Civis da Faixa de Gaza relatam melhora na internet após ataques aéreos e incursão terrestre


Em Rafah, há ‘filas de pessoas em frente a padarias, postos de água e combustível, e milhares de cidadãos em pontos de distribuição de eletricidade’, relatou o jornalista palestino Hatem Omar ao Washington Post

Por Redação

Civis palestinos da Faixa de Gaza voltaram a encontrar alguma conexão de internet neste sábado, 28, após uma noite sem contato com o mundo exterior.

Plestia Alaqad, uma palestina que mora em Gaza e tem documentado a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, conseguiu postar conteúdos em sua conta no Instagram, mas afirmou que a conexão de internet no enclave palestino está fraca.

O jornalista palestino Hatem Omar, que mora na cidade de Rafah, cidade da Faixa de Gaza que faz fronteira com o Egito, afirmou que a manhã de sábado trouxe uma “calma cautelosa” após os violentos combates noturnos. Mas as explosões ainda podiam ser ouvidas perto da fronteira israelense e aviões militares sobrevoavam constantemente.

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Um homem senta em uma rua na Cidade de Gaza em meio aos escombros após um ataque aéreo israelense no enclave palestino  Foto: Mohammed Abed/AFP

“O movimento dos aviões de guerra não sai dos céus do sul”, diz Omar, um jornalista que trabalhou para vários meios de comunicação internacionais e que conseguiu enviar mensagens de texto para o The Washington Post.

Omar descreveu “filas de pessoas em frente a padarias, postos de água e combustível, e milhares de cidadãos em pontos de distribuição de eletricidade”. “O movimento de ambulâncias parou completamente nestas áreas como resultado do bombardeamento direto às casas dos cidadãos”, disse Omar. “As pessoas estão até transportando os feridos a pé em direção ao Hospital al-Shifa, deslocando-se para o norte da Faixa de Gaza.”

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Empresa de comunicação palestina aponta que internet caiu após bombardeios

A interrupção generalizada das telecomunicações na Faixa de Gaza é o resultado de “graves bombardeios” que destruíram a última ligação internacional fora do território, segundo a empresa palestina de telecomunicações Jawwal.

O bombardeio levou a uma “interrupção completa dos serviços de comunicação”, disse a empresa, com linhas telefônicas e conexões de internet cortadas.

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O corte da internet em Gaza também aumentou a ansiedade dos palestinos com familiares no território. Wafaa Abdul Rahman, diretora de uma organização feminista com sede na cidade de Ramallah, na Cisjordânia, afirmou que há horas não ouvia notícias de familiares no centro de Gaza.

Tanque israelense se posiciona na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza  Foto: Sergey Ponomarev/The NY Times

“Temos visto tudo que está acontecendo pela TV, então agora o que acontecerá quando houver um apagão total?” afirmou Rahman.

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Um porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista Hamas, disse em comunicado televisionado que os ataques israelenses mataram quase 400 palestinos nas últimas horas, elevando o número de mortos no enclave para mais de 7.700, incluindo quase 3.200 crianças.

Crise humanitária

Na manhã deste sábado, o porta-voz e contra-almirante das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, afirmou que o exército continuava na Faixa de Gaza após uma noite de intensos bombardeios aéreos e a terceira incursão terrestre em três dias. Hagari afirmou que os cidadãos de Gaza que se deslocaram para o sul do enclave palestino receberão ajuda humanitária.

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“Estamos ampliando o esforço humanitário, vamos trazer hoje mais caminhões com água e remédios. Os cidadãos de Gaza que se mudaram para o sul da Faixa de Gaza, que é uma área protegida, receberão assistência”, disse Hagari.

O ministério das Relações Exteriores do Egito emitiu um comunicado em que alerta sobre as “repercussões humanitárias e de segurança do ataque israelense a Faixa de Gaza”.

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“Consideramos o governo israelense responsável pela violação da resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas para um cessar-fogo imediato e a implementação de uma trégua humanitária”, afirmou, referindo-se à votação de ontem em Nova Iorque.

