China: Xi Jinping pede que defesas nacionais estejam preparadas para ‘pior cenário possível’


Alerta do líder chinês, que também solicitou a melhora da segurança dos dados da internet e de ferramentas de inteligência artificial, ocorre em meio a tensões externas e internas

Por Redação

O presidente da China, Xi Jinping, pediu nesta terça-feira, 31, esforços acelerados para modernizara capacidade de segurança nacional do país e que as autoridades de defesa estejam preparadas para lidar “com os piores e mais extremos cenários”, informou a agência estatal Xinhua. A declaração foi feita durante primeira reunião da Comissão de Segurança Nacional do 20º Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh).

Xi pediu “plena consciência” das circunstâncias “complicadas e desafiadoras” que a segurança nacional enfrenta e a abordagem correta das principais questões de segurança nacional. Segundo a reunião, as questões de segurança nacional que a China enfrenta hoje são “consideravelmente mais complexas e muito mais difíceis de serem resolvidas”.

No encontro, o líder chinês ainda enfatizou a necessidade de se estar preparado para lidar com “os piores e mais extremos cenários” e de se estar pronto para resistir a “ventos fortes, águas agitadas e até mesmo tempestades perigosas”.

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A declaração ocorre em um contexto de tensões diplomáticas que a China enfrenta de forma mais intensa após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia. A relação entre China e Rússia se aprofundou nos 15 meses de invasão do presidente Vladimir Putin na Ucrânia. As duas nações chegaram a discutir o envio de equipamentos tecnológicos de Pequim para Moscou. Essa relação gera cada vez mais desconfiança em países da Europa, além dos Estados Unidos.

Em paralelo, a China ainda teme a ameaça de um confronto com Taiwan. Soma-se a isso as tensões internas, com cidadãos expressando insatisfação com as políticas da nação, especialmente as mais severas decretadas recentemente para combater a disseminação da covid-19.

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Durante encontro, Xi pediu “plena consciência” das circunstâncias “complicadas e desafiadoras” que a segurança nacional enfrenta (foto de arquivo).  Foto: EFE/EPA/FLORENCE LO / POOL

Para intensificar a segurança política do país, no encontro, ainda foi solicitada a melhora da segurança dos dados da internet e de ferramentas de inteligência artificial, como ChatGPT. A China tem reprimido seu setor de tecnologia em um esforço para reafirmar o controle partidário, mas, como outros países, está lutando para encontrar maneiras de regular a tecnologia de IA em rápido desenvolvimento.

A China precisa de um “novo padrão de desenvolvimento com uma nova arquitetura de segurança”, disse Xi. A reunião adotou um documento sobre a aceleração da construção de um sistema de monitoramento de risco de segurança nacional e de alerta antecipado e outro sobre o fortalecimento da comunicação pública em relação à segurança nacional./Com AP.

O presidente da China, Xi Jinping, pediu nesta terça-feira, 31, esforços acelerados para modernizara capacidade de segurança nacional do país e que as autoridades de defesa estejam preparadas para lidar “com os piores e mais extremos cenários”, informou a agência estatal Xinhua. A declaração foi feita durante primeira reunião da Comissão de Segurança Nacional do 20º Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh).

Xi pediu “plena consciência” das circunstâncias “complicadas e desafiadoras” que a segurança nacional enfrenta e a abordagem correta das principais questões de segurança nacional. Segundo a reunião, as questões de segurança nacional que a China enfrenta hoje são “consideravelmente mais complexas e muito mais difíceis de serem resolvidas”.

No encontro, o líder chinês ainda enfatizou a necessidade de se estar preparado para lidar com “os piores e mais extremos cenários” e de se estar pronto para resistir a “ventos fortes, águas agitadas e até mesmo tempestades perigosas”.

