China lança exercícios militares em torno de Taiwan como ‘forte punição pelos atos separatistas’


Autoridades chinesas disseram que os exercícios foram feitos como um ‘aviso severo’ aos seus oponentes depois que o novo presidente de Taiwan afirmou a soberania da ilha, desafiando Pequim

Por Redação
Atualização:

A China lançou dois dias de exercícios militares a partir desta quinta-feira, 23, nos arredores de Taiwan, no que chamou de “forte punição pelos atos separatistas” dos seus oponentes na ilha autônoma que Pequim considera uma “província rebelde”, três dias após o novo presidente de Taiwan prometer defender sua soberania ao assumir o cargo.

Os exercícios foram a primeira resposta substantiva da China à posse do presidente Lai Ching-te, crítico às visões da China sobre a ilha e defensor da independência da ilha. O partido de Lai afirma o status de Taiwan separado da China e, em um discurso de posse na segunda-feira, ele prometeu manter a democracia de Taiwan a salvo da pressão chinesa.

Um caça Mirage 2000 da força aérea taiwanesa se prepara para decolar em uma base em Hsinchu, no norte de Taiwan; China cercou Taiwan com navios de guerra e aeronaves militares em treinamento de guerra  Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP
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A China, que reivindica Taiwan como seu território, respondeu ao discurso de Lai e o rotulou como “um separatista perigoso” que levará “guerra e declínio” para a ilha. Nesta quinta-feira, Pequim anunciou que estava realizando exercícios marítimos e aéreos que cercariam Taiwan e se aproximariam das ilhas taiwanesas de Kinmen, Matsu, Wuqiu e Dongyin no Estreito de Taiwan.

A China não informou quantos aviões e navios estava enviando para o exercício, mas o último grande exercício em vários locais ao redor de Taiwan que a China realizou foi em abril do ano passado, em resposta à visita a Taiwan do ex-presidente da Câmara, Kevin McCarthy.

“Esses exercícios pressionam Taiwan e suas ilhas periféricas, ameaçam a estabilidade regional e aumentam os riscos de conflitos”, disse Ou Si-fu, pesquisador do Instituto de Defesa Nacional e Pesquisa de Segurança em Taipei, que é afiliado ao Ministério da Defesa de Taiwan.

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O Ministério da Defesa de Taiwan condenou “firmemente as ações e provocações irracionais que minam a paz e a estabilidade regionais”. “Mobilizamos forças marítimas, aéreas e terrestres para responder e defender a liberdade, democracia e soberania” da ilha, acrescentou.

Em seu discurso de posse, Lai pediu à China para interromper “a intimidação política e militar contra Taiwan” e “manter a paz e estabilidade”. Li Xi, porta-voz do Comando do Teatro Oriental do Exército de Libertação Popular, como são conhecidas as Forças Armadas da China, disse que os exercícios serviram como “forte punição” para as “forças de independência de Taiwan”, de acordo com a mídia estatal chinesa, e “um aviso severo contra a interferência e a provocação de forças externas”, uma referência aos Estados Unidos.

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Mesmo quando se comprometeu a proteger Taiwan, Lai procurou dar um tom conciliatório de outras formas, sinalizando que continuava aberto a manter conversações com Pequim - que a China havia congelado em 2016 - e a retomar o turismo entre os dois lados do estreito. Mas a China se ofendeu com a afirmação do novo presidente de que os lados eram iguais - ele disse que “não são subordinados um ao outro” - e sua ênfase na identidade democrática de Taiwan e nas advertências contra as ameaças da China.

Após o discurso, Pequim acusou Lai de promover a independência formal de Taiwan e disse que o novo presidente era mais perigoso do que seus antecessores. Wang Yi, a principal autoridade de política externa da China, disse esta semana: “Os atos horríveis de Lai Ching-te e outros que traem a nação e seus ancestrais são vergonhosos”, segundo o Ministério das Relações Exteriores da China. “Todos os separatistas da independência de Taiwan serão pregados no pilar da vergonha da história.”