O ministério também repetiu o seu apelo a Israel “para facilitar os procedimentos para um acesso seguro, completo e sustentável” à ajuda a Gaza./W.Post, NY Times e AP

Civis palestinos da Faixa de Gaza voltaram a encontrar alguma conexão de internet neste sábado, 28, após uma noite sem contato com o mundo exterior.

Plestia Alaqad, uma palestina que mora em Gaza e tem documentado a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, conseguiu postar conteúdos em sua conta no Instagram, mas afirmou que a conexão de internet no enclave palestino está fraca.

O jornalista palestino Hatem Omar, que mora na cidade de Rafah, cidade da Faixa de Gaza que faz fronteira com o Egito, afirmou que a manhã de sábado trouxe uma “calma cautelosa” após os violentos combates noturnos. Mas as explosões ainda podiam ser ouvidas perto da fronteira israelense e aviões militares sobrevoavam constantemente.

Um homem senta em uma rua na Cidade de Gaza em meio aos escombros após um ataque aéreo israelense no enclave palestino  Foto: Mohammed Abed/AFP

“O movimento dos aviões de guerra não sai dos céus do sul”, diz Omar, um jornalista que trabalhou para vários meios de comunicação internacionais e que conseguiu enviar mensagens de texto para o The Washington Post.

Omar descreveu “filas de pessoas em frente a padarias, postos de água e combustível, e milhares de cidadãos em pontos de distribuição de eletricidade”. “O movimento de ambulâncias parou completamente nestas áreas como resultado do bombardeamento direto às casas dos cidadãos”, disse Omar. “As pessoas estão até transportando os feridos a pé em direção ao Hospital al-Shifa, deslocando-se para o norte da Faixa de Gaza.”

Empresa de comunicação palestina aponta que internet caiu após bombardeios

A interrupção generalizada das telecomunicações na Faixa de Gaza é o resultado de “graves bombardeios” que destruíram a última ligação internacional fora do território, segundo a empresa palestina de telecomunicações Jawwal.

O bombardeio levou a uma “interrupção completa dos serviços de comunicação”, disse a empresa, com linhas telefônicas e conexões de internet cortadas.

O corte da internet em Gaza também aumentou a ansiedade dos palestinos com familiares no território. Wafaa Abdul Rahman, diretora de uma organização feminista com sede na cidade de Ramallah, na Cisjordânia, afirmou que há horas não ouvia notícias de familiares no centro de Gaza.

Tanque israelense se posiciona na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza  Foto: Sergey Ponomarev/The NY Times

“Temos visto tudo que está acontecendo pela TV, então agora o que acontecerá quando houver um apagão total?” afirmou Rahman.

Um porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista Hamas, disse em comunicado televisionado que os ataques israelenses mataram quase 400 palestinos nas últimas horas, elevando o número de mortos no enclave para mais de 7.700, incluindo quase 3.200 crianças.

Crise humanitária

Na manhã deste sábado, o porta-voz e contra-almirante das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, afirmou que o exército continuava na Faixa de Gaza após uma noite de intensos bombardeios aéreos e a terceira incursão terrestre em três dias. Hagari afirmou que os cidadãos de Gaza que se deslocaram para o sul do enclave palestino receberão ajuda humanitária.

“Estamos ampliando o esforço humanitário, vamos trazer hoje mais caminhões com água e remédios. Os cidadãos de Gaza que se mudaram para o sul da Faixa de Gaza, que é uma área protegida, receberão assistência”, disse Hagari.

O ministério das Relações Exteriores do Egito emitiu um comunicado em que alerta sobre as “repercussões humanitárias e de segurança do ataque israelense a Faixa de Gaza”.

“Consideramos o governo israelense responsável pela violação da resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas para um cessar-fogo imediato e a implementação de uma trégua humanitária”, afirmou, referindo-se à votação de ontem em Nova Iorque.

