China pede que Coreia do Norte não desista de cúpula histórica com EUA


Presidente Xi Jinping demonstra apoio às negociações entre Kim e Trump; porta-voz da Casa Branca ressalta que governo americano espera que reunião ocorra

PEQUIM - A China pediu nesta quarta-feira, 16, que a Coreia do Norte realize a cúpula histórica com os Estados Unidos, depois que os norte-coreanos ameaçaram cancelar a reunião. O apelo foi feito quando o presidente chinês Xi Jinping se reuniu com uma delegação do Partido dos Trabalhadores norte-coreano, o único do país comandado por Kim Jong-un.

Reunião entre o líder supremo da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e o presidente da China, Xi Jingping. Os dois governantes se encontraram no dia 8 de maio em Dalian, na China. Foto: Korean Central News Agency/Korea News Service via AP

No encontro, Xi expressou seu apoio ao desenvolvimento econômico de Pyongyang e à melhora de relações com a Coreia do Sul. "Apoiamos a melhoria das relações Norte-Sul, a promoção do diálogo entre a Coreia do Norte e os EUA, a desnuclearização da península, o desenvolvimento da economia norte-coreana e a melhoria do sustento do povo", disse o presidente chinês.

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O ministro de Relações Exteriores da China, Lu Kang, também se manifestou sobre a cúpula, ressaltando que que Coreia do Norte e EUA devem garantir que a reunião ocorra como o planejado e produza "resultados substanciais". "Só assim podemos consolidar o alívio da situação e manter a paz e a estabilidade na região."

Ameaça

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Kim e Trump planejam se reunir em Cingapura no dia 12 de junho, mas a Coreia do Norte ameaçou se retirar da cúpula nesta quarta-feira, afirmando que não tem interesse em um encontro "unilateral" que a pressione a abandonar suas armas nucleares. O aviso norte-coreano veio horas depois do cancelamento da reunião com funcionários de alto escalão da Coreia do Sul, em protesto contra exercícios militares conjuntos entre americanos e sul-coreanos.

Xi se encontrou duas vezes com Kim nos últimos dois meses, em reuniões que foram vistas como tentativas de garantir que os interesses da China sejam mantidos em quaisquer negociações entre Trump e Kim. Analistas afirmam que a ameaça norte-coreana de desistir da cúpula é provavelmente uma tentativa de ganhar influência sobre Washington, que exigiu ao Norte a extinção seu programa de armas nucleares de maneira imediata e irreversível.

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Kim se manifestou positivamente sobre o apoio chinês nas negociações em sua última reunião com Xi, na semana passada. Ele ressaltou que deseja uma desnuclearização negociada "em fases e em sincronia", destoando da demanda de Trump pelo fim imediato do programa nuclear norte-coreano.

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Casa Branca

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A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, se manifestou sobre a ameaça de retirada da Coreia do Norte da Cúpula. Em entrevista à emissora Fox News, Sarah afirmou que a administração Trump ainda está "esperançosa" de que a cúpula aconteça e que as ameaças de Pyongyang "eram algo esperado".

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Ela acrescentou que Trump "está pronto para negociações muito difíceis" e que se os norte-coreanos quiserem se encontrar, os EUA estarão prontos, "e se não quiserem, então tudo bem". Ela ainda destacou que, caso a cúpula não ocorra, os EUA vão continuar pressionando o governo de Kim. / AP

PEQUIM - A China pediu nesta quarta-feira, 16, que a Coreia do Norte realize a cúpula histórica com os Estados Unidos, depois que os norte-coreanos ameaçaram cancelar a reunião. O apelo foi feito quando o presidente chinês Xi Jinping se reuniu com uma delegação do Partido dos Trabalhadores norte-coreano, o único do país comandado por Kim Jong-un.

