China tem crematórios e hospitais lotados e esconde números da covid 3 anos após começo da pandemia


Reabertura após anos de política de ‘tolerância zero’ com o coronavírus fez explodir número de casos no país, embora governo tente controlar a informação

Por Redação

PEQUIM ― Três anos após a primeira morte por covid-19 ser confirmada na China, na província de Hubei, o país enfrenta uma nova e forte onda da doença após anos tentando impor uma política de tolerância zero para o vírus. A superlotação em hospitais e crematórios se tornou o termômetro da pandemia para observadores de saúde após o governo suspender a divulgação oficial de dados sobre a doença, em uma decisão contestada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Relatos da superlotação nos hospitais e nos crematórios do país crescem desde dezembro do ano passado. Perto do Natal, trabalhadores de serviços funerários de diferentes regiões do país revelaram que estavam trabalhando com capacidade máxima para dar conta dos corpos que chegavam dos hospitais. Já neste ano, fotos batidas em um hospital de Xangai mostraram vários pacientes, incluindo idosos, esperando por atendimento em macas e cadeiras de roda no corredor.

Pacientes são atendidos em leitos improvisados no Changhai Hospital hall em Xangai. Foto: Chinatopix via AP - 03/01/2023
continua após a publicidade

Acuadas pela crescente de casos, autoridades de saúde chinesas decidiram por interromper a divulgação de dados sobre a pandemia no país, atraindo críticas de observadores de saúde internacionais. Nesta quarta-feira, 11, a OMS criticou a China por esconder os dados, ao passo que as autoridades chinesas responderam não ser “necessário” focar, no momento, no número exato de mortes pelo vírus.

“No momento, não acho necessário investigar a causa (da morte) de cada caso individual”, descartou o epidemiologista Liang Wannian, chefe do grupo de especialistas contra a covid, encomendado pela Comissão Nacional de Saúde, que funciona como ministério. “A principal tarefa durante a pandemia deve ser o tratamento.”

A China poderá determinar os números de mortes, examinando o excesso de mortalidade “a posteriori”, sugeriu o chefe do departamento de doenças infecciosas do Hospital da Universidade de Pequim, Wang Guiqiang, em entrevista coletiva.

continua após a publicidade

De acordo com dados oficiais, desde o mês passado, foram registradas apenas 37 mortes relacionadas com a covid-19 na China, um país de 1,4 bilhão habitantes.

Em dezembro, Pequim revisou sua metodologia para contabilizar as mortes por coronavírus. Hoje, somente as pessoas que morrem diretamente de insuficiência respiratória relacionada com o vírus são incluídas nas estatísticas. Essa mudança de metodologia fez um grande número de óbitos potencialmente ligados à covid-19 deixar de ser registrado.

continua após a publicidade

Na semana passada, a OMS criticou a nova definição de quantidade de mortes por covid na China, classificando-a como “muito limitada”.

“Continuamos pedindo à China dados mais rápidos, regulares e confiáveis sobre hospitalizações e mortes, bem como um sequenciamento mais completo e em tempo real do vírus”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Pequim se opôs às críticas e pediu à OMS que adote uma posição “imparcial” em relação à covid-19./ AFP

PEQUIM ― Três anos após a primeira morte por covid-19 ser confirmada na China, na província de Hubei, o país enfrenta uma nova e forte onda da doença após anos tentando impor uma política de tolerância zero para o vírus. A superlotação em hospitais e crematórios se tornou o termômetro da pandemia para observadores de saúde após o governo suspender a divulgação oficial de dados sobre a doença, em uma decisão contestada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Relatos da superlotação nos hospitais e nos crematórios do país crescem desde dezembro do ano passado. Perto do Natal, trabalhadores de serviços funerários de diferentes regiões do país revelaram que estavam trabalhando com capacidade máxima para dar conta dos corpos que chegavam dos hospitais. Já neste ano, fotos batidas em um hospital de Xangai mostraram vários pacientes, incluindo idosos, esperando por atendimento em macas e cadeiras de roda no corredor.

Pacientes são atendidos em leitos improvisados no Changhai Hospital hall em Xangai. Foto: Chinatopix via AP - 03/01/2023

Acuadas pela crescente de casos, autoridades de saúde chinesas decidiram por interromper a divulgação de dados sobre a pandemia no país, atraindo críticas de observadores de saúde internacionais. Nesta quarta-feira, 11, a OMS criticou a China por esconder os dados, ao passo que as autoridades chinesas responderam não ser “necessário” focar, no momento, no número exato de mortes pelo vírus.

“No momento, não acho necessário investigar a causa (da morte) de cada caso individual”, descartou o epidemiologista Liang Wannian, chefe do grupo de especialistas contra a covid, encomendado pela Comissão Nacional de Saúde, que funciona como ministério. “A principal tarefa durante a pandemia deve ser o tratamento.”