A declaração ocorre em um contexto de tensões diplomáticas que a China enfrenta de forma mais intensa após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia. A relação entre China e Rússia se aprofundou nos 15 meses de invasão do presidente Vladimir Putin na Ucrânia. As duas nações chegaram a discutir o envio de equipamentos tecnológicos de Pequim para Moscou. Essa relação gera cada vez mais desconfiança em países da Europa, além dos Estados Unidos.

Em paralelo, a China ainda teme a ameaça de um confronto com Taiwan. Soma-se a isso as tensões internas, com cidadãos expressando insatisfação com as políticas da nação, especialmente as mais severas decretadas recentemente para combater a disseminação da covid-19.

Durante encontro, Xi pediu “plena consciência” das circunstâncias “complicadas e desafiadoras” que a segurança nacional enfrenta (foto de arquivo).  Foto: EFE/EPA/FLORENCE LO / POOL

Para intensificar a segurança política do país, no encontro, ainda foi solicitada a melhora da segurança dos dados da internet e de ferramentas de inteligência artificial, como ChatGPT. A China tem reprimido seu setor de tecnologia em um esforço para reafirmar o controle partidário, mas, como outros países, está lutando para encontrar maneiras de regular a tecnologia de IA em rápido desenvolvimento.

A China precisa de um “novo padrão de desenvolvimento com uma nova arquitetura de segurança”, disse Xi. A reunião adotou um documento sobre a aceleração da construção de um sistema de monitoramento de risco de segurança nacional e de alerta antecipado e outro sobre o fortalecimento da comunicação pública em relação à segurança nacional./Com AP.

O presidente da China, Xi Jinping, pediu nesta terça-feira, 31, esforços acelerados para modernizara capacidade de segurança nacional do país e que as autoridades de defesa estejam preparadas para lidar “com os piores e mais extremos cenários”, informou a agência estatal Xinhua. A declaração foi feita durante primeira reunião da Comissão de Segurança Nacional do 20º Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh).

Xi pediu “plena consciência” das circunstâncias “complicadas e desafiadoras” que a segurança nacional enfrenta e a abordagem correta das principais questões de segurança nacional. Segundo a reunião, as questões de segurança nacional que a China enfrenta hoje são “consideravelmente mais complexas e muito mais difíceis de serem resolvidas”.

No encontro, o líder chinês ainda enfatizou a necessidade de se estar preparado para lidar com “os piores e mais extremos cenários” e de se estar pronto para resistir a “ventos fortes, águas agitadas e até mesmo tempestades perigosas”.

A declaração ocorre em um contexto de tensões diplomáticas que a China enfrenta de forma mais intensa após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia. A relação entre China e Rússia se aprofundou nos 15 meses de invasão do presidente Vladimir Putin na Ucrânia. As duas nações chegaram a discutir o envio de equipamentos tecnológicos de Pequim para Moscou. Essa relação gera cada vez mais desconfiança em países da Europa, além dos Estados Unidos.

Em paralelo, a China ainda teme a ameaça de um confronto com Taiwan. Soma-se a isso as tensões internas, com cidadãos expressando insatisfação com as políticas da nação, especialmente as mais severas decretadas recentemente para combater a disseminação da covid-19.

Durante encontro, Xi pediu “plena consciência” das circunstâncias “complicadas e desafiadoras” que a segurança nacional enfrenta (foto de arquivo).  Foto: EFE/EPA/FLORENCE LO / POOL

Para intensificar a segurança política do país, no encontro, ainda foi solicitada a melhora da segurança dos dados da internet e de ferramentas de inteligência artificial, como ChatGPT. A China tem reprimido seu setor de tecnologia em um esforço para reafirmar o controle partidário, mas, como outros países, está lutando para encontrar maneiras de regular a tecnologia de IA em rápido desenvolvimento.

A China precisa de um “novo padrão de desenvolvimento com uma nova arquitetura de segurança”, disse Xi. A reunião adotou um documento sobre a aceleração da construção de um sistema de monitoramento de risco de segurança nacional e de alerta antecipado e outro sobre o fortalecimento da comunicação pública em relação à segurança nacional./Com AP.

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