China e Rússia criticam pacto militar entre EUA, Austrália e Reino Unido


De acordo com os chineses, países do Aukus ‘menosprezam a preocupação da comunidade internacional’; Agência Internacional de Energia Atômica também fez ponderações

Por Redação
Atualização:

O acordo histórico entre os governos dos Estados Unidos, Austrália e Reino Unido para dar a Camberra uma frota de submarinos de propulsão nuclear foi fortemente criticado pela China nesta terça-feira, 14.

Segundo Pequim, os países anglo-saxões seguem por um “caminho equivocado e perigoso” com sua aliança de segurança que almeja conter a expansão chinesa no Pacífico.

O trio de nações inaugurou a parceria Aukus — sigla das três nações em inglês — há 18 meses, mas o anúncio mais recente foi o primeiro passo concreto.

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Submarinos do Reino Unido e Austrália, em registro de 2021, quando aportaram na base naval de Perth Foto: EFE/EPA/RICHARD WAINWRIGHT

Antes do presidente americano, Joe Biden, receber seus pares britânico, Rishi Sunak, e australiano, Anthony Albanese, em San Diego na segunda-feira, 13, Pequim já havia solicitado que o grupo “abandonasse a mentalidade da Guerra Fria e dos jogos de soma zero”.

“A última declaração conjunta dos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália demonstra que os três países transitam cada vez mais por um caminho equivocado e perigoso, pensando em seus próprios interesses e menosprezando a preocupação da comunidade internacional”, disse o porta-voz da diplomacia chinesa, Wang Wenbin.

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O Aukus é uma das respostas mais fortes de Biden à China, que faz reivindicações territoriais no Mar do Sul da China, aumenta a pressão ao redor de Taiwan e expande seu poder naval.

É a primeira vez que Washington compartilha sua tecnologia de submarinos nucleares em 65 anos, desde que o fez com os britânicos durante a Guerra Fria.

O pacto permitirá a britânicos e americanos expandirem sua capacidade de produção dos submarinos a propulsão atômica, enquanto os australianos começarão do zero.

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Submarino HMAS Sheean em porto da Tasmânia, na Austrália, em 2021 Foto: Leo Baumgartner/Australian Defence Force via The New York Times

Se tudo der certo — e os obstáculos logísticos e financeiros são grandes —, a Austrália se tornará o sétimo país a ter equipamentos de submarinos nucleares. O Brasil está construindo o seu primeiro, com tecnologia própria e parceria com a França.

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Trata-se de um sinal de que os americanos se voltam cada vez mais para o Indo-Pacífico e, mesmo com a guerra na Ucrânia, os EUA deixam claro que consideram a China seu maior adversário a longo prazo.

Cada vez mais dependentes de Pequim frente ao isolamento ocidental desencadeado pela invasão da Ucrânia, os russos também criticaram o Aukus. “O mundo anglo-saxão constrói estruturas de bloco como o Aukus, avançando a infraestrutura da Otan na Ásia, e apostando seriamente em longos anos de confronto”, disse o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, referindo-se à Organização para o Tratado do Atlântico Norte (Otan), a aliança militar encabeçada pelos americanos.

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A Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) também demonstrou preocupação com o projeto, no qual Camberra comprará ao menos três submarinos nucleares, que podem viajar longas distâncias sem precisar reabastecer ou subir à superfície, dos americanos. Irão adquirir mais equipamentos dos britânicos, além de acessar a tecnologia, para que possa construir seus próprios na década de 2040.

Segundo o diretor geral da Aiea, Rafael Grossi, é necessário “monitorar para garantir que nenhum risco de proliferação emana deste projeto”, ressaltando que “as obrigações legais das partes e dos compromissos de não proliferação são primordiais”.

Embora a Austrália tenha afirmado que manterá sua política de não proliferação e não detenção de armas nucleares, na prática a construção do submarino movido a combustível atômico lhe dá acesso à tecnologia para a construção de bombas. Regras de não proliferação também limitam o compartilhamento de tecnologia nuclear, outro possível impasse para a aliança.

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Tripulação do submarino classe Collins da marinha australiana, em imagem de 2021 Foto: EFE/EPA/RICHARD WAINWRIGHT

Há um ano e meio, as críticas mais contundentes haviam vindo da França, que tinha um acordo anterior com a Austrália para a construção de submarinos convencionais, automaticamente inviabilizado pelo Aukus. Na época, Paris comparou a exclusão a uma “punhalada nas costas” e retirou brevemente seus embaixadores de Washington.