O ministério também repetiu o seu apelo a Israel “para facilitar os procedimentos para um acesso seguro, completo e sustentável” à ajuda a Gaza./W.Post, NY Times e AP

Civis palestinos da Faixa de Gaza voltaram a encontrar alguma conexão de internet neste sábado, 28, após uma noite sem contato com o mundo exterior.

Plestia Alaqad, uma palestina que mora em Gaza e tem documentado a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, conseguiu postar conteúdos em sua conta no Instagram, mas afirmou que a conexão de internet no enclave palestino está fraca.

O jornalista palestino Hatem Omar, que mora na cidade de Rafah, cidade da Faixa de Gaza que faz fronteira com o Egito, afirmou que a manhã de sábado trouxe uma “calma cautelosa” após os violentos combates noturnos. Mas as explosões ainda podiam ser ouvidas perto da fronteira israelense e aviões militares sobrevoavam constantemente.

Um homem senta em uma rua na Cidade de Gaza em meio aos escombros após um ataque aéreo israelense no enclave palestino  Foto: Mohammed Abed/AFP

“O movimento dos aviões de guerra não sai dos céus do sul”, diz Omar, um jornalista que trabalhou para vários meios de comunicação internacionais e que conseguiu enviar mensagens de texto para o The Washington Post.

Omar descreveu “filas de pessoas em frente a padarias, postos de água e combustível, e milhares de cidadãos em pontos de distribuição de eletricidade”. “O movimento de ambulâncias parou completamente nestas áreas como resultado do bombardeamento direto às casas dos cidadãos”, disse Omar. “As pessoas estão até transportando os feridos a pé em direção ao Hospital al-Shifa, deslocando-se para o norte da Faixa de Gaza.”

Empresa de comunicação palestina aponta que internet caiu após bombardeios

A interrupção generalizada das telecomunicações na Faixa de Gaza é o resultado de “graves bombardeios” que destruíram a última ligação internacional fora do território, segundo a empresa palestina de telecomunicações Jawwal.

O bombardeio levou a uma “interrupção completa dos serviços de comunicação”, disse a empresa, com linhas telefônicas e conexões de internet cortadas.

O corte da internet em Gaza também aumentou a ansiedade dos palestinos com familiares no território. Wafaa Abdul Rahman, diretora de uma organização feminista com sede na cidade de Ramallah, na Cisjordânia, afirmou que há horas não ouvia notícias de familiares no centro de Gaza.

Tanque israelense se posiciona na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza  Foto: Sergey Ponomarev/The NY Times

“Temos visto tudo que está acontecendo pela TV, então agora o que acontecerá quando houver um apagão total?” afirmou Rahman.

Um porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista Hamas, disse em comunicado televisionado que os ataques israelenses mataram quase 400 palestinos nas últimas horas, elevando o número de mortos no enclave para mais de 7.700, incluindo quase 3.200 crianças.

Crise humanitária

Na manhã deste sábado, o porta-voz e contra-almirante das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, afirmou que o exército continuava na Faixa de Gaza após uma noite de intensos bombardeios aéreos e a terceira incursão terrestre em três dias. Hagari afirmou que os cidadãos de Gaza que se deslocaram para o sul do enclave palestino receberão ajuda humanitária.

“Estamos ampliando o esforço humanitário, vamos trazer hoje mais caminhões com água e remédios. Os cidadãos de Gaza que se mudaram para o sul da Faixa de Gaza, que é uma área protegida, receberão assistência”, disse Hagari.

O ministério das Relações Exteriores do Egito emitiu um comunicado em que alerta sobre as “repercussões humanitárias e de segurança do ataque israelense a Faixa de Gaza”.

“Consideramos o governo israelense responsável pela violação da resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas para um cessar-fogo imediato e a implementação de uma trégua humanitária”, afirmou, referindo-se à votação de ontem em Nova Iorque.