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As autoridades e os especialistas militares de Taiwan esperam que a China faça uma demonstração de força militar após a posse de Lai. Ma Chen-kun, professor da Universidade de Defesa Nacional de Taiwan, disse que a pressão do Exército de Libertação Popular provavelmente continuará, inclusive em torno das ilhas Kinmen e Matsu, que são ilhas controladas por taiwaneses próximas ao continente chinês./NYT e AFP

A China lançou dois dias de exercícios militares a partir desta quinta-feira, 23, nos arredores de Taiwan, no que chamou de “forte punição pelos atos separatistas” dos seus oponentes na ilha autônoma que Pequim considera uma “província rebelde”, três dias após o novo presidente de Taiwan prometer defender sua soberania ao assumir o cargo.

Os exercícios foram a primeira resposta substantiva da China à posse do presidente Lai Ching-te, crítico às visões da China sobre a ilha e defensor da independência da ilha. O partido de Lai afirma o status de Taiwan separado da China e, em um discurso de posse na segunda-feira, ele prometeu manter a democracia de Taiwan a salvo da pressão chinesa.

Um caça Mirage 2000 da força aérea taiwanesa se prepara para decolar em uma base em Hsinchu, no norte de Taiwan; China cercou Taiwan com navios de guerra e aeronaves militares em treinamento de guerra  Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP

A China, que reivindica Taiwan como seu território, respondeu ao discurso de Lai e o rotulou como “um separatista perigoso” que levará “guerra e declínio” para a ilha. Nesta quinta-feira, Pequim anunciou que estava realizando exercícios marítimos e aéreos que cercariam Taiwan e se aproximariam das ilhas taiwanesas de Kinmen, Matsu, Wuqiu e Dongyin no Estreito de Taiwan.

A China não informou quantos aviões e navios estava enviando para o exercício, mas o último grande exercício em vários locais ao redor de Taiwan que a China realizou foi em abril do ano passado, em resposta à visita a Taiwan do ex-presidente da Câmara, Kevin McCarthy.

“Esses exercícios pressionam Taiwan e suas ilhas periféricas, ameaçam a estabilidade regional e aumentam os riscos de conflitos”, disse Ou Si-fu, pesquisador do Instituto de Defesa Nacional e Pesquisa de Segurança em Taipei, que é afiliado ao Ministério da Defesa de Taiwan.

O Ministério da Defesa de Taiwan condenou “firmemente as ações e provocações irracionais que minam a paz e a estabilidade regionais”. “Mobilizamos forças marítimas, aéreas e terrestres para responder e defender a liberdade, democracia e soberania” da ilha, acrescentou.

Em seu discurso de posse, Lai pediu à China para interromper “a intimidação política e militar contra Taiwan” e “manter a paz e estabilidade”. Li Xi, porta-voz do Comando do Teatro Oriental do Exército de Libertação Popular, como são conhecidas as Forças Armadas da China, disse que os exercícios serviram como “forte punição” para as “forças de independência de Taiwan”, de acordo com a mídia estatal chinesa, e “um aviso severo contra a interferência e a provocação de forças externas”, uma referência aos Estados Unidos.

Mesmo quando se comprometeu a proteger Taiwan, Lai procurou dar um tom conciliatório de outras formas, sinalizando que continuava aberto a manter conversações com Pequim - que a China havia congelado em 2016 - e a retomar o turismo entre os dois lados do estreito. Mas a China se ofendeu com a afirmação do novo presidente de que os lados eram iguais - ele disse que “não são subordinados um ao outro” - e sua ênfase na identidade democrática de Taiwan e nas advertências contra as ameaças da China.

Após o discurso, Pequim acusou Lai de promover a independência formal de Taiwan e disse que o novo presidente era mais perigoso do que seus antecessores. Wang Yi, a principal autoridade de política externa da China, disse esta semana: “Os atos horríveis de Lai Ching-te e outros que traem a nação e seus ancestrais são vergonhosos”, segundo o Ministério das Relações Exteriores da China. “Todos os separatistas da independência de Taiwan serão pregados no pilar da vergonha da história.”