Na segunda, 13, nenhum dos três chefes de governo mencionou nominalmente a China, mas Biden disse que o Aukus garantirá que a região Ásia-Pacífico “permaneça livre e aberta”, uma frase que demonstra a vontade de contra-atacar a influência chinesa na região. Já Albanese disse que este é “o maior investimento individual na capacidade de defesa da Austrália em nossa história”.

O governo australiano calcula que o projeto custará quase US$ 40 bilhões (R$ 209,9 bilhões) nos primeiros 10 anos e criará 20 mil empregos. Estimativas independentes, no entanto, apontam que o custo da empreitada pode chegar a 135 bilhões de dólares australianos (R$ 472,6 bilhões) — apenas um submarino nuclear americano custa cerca de US$ 3,5 bilhões (R$ 18,35 bilhões), mais de 10% do orçamento anual da Defesa do país.

“Existem riscos na forma de gerenciar funcionários, construir linhas de produção, administrar suprimentos e na manutenção”, disse à AFP David Andrews, analista em estratégia militar da Universidade Nacional Australiana.

Outra preocupação diz respeito às capacidades britânicas e americanas de cumprirem suas partes do acordo: ambos também precisarão reforçar sua indústria de defesa. Os estaleiros do Reino Unido, que aumentarão sua mão de obra de 10 mil para 17 mil, estão lotados com demandas internas.

Submarino Virgínia sendo transportado para a água após ser construído, em imagem de 31 de agosto de 2014 Foto: John Whalen/Marinha dos EUA/via Reuters

Nos Estados Unidos, a entrega dos submarinos de classe Virgínia já encomendados está atrasada, e os custos não param de subir. Parte do problema é que as empresas que fazem o equipamento, a General Dynamics e a Huntington Ingalls, alocaram equipes para construir a nova geração de submarinos, de classe Columbia. /AP, AFP e NYT

O acordo histórico entre os governos dos Estados Unidos, Austrália e Reino Unido para dar a Camberra uma frota de submarinos de propulsão nuclear foi fortemente criticado pela China nesta terça-feira, 14.

Segundo Pequim, os países anglo-saxões seguem por um “caminho equivocado e perigoso” com sua aliança de segurança que almeja conter a expansão chinesa no Pacífico.

O trio de nações inaugurou a parceria Aukus — sigla das três nações em inglês — há 18 meses, mas o anúncio mais recente foi o primeiro passo concreto.

Submarinos do Reino Unido e Austrália, em registro de 2021, quando aportaram na base naval de Perth Foto: EFE/EPA/RICHARD WAINWRIGHT

Antes do presidente americano, Joe Biden, receber seus pares britânico, Rishi Sunak, e australiano, Anthony Albanese, em San Diego na segunda-feira, 13, Pequim já havia solicitado que o grupo “abandonasse a mentalidade da Guerra Fria e dos jogos de soma zero”.

“A última declaração conjunta dos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália demonstra que os três países transitam cada vez mais por um caminho equivocado e perigoso, pensando em seus próprios interesses e menosprezando a preocupação da comunidade internacional”, disse o porta-voz da diplomacia chinesa, Wang Wenbin.

O Aukus é uma das respostas mais fortes de Biden à China, que faz reivindicações territoriais no Mar do Sul da China, aumenta a pressão ao redor de Taiwan e expande seu poder naval.

É a primeira vez que Washington compartilha sua tecnologia de submarinos nucleares em 65 anos, desde que o fez com os britânicos durante a Guerra Fria.

O pacto permitirá a britânicos e americanos expandirem sua capacidade de produção dos submarinos a propulsão atômica, enquanto os australianos começarão do zero.

Submarino HMAS Sheean em porto da Tasmânia, na Austrália, em 2021 Foto: Leo Baumgartner/Australian Defence Force via The New York Times

Se tudo der certo — e os obstáculos logísticos e financeiros são grandes —, a Austrália se tornará o sétimo país a ter equipamentos de submarinos nucleares. O Brasil está construindo o seu primeiro, com tecnologia própria e parceria com a França.

Trata-se de um sinal de que os americanos se voltam cada vez mais para o Indo-Pacífico e, mesmo com a guerra na Ucrânia, os EUA deixam claro que consideram a China seu maior adversário a longo prazo.

Cada vez mais dependentes de Pequim frente ao isolamento ocidental desencadeado pela invasão da Ucrânia, os russos também criticaram o Aukus. “O mundo anglo-saxão constrói estruturas de bloco como o Aukus, avançando a infraestrutura da Otan na Ásia, e apostando seriamente em longos anos de confronto”, disse o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, referindo-se à Organização para o Tratado do Atlântico Norte (Otan), a aliança militar encabeçada pelos americanos.

A Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) também demonstrou preocupação com o projeto, no qual Camberra comprará ao menos três submarinos nucleares, que podem viajar longas distâncias sem precisar reabastecer ou subir à superfície, dos americanos. Irão adquirir mais equipamentos dos britânicos, além de acessar a tecnologia, para que possa construir seus próprios na década de 2040.

Segundo o diretor geral da Aiea, Rafael Grossi, é necessário “monitorar para garantir que nenhum risco de proliferação emana deste projeto”, ressaltando que “as obrigações legais das partes e dos compromissos de não proliferação são primordiais”.

Embora a Austrália tenha afirmado que manterá sua política de não proliferação e não detenção de armas nucleares, na prática a construção do submarino movido a combustível atômico lhe dá acesso à tecnologia para a construção de bombas. Regras de não proliferação também limitam o compartilhamento de tecnologia nuclear, outro possível impasse para a aliança.

Tripulação do submarino classe Collins da marinha australiana, em imagem de 2021 Foto: EFE/EPA/RICHARD WAINWRIGHT

Há um ano e meio, as críticas mais contundentes haviam vindo da França, que tinha um acordo anterior com a Austrália para a construção de submarinos convencionais, automaticamente inviabilizado pelo Aukus. Na época, Paris comparou a exclusão a uma “punhalada nas costas” e retirou brevemente seus embaixadores de Washington.

Na segunda, 13, nenhum dos três chefes de governo mencionou nominalmente a China, mas Biden disse que o Aukus garantirá que a região Ásia-Pacífico “permaneça livre e aberta”, uma frase que demonstra a vontade de contra-atacar a influência chinesa na região. Já Albanese disse que este é “o maior investimento individual na capacidade de defesa da Austrália em nossa história”.

O governo australiano calcula que o projeto custará quase US$ 40 bilhões (R$ 209,9 bilhões) nos primeiros 10 anos e criará 20 mil empregos. Estimativas independentes, no entanto, apontam que o custo da empreitada pode chegar a 135 bilhões de dólares australianos (R$ 472,6 bilhões) — apenas um submarino nuclear americano custa cerca de US$ 3,5 bilhões (R$ 18,35 bilhões), mais de 10% do orçamento anual da Defesa do país.

“Existem riscos na forma de gerenciar funcionários, construir linhas de produção, administrar suprimentos e na manutenção”, disse à AFP David Andrews, analista em estratégia militar da Universidade Nacional Australiana.

Outra preocupação diz respeito às capacidades britânicas e americanas de cumprirem suas partes do acordo: ambos também precisarão reforçar sua indústria de defesa. Os estaleiros do Reino Unido, que aumentarão sua mão de obra de 10 mil para 17 mil, estão lotados com demandas internas.

Submarino Virgínia sendo transportado para a água após ser construído, em imagem de 31 de agosto de 2014 Foto: John Whalen/Marinha dos EUA/via Reuters

Nos Estados Unidos, a entrega dos submarinos de classe Virgínia já encomendados está atrasada, e os custos não param de subir. Parte do problema é que as empresas que fazem o equipamento, a General Dynamics e a Huntington Ingalls, alocaram equipes para construir a nova geração de submarinos, de classe Columbia. /AP, AFP e NYT

O acordo histórico entre os governos dos Estados Unidos, Austrália e Reino Unido para dar a Camberra uma frota de submarinos de propulsão nuclear foi fortemente criticado pela China nesta terça-feira, 14.

Segundo Pequim, os países anglo-saxões seguem por um “caminho equivocado e perigoso” com sua aliança de segurança que almeja conter a expansão chinesa no Pacífico.

O trio de nações inaugurou a parceria Aukus — sigla das três nações em inglês — há 18 meses, mas o anúncio mais recente foi o primeiro passo concreto.

Submarinos do Reino Unido e Austrália, em registro de 2021, quando aportaram na base naval de Perth Foto: EFE/EPA/RICHARD WAINWRIGHT

Antes do presidente americano, Joe Biden, receber seus pares britânico, Rishi Sunak, e australiano, Anthony Albanese, em San Diego na segunda-feira, 13, Pequim já havia solicitado que o grupo “abandonasse a mentalidade da Guerra Fria e dos jogos de soma zero”.

“A última declaração conjunta dos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália demonstra que os três países transitam cada vez mais por um caminho equivocado e perigoso, pensando em seus próprios interesses e menosprezando a preocupação da comunidade internacional”, disse o porta-voz da diplomacia chinesa, Wang Wenbin.

O Aukus é uma das respostas mais fortes de Biden à China, que faz reivindicações territoriais no Mar do Sul da China, aumenta a pressão ao redor de Taiwan e expande seu poder naval.