O ministério também repetiu o seu apelo a Israel “para facilitar os procedimentos para um acesso seguro, completo e sustentável” à ajuda a Gaza./W.Post, NY Times e AP

Civis palestinos da Faixa de Gaza voltaram a encontrar alguma conexão de internet neste sábado, 28, após uma noite sem contato com o mundo exterior.

Plestia Alaqad, uma palestina que mora em Gaza e tem documentado a guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, conseguiu postar conteúdos em sua conta no Instagram, mas afirmou que a conexão de internet no enclave palestino está fraca.

O jornalista palestino Hatem Omar, que mora na cidade de Rafah, cidade da Faixa de Gaza que faz fronteira com o Egito, afirmou que a manhã de sábado trouxe uma “calma cautelosa” após os violentos combates noturnos. Mas as explosões ainda podiam ser ouvidas perto da fronteira israelense e aviões militares sobrevoavam constantemente.

Um homem senta em uma rua na Cidade de Gaza em meio aos escombros após um ataque aéreo israelense no enclave palestino  Foto: Mohammed Abed/AFP

“O movimento dos aviões de guerra não sai dos céus do sul”, diz Omar, um jornalista que trabalhou para vários meios de comunicação internacionais e que conseguiu enviar mensagens de texto para o The Washington Post.

Omar descreveu “filas de pessoas em frente a padarias, postos de água e combustível, e milhares de cidadãos em pontos de distribuição de eletricidade”. “O movimento de ambulâncias parou completamente nestas áreas como resultado do bombardeamento direto às casas dos cidadãos”, disse Omar. “As pessoas estão até transportando os feridos a pé em direção ao Hospital al-Shifa, deslocando-se para o norte da Faixa de Gaza.”

Empresa de comunicação palestina aponta que internet caiu após bombardeios

A interrupção generalizada das telecomunicações na Faixa de Gaza é o resultado de “graves bombardeios” que destruíram a última ligação internacional fora do território, segundo a empresa palestina de telecomunicações Jawwal.

O bombardeio levou a uma “interrupção completa dos serviços de comunicação”, disse a empresa, com linhas telefônicas e conexões de internet cortadas.

O corte da internet em Gaza também aumentou a ansiedade dos palestinos com familiares no território. Wafaa Abdul Rahman, diretora de uma organização feminista com sede na cidade de Ramallah, na Cisjordânia, afirmou que há horas não ouvia notícias de familiares no centro de Gaza.

Tanque israelense se posiciona na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza  Foto: Sergey Ponomarev/The NY Times

“Temos visto tudo que está acontecendo pela TV, então agora o que acontecerá quando houver um apagão total?” afirmou Rahman.

Um porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista Hamas, disse em comunicado televisionado que os ataques israelenses mataram quase 400 palestinos nas últimas horas, elevando o número de mortos no enclave para mais de 7.700, incluindo quase 3.200 crianças.

Crise humanitária

Na manhã deste sábado, o porta-voz e contra-almirante das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, afirmou que o exército continuava na Faixa de Gaza após uma noite de intensos bombardeios aéreos e a terceira incursão terrestre em três dias. Hagari afirmou que os cidadãos de Gaza que se deslocaram para o sul do enclave palestino receberão ajuda humanitária.

“Estamos ampliando o esforço humanitário, vamos trazer hoje mais caminhões com água e remédios. Os cidadãos de Gaza que se mudaram para o sul da Faixa de Gaza, que é uma área protegida, receberão assistência”, disse Hagari.

O ministério das Relações Exteriores do Egito emitiu um comunicado em que alerta sobre as “repercussões humanitárias e de segurança do ataque israelense a Faixa de Gaza”.

“Consideramos o governo israelense responsável pela violação da resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas para um cessar-fogo imediato e a implementação de uma trégua humanitária”, afirmou, referindo-se à votação de ontem em Nova Iorque.

O ministério também repetiu o seu apelo a Israel “para facilitar os procedimentos para um acesso seguro, completo e sustentável” à ajuda a Gaza./W.Post, NY Times e AP

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