A China poderá determinar os números de mortes, examinando o excesso de mortalidade “a posteriori”, sugeriu o chefe do departamento de doenças infecciosas do Hospital da Universidade de Pequim, Wang Guiqiang, em entrevista coletiva.

De acordo com dados oficiais, desde o mês passado, foram registradas apenas 37 mortes relacionadas com a covid-19 na China, um país de 1,4 bilhão habitantes.

Em dezembro, Pequim revisou sua metodologia para contabilizar as mortes por coronavírus. Hoje, somente as pessoas que morrem diretamente de insuficiência respiratória relacionada com o vírus são incluídas nas estatísticas. Essa mudança de metodologia fez um grande número de óbitos potencialmente ligados à covid-19 deixar de ser registrado.

Na semana passada, a OMS criticou a nova definição de quantidade de mortes por covid na China, classificando-a como “muito limitada”.

“Continuamos pedindo à China dados mais rápidos, regulares e confiáveis sobre hospitalizações e mortes, bem como um sequenciamento mais completo e em tempo real do vírus”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Pequim se opôs às críticas e pediu à OMS que adote uma posição “imparcial” em relação à covid-19./ AFP

PEQUIM ― Três anos após a primeira morte por covid-19 ser confirmada na China, na província de Hubei, o país enfrenta uma nova e forte onda da doença após anos tentando impor uma política de tolerância zero para o vírus. A superlotação em hospitais e crematórios se tornou o termômetro da pandemia para observadores de saúde após o governo suspender a divulgação oficial de dados sobre a doença, em uma decisão contestada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Relatos da superlotação nos hospitais e nos crematórios do país crescem desde dezembro do ano passado. Perto do Natal, trabalhadores de serviços funerários de diferentes regiões do país revelaram que estavam trabalhando com capacidade máxima para dar conta dos corpos que chegavam dos hospitais. Já neste ano, fotos batidas em um hospital de Xangai mostraram vários pacientes, incluindo idosos, esperando por atendimento em macas e cadeiras de roda no corredor.

Pacientes são atendidos em leitos improvisados no Changhai Hospital hall em Xangai. Foto: Chinatopix via AP - 03/01/2023

Acuadas pela crescente de casos, autoridades de saúde chinesas decidiram por interromper a divulgação de dados sobre a pandemia no país, atraindo críticas de observadores de saúde internacionais. Nesta quarta-feira, 11, a OMS criticou a China por esconder os dados, ao passo que as autoridades chinesas responderam não ser “necessário” focar, no momento, no número exato de mortes pelo vírus.

“No momento, não acho necessário investigar a causa (da morte) de cada caso individual”, descartou o epidemiologista Liang Wannian, chefe do grupo de especialistas contra a covid, encomendado pela Comissão Nacional de Saúde, que funciona como ministério. “A principal tarefa durante a pandemia deve ser o tratamento.”

A China poderá determinar os números de mortes, examinando o excesso de mortalidade “a posteriori”, sugeriu o chefe do departamento de doenças infecciosas do Hospital da Universidade de Pequim, Wang Guiqiang, em entrevista coletiva.

De acordo com dados oficiais, desde o mês passado, foram registradas apenas 37 mortes relacionadas com a covid-19 na China, um país de 1,4 bilhão habitantes.

Em dezembro, Pequim revisou sua metodologia para contabilizar as mortes por coronavírus. Hoje, somente as pessoas que morrem diretamente de insuficiência respiratória relacionada com o vírus são incluídas nas estatísticas. Essa mudança de metodologia fez um grande número de óbitos potencialmente ligados à covid-19 deixar de ser registrado.

Na semana passada, a OMS criticou a nova definição de quantidade de mortes por covid na China, classificando-a como “muito limitada”.

“Continuamos pedindo à China dados mais rápidos, regulares e confiáveis sobre hospitalizações e mortes, bem como um sequenciamento mais completo e em tempo real do vírus”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Pequim se opôs às críticas e pediu à OMS que adote uma posição “imparcial” em relação à covid-19./ AFP

PEQUIM ― Três anos após a primeira morte por covid-19 ser confirmada na China, na província de Hubei, o país enfrenta uma nova e forte onda da doença após anos tentando impor uma política de tolerância zero para o vírus. A superlotação em hospitais e crematórios se tornou o termômetro da pandemia para observadores de saúde após o governo suspender a divulgação oficial de dados sobre a doença, em uma decisão contestada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Relatos da superlotação nos hospitais e nos crematórios do país crescem desde dezembro do ano passado. Perto do Natal, trabalhadores de serviços funerários de diferentes regiões do país revelaram que estavam trabalhando com capacidade máxima para dar conta dos corpos que chegavam dos hospitais. Já neste ano, fotos batidas em um hospital de Xangai mostraram vários pacientes, incluindo idosos, esperando por atendimento em macas e cadeiras de roda no corredor.