É a primeira vez que Washington compartilha sua tecnologia de submarinos nucleares em 65 anos, desde que o fez com os britânicos durante a Guerra Fria.

O pacto permitirá a britânicos e americanos expandirem sua capacidade de produção dos submarinos a propulsão atômica, enquanto os australianos começarão do zero.

Submarino HMAS Sheean em porto da Tasmânia, na Austrália, em 2021 Foto: Leo Baumgartner/Australian Defence Force via The New York Times

Se tudo der certo — e os obstáculos logísticos e financeiros são grandes —, a Austrália se tornará o sétimo país a ter equipamentos de submarinos nucleares. O Brasil está construindo o seu primeiro, com tecnologia própria e parceria com a França.

Trata-se de um sinal de que os americanos se voltam cada vez mais para o Indo-Pacífico e, mesmo com a guerra na Ucrânia, os EUA deixam claro que consideram a China seu maior adversário a longo prazo.

Cada vez mais dependentes de Pequim frente ao isolamento ocidental desencadeado pela invasão da Ucrânia, os russos também criticaram o Aukus. “O mundo anglo-saxão constrói estruturas de bloco como o Aukus, avançando a infraestrutura da Otan na Ásia, e apostando seriamente em longos anos de confronto”, disse o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, referindo-se à Organização para o Tratado do Atlântico Norte (Otan), a aliança militar encabeçada pelos americanos.

A Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) também demonstrou preocupação com o projeto, no qual Camberra comprará ao menos três submarinos nucleares, que podem viajar longas distâncias sem precisar reabastecer ou subir à superfície, dos americanos. Irão adquirir mais equipamentos dos britânicos, além de acessar a tecnologia, para que possa construir seus próprios na década de 2040.

Segundo o diretor geral da Aiea, Rafael Grossi, é necessário “monitorar para garantir que nenhum risco de proliferação emana deste projeto”, ressaltando que “as obrigações legais das partes e dos compromissos de não proliferação são primordiais”.

Embora a Austrália tenha afirmado que manterá sua política de não proliferação e não detenção de armas nucleares, na prática a construção do submarino movido a combustível atômico lhe dá acesso à tecnologia para a construção de bombas. Regras de não proliferação também limitam o compartilhamento de tecnologia nuclear, outro possível impasse para a aliança.

Tripulação do submarino classe Collins da marinha australiana, em imagem de 2021 Foto: EFE/EPA/RICHARD WAINWRIGHT

Há um ano e meio, as críticas mais contundentes haviam vindo da França, que tinha um acordo anterior com a Austrália para a construção de submarinos convencionais, automaticamente inviabilizado pelo Aukus. Na época, Paris comparou a exclusão a uma “punhalada nas costas” e retirou brevemente seus embaixadores de Washington.

Na segunda, 13, nenhum dos três chefes de governo mencionou nominalmente a China, mas Biden disse que o Aukus garantirá que a região Ásia-Pacífico “permaneça livre e aberta”, uma frase que demonstra a vontade de contra-atacar a influência chinesa na região. Já Albanese disse que este é “o maior investimento individual na capacidade de defesa da Austrália em nossa história”.

O governo australiano calcula que o projeto custará quase US$ 40 bilhões (R$ 209,9 bilhões) nos primeiros 10 anos e criará 20 mil empregos. Estimativas independentes, no entanto, apontam que o custo da empreitada pode chegar a 135 bilhões de dólares australianos (R$ 472,6 bilhões) — apenas um submarino nuclear americano custa cerca de US$ 3,5 bilhões (R$ 18,35 bilhões), mais de 10% do orçamento anual da Defesa do país.

“Existem riscos na forma de gerenciar funcionários, construir linhas de produção, administrar suprimentos e na manutenção”, disse à AFP David Andrews, analista em estratégia militar da Universidade Nacional Australiana.

Outra preocupação diz respeito às capacidades britânicas e americanas de cumprirem suas partes do acordo: ambos também precisarão reforçar sua indústria de defesa. Os estaleiros do Reino Unido, que aumentarão sua mão de obra de 10 mil para 17 mil, estão lotados com demandas internas.

Submarino Virgínia sendo transportado para a água após ser construído, em imagem de 31 de agosto de 2014 Foto: John Whalen/Marinha dos EUA/via Reuters

Nos Estados Unidos, a entrega dos submarinos de classe Virgínia já encomendados está atrasada, e os custos não param de subir. Parte do problema é que as empresas que fazem o equipamento, a General Dynamics e a Huntington Ingalls, alocaram equipes para construir a nova geração de submarinos, de classe Columbia. /AP, AFP e NYT

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