China impõe sanções a EUA por lei em apoio a protestos em Hong Kong


Pequim determina a suspensão de navios e aeronaves militares americanos no território semiautônomo e multa ONGs

Por Redação
Atualização:
As manifestações pró-democracia abalam Hong Kong há seis meses Foto: Anthony Wallace / AFP

As medidas foram adotadas em resposta à aprovação de uma lei em Washington que apoia as manifestações pró-democracia que abalam o território semiautônomo há seis meses, informou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying.

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Na semana passada, o regime comunista anunciou que adotaria medidas de represália depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, promulgou a lei sobre os direitos humanos e a democracia em Hong Kong.

Resposta do governo Chinês

Pequim considera o texto uma interferência nos assuntos internos do país. Em resposta, o governo decidiu "suspender as demandas de visita de recuperação dos navios de guerra americanos, a partir de hoje", afirmou Hua.

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Navios militares americanos atracam regularmente em Hong Kong, em visitas que permitem aos marines um período de recuperação na ex-colônia britânica.

A China já havia bloqueado duas visitas de embarcações americanas em agosto, de acordo com a Marinha dos EUA. O USS Blue Ridge, navio de comando da Sétima Frota sediada no Japão, atracou em Hong Kong em abril, e foi o último a visitá-la antes do início dos protestos em massa em junho.

Sanções a ONGs

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O governo chinês afirmou ainda que pretende impor "sanções às ONGs que se comportaram mal" em Hong Kong, sobretudo associações ativas no âmbito dos direitos humanos. 

A porta-voz da diplomacia citou o Fundo Nacional para a Democracia, o Instituto Nacional Democrata para as Relações Exteriores, o Instituto Internacional Republicano, Human Rights Watch e Freedom House, mas não explicou em que consistem as sanções.

"Eles têm alguma responsabilidade pelo caos em Hong Kong, e deveriam ser punidos e pagar o preço", disse Hua.

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ONGs estrangeiras sofrem muitas restrições na China, e já foram alvo de represálias severas por relatarem problemas de direitos humanos no país, como a detenção em massa de muçulmanos uigures em Xinjiang./ AFP e REUTERS

As manifestações pró-democracia abalam Hong Kong há seis meses Foto: Anthony Wallace / AFP

As medidas foram adotadas em resposta à aprovação de uma lei em Washington que apoia as manifestações pró-democracia que abalam o território semiautônomo há seis meses, informou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying.

Na semana passada, o regime comunista anunciou que adotaria medidas de represália depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, promulgou a lei sobre os direitos humanos e a democracia em Hong Kong.

Resposta do governo Chinês

Pequim considera o texto uma interferência nos assuntos internos do país. Em resposta, o governo decidiu "suspender as demandas de visita de recuperação dos navios de guerra americanos, a partir de hoje", afirmou Hua.

Navios militares americanos atracam regularmente em Hong Kong, em visitas que permitem aos marines um período de recuperação na ex-colônia britânica.

A China já havia bloqueado duas visitas de embarcações americanas em agosto, de acordo com a Marinha dos EUA. O USS Blue Ridge, navio de comando da Sétima Frota sediada no Japão, atracou em Hong Kong em abril, e foi o último a visitá-la antes do início dos protestos em massa em junho.

Sanções a ONGs

O governo chinês afirmou ainda que pretende impor "sanções às ONGs que se comportaram mal" em Hong Kong, sobretudo associações ativas no âmbito dos direitos humanos. 

A porta-voz da diplomacia citou o Fundo Nacional para a Democracia, o Instituto Nacional Democrata para as Relações Exteriores, o Instituto Internacional Republicano, Human Rights Watch e Freedom House, mas não explicou em que consistem as sanções.

"Eles têm alguma responsabilidade pelo caos em Hong Kong, e deveriam ser punidos e pagar o preço", disse Hua.

ONGs estrangeiras sofrem muitas restrições na China, e já foram alvo de represálias severas por relatarem problemas de direitos humanos no país, como a detenção em massa de muçulmanos uigures em Xinjiang./ AFP e REUTERS

As manifestações pró-democracia abalam Hong Kong há seis meses Foto: Anthony Wallace / AFP

As medidas foram adotadas em resposta à aprovação de uma lei em Washington que apoia as manifestações pró-democracia que abalam o território semiautônomo há seis meses, informou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying.

Na semana passada, o regime comunista anunciou que adotaria medidas de represália depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, promulgou a lei sobre os direitos humanos e a democracia em Hong Kong.

Resposta do governo Chinês

Pequim considera o texto uma interferência nos assuntos internos do país. Em resposta, o governo decidiu "suspender as demandas de visita de recuperação dos navios de guerra americanos, a partir de hoje", afirmou Hua.

Navios militares americanos atracam regularmente em Hong Kong, em visitas que permitem aos marines um período de recuperação na ex-colônia britânica.

A China já havia bloqueado duas visitas de embarcações americanas em agosto, de acordo com a Marinha dos EUA. O USS Blue Ridge, navio de comando da Sétima Frota sediada no Japão, atracou em Hong Kong em abril, e foi o último a visitá-la antes do início dos protestos em massa em junho.

Sanções a ONGs

O governo chinês afirmou ainda que pretende impor "sanções às ONGs que se comportaram mal" em Hong Kong, sobretudo associações ativas no âmbito dos direitos humanos. 

A porta-voz da diplomacia citou o Fundo Nacional para a Democracia, o Instituto Nacional Democrata para as Relações Exteriores, o Instituto Internacional Republicano, Human Rights Watch e Freedom House, mas não explicou em que consistem as sanções.

"Eles têm alguma responsabilidade pelo caos em Hong Kong, e deveriam ser punidos e pagar o preço", disse Hua.

ONGs estrangeiras sofrem muitas restrições na China, e já foram alvo de represálias severas por relatarem problemas de direitos humanos no país, como a detenção em massa de muçulmanos uigures em Xinjiang./ AFP e REUTERS

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