As autoridades e os especialistas militares de Taiwan esperam que a China faça uma demonstração de força militar após a posse de Lai. Ma Chen-kun, professor da Universidade de Defesa Nacional de Taiwan, disse que a pressão do Exército de Libertação Popular provavelmente continuará, inclusive em torno das ilhas Kinmen e Matsu, que são ilhas controladas por taiwaneses próximas ao continente chinês./NYT e AFP

A China lançou dois dias de exercícios militares a partir desta quinta-feira, 23, nos arredores de Taiwan, no que chamou de “forte punição pelos atos separatistas” dos seus oponentes na ilha autônoma que Pequim considera uma “província rebelde”, três dias após o novo presidente de Taiwan prometer defender sua soberania ao assumir o cargo.

Os exercícios foram a primeira resposta substantiva da China à posse do presidente Lai Ching-te, crítico às visões da China sobre a ilha e defensor da independência da ilha. O partido de Lai afirma o status de Taiwan separado da China e, em um discurso de posse na segunda-feira, ele prometeu manter a democracia de Taiwan a salvo da pressão chinesa.

Um caça Mirage 2000 da força aérea taiwanesa se prepara para decolar em uma base em Hsinchu, no norte de Taiwan; China cercou Taiwan com navios de guerra e aeronaves militares em treinamento de guerra  Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP

A China, que reivindica Taiwan como seu território, respondeu ao discurso de Lai e o rotulou como “um separatista perigoso” que levará “guerra e declínio” para a ilha. Nesta quinta-feira, Pequim anunciou que estava realizando exercícios marítimos e aéreos que cercariam Taiwan e se aproximariam das ilhas taiwanesas de Kinmen, Matsu, Wuqiu e Dongyin no Estreito de Taiwan.

A China não informou quantos aviões e navios estava enviando para o exercício, mas o último grande exercício em vários locais ao redor de Taiwan que a China realizou foi em abril do ano passado, em resposta à visita a Taiwan do ex-presidente da Câmara, Kevin McCarthy.

“Esses exercícios pressionam Taiwan e suas ilhas periféricas, ameaçam a estabilidade regional e aumentam os riscos de conflitos”, disse Ou Si-fu, pesquisador do Instituto de Defesa Nacional e Pesquisa de Segurança em Taipei, que é afiliado ao Ministério da Defesa de Taiwan.

O Ministério da Defesa de Taiwan condenou “firmemente as ações e provocações irracionais que minam a paz e a estabilidade regionais”. “Mobilizamos forças marítimas, aéreas e terrestres para responder e defender a liberdade, democracia e soberania” da ilha, acrescentou.

Em seu discurso de posse, Lai pediu à China para interromper “a intimidação política e militar contra Taiwan” e “manter a paz e estabilidade”. Li Xi, porta-voz do Comando do Teatro Oriental do Exército de Libertação Popular, como são conhecidas as Forças Armadas da China, disse que os exercícios serviram como “forte punição” para as “forças de independência de Taiwan”, de acordo com a mídia estatal chinesa, e “um aviso severo contra a interferência e a provocação de forças externas”, uma referência aos Estados Unidos.

Mesmo quando se comprometeu a proteger Taiwan, Lai procurou dar um tom conciliatório de outras formas, sinalizando que continuava aberto a manter conversações com Pequim - que a China havia congelado em 2016 - e a retomar o turismo entre os dois lados do estreito. Mas a China se ofendeu com a afirmação do novo presidente de que os lados eram iguais - ele disse que “não são subordinados um ao outro” - e sua ênfase na identidade democrática de Taiwan e nas advertências contra as ameaças da China.

Após o discurso, Pequim acusou Lai de promover a independência formal de Taiwan e disse que o novo presidente era mais perigoso do que seus antecessores. Wang Yi, a principal autoridade de política externa da China, disse esta semana: “Os atos horríveis de Lai Ching-te e outros que traem a nação e seus ancestrais são vergonhosos”, segundo o Ministério das Relações Exteriores da China. “Todos os separatistas da independência de Taiwan serão pregados no pilar da vergonha da história.”