Pacientes são atendidos em leitos improvisados no Changhai Hospital hall em Xangai. Foto: Chinatopix via AP - 03/01/2023

Acuadas pela crescente de casos, autoridades de saúde chinesas decidiram por interromper a divulgação de dados sobre a pandemia no país, atraindo críticas de observadores de saúde internacionais. Nesta quarta-feira, 11, a OMS criticou a China por esconder os dados, ao passo que as autoridades chinesas responderam não ser “necessário” focar, no momento, no número exato de mortes pelo vírus.

“No momento, não acho necessário investigar a causa (da morte) de cada caso individual”, descartou o epidemiologista Liang Wannian, chefe do grupo de especialistas contra a covid, encomendado pela Comissão Nacional de Saúde, que funciona como ministério. “A principal tarefa durante a pandemia deve ser o tratamento.”

A China poderá determinar os números de mortes, examinando o excesso de mortalidade “a posteriori”, sugeriu o chefe do departamento de doenças infecciosas do Hospital da Universidade de Pequim, Wang Guiqiang, em entrevista coletiva.

De acordo com dados oficiais, desde o mês passado, foram registradas apenas 37 mortes relacionadas com a covid-19 na China, um país de 1,4 bilhão habitantes.

Em dezembro, Pequim revisou sua metodologia para contabilizar as mortes por coronavírus. Hoje, somente as pessoas que morrem diretamente de insuficiência respiratória relacionada com o vírus são incluídas nas estatísticas. Essa mudança de metodologia fez um grande número de óbitos potencialmente ligados à covid-19 deixar de ser registrado.

Na semana passada, a OMS criticou a nova definição de quantidade de mortes por covid na China, classificando-a como “muito limitada”.

“Continuamos pedindo à China dados mais rápidos, regulares e confiáveis sobre hospitalizações e mortes, bem como um sequenciamento mais completo e em tempo real do vírus”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Pequim se opôs às críticas e pediu à OMS que adote uma posição “imparcial” em relação à covid-19./ AFP

PEQUIM ― Três anos após a primeira morte por covid-19 ser confirmada na China, na província de Hubei, o país enfrenta uma nova e forte onda da doença após anos tentando impor uma política de tolerância zero para o vírus. A superlotação em hospitais e crematórios se tornou o termômetro da pandemia para observadores de saúde após o governo suspender a divulgação oficial de dados sobre a doença, em uma decisão contestada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Relatos da superlotação nos hospitais e nos crematórios do país crescem desde dezembro do ano passado. Perto do Natal, trabalhadores de serviços funerários de diferentes regiões do país revelaram que estavam trabalhando com capacidade máxima para dar conta dos corpos que chegavam dos hospitais. Já neste ano, fotos batidas em um hospital de Xangai mostraram vários pacientes, incluindo idosos, esperando por atendimento em macas e cadeiras de roda no corredor.

Pacientes são atendidos em leitos improvisados no Changhai Hospital hall em Xangai. Foto: Chinatopix via AP - 03/01/2023

Acuadas pela crescente de casos, autoridades de saúde chinesas decidiram por interromper a divulgação de dados sobre a pandemia no país, atraindo críticas de observadores de saúde internacionais. Nesta quarta-feira, 11, a OMS criticou a China por esconder os dados, ao passo que as autoridades chinesas responderam não ser “necessário” focar, no momento, no número exato de mortes pelo vírus.

“No momento, não acho necessário investigar a causa (da morte) de cada caso individual”, descartou o epidemiologista Liang Wannian, chefe do grupo de especialistas contra a covid, encomendado pela Comissão Nacional de Saúde, que funciona como ministério. “A principal tarefa durante a pandemia deve ser o tratamento.”

A China poderá determinar os números de mortes, examinando o excesso de mortalidade “a posteriori”, sugeriu o chefe do departamento de doenças infecciosas do Hospital da Universidade de Pequim, Wang Guiqiang, em entrevista coletiva.

De acordo com dados oficiais, desde o mês passado, foram registradas apenas 37 mortes relacionadas com a covid-19 na China, um país de 1,4 bilhão habitantes.

Em dezembro, Pequim revisou sua metodologia para contabilizar as mortes por coronavírus. Hoje, somente as pessoas que morrem diretamente de insuficiência respiratória relacionada com o vírus são incluídas nas estatísticas. Essa mudança de metodologia fez um grande número de óbitos potencialmente ligados à covid-19 deixar de ser registrado.

Na semana passada, a OMS criticou a nova definição de quantidade de mortes por covid na China, classificando-a como “muito limitada”.

“Continuamos pedindo à China dados mais rápidos, regulares e confiáveis sobre hospitalizações e mortes, bem como um sequenciamento mais completo e em tempo real do vírus”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Pequim se opôs às críticas e pediu à OMS que adote uma posição “imparcial” em relação à covid-19./ AFP

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.