exteriores Qin Gang, que foi destituído do cargo em julho sem nenhuma explicação dada e agora foi expulso do Conselho de Estado.

O anúncio da demissão ocorre após meses de especulações. Antes do anúncio, nesta terça-feira, Li ficou semanas sem participar de nenhum evento público. Ele, que se tornou ministro da Defesa durante uma remodelação do gabinete em março, não é visto desde um discurso no dia 29 de agosto. Não há indicação de que o desaparecimento de Qi e Li sinalizem uma mudança nas políticas externa ou de defesa da China, embora eles levantaram questões sobre a resiliência do círculo de poder do presidente e líder do Partido Comunista, Xi Jinping.

Xi tem a reputação de valorizar a lealdade acima de tudo e tem atacado incansavelmente a corrupção no setor público e privado, o que por vezes tem sido visto como uma forma de aniquilar rivais políticos e reforçar sua posição política na economia em deterioração da China e de tensões crescentes com Estados Unidos e Taiwan.

Desde setembro, a ausência de Li alimentava relatos de que ele havia sido afastado do cargo. O jornal The Financial Times informou em meados de setembro que o governo dos Estados Unidos acreditava que Li estava sendo investigado pelas autoridades e que havia sido destituído.

Li Shangfu, que se tornou ministro da Defesa durante uma remodelação do gabinete em março, não é visto desde um discurso no dia 29 de agosto. Foto: AP Photo/Vincent Thian, Arquivo

Li está sob sanções dos EUA relacionadas à supervisão de compras de armas da Rússia que o impedem de entrar no país. Desde então, a China cortou contatos com os militares dos EUA, principalmente em protesto contra as vendas de armas dos EUA a Taiwan, mas também sugerindo fortemente que Washington deve levantar as medidas contra Li, que Pequim se recusa a reconhecer publicamente.

O anúncio da emissora estatal CCTV disse que tanto Li quanto Qin foram removidos do Conselho de Estado, do Gabinete da China e do centro do poder governamental. Isso praticamente assegura o fim das suas carreiras políticas, embora ainda não esteja claro se enfrentarão processos ou outras sanções legais.

O ministro de Ciência e Tecnologia, Wang Zhigang, e o ministro das Finanças, Liu Kun, também foram destituídos de seus cargos, de acordo com a CCTV./Associated Press e AFP.

A China demitiu esta terça-feira, 24, o ministro da Defesa, Li Shangfu, que não era visto em público há quase dois meses, e expulsou o ex-ministro das Relações Exteriores, Qin Gang, do Conselho de Estado, conforme anunciou a mídia estatal. A imprensa não mencionou um substituto para Li e também não explicou os motivos de sua destituição.

Li é o segundo alto funcionário chinês a desaparecer este ano, seguido do ex-ministro das Relações Exteriores Qin Gang, que foi destituído do cargo em julho sem nenhuma explicação dada e agora foi expulso do Conselho de Estado.

O anúncio da demissão ocorre após meses de especulações. Antes do anúncio, nesta terça-feira, Li ficou semanas sem participar de nenhum evento público. Ele, que se tornou ministro da Defesa durante uma remodelação do gabinete em março, não é visto desde um discurso no dia 29 de agosto. Não há indicação de que o desaparecimento de Qi e Li sinalizem uma mudança nas políticas externa ou de defesa da China, embora eles levantaram questões sobre a resiliência do círculo de poder do presidente e líder do Partido Comunista, Xi Jinping.

Xi tem a reputação de valorizar a lealdade acima de tudo e tem atacado incansavelmente a corrupção no setor público e privado, o que por vezes tem sido visto como uma forma de aniquilar rivais políticos e reforçar sua posição política na economia em deterioração da China e de tensões crescentes com Estados Unidos e Taiwan.

Desde setembro, a ausência de Li alimentava relatos de que ele havia sido afastado do cargo. O jornal The Financial Times informou em meados de setembro que o governo dos Estados Unidos acreditava que Li estava sendo investigado pelas autoridades e que havia sido destituído.

Li Shangfu, que se tornou ministro da Defesa durante uma remodelação do gabinete em março, não é visto desde um discurso no dia 29 de agosto. Foto: AP Photo/Vincent Thian, Arquivo

Li está sob sanções dos EUA relacionadas à supervisão de compras de armas da Rússia que o impedem de entrar no país. Desde então, a China cortou contatos com os militares dos EUA, principalmente em protesto contra as vendas de armas dos EUA a Taiwan, mas também sugerindo fortemente que Washington deve levantar as medidas contra Li, que Pequim se recusa a reconhecer publicamente.

O anúncio da emissora estatal CCTV disse que tanto Li quanto Qin foram removidos do Conselho de Estado, do Gabinete da China e do centro do poder governamental. Isso praticamente assegura o fim das suas carreiras políticas, embora ainda não esteja claro se enfrentarão processos ou outras sanções legais.

O ministro de Ciência e Tecnologia, Wang Zhigang, e o ministro das Finanças, Liu Kun, também foram destituídos de seus cargos, de acordo com a CCTV./Associated Press e AFP.

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