As autoridades e os especialistas militares de Taiwan esperam que a China faça uma demonstração de força militar após a posse de Lai. Ma Chen-kun, professor da Universidade de Defesa Nacional de Taiwan, disse que a pressão do Exército de Libertação Popular provavelmente continuará, inclusive em torno das ilhas Kinmen e Matsu, que são ilhas controladas por taiwaneses próximas ao continente chinês./NYT e AFP

A China lançou dois dias de exercícios militares a partir desta quinta-feira, 23, nos arredores de Taiwan, no que chamou de “forte punição pelos atos separatistas” dos seus oponentes na ilha autônoma que Pequim considera uma “província rebelde”, três dias após o novo presidente de Taiwan prometer defender sua soberania ao assumir o cargo.

Os exercícios foram a primeira resposta substantiva da China à posse do presidente Lai Ching-te, crítico às visões da China sobre a ilha e defensor da independência da ilha. O partido de Lai afirma o status de Taiwan separado da China e, em um discurso de posse na segunda-feira, ele prometeu manter a democracia de Taiwan a salvo da pressão chinesa.

Um caça Mirage 2000 da força aérea taiwanesa se prepara para decolar em uma base em Hsinchu, no norte de Taiwan; China cercou Taiwan com navios de guerra e aeronaves militares em treinamento de guerra  Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP

A China, que reivindica Taiwan como seu território, respondeu ao discurso de Lai e o rotulou como “um separatista perigoso” que levará “guerra e declínio” para a ilha. Nesta quinta-feira, Pequim anunciou que estava realizando exercícios marítimos e aéreos que cercariam Taiwan e se aproximariam das ilhas taiwanesas de Kinmen, Matsu, Wuqiu e Dongyin no Estreito de Taiwan.

A China não informou quantos aviões e navios estava enviando para o exercício, mas o último grande exercício em vários locais ao redor de Taiwan que a China realizou foi em abril do ano passado, em resposta à visita a Taiwan do ex-presidente da Câmara, Kevin McCarthy.

“Esses exercícios pressionam Taiwan e suas ilhas periféricas, ameaçam a estabilidade regional e aumentam os riscos de conflitos”, disse Ou Si-fu, pesquisador do Instituto de Defesa Nacional e Pesquisa de Segurança em Taipei, que é afiliado ao Ministério da Defesa de Taiwan.

O Ministério da Defesa de Taiwan condenou “firmemente as ações e provocações irracionais que minam a paz e a estabilidade regionais”. “Mobilizamos forças marítimas, aéreas e terrestres para responder e defender a liberdade, democracia e soberania” da ilha, acrescentou.

Em seu discurso de posse, Lai pediu à China para interromper “a intimidação política e militar contra Taiwan” e “manter a paz e estabilidade”. Li Xi, porta-voz do Comando do Teatro Oriental do Exército de Libertação Popular, como são conhecidas as Forças Armadas da China, disse que os exercícios serviram como “forte punição” para as “forças de independência de Taiwan”, de acordo com a mídia estatal chinesa, e “um aviso severo contra a interferência e a provocação de forças externas”, uma referência aos Estados Unidos.

Mesmo quando se comprometeu a proteger Taiwan, Lai procurou dar um tom conciliatório de outras formas, sinalizando que continuava aberto a manter conversações com Pequim - que a China havia congelado em 2016 - e a retomar o turismo entre os dois lados do estreito. Mas a China se ofendeu com a afirmação do novo presidente de que os lados eram iguais - ele disse que “não são subordinados um ao outro” - e sua ênfase na identidade democrática de Taiwan e nas advertências contra as ameaças da China.

Após o discurso, Pequim acusou Lai de promover a independência formal de Taiwan e disse que o novo presidente era mais perigoso do que seus antecessores. Wang Yi, a principal autoridade de política externa da China, disse esta semana: “Os atos horríveis de Lai Ching-te e outros que traem a nação e seus ancestrais são vergonhosos”, segundo o Ministério das Relações Exteriores da China. “Todos os separatistas da independência de Taiwan serão pregados no pilar da vergonha da história.”