Reunião entre o líder supremo da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e o presidente da China, Xi Jingping. Os dois governantes se encontraram no dia 8 de maio em Dalian, na China. Foto: Korean Central News Agency/Korea News Service via AP

No encontro, Xi expressou seu apoio ao desenvolvimento econômico de Pyongyang e à melhora de relações com a Coreia do Sul. "Apoiamos a melhoria das relações Norte-Sul, a promoção do diálogo entre a Coreia do Norte e os EUA, a desnuclearização da península, o desenvolvimento da economia norte-coreana e a melhoria do sustento do povo", disse o presidente chinês.

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O ministro de Relações Exteriores da China, Lu Kang, também se manifestou sobre a cúpula, ressaltando que que Coreia do Norte e EUA devem garantir que a reunião ocorra como o planejado e produza "resultados substanciais". "Só assim podemos consolidar o alívio da situação e manter a paz e a estabilidade na região."

Ameaça

Kim e Trump planejam se reunir em Cingapura no dia 12 de junho, mas a Coreia do Norte ameaçou se retirar da cúpula nesta quarta-feira, afirmando que não tem interesse em um encontro "unilateral" que a pressione a abandonar suas armas nucleares. O aviso norte-coreano veio horas depois do cancelamento da reunião com funcionários de alto escalão da Coreia do Sul, em protesto contra exercícios militares conjuntos entre americanos e sul-coreanos.

Xi se encontrou duas vezes com Kim nos últimos dois meses, em reuniões que foram vistas como tentativas de garantir que os interesses da China sejam mantidos em quaisquer negociações entre Trump e Kim. Analistas afirmam que a ameaça norte-coreana de desistir da cúpula é provavelmente uma tentativa de ganhar influência sobre Washington, que exigiu ao Norte a extinção seu programa de armas nucleares de maneira imediata e irreversível.

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Casa Branca

A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, se manifestou sobre a ameaça de retirada da Coreia do Norte da Cúpula. Em entrevista à emissora Fox News, Sarah afirmou que a administração Trump ainda está "esperançosa" de que a cúpula aconteça e que as ameaças de Pyongyang "eram algo esperado".

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Ela acrescentou que Trump "está pronto para negociações muito difíceis" e que se os norte-coreanos quiserem se encontrar, os EUA estarão prontos, "e se não quiserem, então tudo bem". Ela ainda destacou que, caso a cúpula não ocorra, os EUA vão continuar pressionando o governo de Kim. / AP

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Reunião entre o líder supremo da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e o presidente da China, Xi Jingping. Os dois governantes se encontraram no dia 8 de maio em Dalian, na China. Foto: Korean Central News Agency/Korea News Service via AP

No encontro, Xi expressou seu apoio ao desenvolvimento econômico de Pyongyang e à melhora de relações com a Coreia do Sul. "Apoiamos a melhoria das relações Norte-Sul, a promoção do diálogo entre a Coreia do Norte e os EUA, a desnuclearização da península, o desenvolvimento da economia norte-coreana e a melhoria do sustento do povo", disse o presidente chinês.

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Ameaça

Kim e Trump planejam se reunir em Cingapura no dia 12 de junho, mas a Coreia do Norte ameaçou se retirar da cúpula nesta quarta-feira, afirmando que não tem interesse em um encontro "unilateral" que a pressione a abandonar suas armas nucleares. O aviso norte-coreano veio horas depois do cancelamento da reunião com funcionários de alto escalão da Coreia do Sul, em protesto contra exercícios militares conjuntos entre americanos e sul-coreanos.

Xi se encontrou duas vezes com Kim nos últimos dois meses, em reuniões que foram vistas como tentativas de garantir que os interesses da China sejam mantidos em quaisquer negociações entre Trump e Kim. Analistas afirmam que a ameaça norte-coreana de desistir da cúpula é provavelmente uma tentativa de ganhar influência sobre Washington, que exigiu ao Norte a extinção seu programa de armas nucleares de maneira imediata e irreversível.

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Casa Branca

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Ela acrescentou que Trump "está pronto para negociações muito difíceis" e que se os norte-coreanos quiserem se encontrar, os EUA estarão prontos, "e se não quiserem, então tudo bem". Ela ainda destacou que, caso a cúpula não ocorra, os EUA vão continuar pressionando o governo de Kim. / AP

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