As autoridades e os especialistas militares de Taiwan esperam que a China faça uma demonstração de força militar após a posse de Lai. Ma Chen-kun, professor da Universidade de Defesa Nacional de Taiwan, disse que a pressão do Exército de Libertação Popular provavelmente continuará, inclusive em torno das ilhas Kinmen e Matsu, que são ilhas controladas por taiwaneses próximas ao continente chinês./NYT e AFP

A China lançou dois dias de exercícios militares a partir desta quinta-feira, 23, nos arredores de Taiwan, no que chamou de “forte punição pelos atos separatistas” dos seus oponentes na ilha autônoma que Pequim considera uma “província rebelde”, três dias após o novo presidente de Taiwan prometer defender sua soberania ao assumir o cargo.

Os exercícios foram a primeira resposta substantiva da China à posse do presidente Lai Ching-te, crítico às visões da China sobre a ilha e defensor da independência da ilha. O partido de Lai afirma o status de Taiwan separado da China e, em um discurso de posse na segunda-feira, ele prometeu manter a democracia de Taiwan a salvo da pressão chinesa.

Um caça Mirage 2000 da força aérea taiwanesa se prepara para decolar em uma base em Hsinchu, no norte de Taiwan; China cercou Taiwan com navios de guerra e aeronaves militares em treinamento de guerra  Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP

A China, que reivindica Taiwan como seu território, respondeu ao discurso de Lai e o rotulou como “um separatista perigoso” que levará “guerra e declínio” para a ilha. Nesta quinta-feira, Pequim anunciou que estava realizando exercícios marítimos e aéreos que cercariam Taiwan e se aproximariam das ilhas taiwanesas de Kinmen, Matsu, Wuqiu e Dongyin no Estreito de Taiwan.

A China não informou quantos aviões e navios estava enviando para o exercício, mas o último grande exercício em vários locais ao redor de Taiwan que a China realizou foi em abril do ano passado, em resposta à visita a Taiwan do ex-presidente da Câmara, Kevin McCarthy.

“Esses exercícios pressionam Taiwan e suas ilhas periféricas, ameaçam a estabilidade regional e aumentam os riscos de conflitos”, disse Ou Si-fu, pesquisador do Instituto de Defesa Nacional e Pesquisa de Segurança em Taipei, que é afiliado ao Ministério da Defesa de Taiwan.

O Ministério da Defesa de Taiwan condenou “firmemente as ações e provocações irracionais que minam a paz e a estabilidade regionais”. “Mobilizamos forças marítimas, aéreas e terrestres para responder e defender a liberdade, democracia e soberania” da ilha, acrescentou.

Em seu discurso de posse, Lai pediu à China para interromper “a intimidação política e militar contra Taiwan” e “manter a paz e estabilidade”. Li Xi, porta-voz do Comando do Teatro Oriental do Exército de Libertação Popular, como são conhecidas as Forças Armadas da China, disse que os exercícios serviram como “forte punição” para as “forças de independência de Taiwan”, de acordo com a mídia estatal chinesa, e “um aviso severo contra a interferência e a provocação de forças externas”, uma referência aos Estados Unidos.

Mesmo quando se comprometeu a proteger Taiwan, Lai procurou dar um tom conciliatório de outras formas, sinalizando que continuava aberto a manter conversações com Pequim - que a China havia congelado em 2016 - e a retomar o turismo entre os dois lados do estreito. Mas a China se ofendeu com a afirmação do novo presidente de que os lados eram iguais - ele disse que “não são subordinados um ao outro” - e sua ênfase na identidade democrática de Taiwan e nas advertências contra as ameaças da China.

Após o discurso, Pequim acusou Lai de promover a independência formal de Taiwan e disse que o novo presidente era mais perigoso do que seus antecessores. Wang Yi, a principal autoridade de política externa da China, disse esta semana: “Os atos horríveis de Lai Ching-te e outros que traem a nação e seus ancestrais são vergonhosos”, segundo o Ministério das Relações Exteriores da China. “Todos os separatistas da independência de Taiwan serão pregados no pilar da vergonha da história.”

As autoridades e os especialistas militares de Taiwan esperam que a China faça uma demonstração de força militar após a posse de Lai. Ma Chen-kun, professor da Universidade de Defesa Nacional de Taiwan, disse que a pressão do Exército de Libertação Popular provavelmente continuará, inclusive em torno das ilhas Kinmen e Matsu, que são ilhas controladas por taiwaneses próximas ao continente chinês./NYT e AFP

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